Fórum Defesa Brasil

E a dos misseis, não é???? Quanto tempo de queima tem o motor do 9x e do 120C e D, veja por si.

[[]]'s

Santiago,

Oque um míssil guiado por radar pode fazer contra um alvo stealth? Qual a chance dele conseguir travar no alvo, com uma mini antena, ou mesmo do caça que o atirou conseguir guia-lo até o alvo à longa distância???

Os europeus não fizeram o Meteor para enfrentar caças stealth. Nem sabemos se esse míssil consegue evitar os efeitos do chaff.

Allan

ninjanki escreveu:Santiago,

Oque um míssil guiado por radar pode fazer contra um alvo stealth? Qual a chance dele conseguir travar no alvo, com uma mini antena, ou mesmo do caça que o atirou conseguir guia-lo até o alvo à longa distância???

Os europeus não fizeram o Meteor para enfrentar caças stealth. Nem sabemos se esse míssil consegue evitar os efeitos do chaff.

Allan

Um bocadinho menos...
Chaff?!

Primeiro que tudo é necessário ter uma noção do que a palavra "Stealth" significa, depois ter noção que as larguras de banda utilizadas pelos radares dos caças, dos radares terrestres, dos seekers do misseis, etc, muitas vezes NÃO SÃO as mesmas... E se os Seekers da familia A4 instalados em plataformas ASTER são capazes de fazer locks a munições de 100 mm em vôo, tenho sérias duvidas que tenham grandes dificuldades (desde que o missil receba updates de informação em vôo e chegue suficientemente perto) em fazer lock a um F-35 ou um F-22 ou outra coisa qualquer deste estilo.

MAs aí Sintra você está maculando o deus dos céus, invencível por si.

Sintra escreveu:

ninjanki escreveu:Santiago,

Oque um míssil guiado por radar pode fazer contra um alvo stealth? Qual a chance dele conseguir travar no alvo, com uma mini antena, ou mesmo do caça que o atirou conseguir guia-lo até o alvo à longa distância???

Os europeus não fizeram o Meteor para enfrentar caças stealth. Nem sabemos se esse míssil consegue evitar os efeitos do chaff.

Allan

Um bocadinho menos...
Chaff?!

Primeiro que tudo é necessário ter uma noção do que a palavra "Stealth" significa, depois ter noção que as larguras de banda utilizadas pelos radares dos caças, dos radares terrestres, dos seekers do misseis, etc, muitas vezes NÃO SÃO as mesmas... E se os Seekers da familia A4 instalados em plataformas ASTER são capazes de fazer locks a munições de 100 mm em vôo, tenho sérias duvidas que tenham grandes dificuldades (desde que o missil receba updates de informação em vôo e chegue suficientemente perto) em fazer lock a um F-35 ou um F-22 ou outra coisa qualquer deste estilo.

O desafio é "lockar" no F-22 antes que Cinzento "locke" em você. Se eu chegar perto o suficiente de um sniper bem camuflado, eu vou conseguir vê-lo, mas a tendência é que ele me veja bem antes.

E aí vem a eterna briga, similar a da "espada vs escudo", quem vê primeiro, quem atira primeiro, etc...

É uma situação bem complexa, vamos a um exemplo simples, mas ilustrativo.

Imagine a seguinte situação, um F-22, um espaço, um sistema AAé fuderoso com o radar em modo passivo (não sei se isso existe, mas deve existir) ou desligado, depois de mais um espaço um caça do mesmo lado desse radar... O F-22 usa o seu radar pra lockar a distãncia grande esse caça, a bateria AAé fica sabendo, liga seu radar, locka o F-22 que estrá brilhando feito uma árvore de natal (por conta do seu radar) e mandalhe um missel... Esse caça, por estar no limite do alcance do míssel do F-22 vai ter chances de se esquivar, e por aí vai.

Agora, se esse piloto do F-22 aguardar mais pra ligar seu radar no modo ativo e lockar o bandido ele pode se deparar com um inimigo com tecnologia passiva IR (Rafale ou Su-27/30/35) e se fuder com um míssel de média distãncia com guiagem final por IR! Ou seja, tudo é a tecnologia aliada ao uso desta, à doutrina, etc, assim como um sniper não vai atirar, mesmo num alvo de valor, em situações que possam mostrar sua posição e por consequência atrair fogos de morteiro, lança granadas, metralhadora, etc para sua direção.

