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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 12:23 am
por gabriel219
Henrique Brito escreveu: Sáb Mai 30, 2020 3:14 am Eu penso que no momento, não temos condições de invadir a Venezuela por via terrestre, seria uma marcha de quase 1300 km, boa parte do trecho é em região de selva ou montanhosa, e no momento, não temos condições de dar apoio aéreo as tropas no terreno, pois nossos F5 modernizados com aviónica, mísseis e radar usados em caças de 4° geração, ainda assim, no meu entender, não podem garantir superioridade aérea contra os caças SU30 e F16 venezuelanos e seu sistema de artilharia antiaérea S300, logo, o mais provável é que nossas tropas, blindados e artilharia, inclusive os Astros 2020 fossem bombardeadas pelo inimigo e não pudessem receber suprimentos por via aérea, o que tornaria muito difícil que chegássemos a Caracas, e ainda que chegassemos pro combate principal, chegaríamos em que condições e em quanto tempo?

Se for o caso de atacar, eu penso que a via mais fácil seria usar nossa Marinha que é muito muito superior a deles para um assalto anfíbio a Caracas, chegaríamos rapidamente justamente no local onde queríamos chegar pra combater sem precisar sofrer 1300 km de bombardeios.

Antes da Marinha realizar o assalto anfíbio, o Éxercito deveria atacar a fronteira da Venezuela apenas como uma distração, para que eles desloquem a maior parte dos recursos de combate pra fronteira e desguarnecam ou pelo menos enfraqueçam as defesas de Caracas

Quando nossa esquadra que ainda não tem uma boa defesa antiaérea estiver se aproximando do alcance dos SU30 deles, nossos F5 da FAB devem partir do Amapá e atacar a Venezuela para afastar os SU30 de Caracas, também como distração, e ao mesmo tempo nossos submarinos Tupi e Tikuna atacam as obsoletas embarcações de escolta deles com apoio de 18 helicópteros seahawk partindo do nosso PHM Atlântico, enquanto o próprio Atlântico, e os demais navios anfíbios da Marinha desembarcam 3000 fuzileiros navais e 100 blindados de surpresa nas praias de Caracas e rapidamente avançam e tomam o centro da cidade enquanto comandos anfíbios invadem o palácio presidencial e capturam Maduro. É o fim da guerra.

Pra mim seria a melhor maneira de vencermos a Venezuela em uma guerra em que nós atacamos.
Mesmo que tivéssemos condições, invadir a Venezuela, seja por desembarque ou por Roraima é inútil. A Marinha Venezuelana não tem capacidade além de sua própria costa, então não é ameaça. O que podemos fazer é empregar Submarinos para negar o uso do mar sobre possíveis reabastecimentos, como combustível e entre outros insumos de guerra, obrigando que seja pelo ar.

Bloquear um confronto terrestre contra a Venezuela é bem mais simples. Há um espaço de mais ou menos 150 km de Pacaraima até Luepa, após isso é uma estrada estreita cercada por vegetação densa, há pelo menos 2 km do Monumento do Soldado Pinero. As tropas Venezuelanas antes disso se resumem a Infantaria Leve (Milícia Chavista e Infantaria de Selva) e algo equivalente a um Esquadrão Motorizado, no Forte Roraima, equipados com Dragon 300. Para que T-72, BMP-3, BTR-82A e entre outras coisas chegue a nossa fronteira, precisariam acessar a Rodovia 10 e passar por uma única ponte, numa cidade de El Dorado. Essa ponte fica há 92 km do ponto de "impacto", que é o Monumento do Soldado Pinero e fica sobre o Rio Cuyuni. Dei uma escaneada nas margens do Rio e encontrei o menor ponto de margem, que é de 112 metros entre uma parte e outra.

Caso a aviação exploda essa ponte com bombas guiadas, explorando os pontos cegos dos radares do CODAI, como eu havia colocado nos mapas, a Venezuela não terá como transpor a maioria dos seus blindados por semanas. Não achei nada que indicasse que a Venezuela possui pontes móveis ou semi-fixas com extensão acima de 100 metros e as Leguan são insuficientes. Não poderiam transpor a artilharia AAe de escolta e a distância tornaria inútil seus Smerch. O máximo que poderiam fazer é transpor o Rio com BTR-82A e BMP-3, sem escolta AAe, pra enfrentar Sabre's, AMX e Supertucanos? Não acho uma excelente ideia.

