Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2866 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 13, 2013 10:27 am

Gabriel, essa sua versão está cada vez mais incrível.
"Comandantes constrangidos" e "Backfire invisível"? Cara, de onde vc tirou isso?!
Está com pinta de lenda urbana de fóruns de defesa.

Os russos, que não estão em estado de guerra com os EUA, iriam começar a 3GM atacando um destroyer isolado?!
Caso fosse um ataque real, o AEGIS foi projetado para lidar com ataques de saturação de misseis anti-navios. As aeronaves atacantes estariam provavelmente fora do alcance dos SM-2. Contra a aeronave atacante, entraria em ação, no caso de Grupo de Batalha, os E-2C e caças.
Isso é relativo, pois os Russos usam mísseis Hipersônicos e supersônicos que, em sua fase terminal de alvo, voam no modo sea-skimmer e fazendo curvas em S. Isso não é nada fácil de interceptar.
Atualmente, o sistema AEGIS é um produto da empresa Lockheed Martin fabricado já com todos os subsistemas subjacentes. Segundo ela, o AEGIS é capaz de localizar até 100 alvos simultaneamente e, se o navio dispuser dos meios, disparar contra todos eles ao mesmo tempo.
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... o-dos-ceus
Mesma capacidade do APAR e SAMPSON.
De qq forma vc está confundindo as coisas. Esse ataque simulados no Mar do Japão ocorreu no ano passado, em 2012! Logo o que vc leu, há 4 anos atrás, nada tem a ver com isso.
Então estamos falando de ataques diferentes.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2867 Mensagem por Penguin » Dom Out 13, 2013 10:35 am

gabriel219 escreveu:
Gabriel, essa sua versão está cada vez mais incrível.
"Comandantes constrangidos" e "Backfire invisível"? Cara, de onde vc tirou isso?!
Está com pinta de lenda urbana de fóruns de defesa.

Os russos, que não estão em estado de guerra com os EUA, iriam começar a 3GM atacando um destroyer isolado?!
Caso fosse um ataque real, o AEGIS foi projetado para lidar com ataques de saturação de misseis anti-navios. As aeronaves atacantes estariam provavelmente fora do alcance dos SM-2. Contra a aeronave atacante, entraria em ação, no caso de Grupo de Batalha, os E-2C e caças.
Isso é relativo, pois os Russos usam mísseis Hipersônicos e supersônicos que, em sua fase terminal de alvo, voam no modo sea-skimmer e fazendo curvas em S. Isso não é nada fácil de interceptar. http://www.alide.com.br/joomla/componen ... o-dos-ceus
Mesma capacidade do APAR e SAMPSON.
De qq forma vc está confundindo as coisas. Esse ataque simulados no Mar do Japão ocorreu no ano passado, em 2012! Logo o que vc leu, há 4 anos atrás, nada tem a ver com isso.
Então estamos falando de ataques diferentes.
Fácil não deve ser, mas o sistema AEGIS foi projetado para enfrentar justamente essa ameaça que vc cita.
Até onde sei, nenhum desses sistemas europeus possuem capacidade ABM (anti ballistic missile).

Tua história é tão cheia de detalhes "incríveis" que deve haver muitos traços dela na internet.
Se vc pudesse postar alguma(s) fonte(s), ajudaria muito nos debates.
Mas, se tudo não passa de opinião pessoal ou de "casos de fóruns", seria bom deixar isso bem claro.

[]s
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2868 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 13, 2013 12:29 pm

Não, o Aegis não foi projetado para um ataque de saturação em longa escala, com mais de 70 aeronaves Russas ou Chinesas lançando mísseis supersônicos ou até hipersônicos (Moskit, por exemplo).
Pelo que andei pesquisando, este ataque simulado, se realmente ocorreu, aconteceu em meados de 1990. Desde 1970, a Rússia tem simulado ataques a frotas do EUA, inclusive contra NAe's e suas escoltas.
Vou procurar um pouco mais para ver se acho a matéria que vi. A matéria que eu falei nem era relacionado ao caso em si, mas falava do Tu-22M suas realizações e vi este.
Vou procurar.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2869 Mensagem por Penguin » Dom Out 13, 2013 2:15 pm