Claro, A PRINCÍPIO o F-22 vai ter toda a vantagem, pois é um "full stealth", tem um radar fuderoso, armas idem, enfim, todos os sistemas no estado da arte... Mas se for operado com excesso de confiança pode se dar mal contra alvos teoricamente menos capazes, mas ainda sim bem capazes, como o Rafale, EF-2000, Suckoys e MiGs modernosos, etc. Inclusive acredito ser verdade essas histórias de caças de 4a Geração lockando F-22 pela possibilidade de ter existido, mesmo que num momento inicial, uma excesso de confiança na operação dos mesmos, coisa que já deve estar sendo resolvida, se já não foi, por parte da USAF.

E é a velha história, no começo evita-se colocar os F-22 contra forças aéreas de outros países, mesmo que aliados, pra não mostrar os pontos fracos dos mesmos, mas depois de um ponto vem a necessidade de se testar isso, aí a USAF coloca um esquadrão de F-22 brincando de gato e rato com esquadrões de EFs ou Rafales, os ingleses e franceses se deparam com a superioridade do mesmo mas lutam pra conseguir descobrir os pontos fracos do F-22, e no final acabam descobrindo, e mesmo que exista um kill ratio elevadíssimo em favor do F-22 ainda vai ser um susto uma aeronave "invisível" sendo vista...

Moccelin escreveu:E aí vem a eterna briga, similar a da "espada vs escudo", quem vê primeiro, quem atira primeiro, etc...

É uma situação bem complexa, vamos a um exemplo simples, mas ilustrativo.

Imagine a seguinte situação, um F-22, um espaço, um sistema AAé fuderoso com o radar em modo passivo (não sei se isso existe, mas deve existir) ou desligado, depois de mais um espaço um caça do mesmo lado desse radar... O F-22 usa o seu radar pra lockar a distãncia grande esse caça, a bateria AAé fica sabendo, liga seu radar, locka o F-22 que estrá brilhando feito uma árvore de natal (por conta do seu radar) e mandalhe um missel... Esse caça, por estar no limite do alcance do míssel do F-22 vai ter chances de se esquivar, e por aí vai.

Agora, se esse piloto do F-22 aguardar mais pra ligar seu radar no modo ativo e lockar o bandido ele pode se deparar com um inimigo com tecnologia passiva IR (Rafale ou Su-27/30/35) e se fuder com um míssel de média distãncia com guiagem final por IR! Ou seja, tudo é a tecnologia aliada ao uso desta, à doutrina, etc, assim como um sniper não vai atirar, mesmo num alvo de valor, em situações que possam mostrar sua posição e por consequência atrair fogos de morteiro, lança granadas, metralhadora, etc para sua direção.

Claro, A PRINCÍPIO o F-22 vai ter toda a vantagem, pois é um "full stealth", tem um radar fuderoso, armas idem, enfim, todos os sistemas no estado da arte... Mas se for operado com excesso de confiança pode se dar mal contra alvos teoricamente menos capazes, mas ainda sim bem capazes, como o Rafale, EF-2000, Suckoys e MiGs modernosos, etc. Inclusive acredito ser verdade essas histórias de caças de 4a Geração lockando F-22 pela possibilidade de ter existido, mesmo que num momento inicial, uma excesso de confiança na operação dos mesmos, coisa que já deve estar sendo resolvida, se já não foi, por parte da USAF.

E é a velha história, no começo evita-se colocar os F-22 contra forças aéreas de outros países, mesmo que aliados, pra não mostrar os pontos fracos dos mesmos, mas depois de um ponto vem a necessidade de se testar isso, aí a USAF coloca um esquadrão de F-22 brincando de gato e rato com esquadrões de EFs ou Rafales, os ingleses e franceses se deparam com a superioridade do mesmo mas lutam pra conseguir descobrir os pontos fracos do F-22, e no final acabam descobrindo, e mesmo que exista um kill ratio elevadíssimo em favor do F-22 ainda vai ser um susto uma aeronave "invisível" sendo vista...

As vantagens das tecnologias de aumento da discrição não se resumem apenas à geometria. Incluem uma enorme gama de técnicas e tecnologias que funcionam em conjunto: radares AESA (com modos LPI avançados), sistemas de guerra eletrônica extremamente sofisticados, data links LPI, minimização da assinatura IR, incorporação de novos sensores eletro-ópticos, etc, etc.

Máxima em combates aéreos: First look – First shot – First kill. "Quem vê primeiro, conquista as maiores chances de vencer o combate".

[]s

Editado...

Ja existe outro tópico com esse link... Por favor, algum moderador por excluir este post?