A segunda alternativa Venezuelana é utilizar o flanco esquerdo, no caso o Rio Carone, para transportar Infantaria de Selva até Los Caribes, algo que pode ser bloqueado com nossa própria Inf Sl - metralhadoras e armas anticarro contra barcos - e drones monitorando o Rio.

Se caso tivesse que ocorrer alguma invasão terrestre - e penso eu que o único motivo seria para anexar a região, que é riquíssima em recursos -, eu faria um assalto aeroterrestre noturno até Santa Helena,com tropas da 12ª Bda Amv e Bia Inf Sl Amv, com tropas Mecanizadas vindo logo após para reforçar ou fazer a segurança, além do desembarque de Infantaria Paraquedista em Luepa, para formar uma linha de Defesa, com a Infantaria de Selva segurando o flanco esquerdo do Rio Carone.

A tomada das pistas locais seria um objetivo a ser conquistado, afim de basear drones e aeronaves de ataque para suporte, além de outras aeronaves, como caças. Outras precisam ser destruídas, como a pista de pouso em Las Claritas e até um ataque com mísseis de Cruzeiro (MTC) contra Puerto Ayaccucho, lá há uma série de alvos importantes na cadeia de comando Chavista.

Desembarque anfíbio por nossa parte não tem nenhum sentido estratégico.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 8:47 pm
por Henrique Brito
Parece que estamos falando então de objetivos diferentes.

Se o objetivo for anexar uma região vizinha da Venezuela, o que particularmente sou totalmente contra. A única maneira de fazer é com tropas no terreno e concordo contigo que é possível de fazer, seu estudo de caso é bastante interessante, mas ainda que com dificuldades geradas pela não garantia de superioridade aérea brasileira, mas é completamente possível, nossl Exército é maior, melhor armado e adestrado que o deles, é possivel ocupar uma provincia venezuelana vizinha.

Mas eu estava pensando desde o início que estávamos falando sobre o Brasil tirar o ditador Maduro do poder.
Neste caso, teria que ir a Caracas, e a maneira menos difícil de fazer e com maior probabilidade de vitória, é ir de surpresa direto a Caracas pelo mar, para tirá-lo do poder, sem precisar expor as nossas tropas a serem bombardeadas por 1300 km até chegar lá, já que é preciso ser bastante otimista para acreditar que nossos F-5 vão conseguir impedir os SU30 e F-16 deles de não massacraram nossas tropas com bombardeios diários até chegar lá e encontrar uma Caracas já completamente entrincheirada.

Um abraço.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 10:27 pm
por Túlio
Pessoalmente, não levo a mínima fé na capacidade militar da VZ, são problemas demais. Alguns:

FLANKER MKV - Mesmo tendo sido comprados novos, sua tecnologia já tem mais de um quarto de século, e nunca vi nada de fonte minimamente confiável sobre modernizações. Idem sobre quantidade e qualidade das munições em uso;

F-16A/B - Pior ainda, são dos primeiros blocks e novamente, nem um pio sobre modernização. Assim, não há como saber se o problemático APG-66 sequer ainda funciona, e que tipo de munições estão disponíveis, como bombas guiadas ou mesmo se algum AAM melhor que o veteraníssimo AIM-9B foi integrado, ou mesmo se a cabine continua analógica (reloginhos) ou foi tornada digital. Até da operacionalidade do Vulcan (de novo, versão antiga), uma arma de manutenção complexa, eu tenho sérias dúvidas;

CEREJA DO BOLO - Nada disso funciona sem combustível, e temos visto que o País que provavelmente tem as maiores reservas de petróleo do mundo precisa importar combustíveis. Sem diesel, gasolina e QAV, como todos sabemos, não existe Força Aérea nem Marinha, e o Exército só anda a pé e na maioria dos casos usa apenas armas leves. Nem é mais um Exército mas uma força de guerrilha. Isso não invade NADA!

MAS FICA PIOR - A VZ também não consegue mais produzir a coisa mais básica de todas: COMIDA! Não se marcha, combate nem transporta peso da retaguarda para a vanguarda sobre animais ou mesmo no muque sem comer, aí o Girafales vem nos falar em milhões de "milicianos", perae, vai alimentar essa gente toda com quê? IDEOLOGICE não serve, na verdade não há PATRIOTISMO (e assumo que muitos se disporiam a lutar contra um invasor, fosse quem fosse, até a barriga estar totalmente vazia, dae ninguém mais liga pra nada) que resolva o problema, se está vivo precisa comer.


