Fotos da FAA

[Enlil]

Certamente, no entanto, eles têm a coisa mais importante: capital humano, dado q a Argentina tem um ensino superior e escolas militares de altos níveis. Creio q ninguém como eles na América Latina espanhola tem tanto potencial para assimilarem esse conhecimento rapidamente, do ponto q estão hoje e, sobretudo, desenvolverem tecnologia própria. Mesmo quem está modernizando suas FAs hoje, salvo nós, é tudo compra de prateleira. O maior problemo argentino é político, não técnico.

[Túlio]

Sei lá, a história militar deles é pontilhada pelas sovas que tomaram de nós, alguma capital federal nossa foi sitiada alguma vez por terra e pela água e bombardeada por canhões terrestres e navais? Bueno Aires foi, e por NÓS...

E, se propões que eles são etnicamente superiores a nós, bueno, te remeto à História, enjoaram de apanhar dos 'macacos' que somos...

E que 'escolas militares de alto nível' são essas, que mandam guris bobocas enfrentarem os Ingleses, a ponto de botarem a Artilharia na frente da Infantaria? Tá brabo defender teu ponto, cupincha...

Aliás, eles são os primeiros a reconhecerem - e isso realmente lhes dá os louros - que nós sempre tivemos um projeto de País, eles não (mas nós não sabemos isso...).

[Enlil]

Não falei nada de "etnicamente superiores". Acho q tu desviu o assunto para outro foco, estou falando tecnicamente, em relação ao resto da América espanhola, apenas fiz uma observação sobre o pionerismo argentino no advento de várias tecnologias militares em nosso cenário. O problema dos argentinos é político. Eles tinham uma indústria aeronáutica consolidada, estaleiros habilitados para construir vários navios complexos, inclusive submarinos do tipo TR1700, superiores a qualquer coisa em termos latino americanos, embora nunca tenham terminado nenhum; produziam também vários tipos de blindados. Por outro lado, também tinham um promissor programa de foguetes, dentre vários outras tecnologias aeronáuticas e de sistemas de armas, tudo devidamente cancelado ou sabotado por sucessivos governos incrivelmente estúpidos, a começar por seu Carlos Menem, o pior de todos.


Do mesmo modo não estou falando de táticas, mas tecnicamente em comparação com nosso cenário e não sei sobre esse caso específico da Guerra das Malvinas. No entanto, é sabido q os argentinos não esperavam tal reação inglesa. Também não saberia dizer se isso talvez fizesse algum sentido até então, quem faria diferente?

Por outro lado, o q me dirias se em vez de enfrentarem a Grã-Bretanha - um das mais poderosas e modernas tecnológica e taticamente FAs do mundo - em tempos de Guerra Fria, os argies resolvessem atacar nós tupiniquins? Será q levariam novo espacamento dos 'macacos'

[Túlio]

Não falei nada de "etnicamente superiores". Acho q tu desviu o assunto para outro foco, estou falando tecnicamente, em relação ao resto da América espanhola, apenas fiz uma observação sobre o pionerismo argentino no advento de várias tecnologias militares em nosso cenário. O problema dos argentinos é político. Eles tinham uma indústria aeronáutica consolidada, estaleiros habilitados para construir vários navios complexos, inclusive submarinos do tipo TR1700, superiores a qualquer coisa em termos latino americanos, embora nunca tenham terminado nenhum; produziam também vários tipos de blindados. Por outro lado, também tinham um promissor programa de foguetes, dentre vários outras tecnologias aeronáuticas e de sistemas de armas, tudo devidamente cancelado ou sabotado por sucessivos governos incrivelmente estúpidos, a começar por seu Carlos Menem, o pior de todos.

Os TR eram tão 'superiores' que nem entraram na guerra. Só um IKL e mesmo assim, com 'superioridade técnica' e tudo, disparavam os torpedos e necas, não sabiam nem integrar torpedo. Os blindados eram CÓPIAS dos Alemães, nós desenvolvemos aqui. Idem ao seu Pampa, um Alphajet monomotor que nunca achou mercado. Idem o Pucará, Argie autêntico mas, por alguma razão, jamais foi rival para o nosso pequeno monomotor. Nem vou falar das bombas que não explodiam...

Do mesmo modo não estou falando de táticas, mas tecnicamente em comparação com nosso cenário e não sei sobre esse caso específico da Guerra das Malvinas. No entanto, é sabido q os argentinos não esperavam tal reação inglesa. Também não saberia dizer se isso talvez fizesse algum sentido até então, quem faria diferente?

No mundo em que vivo quem começa uma guerra deve estar preparado para LUTAR e não só para BLEFAR...

Por outro lado, o q me dirias se em vez de enfrentarem a Grã-Bretanha - um das mais poderosas e modernas tecnológica e taticamente FAs do mundo - em tempos de Guerra Fria, os argies resolvessem atacar nós tupiniquins? Será q levariam novo espacamento dos 'macacos':?:

Te devolvo a pergunta: por que não vieram em cima de nós? Não tinha nem que atravessar 400 nm de oceano, só alguns milhares de km em território hostil...

Mas eles sabem faz mais de um século que os macacos não perdoam...

[Enlil]

O primeiro TR-1700 foi comissionado em 1984.

Também não precisa ser nenhum gênio para perceber o quanto estúpido foi o blefe das Malvinas, no entanto, os próprios ingleses admitem q operaram no limite. O diferencial inglês foram os SSNs q paralisaram a Armada Argentina.