Sintra escreveu:

ninjanki escreveu:Santiago,

Oque um míssil guiado por radar pode fazer contra um alvo stealth? Qual a chance dele conseguir travar no alvo, com uma mini antena, ou mesmo do caça que o atirou conseguir guia-lo até o alvo à longa distância???

Os europeus não fizeram o Meteor para enfrentar caças stealth. Nem sabemos se esse míssil consegue evitar os efeitos do chaff.

Allan

Um bocadinho menos...
Chaff?!

Primeiro que tudo é necessário ter uma noção do que a palavra "Stealth" significa, depois ter noção que as larguras de banda utilizadas pelos radares dos caças, dos radares terrestres, dos seekers do misseis, etc, muitas vezes NÃO SÃO as mesmas... E se os Seekers da familia A4 instalados em plataformas ASTER são capazes de fazer locks a munições de 100 mm em vôo, tenho sérias duvidas que tenham grandes dificuldades (desde que o missil receba updates de informação em vôo e chegue suficientemente perto) em fazer lock a um F-35 ou um F-22 ou outra coisa qualquer deste estilo.

Ola,

Um problema 'e a distancia que o Seeker faz o Lock na municao de 100mm... realmente nao duvido fazerem lock no F-35/F-22, o problema 'e sempre a distancia que isso acontece (normalmente voce faz isso quando 'e "tarde" demais).

E 'e essa a vantagem do Stealth, ela aumenta a chance de 1st Lock/ 1st Kill.

A eletronica vai a passos rapidos diminuindo essa vantagem do Stealth e isso 'e bem verdade, ou sera que alguem acredita que uma plataforma desenhada na decada de 90 daqui a uns 10 anos de continua evolucao da eletronica nao esteja mais "ameacada"?

'E o jogo de gato / rato... vamos ver quais serao os proximos passos.

[]s
CB_Lima

Quando o G-18 derrubou o F-22, ficou claro que a tese ''1st Lock/ 1st Kill. '' pode não ser exatamente aquela maravilha que se pensava. Para alguns, defender primeiro pode ser mais vantagem, mas eu não gosto de debater caças, eu sou daquele pensamento, não existe caça melhor ou pior, existe é um piloto que sabe, ou não, tirar o melhor do seu equipamento.

Isto sem falar que as unidades stealth, até agora, operaram com um pesado apoio de aeronaves de guerra eletrônica, que criavam verdadeiros corredores livres no céu, capaz de fazer um [exagero] A-380 passar despercebido. [/exagero]
Claro que se eu fosse combater, gostaria de estar no melhor equipamento disponível... mas tática e conhecimento do equipamento que eu tenho em mãos, é muito importante, bem como saber onde está o inimigo (é ai que a coisa melhora pro stealth).

As tecnologias stealth tb evoluem.

Uma boa dica sobre a tendência nas caracteristicas desejáveis em um caça é prestar atenção como serão os novos projetos de caça ora em desenvolvimento: F-35, PAK-FA, J-12 (Chines), MCA (India), etc. e em que direção seguirão as novas aquisições a partir de 2015-2020.

[]s

Sem contar que o F-22 é um avião que herdou um dos maiores defeitos do B-2, o custo operacional absurdamente alto... A nova tendência, inclusive do F-35, são aviões stealths, mas nem por isso com custos de manutenção proibitivos... Pelo menos foi essa a desculpa que deram pra gastar com o F-35, mesmo num momento em que as próprias compras de F-22 estavam sendo discutidas.

gaitero escreveu:Quando o G-18 derrubou o F-22, ficou claro que a tese ''1st Lock/ 1st Kill. '' pode não ser exatamente aquela maravilha que se pensava. Para alguns, defender primeiro pode ser mais vantagem, mas eu não gosto de debater caças, eu sou daquele pensamento, não existe caça melhor ou pior, existe é um piloto que sabe, ou não, tirar o melhor do seu equipamento.

Boa é isso aí, mas convenhamos que a máquina tem seu valor diria 50% para cada lado

Concordo que a tecnologia Stealth evolue sim,

Mas essas plataformas estarao por ai nos proximos 20/25 anos e a eletronica necessaria para combater o F-22 est'a evoluindo e certamente ja 'e bem melhor do que no momento em que o F-22 entrou em servico.

Acho que Stealth tem seus meritos, mas a partir do momento em que a aeronave est'a voando, ja tem um montao de gente pensando em maneiras de eletronicamente minimizar o seu impacto.

Acho que o F-35 est'a sendo criado com esse tipo de pensamento em mente.

'E aguardar (sem tirar os meritos do F-22)

[]s
CB_Lima