Ou seja, os caras podem até PARECER os fodões graças à AGITPROP que possuem entre nós mas, para quem pensar um pouquinho, basta imaginar como se pode atacar ou defender sem combustível nem comida. Não dá! Pior ainda quando não se produz nem a munição para as armas leves e não se é vizinho de uma URSS ou China do Mao.

A grande diferença entre Venezuela de hoje e o Vietnã de ontem é que este tinha tal tipo de vizinho...

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 11:11 pm
por Henrique Brito
Eu acredito que as estratégias de combate, devem ser planejadas, de acordo com as armas que se sabe que o inimigo tem a sua disposição. SE não tem manutenção, SE não tem comida, SE não tem combustível, isso é história pra capítulos posteriores as primeiras semanas combate.

E além disso, se eu planejo uma estratégia contando com o SE, e na hora H o SE não acontece, ferrou.

Falo isso porque sim, ainda tem a possibilidade do SE, não acontecer, e eles serem supridos por aliados. E que seus caças estejam completamente operacionais, e se são antigos, ok, os nossos são mais ainda.

Em caso de um conflito hipotetico com o Brasil, ainda que não sejam vizinhos, já temos todos os sinais de que a Rússia, China e Irã iriam suprir a Venezuela com armamentos e combustível como já fazem atualmente, e não sei se o Bolsonaro teria culhoes pra mandar um submarino torpedear algum navio mercante destes países indo suprir a Venezuela.

Além disso a recíproca é verdadeira, ainda que não sejamos tão dependentes do exterior como eles, o básico que é comida, combustível e munições leves, nós produzimos, mas muitos mísseis e torpedos usados pelas nossas FFAA também são importados.

Um abraço

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 11:27 pm
por Henrique Brito
Analisando todos os indícios, que há a possibilidade dos caças venezuelanos não estarem tão bem manutenidos, eu acredito que na melhor das hipóteses, nossos caças F-5 conseguiram combater bem os caças venezuelanos, talvez até na proporção de 1x1 entre alvos abatidos, mas não conseguiriamos garantir com isso, proteção aérea das nossas tropas, e quanto mais próximo chegarmos de Caracas, pior, pois além dos caças deles, também estaríamos ao alcance dos S-300 que certamente poderiam desequilibrar um combate aéreo contra eles.

Mas eu respeito aí a opinião de todos que pensam o contrário.

Um abraço

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Dom Mai 31, 2020 11:58 pm
por Henrique Brito
Contra Uruguai eu penso que em uma semana conquistariamos Montevideo, são quase indefesos, seus tanques são obsoletos, não tem caças, não tem artilharia antiaérea, não tem submarinos, seus navios são antigos. Nossos Astros 2020 e a FAB arrasariam suas defesas, nossos submarinos afundariam seus navios, e em uma semana conquistariamos Montevideo.

Contra Argentina, seria um pouco mais duro, mas eles simplesmente não tem defesas aéreas, nossa FAB arrasaria suas linhas de defesa junto com nossos Astros 2020, sem que eles possam se aproximar pra se defender, sua única chance é esconder seus TAM o máximo que puderem para usá-los da defesa de Buenos Aires.

Pelo mar, seus submarinos se afundam sozinhos de tão mal manutenidos. A demora seria apenas no tempo em que nossos Leopard avancariam passando por Terra já previamente arrasada até chegar a Buenos Aires.

Contra Paraguai, a situação séria muito parecida com a da Argentina, rapidamente chegaríamos a Assunção, eles não são hoje nem a sombra do exército paraguaio bem armado e com 150.000 homens que foram na época de Solano López. Não tem defesas contra nossos Astros 2020 que acertam suas linhas a 300km e contra nossa Força Aérea, mas os paraguaios são tinhosos, não tenho dúvidas que resistiriam como guerrilha quase que eternamente.

Contra Bolívia, eles nunca ganharam uma guerra em suas vidas, perderam contra Chile na guerra do Pacífico mesmo estando aliados ao Peru, perderam contra o Paraguai na guerra do Tchaco mesmo tendo quase o dobro de soldados, melhores armamentos e uma força aérea muito melhor. Resumindo, o mais difícil seria a geografia, sua capital fica no pico do morro, e isso dá uma vantagem enorme, mas eles igualmente não tem defesas aéreas e seus tanques são obsoletos.