gabriel219 escreveu:Não, o Aegis não foi projetado para um ataque de saturação em longa escala, com mais de 70 aeronaves Russas ou Chinesas lançando mísseis supersônicos ou até hipersônicos (Moskit, por exemplo).
Pelo que andei pesquisando, este ataque simulado, se realmente ocorreu, aconteceu em meados de 1990. Desde 1970, a Rússia tem simulado ataques a frotas do EUA, inclusive contra NAe's e suas escoltas.
Vou procurar um pouco mais para ver se acho a matéria que vi. A matéria que eu falei nem era relacionado ao caso em si, mas falava do Tu-22M suas realizações e vi este.
Vou procurar.
Nunca é tarde para rever certos conceitos:
(...) Aegis was conceived to deal with massed missile attacks, which the Soviets were expected to mount mainly using large numbers of missile-firing bombers (ultimately Backfires). The threat was saturation. Any defending missile system can handle only so many targets at the same time – it is said to have only so many channels. Previous systems, such as Tartar, had individual radar directors that were assigned to particular targets. The directors also guided the defending missiles, so it was one director, one channel. The U.S. Standard Missile homed on radar energy produced by the director and reflected off the target.(...)

(...) All NATO navies faced the same sort of saturation Soviet threat that had led the U.S. Navy to develop Aegis. In the 1980s, none of them had any air defense system that could deal with it. When NATO navies discussed a project for a common future NATO frigate, the U.S. Navy saw an opportunity to inspire allies either to adopt Aegis or to develop comparable technology. The project ultimately collapsed, but before that it had inspired the development of what is now the Evolved Sea Sparrow Missile – which, like Standard, is adapted to an Aegis control system. That means that both missiles can accept intermittent command guidance via an uplink controlled via the Aegis tactical picture. The NATO project spread the idea that the best way to build a future air defense system was to base it on a tactical picture carried in the system’s computer. The European PAAMS system (French, Italian, and British) reflects exactly this idea, the key difference from Aegis being that its missile is actively rather than semi-actively guided (that PAAMS combines an entirely new actively guided missile with a new command and control system probably explains its lengthy gestation). Unlike Aegis, PAAMS does not fully integrate the ship’s command system and its air defense picture, and that may make for slower reaction. The Dutch and German navies fielded their own new system (employing the Standard Missile), incorporating their own new electronically scanned, multipurpose radar. Presumably the overall architecture of the system reflects Aegis ideas, but again the air defense system and the ship’s combat direction system are linked but separate.

When the Cold War ended, so did the threat of massed Soviet bombers launching their missiles at a U.S. or NATO fleet. However, the U.S. Navy faced a new problem. It expected to operate closer to hostile coasts, which might hide missile boats or mobile missile launchers. Anti-ship missiles would likely pop up without warning. Because its tactical picture was so closely integrated with its fire control system, Aegis offered a much shorter reaction time than any alternative. That was one reason the U.S. Navy discarded so many of its older missile ships so quickly after the end of the Cold War: it no longer considered them survivable under the new conditions.

By that time there was another new threat: ballistic missiles operated by many Third World countries. Initially, the U.S. Navy had little interest in the problem, but in fact it was more serious for the Navy than for the other services operating in forward areas. Naval support of warfare ashore generally required fixed facilities – which made good ballistic missile targets. Advocates of naval ballistic missile defense pointed to a disquieting incident during the 1991 Gulf War, when an Iraqi Scud splashed into the water not far from the single container pier in Jeddah through which most of the support for the ground campaign flowed. Had the Scud carried a chemical warhead, it could have made the pier – and the port – unusable.

Examination of the tapes generated by Aegis radars during the war showed that they had often tracked Scuds. During the Cold War, the U.S. Ballistic Missile Defense Organization had developed small homing interceptors specifically to destroy incoming ballistic missile warheads. A study showed that exactly such an interceptor could be mated with the existing Standard Missile. A new booster could propel this combination beyond the Earth’s atmosphere. The result was designated SM-3, SM-2 having been the Aegis version of the Standard Missile.

