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Enviado: Qua Nov 30, 2005 10:13 pm
por Paisano
Enviado: Qui Dez 01, 2005 10:27 am
por delmar
Um pouco fora do tema.
O famoso cruzador inglês HOOD, aquele que o Bismark mandou para o fundo do mar, tinha o mesmo problema de nossos corvetas. A proa afundava no mar. Foram feitas várias reformas sem muito sucesso. Deu no que deu.
Assim a solução é nossas corvetas irem operar nos mares mais amigáveis do Nordeste. Descendo para o Sul, abaixo de São Paulo, apenas no verão. Outra solução é o rio Amazonas, reforçando a defesa da região. Reforma nem pensar. Pau que nasce torto morre torto.
Saudações
Enviado: Qui Dez 01, 2005 2:13 pm
por J.Ricardo
delmar escreveu:Um pouco fora do tema.
O famoso cruzador inglês HOOD, aquele que o Bismark mandou para o fundo do mar, tinha o mesmo problema de nossos corvetas. A proa afundava no mar. Foram feitas várias reformas sem muito sucesso. Deu no que deu.
Assim a solução é nossas corvetas irem operar nos mares mais amigáveis do Nordeste. Descendo para o Sul, abaixo de São Paulo, apenas no verão. Outra solução é o rio Amazonas, reforçando a defesa da região. Reforma nem pensar. Pau que nasce torto morre torto.
Saudações
Concordo plenamente, seria gastar mais dinheiro em um projeto já muito caro, melhor que isso seria destina-las apenas p/ defesa/patrulha das novas áreas de produção de petróleo no nordeste e deixar o sul para as fragatas e a barroso, mas no futuro poderiam construir alguns NPO (uns 20 pelo menos) que são mais baratos para esse fim e insvetir em fragatas e subs modernos para nossa esquadra.
Enviado: Qui Dez 01, 2005 7:12 pm
por Ricardo Rosa
Boa noite a todos,
Não querendo desmerecer nossos almirantes, mas colocar um reparo grande e pesado como o Vickers 114,3mm em uma proa baixa e de pequenas dimensões (corvetas classe Inhaúma), realmente, não dá para entender. Eu tenho certeza que os engenheiros e técnicos do AMRJ chiaram, porém, cumpra-se............
P.S- ainda tem gente que defende a marinha, mesmo quando ela faz merda, francamente...........
Abraços.
Enviado: Qui Dez 01, 2005 7:18 pm
por Lauro Melo
Ricardo Rosa escreveu:Boa noite a todos,
Não querendo desmerecer nossos almirantes, mas colocar um reparo grande e pesado como o Vickers 114,3mm em uma proa baixa e de pequenas dimensões (corvetas classe Inhaúma), realmente, não dá para entender. Eu tenho certeza que os engenheiros e técnicos do AMRJ chiaram, porém, cumpra-se............
P.S- ainda tem gente que defende a marinha, mesmo quando ela faz merda, francamente...........
Abraços.
O "Projeto Corveta" foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) com consultoria técnica da empresa alemã Marine Technik, através de contrato firmado em 01 de outubro de 1981. Os primeiros dois navios tiveram suas construções realizadas pelo Arsenal de Marinha em 1982, e de acordo com os planos da Marinha de transferir a tecnologia de construção de navios de guerra a estaleiros privados, a construção do segundo par ficou a cargo do Estaleiro Verolme. A Marinha planejava inicialmente construir um total de 16 corvetas, em quatro lotes de quatro navios, mas a crônica falta de verbas só permitiu a obtenção de apenas quatro unidades e, mesmo assim, com atrasos consideráveis na construção. Ademais o citado problema com a estabilidade marítima do navio, revelaram a necessidade de uma revisão no projeto. Assim, surgiu uma nova "Corveta", a Classe Barroso que deverá deslocar carregada 2.350 toneladas quando for terminada.
Enviado: Sex Dez 02, 2005 10:48 am
por Ricardo Rosa
O "Projeto Corveta" foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) com consultoria técnica da empresa alemã Marine Technik, através de contrato firmado em 01 de outubro de 1981. Os primeiros dois navios tiveram suas construções realizadas pelo Arsenal de Marinha em 1982, e de acordo com os planos da Marinha de transferir a tecnologia de construção de navios de guerra a estaleiros privados, a construção do segundo par ficou a cargo do Estaleiro Verolme. A Marinha planejava inicialmente construir um total de 16 corvetas, em quatro lotes de quatro navios, mas a crônica falta de verbas só permitiu a obtenção de apenas quatro unidades e, mesmo assim, com atrasos consideráveis na construção. Ademais o citado problema com a estabilidade marítima do navio, revelaram a necessidade de uma revisão no projeto. Assim, surgiu uma nova "Corveta", a Classe Barroso que deverá deslocar carregada 2.350 toneladas quando for terminada.