Contra Peru as coisas aumentam um pouco de dificuldade, porque Peru tem caças digamos que podem bater de frente contra os nossos, e a maior dificuldade seria a geografia, para chegar a Lima teríamos que transpor a Amazônia peruana e depois os Andes, muitos obstáculos para uso de veículos, e que seriam alvos fáceis em emboscadas ao passarmos pelas estreitas estradas dos Andes, talvez o mais adequado seriam usar tropas muitas tropas aerotransportadas, muito mais do que dispomos no momento, seria necessário convocar reservistas, comprar muito mais helicópteros e aguardar a chegada dos C-390 Milenium. Quem sabe um assalto anfíbio direto a Lima seja o melhor caminho.

Contra Colômbia, talvez seja o mais difícil, seus caças são obsoletos, porém o país é quase que inteiramente formado por montanhas e selvas, mais uma vez teríamos que usar tropas aerotransportadas, e nesse ponto eles tem a maior quantidade de helicópteros e tropas aeromoveis da América Latina, soldados muito bem treinados e experientes em combater na selva, não seria fácil, mas temos mais poder de fogo aéreo e de artilharia, que diga-se de passagem tem seu emprego bem dificultado em ambiente de selva. Acredito que atéconquistariamos Bogotá em uma guerra longa, e depois eles resistiriam como guerrilha.

Suriname e Guiana seria como conquistar ao Uruguai, são inofensivos.

Evidente que não considerei fatores geopolíticos, com a atuação de outros atores intervindo, apenas os próprios países.

Esse é minha opinião. Um abraço.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Seg Jun 01, 2020 6:55 am
por gogogas
Teríamos que contar com a guerra eletrônica , inteligência , e com certeza apoio de pessoas contra o governo , tenho certeza que diante de uma invasão , os S-300 ficariam em Caracas , além dos caças venezuelanos que é um incógnita ! Acredito que também que não dure muito tempo , por ser um país que não fábrica o básico ,como combustível e petróleo , sua Marinha é mais uma guarda costeira , seu exército que hoje conta mais com desertores ...... Para nosso país , teríamos um problema gigantesco , se chama logística , será que temos uma real capacidade para levar o grosso da tropa em tão pouco tempo ?!

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Seg Jun 01, 2020 2:32 pm
por Túlio
gogogas escreveu: Seg Jun 01, 2020 6:55 am Teríamos que contar com a guerra eletrônica , inteligência , e com certeza apoio de pessoas contra o governo , tenho certeza que diante de uma invasão , os S-300 ficariam em Caracas , além dos caças venezuelanos que é um incógnita ! Acredito que também que não dure muito tempo , por ser um país que não fábrica o básico ,como combustível e petróleo , sua Marinha é mais uma guarda costeira , seu exército que hoje conta mais com desertores ...... Para nosso país , teríamos um problema gigantesco , se chama logística , será que temos uma real capacidade para levar o grosso da tropa em tão pouco tempo ?!
Bueno, este tópico eu vejo essencialmente como um WHAT IF e sem problemas; equivale, para foristas como nós, a um exercício teórico nas FFAA. Apenas me parece ter sido escolhido o "inimigo" ERRADO e pelas RAZÕES erradas: além das deficiências que já apontei acima, notemos que a VZ começou chamando mercenários Cubanos, depois Russos, depois Chineses e agora até Iranianos (provavelmente apenas os comandantes, o resto vai saber de onde vem). Quando um País chega a este ponto, é ululante que não tem mais como se defender nem de seu próprio Povo, precisa buscar ajuda no exterior. Basta um ataque externo - e nem precisa ser isso tudo em poderio - e a estrutura parcamente equilibrada vai colapsar. E a História, especialmente a da Itália (mas não só dela, temos a falecida Iugoslávia, a moribunda Ucrânia e diversos Países da África e Oriente Médio junto; se recuarmos bastante encontraremos até Cartago e Roma com sua força baseada em mercenários como uma das principais razões para a queda), está repleta de exemplos disso, ou seja, se estou em erro, estou também muito bem acompanhado e embasado.

