União Europeia
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Re: União Europeia
Europa tem que ser o seu “próprio Plano Marshall”. Centeno defende solução sem o “estigma” da austeridade
“Somos a nossa melhor e a única linha de defesa“. O alerta é lançado por Mário Centeno numa entrevista conjunta, por vídeo-conferência, com vários órgãos de comunicação social europeus, incluindo o espanhol El País.
“Não podemos depender dos EUA, nem de nenhum outro país”, o que “nem sequer é desejável”, salienta Centeno. “Devemos ser o nosso próprio Plano Marshall“, avisa.
https://zap.aeiou.pt/europa-plano-marsh ... eno-317459
“Somos a nossa melhor e a única linha de defesa“. O alerta é lançado por Mário Centeno numa entrevista conjunta, por vídeo-conferência, com vários órgãos de comunicação social europeus, incluindo o espanhol El País.
“Não podemos depender dos EUA, nem de nenhum outro país”, o que “nem sequer é desejável”, salienta Centeno. “Devemos ser o nosso próprio Plano Marshall“, avisa.
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- Frederico Vitor
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Re: União Europeia
E os franceses não estão piscando o olho na hora de manter, e renovar, seus meios militares. Irão sem dúvida se tornar a potência militar reinante da europa nos próximos anos, superando largamente britânicos e alemães.
Notar, contudo que as quantidades de MBT vem caindo vertiginosamente ao passo que os veículos blindados SR ganham cada vez mais espaço em todas as frentes.
abs
Notar, contudo que as quantidades de MBT vem caindo vertiginosamente ao passo que os veículos blindados SR ganham cada vez mais espaço em todas as frentes.
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Carpe Diem
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Re: União Europeia
Todo esse choro e ranger de dentes só porque um Holandês teve a OUSADIA de dizer "vamos dar uma olhada na maneira como os políticos Portugueses gastam as verbas públicas"...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: União Europeia
Itália quer levantar questão dos paraísos fiscais na UE. Objetivo será o de atingir a Holanda
https://observador.pt/2020/04/12/italia ... a-holanda/
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Triste sina ter nascido português
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Re: União Europeia
Se calhar a pagar o que deviamos https://www.publico.pt/2019/08/09/econo ... no-1883009
Triste sina ter nascido português
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Re: União Europeia
Tal coisa não aconteceu e tu sabes disso perfeitamente. O orçamento nacional é aprovado (ou não) todos os anos por Bruxelas e pelo Eurogrupo, o mesmo não é respeitado porque o Centeno cativa muitas das verbas para obter o tão falado superavit. Seria no mínimo bizarro alguém pedir tal coisa a um país que tem saldo positivo nas suas contas públicas.
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Re: União Europeia
Não precisa, na verdade estou me divertindo horrores ao ver-vos a defender com tanto ardor aos vossos politiqueiros. Basta lembrar de posts em épocas anteriores, em que faziam exatamente o contrário...
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- cabeça de martelo
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Re: União Europeia
Defender? Repor a verdade, isso sim.
Eu sei que para ti isto é uma realidade muito distante, mas nós já estamos enojados com estes ataques, estas bocas dos sucessivos governos Holandeses. Para nós não é brincadeira pela simples razão que sempre que eles falam já sabemos que vai haver um ataque especulativo.
Estilo isto:
viewtopic.php?p=5558060#p5558060
Eu não votei no Costa, penso que o PS deve ser o partido mais corrupto em Portugal, MAS se tinhamos um superavit nas contas públicas, se o Orçamento é apresentado e aprovado por Bruxelas, é óbvio que os Holandeses estão a atacar com o intuito de desviar a atenção da incompetência revelada no combate ao Covid-19 no seu próprio país. Ao mesmo tempo passam a ser o país que comanda o grupo de 4 que não aceita qualquer tipo de emissão de dívida mutualizada entre os países da UE, libertam-se das atenções dos especuladores internacionais e ainda ganham muito dinheiro com toda esta situação.