The key was that Aegis was built not around a particular radar but around a tactical picture, which could be fed by sources other than the ship’s own SPY-1 radar. That was the deeper meaning of the training picture computer. The system, moreover, could command a missile to go to a designated point in space. SM-3 uses small thrusters to adjust its course above the atmosphere, and it incorporates GPS so that it knows where it is; but it is clearly an extension of the existing system.

Tests showed that SM-3 worked –indeed, that it worked much more reliably than the breakthrough land-based interceptors developed at the same time. It worked so well that it was chosen as the missile of the new land-based ballistic missile defense system now being put into place to protect NATO countries.
http://www.defensemedianetwork.com/stor ... at-thirty/




(...) O sistema AEGIS foi desenvolvido para defender todo um Grupo Tarefa naval de Navios Aeródromos e não apenas o navio que o carrega. As quatro antenas fixas respondem ao mais grave problema dos radares de antenas rotatívas, o de ficar cego para todas as direções menos para aquela a qual ela apontava, pelo tempo de uma rotação. Isso é mortal na era dos mísseis antinavio supersônicos, como os que os soviéticos estavam a desenvolver nos anos 1960 e 1970. Para contornar esse problema, a extinta corporação RCA desenvolveu um sistema de antenas de radares fixos com feixes guiados eletronicamente, o que permitia emitir suas ondas constantemente e simultaneamente em um raio de 360 graus ao redor do navio. O radar SPY-1A, o coração do AEGIS, foi instalado inicialmente nos grandes cruzadores americanos da classe Ticonderoga. Em seguida, a versão mais moderna SPY-1D debutou na classe de destróieres americanos Arleigh Burke. Para exportação, o sistema “D” foi vendido também aos japoneses para uso nos seus destróieres da classe Kongo e Atago e para os sulcoreanos para emprego no destróier KDX-III, além, naturalmente, da classe Álvaro de Bazán. A sua variante mais recente é a compacta e mais leve “SPY-1F” (para uso em “fragatas”) que a própria Navantia instalou nos destróieres da classe Fridjof Nansen destinados à Noruega.

Atualmente, o sistema AEGIS é um produto da empresa Lockheed Martin fabricado já com todos os subsistemas subjacentes. Segundo ela, o AEGIS é capaz de localizar até 100 alvos simultaneamente e, se o navio dispuser dos meios, disparar contra todos eles ao mesmo tempo. No caso da Álvaro de Bazán isso é impossível dado que ela possui “somente” um canhão, um máximo de oito mísseis Harpoon e 48 mísseis antiaéreos no seu VLS. Ainda assim, o disparo simultâneo de todas essas armas – algo nunca tentado – seria algo realmente impressionante.(...)
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2870 Mensagem por J.Ricardo » Dom Out 13, 2013 7:41 pm

Lí sobre uma história desta também em um blog americano (destes republicanos...), mas a que lí era sobre uma avião russo revestido de plasma(?) e que desta forma ficava "invisível" aos radares americanos, mas a desvantagem deste tipo de camuflagem era o traço térmico que ele deixava...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2871 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Out 13, 2013 7:45 pm

Como os americanos costumam dizer, bullshit.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2872 Mensagem por Penguin » Dom Out 13, 2013 7:47 pm

J.Ricardo escreveu:Lí sobre uma história desta também em um blog americano (destes republicanos...), mas a que lí era sobre uma avião russo revestido de plasma(?) e que desta forma ficava "invisível" aos radares americanos, mas a desvantagem deste tipo de camuflagem era o traço térmico que ele deixava...
Há uns anos atrás, nos fóruns, inclusive neste, havia uma turma que jurava de pés juntos que o Su-35 estaria equipado com esse dispositivo prânico-plasmático de invisibilidade... :roll:
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2873 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 13, 2013 10:38 pm