Mas tudo tri, o debate é livre. Vou esperar que este acabe para sugerir a MINHA hipótese, outro what if mas com embasamento histórico, geopolítico, econômico/geoeconômico e ideológico, mas com aqueles fatores preponderando sobre este, que serve apenas como catalisador. Antecipo duas coisas:

1 - Já há movimentações neste sentido (ou que podem ser interpretadas como tal), em relação às quais a VZ é/pode ser apenas mera cortina de fumaça;

2 - Não vou poder expor bem sem a ajuda do @gabriel219 com seus mapas, a alternativa seria postar textos quilométricos e em casos assim muitas vezes uma imagem vale mesmo mil palavras ou até muito mais.

E, pensando bem, não há problema em nomear o "antagonista": ARGENTINA! Parece bobagem mas, se acrescentarmos UM ingrediente, a coisa toda muda inteiramente de figura. Não seria exatamente um CONFLITO, estaria mais para uma CONFRONTAÇÃO, como China vs Índia ou as duas Coréias.


Era isso, continuo acompanhando como Moderador e, ao ver que "esfriou", tento expor a minha hipótese.

Até lá (SE for o caso, claro). [009]

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Qui Jun 04, 2020 5:52 pm
por gabriel219
A frase "Basta um ataque externo - e nem precisa ser isso tudo em poderio - e a estrutura parcamente equilibrada vai colapsar", do @Túlio é o que me faz pensar que um avanço terrestre é algo facultativo, a não ser que haja ameaça deles trouxerem suas duas Brigadas Blindadas. Assim sendo, precisaríamos estreitar o tamanho do fronte para limitar qualquer capacidade de manobra em larga escala, por isso eu escolhi os arredores de Luepa. A diferença de uma frente de Luepa para Pacaraima chega a ser de 100 km a mais de espaço para este último.

Desembarque anfíbio então nem deveria ser cogitado.

Por isso temos que investir pesado em guerra eletrônica via ar e armas stand-off, principalmente nas baratas FPG-82, que ainda podem evoluir para uma alternativa mais barata em relação as Spice.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sáb Jun 20, 2020 3:45 pm
por gabriel219
Dei uma olhada novamente e vi que houve muita mudança desde que o PR tomou posse e houve todo aquele imbróglio em Março, seguida das tentativas de tomada em base próximas a fronteira, no caso a 5102 Escamoto. Até a organização dessa unidade foi alterada, com as cidades empregando maior número de milicianos.

Com as mudanças adotadas pela Venezuela, talvez fosse interessante reabrir algumas discussões. Essas discussões são interessantes para mostrar o que basicamente precisamos para manter a supremacia até passar do ponto de ser indiscutível nossa supremacia nessas bandas.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Sáb Jun 20, 2020 11:40 pm
por Henrique Brito
Eu acho que quando tivermos pelo menos doze F-39 operacionais e os mísseis dos Astros 2020 já tiverem o alcance de 300 Km.

Passaríamos como um rolo compressor de Roraima a Caracas, pois pelo ar, nossos caças garantiriam a segurança das tropas, e pela terra, eles não conseguiriam nem se aproximar plenamente pro combate, teriam a maior parte das posições destruídas pelos Astros 2020 a 300 km de distância.

Mas enquanto isso não acontece, sigo com a opinião que usar nossa força anfíbia é a melhor opção pela quase certa inferioridade no combate aéreo.

Um abraço.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Seg Jun 29, 2020 12:48 am
por gabriel219
Henrique Brito escreveu: Sáb Jun 20, 2020 11:40 pm Eu acho que quando tivermos pelo menos doze F-39 operacionais e os mísseis dos Astros 2020 já tiverem o alcance de 300 Km.

Passaríamos como um rolo compressor de Roraima a Caracas, pois pelo ar, nossos caças garantiriam a segurança das tropas, e pela terra, eles não conseguiriam nem se aproximar plenamente pro combate, teriam a maior parte das posições destruídas pelos Astros 2020 a 300 km de distância.

Mas enquanto isso não acontece, sigo com a opinião que usar nossa força anfíbia é a melhor opção pela quase certa inferioridade no combate aéreo.

Um abraço.
Queria entender o motivo de nossa "quase certa" inferioridade aérea e gostaria muito de entender o motivo de um desembarque anfíbio.

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Seg Jun 29, 2020 1:20 pm
por Henrique Brito
gabriel219 escreveu: Seg Jun 29, 2020 12:48 am
Henrique Brito escreveu: Sáb Jun 20, 2020 11:40 pm Eu acho que quando tivermos pelo menos doze F-39 operacionais e os mísseis dos Astros 2020 já tiverem o alcance de 300 Km.