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Bom dia a todos,
Veja bem Lauro, acredito que a consultoria tenha sido setorizada e administrada pelo próprio pessoal da Marinha, senão não teríamos tantos problemas no projeto (características marinheiras, estabilidade, aceleração-velocidade final, envelope de armamentos-inadequado, etc).
Abraços.
Enviado: Sáb Dez 03, 2005 12:09 am
por Carlos
Enviado: Sáb Dez 03, 2005 12:12 am
por Bolovo
Aff
EU QUERO SER COMANDANTE DE INHAUMA!!
PQP!!
QUE COISA EMOCIONANTE!!
Já sei o que eu vou ser na vida depois que vi essas fotos!
Enviado: Sáb Dez 03, 2005 2:07 pm
por mpina41
Espectacular esta foto!
Meio navio/meio submarino...
Um navio do futuro?
Parabéns pela foto!
Enviado: Sáb Dez 03, 2005 2:24 pm
por Lauro Melo
mpina41 escreveu:Espectacular esta foto!
Meio navio/meio submarino...
Um navio do futuro?
Parabéns pela foto!
Da uma olhada nisto !!
Pagina 5
https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf
https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf
https://www.mar.mil.br/nomar/762/762.pdf
sds,
Enviado: Sáb Dez 03, 2005 4:27 pm
por Carlos
O "Projeto Corveta" foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) com consultoria técnica da empresa alemã Marine Technik, através de contrato firmado em 01 de outubro de 1981. Os primeiros dois navios tiveram suas construções realizadas pelo Arsenal de Marinha em 1982, e de acordo com os planos da Marinha de transferir a tecnologia de construção de navios de guerra a estaleiros privados, a construção do segundo par ficou a cargo do Estaleiro Verolme. A Marinha planejava inicialmente construir um total de 16 corvetas, em quatro lotes de quatro navios, mas a crônica falta de verbas só permitiu a obtenção de apenas quatro unidades e, mesmo assim, com atrasos consideráveis na construção. Ademais o citado problema com a estabilidade marítima do navio, revelaram a necessidade de uma revisão no projeto. Assim, surgiu uma nova "Corveta", a Classe Barroso que deverá deslocar carregada 2.350 toneladas quando for terminada.
Lauro, apesar do projeto com consultoria alemã, a marinha do Brasil tinha capacidade de ver as falhas do projeto antes de ser construir a primeira unidade. Porque não alterou o projeto na época e não somente agora com a coverta Barroso?
Enviado: Seg Dez 05, 2005 2:28 pm
por Rui Elias Maltez
Palavras para quê?
Costuma-se dizer que uma imagem vale por mil palavras.
O problema parece ser mesmo a proa rebaixada, com um calado pequeno, agravada pela pesada peça de 114 mm. o que me parece francamente exagerado para a função de uma corveta.
Ou um lançador ou uma peça mais leve, de 76 mm.
E que mantenham, como eu disse atrás, as
Inhaúma para vigilância costeira, em bom estado de operacionalidade, e que arranquem definitivamente com o projecto das
Barroso.
Parece-me criminoso arriscar asim o navio e a tripulação.
E se apanha uma grande onda de bordo?
Enviado: Seg Dez 05, 2005 3:03 pm
por Einsamkeit
As Barroso sao caras demais, Rui voce sabe quanto esta saindo cada de seus NPO?
Enviado: Seg Dez 05, 2005 3:13 pm
por Rui Elias Maltez
Acredito que sejam caras, Eins.
Mas ai é que é necessário fazer opções:
Ou gastar num casco inútil como o
S. Paulo, ou nas
Barroso que poderão dar uma complementaridade interessante às fragatas
Niteroi da MB.
Com as
Pará, já não podem contar, e para o tamanho das águas brasileiras 6 fragatas parecem-me francamente poucas.
Dadas as limitações de navegabilidade das
Inhaúma, creio que o projecto
Barroso deveria ser neste momento prioritário.
E se arrancaram com o projecto, vão parar agora?
Enviado: Seg Dez 05, 2005 3:19 pm
por Einsamkeit
Eu acho um projeto inutil, armada demais e desarmada ao mesmo tempo, prefiro o Dueto NPO + Fragata, me parece mais apropriado, Corvetas sao para paises com litoral pequeno e sem pretençoes oceanicas, como lituania, albania, etc