J.Ricardo escreveu:Lí sobre uma história desta também em um blog americano (destes republicanos...), mas a que lí era sobre uma avião russo revestido de plasma(?) e que desta forma ficava "invisível" aos radares americanos, mas a desvantagem deste tipo de camuflagem era o traço térmico que ele deixava...
Acho isso improvável, pois, caso causasse um campo magnético em volta da aeronave, todos os instrumentos da aeronave iriam junto com as ondas de rádio, emitidas de radares ativos (de busca).
Ouvir tal boato. Dizem que era um casulo, que criava um campo magnético em volta da aeronave na tentativa de absorver todas as ondas de rádio emitidas por radares, que usava plasma como energia para tal.
Não sei se isso seria possível, algum forista que entenda mais de Física poderia nos ajudar com isso.
Lembro-me que falavam que um Tu-160 ou foi um Tu-95MS que usava isso, mas não há confirmações.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2874 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 13, 2013 10:40 pm

Penguin, isso é propaganda. Nenhum sistema pode parar um ataque com mais de 80 Tu-22M3, disparando mísseis 3M-54 ou outro.
Os mesmos tem voo sea-skimmer e na fase terminal voam em quase velocidade hipersônica e fazendo curvas em S. Cada Tu-22M3 poderá, teoricamente, disparar 6 mísseis na baia interna e outros 2 na externa, ou seja, 8 mísseis.
Sendo assim, caso seja 80 aeronaves (a Rússia possui centenas), seria 640 mísseis. Mesmo que seja um belo sistema, na minha opinião o melhor atualmente, é muito mas muito difícil você tentar parar um ataque deste tipo.
A Rússia e China não são países que lançam 24 ou 36 mísseis subsônicos contra um alvo só, como o Iraque tentou uma vez, são países que usam a força bruta.
O Aegis, por mais excelente que seja, não é um sistema impenetrável e sempre há algum meio de derrota-lo. É assim com qualquer sistema de defesa que existiu/existe/existirá.
Como havia dito antes, nada é impenetrável e invencível, sempre chegará alguém e acabará com o sistema, mesmo que seja de fora simples ou complexa, com poucos ou muitos danos.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2875 Mensagem por Penguin » Dom Out 13, 2013 11:09 pm

gabriel219 escreveu:Penguin, isso é propaganda. Nenhum sistema pode parar um ataque com mais de 80 Tu-22M3, disparando mísseis 3M-54 ou outro.
Os mesmos tem voo sea-skimmer e na fase terminal voam em quase velocidade hipersônica e fazendo curvas em S. Cada Tu-22M3 poderá, teoricamente, disparar 6 mísseis na baia interna e outros 2 na externa, ou seja, 8 mísseis.
Sendo assim, caso seja 80 aeronaves (a Rússia possui centenas), seria 640 mísseis. Mesmo que seja um belo sistema, na minha opinião o melhor atualmente, é muito mas muito difícil você tentar parar um ataque deste tipo.
A Rússia e China não são países que lançam 24 ou 36 mísseis subsônicos contra um alvo só, como o Iraque tentou uma vez, são países que usam a força bruta.
O Aegis, por mais excelente que seja, não é um sistema impenetrável e sempre há algum meio de derrota-lo. É assim com qualquer sistema de defesa que existiu/existe/existirá.
Como havia dito antes, nada é impenetrável e invencível, sempre chegará alguém e acabará com o sistema, mesmo que seja de fora simples ou complexa, com poucos ou muitos danos.
O ponto relevante do nosso debate foi o histórico do Aegis, o que motivou o seu desenvolvimento.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2876 Mensagem por Bourne » Dom Out 13, 2013 11:16 pm

:?

A discussão que não sei o que tem a ver com o FX, virou discussão de propaganda, super trunfo, fóruns e revista "especializada" em defesa. Assim não dá, assim não pode. Segue mais o menos a lógica "meu pinto é gigantesco, insuperável, derruba tudo e ainda permite aos soldados jogarem GTA V". É propaganda e delírio.