Parece que os Eurodeputados concordam comigo:
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... oronabonds
- J.Ricardo
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Re: União Europeia
Sabemos bem o que é isso, esta chegando a temporada de ataques ao Brasil, todo inverno é assim, todo o restante do mundo que é "zero emissão de carbono" e que vivem em vilas ewoks sobre gigantes carvalhos atacam o Brasil malvadão destruir de árvores...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- P44
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Re: União Europeia
Covid-19. Macron diz que Europa atravessa "o momento da verdade"
17 abr, 2020 - 11:28 • Eduardo Soares da Silva
Entrevista do Presidente francês ao jornal britânico "Financial Times". Macron acredita que a China "não revelou tudo" sobre os seus números relacionados com a Covid-19 e diz que a pandemia representará um fim de ciclo na globalização.
Emmanuel Macron, Presidente francês, acredita que a União Europeia enfrenta a "hora da verdade" para decidir o futuro da organização, com a luta para travar a pandemia da Covid-19 e as respetivas consequências financeiras. Em entrevista ao "Financial Times", o líder francês apela à solidariedade económica na UE.
"Estamos no momento da verdade em que vamos decidir se a União Europeia é um projeto político ou só um projeto de mercado. Eu acho que é um projeto político. Precisamos de medidas financeiras e solidariedade, só assim é que a UE vai aguentar", diz.
Macron critica os argumentos populistas e vê conflitos nos seus argumentos em relação à União Europeia.
"Quando temos uma epidemia, dizem para resolver. São a favor da Europa quando isso significa poderem exportar os bens que produzem, são a favor da União Europeia quando significa comprar as partes dos carros que já não produzem, mas não são a favor quando isso significa partilhar o fardo", diz.
Alguns governos europeus anunciaram a total suspensão da democracia, com o exemplo mais vincado da Hungria, em que o presidente Viktor Orban lidera por decreto, uma posição que Macron é totalmente contra: "Não podemos aceitar isso, não podemos abandonar o nosso ADN só porque temos uma crise de saúde", explica.
"Temos de inventar algo novo"
Emmanuel Macron não esconde a incerteza no combate à Covid-19 e reconhece que não sabe dizer se o mundo atravessa o início ou o meio da crise do novo coronavírus.
"Enfrentamos a necessidade profunda de inventar algo novo, é tudo o que podemos fazer. Não sei se estamos no início ou a meia desta crise, ninguém sabe. Há muita incerteza e isso deveria tornar-nos muito humildes", afirma.
As medidas de isolamento social colocaram um forte travão na economia dos países do mundo e na vida das pessoas, decisões sem precedentes na história mundial: "É um profundo choque antropológico. Paramos metade do mundo para poder salvar vidas, não há registo disto na nossa história".
Macron reconhece o teor "brutal" das medidas implementadas para travar a propagação da pandemia, mas garante que não hesitará em tomá-las para continuar a salvar vidas.
"Ninguém hesita ao tomar uma medida profunda e brutal quando se trata de salvar vidas. Estas grandes pandemias respiratórias costumavam parecer sempre muito distantes, porque aconteciam sempre na Ásia. O impacto das alterações climáticas também parecem sempre muito distantes, porque afeta mais a África e o Pacífico. Mas quando chega até ti, é hora de acordar", diz
Esta sexta-feira, Wuhan - epicentro da pandemia da Covid-19 - fez a revisão dos critérios de contabilização dos óbitos pela doença, o que fez subir os números de 2.579 para 3.869. Macron acredita que na China "há claramente coisas que aconteceram que não sabemos".
"Dadas as diferenças [regime político], as escolhas que a China tomou e o que o país é hoje, que eu respeito, não podemos ser ingénuos e achar que foram muito melhores a lidar com a situação. Não sabemos, há claramente coisas que aconteceram e que nós não sabemos delas", diz.
Macron acredita que a pandemia mudará a "natureza da globalização com a qual vivemos nos últimos 40 anos". "Achávamos que já não existiam fronteiras. Tudo se resumia a circulação mais rápida e acumulação", diz.
Nos últimos anos, o líder francês explica que já era possível ver que o mundo estava a chegar a um fim de ciclo na globalização, que começava a "a minar a democracia".
"A globalização teve os seus grandes sucessos. Acabou com os totalitaristas, houve a queda do muro de Berlim e tirou milhões de pessoas da pobreza. No entanto, nos últimos anos começaram a aumentar as desigualdades nos países desenvolvidos. Era claro que este tipo de globalização estava a chegar a um fim de ciclo, porque estava a minar a democracia", termina.