A tua pergunta saiu pela tangente da minha . Quem está falando em guerra de conquista ou profundidade? Imagine só um conflito ao longo das fronteiras em 1982, os argentinos tinham 97 aviões de combate, uma aviação naval de combate com A-4 e Super Etendart, 3 submarinos, 9 fragatas, 4 destróiers, TAM, AMX-VCIs AMX-155 F3s, etcs. Acha mesmo q os "macaquitos" aqui iriam espancar os "argies" em 1982

[Túlio]

Acho. E creio que eles também, ou teriam mesmo vindo e tomado a véia sova...

E não me venhas com charlas panamericanistas, eles se achavam um pedaço perdido da Europa por aqui...

[Enlil]

Se achavam, e muito. Te digo Cupincha, sou da fronteira e o q vi em Corrientes nos últimos anos é lastimável.

[Túlio]

Tá, mas não sai fora, me acusaste DUAS vezes de loop, onde te lupei, POWS???

A charla tá buena, vamos seguir...

[Enlil]

Viraste um acrobata

E só comparar as FAs, de modo geral, eles estavam bem melhor equipados em vários quesitos em 1982. Teríamos possibilidades reais de ter superioridade aérea em nossas fronteiras? TAM vs M-41c? Fora todo o resto mecanizado do EA? Super Entendart/A-4 vs nossa frota de superfície? Não sei não, acho q nós é q poderíamos ser espancados com os argies nos pegando tão de calças curtas. Por acaso "acho" q eles não mandaram nenhum bilhete para a Rainha avisando sobre a invasão, imagine eles nos atacando de surpresa? Achas q um dúzia de F-5 em Canoas, sem revo (quantos operacionais, 1 ou dois em alerta armado de canhão), daria conta de um ataque surpresa da FAA? Aliás, teríamos condições de ter algum alerta antecipado?

[Túlio]

A questão não é essa: após o sucesso inicial, a gente então finalmente se armando (nossa tradição, só tratar de reequipar as FFAA após a guerra já ter começado e estarmos apanhando), eles iriam fazer o quê, precisamente? Seguir avançando por milhares de km de território hostil? Pior ainda, sob embargo como AGRESSORES? Da fronteira Argentina até Brasília é chão que não acaba mais, POWS!!!

E sem nos tomar a Capital a gente não iria parar de lutar, não? Ao menos São Paulo, mais de mil km por território hostil, haja logística...

Não se resolve nada no Super Trunfo, truta véio...

[Enlil]

Cupincha, tão improvável quanto os argies em Brasília seria nos em Buenos Aires. Estou falando de uma Guerra não muito além das fronteiras, não faria o mínimo sentido para os argentinos fazerem um ataque 1000 km dentro de território brasileiro. Imagine q por algum motivo fossemos para as "vias de fato" com os argies em 1982, será q teríamos certamente êxito em detê-los, ou seja, capacidade efetiva de defesa ? Não quero entrar no Super Trunfo mas tenho minhas dúvidas se conseguiríamos.

[Túlio]

Se olharmos a História, veremos que sim...

No início dos 80 a nossa Indústria bélica estava no auge, os TAMs deles dependiam de logística Alemã, que estaria vedada pelo embargo, já o Tamoyo (nosso TAM) não. Seria uma típica 'guerra de sul-americanos', uma mortandade absurda mas eles não se aguentariam, como sempre. E teríamos, como sempre, a MB para 'fechar' Buenos Aires e os Xavantes para segurarem o avanço deles por aqui...

[tflash]

Estão se a esquecer que numa guerra moderna a munição desaparece mais depressa que álcool ao sol. Ou o Brasil e a argentina tinham reservas enormes de munições mais pesadas que eu acho que não tinham, ou seria um conflito contra-relógio que ao fim de uma semana já tinha diminuído e muito de intensidade. para por a coisa mais feia para os Argentinos, O material deles era todo ocidental, tendo as compras de passar bem perto do Brasil. Eu acho que eles só conseguiam conquistar umas cidades fronteiriças e depois ficavam ali até o Brasil se organizar no Norte e cair em cima deles. Mesmo que os Brasileiros fugissem todos, eles iam ter dificuldades para abastecer um exército no interior do Brasil, quanto mais a lutar.

[Túlio]

Além do que já fabricávamos nossas munições...

Não adianta, os caras iam nos pegar com nossa Indústria Bélica no auge, melhor do que agora, POWS!!!

[Enlil]

Auge do q? Iríamos enfrentar TAM de M-41C e Cascavel? O primeiro protótipo do Tamoyo ficou pronto só em 1984. O auge de nossa indústria bélica foi o final dos anos 80, não o início. Cupincha, esqueces q a Argentina era uma ditadura das "boas" para as potências ocidentais em 1982? Até invadirem um território de um país da OTAN? Quem garante embargo em cima dos argies do mesmo modo q nas Malvinas? Por outro lado q índice de nacionalização tinham nossos armamentos?

A MB iria fechar Buenos Aires? Com q cobertura aérea contra os Super Etendart e A-4 argentinos? De Seacat? Iríamos combater a FAA, desguarnecendo completamente Brasília e Santa Cruz, sem nunca ter disparado um míssil sequer? E mesmo assim estaríamos em desvantagem numérica. Xavante isso fazer o q? PAC? E dar tiro de .50 em um espaço aéreo com aviões de combate de verdade?

Tu sai de loop de novo . Esqueça guerra de longo prazo, estou falando de situação relativamente imediata em 1982, com nós pegos de calça curta na região sul, tenho sérias dúvidas se poderíamos detê-los com êxito a curto prazo.