Quem construiu sabe das falhas e vulnerabilidades que aparecerão em uma situação real, bem que os possíveis atacantes sabem como furar o bloqueio e causar baixas. Se fosse tudo tão maravilhoso como aparece nos fóruns e revistas, a terceira guerra mundial tinha começado e acabado a muito tempo. Pois se tem um sistema de armas com tantas vantagens, o inimigo sabe e pode pressionar que ele cederá na política.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2877 Mensagem por gabriel219 » Dom Out 13, 2013 11:34 pm

Penguin escreveu:
gabriel219 escreveu:Penguin, isso é propaganda. Nenhum sistema pode parar um ataque com mais de 80 Tu-22M3, disparando mísseis 3M-54 ou outro.
Os mesmos tem voo sea-skimmer e na fase terminal voam em quase velocidade hipersônica e fazendo curvas em S. Cada Tu-22M3 poderá, teoricamente, disparar 6 mísseis na baia interna e outros 2 na externa, ou seja, 8 mísseis.
Sendo assim, caso seja 80 aeronaves (a Rússia possui centenas), seria 640 mísseis. Mesmo que seja um belo sistema, na minha opinião o melhor atualmente, é muito mas muito difícil você tentar parar um ataque deste tipo.
A Rússia e China não são países que lançam 24 ou 36 mísseis subsônicos contra um alvo só, como o Iraque tentou uma vez, são países que usam a força bruta.
O Aegis, por mais excelente que seja, não é um sistema impenetrável e sempre há algum meio de derrota-lo. É assim com qualquer sistema de defesa que existiu/existe/existirá.
Como havia dito antes, nada é impenetrável e invencível, sempre chegará alguém e acabará com o sistema, mesmo que seja de fora simples ou complexa, com poucos ou muitos danos.
O ponto relevante do nosso debate foi o histórico do Aegis, o que motivou o seu desenvolvimento.
Sim, claro, mas mesmo sendo desenvolvido para uma coisa, não significa que nada o derrotará. É a mesma coisa de submarinos nucleares contra NAe's, ou aeronaves Stealth contra armas IR.
Por mais que uma coisa seja bom, sempre chega alguém e consegue derrubar aquilo de uma forma nunca antes pensada ou simplesmente na força bruta mesmo.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2878 Mensagem por Penguin » Seg Out 14, 2013 8:18 am

gabriel219 escreveu:
Penguin escreveu: O ponto relevante do nosso debate foi o histórico do Aegis, o que motivou o seu desenvolvimento.
Sim, claro, mas mesmo sendo desenvolvido para uma coisa, não significa que nada o derrotará. É a mesma coisa de submarinos nucleares contra NAe's, ou aeronaves Stealth contra armas IR.
Por mais que uma coisa seja bom, sempre chega alguém e consegue derrubar aquilo de uma forma nunca antes pensada ou simplesmente na força bruta mesmo.
Gabriel,

O debate era sobre a história cheia de detalhes incríveis que vc postou, do Tu-22 invisível, do Comandante exonerado, etc etc. Até agora sem um única fonte.

Quanto ao Aegis, em momento algum disse que era melhor ou pior. Apenas provei que ele foi desenvolvido para enfrentar a ameaça de ataque de saturação. Se seria exitoso ou não, é outra história. No mais certeza nesta vida só há uma: que um dia todos morreremos. :wink:

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2879 Mensagem por Knight » Seg Out 14, 2013 10:05 am

O mais perto de oficial que conheço, foi segundo declarações do Anatoly Kornukov sobre umas fotos do Kittyhawk "In the pictures, you can clearly see the panic on deck."
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2880 Mensagem por Penguin » Seg Out 14, 2013 10:50 am

Knight escreveu:O mais perto de oficial que conheço, foi segundo declarações do Anatoly Kornukov sobre umas fotos do Kittyhawk "In the pictures, you can clearly see the panic on deck."
Pois, creio que ele deve estar se confundindo com esse episódio que envolveu aeronave de reconhecimento, o Su-24MR:
http://articles.latimes.com/2000/nov/16/news/mn-52886
viewtopic.php?f=1&t=4930&start=15


O curioso é como episódios e detalhes sem base real nos fatos brotam em fóruns e acabam se transformando em uma nova história.
Editado pela última vez por Penguin em Seg Out 14, 2013 11:05 am, em um total de 1 vez.
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