17 abr, 2020 - 11:28 • Eduardo Soares da Silva
Entrevista do Presidente francês ao jornal britânico "Financial Times". Macron acredita que a China "não revelou tudo" sobre os seus números relacionados com a Covid-19 e diz que a pandemia representará um fim de ciclo na globalização.
Emmanuel Macron, Presidente francês, acredita que a União Europeia enfrenta a "hora da verdade" para decidir o futuro da organização, com a luta para travar a pandemia da Covid-19 e as respetivas consequências financeiras. Em entrevista ao "Financial Times", o líder francês apela à solidariedade económica na UE.
"Estamos no momento da verdade em que vamos decidir se a União Europeia é um projeto político ou só um projeto de mercado. Eu acho que é um projeto político. Precisamos de medidas financeiras e solidariedade, só assim é que a UE vai aguentar", diz.
Macron critica os argumentos populistas e vê conflitos nos seus argumentos em relação à União Europeia.
"Quando temos uma epidemia, dizem para resolver. São a favor da Europa quando isso significa poderem exportar os bens que produzem, são a favor da União Europeia quando significa comprar as partes dos carros que já não produzem, mas não são a favor quando isso significa partilhar o fardo", diz.
Alguns governos europeus anunciaram a total suspensão da democracia, com o exemplo mais vincado da Hungria, em que o presidente Viktor Orban lidera por decreto, uma posição que Macron é totalmente contra: "Não podemos aceitar isso, não podemos abandonar o nosso ADN só porque temos uma crise de saúde", explica.
"Temos de inventar algo novo"
Emmanuel Macron não esconde a incerteza no combate à Covid-19 e reconhece que não sabe dizer se o mundo atravessa o início ou o meio da crise do novo coronavírus.
"Enfrentamos a necessidade profunda de inventar algo novo, é tudo o que podemos fazer. Não sei se estamos no início ou a meia desta crise, ninguém sabe. Há muita incerteza e isso deveria tornar-nos muito humildes", afirma.
As medidas de isolamento social colocaram um forte travão na economia dos países do mundo e na vida das pessoas, decisões sem precedentes na história mundial: "É um profundo choque antropológico. Paramos metade do mundo para poder salvar vidas, não há registo disto na nossa história".
Macron reconhece o teor "brutal" das medidas implementadas para travar a propagação da pandemia, mas garante que não hesitará em tomá-las para continuar a salvar vidas.
"Ninguém hesita ao tomar uma medida profunda e brutal quando se trata de salvar vidas. Estas grandes pandemias respiratórias costumavam parecer sempre muito distantes, porque aconteciam sempre na Ásia. O impacto das alterações climáticas também parecem sempre muito distantes, porque afeta mais a África e o Pacífico. Mas quando chega até ti, é hora de acordar", diz
Esta sexta-feira, Wuhan - epicentro da pandemia da Covid-19 - fez a revisão dos critérios de contabilização dos óbitos pela doença, o que fez subir os números de 2.579 para 3.869. Macron acredita que na China "há claramente coisas que aconteceram que não sabemos".
"Dadas as diferenças [regime político], as escolhas que a China tomou e o que o país é hoje, que eu respeito, não podemos ser ingénuos e achar que foram muito melhores a lidar com a situação. Não sabemos, há claramente coisas que aconteceram e que nós não sabemos delas", diz.
Macron acredita que a pandemia mudará a "natureza da globalização com a qual vivemos nos últimos 40 anos". "Achávamos que já não existiam fronteiras. Tudo se resumia a circulação mais rápida e acumulação", diz.
Nos últimos anos, o líder francês explica que já era possível ver que o mundo estava a chegar a um fim de ciclo na globalização, que começava a "a minar a democracia".
"A globalização teve os seus grandes sucessos. Acabou com os totalitaristas, houve a queda do muro de Berlim e tirou milhões de pessoas da pobreza. No entanto, nos últimos anos começaram a aumentar as desigualdades nos países desenvolvidos. Era claro que este tipo de globalização estava a chegar a um fim de ciclo, porque estava a minar a democracia", termina.
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Re: União Europeia
Mas então eu não entendo mais a UE: um dos requisitos cruciais para fazer parte não era ser uma Democracia?
Se a Hungria chutou o balde, não deveria ser expulsa?
Se a Hungria chutou o balde, não deveria ser expulsa?
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