Passaríamos como um rolo compressor de Roraima a Caracas, pois pelo ar, nossos caças garantiriam a segurança das tropas, e pela terra, eles não conseguiriam nem se aproximar plenamente pro combate, teriam a maior parte das posições destruídas pelos Astros 2020 a 300 km de distância.

Mas enquanto isso não acontece, sigo com a opinião que usar nossa força anfíbia é a melhor opção pela quase certa inferioridade no combate aéreo.

Um abraço.
Queria entender o motivo de nossa "quase certa" inferioridade aérea e gostaria muito de entender o motivo de um desembarque anfíbio.
Já escrevi acima, em outros comentários a minha opinião falando sobre isso. Um abraço

Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Seg Jun 29, 2020 1:57 pm
por Henrique Brito
Esse vídeo feito pelo canal Brazil Graphics, é de uma semana atrás, ou seja, depois que eu tinha escrito aqui minhas opiniões sobre este assunto.

E ele concorda comigo que dificilmente a FAB tería como garantir proteção aérea para as tropas do EB na invasão, e consequentemente sob cerrado bombardeio aéreo, dificilmente nossas tropas conseguiriam chegar a Caracas, que fica a 1200km da fronteira, e que uma invasão pela fronteira só teria sucesso caso já tivéssemos os F-39 Gripen ou o míssil anti radiação MAR-1 para inutilizar os radares deles dos s-300, para que nossos F-5 pudessem ter certa capacidade de combate contra os SU-35 deles, ou se tivessem sucesso varias e arriscadas operações especiais das nossas tropas de operações especiais contras radades, baterías antiaéreas e aeronaves venezuelanas ainda no solo.

E que por tudo isso, um outro jeito com mais chances de sucesso seria um assalto anfíbio direto a Caracas.


Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Enviado: Ter Jun 30, 2020 1:34 am
por gabriel219
Henrique Brito escreveu: Seg Jun 29, 2020 1:20 pm Já escrevi acima, em outros comentários a minha opinião falando sobre isso. Um abraço
Isso não é uma resposta, muito menos uma explicação. Irei fazer um texto maior sobre isso, com auxílio de mapas.

Guerra Aérea não é cenário linear, onde ambos se enfrentam de frente a frente e vence quem tem o míssil de maior alcance.
Henrique Brito escreveu: Seg Jun 29, 2020 1:57 pm Esse vídeo feito pelo canal Brazil Graphics, é de uma semana atrás, ou seja, depois que eu tinha escrito aqui minhas opiniões sobre este assunto.

E ele concorda comigo que dificilmente a FAB tería como garantir proteção aérea para as tropas do EB na invasão, e consequentemente sob cerrado bombardeio aéreo, dificilmente nossas tropas conseguiriam chegar a Caracas, que fica a 1200km da fronteira, e que uma invasão pela fronteira só teria sucesso caso já tivéssemos os F-39 Gripen ou o míssil anti radiação MAR-1 para inutilizar os radares deles dos s-300, para que nossos F-5 pudessem ter certa capacidade de combate contra os SU-35 deles, ou se tivessem sucesso varias e arriscadas operações especiais das nossas tropas de operações especiais contras radades, baterías antiaéreas e aeronaves venezuelanas ainda no solo.

E que por tudo isso, um outro jeito com mais chances de sucesso seria um assalto anfíbio direto a Caracas.

Su-35 Venezuelano???

Cara, com todo o respeito, mas qual é o sentindo de invadir e tomar Caracas, sobre qual cenário?

Pra criar uma Simulação, é necessário que haja um contexto, inclusive Geopolítico, como o TIAR, algo que não está sendo levado em consideração.

É muita viagem querer invadir Caracas, não há ganho Militar nisso, muito pelo contrário. Está desconsiderando linhas de suprimentos, Milícias, terreno e entre outros fatores. Um desembarque anfíbio é ainda pior, já que não há nenhuma garantia de cabeça de ponte, ainda mais sabendo que a defesa feita pelo Ejercito Bolivariano é uma reedição da Muralha do Atlântico, toda voltada para a costa do Caribe, com tropas leves próximo ao Litoral, esquadrões de caças com armas anti-navio e tropas blindadas logo atrás.

Talvez fosse melhor obter dados de inteligência sobre a Venezuela, antes de cogitar uma invasão a Caracas, seja por terra ou por assalto anfíbio.