Fórum Defesa Brasil

lelobh escreveu: Eu tenho uma sugestão para os médicos, se me permitem expor aqui. É uma sugestão para demonstração da boa fé dos mesmos. Sugiro que elaborem uma lista com o nome de 6.000 médicos que estejam dispostos a trabalhar, pela mesma remuneração, nas mesmas condições e nos mesmos locais no qual trabalharão esses estrangeiros, e que seja esta lista entregue a presidente.

Assim a presidente assegura alguma estrutura básica e envia os 6.000 mil para os rincões do Brasil, afinal segundo os médicos o problema não é trabalhar nos lugares mais isolados da Amazônia, no meio do nada, como já fazem nossos militares, o problema é a infraestrutura básica (não me venham exigir centro médico de metrópole para cidade de 1000 habitantes).

Esse ato de boa fé poderá arregimentar muitos apoiadores para causa dos médicos... Será que topam?

Qual estrutura básica que ela assegurou? Apenas palavras ao vento! Se eu postasse as fotos das unidades de saúde que eu estagio vocês veriam a realidade que se encontra a gestão do SUS! E como a presidência pode garantir sendo que a atenção básica é municipalizada há mais de 20 anos? São soluções paliativas e de baixo custo para agradar meia dúzia de prefeitos e secretários de saúde que não investem adequadamente nesse setor saúde. Precisamos é de estrutura física de qualidade, materiais disponíveis em quantidade, pactuações bipartites e tripartites, salários dignos!

Não se tratar apenas dos médicos, mas também de uma luta por melhores condições de trabalho para enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas! A questão é que o CFM é o que tem maior visibilidade frente aos outros conselhos por essa ideia que a população em geral que as ciências de saúde são exclusivas da medicina.

FOXTROT escreveu:Sou contra generalizações, porém, vejo a classe medica (maioria dos profissionais) como uma corja suja e desrespeitosa para com a sociedade, usam e abusam do SUS, eis que clinicam nos hospitais como se estivessem em seus consultórios sem dar nada em troca, e quando alguém se levanta eles apelam!

E é uma classe que, de alguma forma, nunca paga por seus crimes, erro médico no Brasil sempre termina em Pizza, inclusive "erros" médicos propositais.

felipexion escreveu:

O cara que está com a mascara, pra que usarr uma mascara tampando a boca e deixar o nariz de fora?

Bourne escreveu:Dados os fatos não acredito que a democracia brasileira dure mais duas décadas. Eu tenho medo desses malucos.

Que democracia?

Tão dizendo na net,que se tu escrever "general" junto com "força armada" ou "força nacional" para um amigo no face,o perfil vai ser bloqueado!

Cuidado com os drones.

Nada não. Parem de ser paranoicos.

Completando meu post anterior, notícia veiculada no site da Cebes após pronunciamento da presidente:

Cebes e Abrasco apontam caminhos para a saúde

A Saúde que queremos: pública, gratuita e de qualidade

Nós, do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), como entidades do Movimento da Reforma Sanitária pela democratização e direito universal à saúde, celebramos a presença da saúde entre as pautas dos movimentos sociais nas ruas das nossas cidades.

[destacar]Nesse sentido, viemos ainda nos manifestar quanto ao discurso da Sra. Presidenta da República, que mostra sensibilidade para ouvir as vozes das ruas, mas que apresenta como única proposta para a melhoria de saúde do povo brasileiro a importação de médicos estrangeiros.

Esta estratégia, que deve ter caráter de solução emergencial e provisória para a escassez desses profissionais em algumas áreas do país, não resolverá os nossos persistentes, graves e complexos problemas da saúde.[/destacar]

Senhora Presidenta, senhores governantes, senhores dirigentes de partidos, senhores parlamentares: quando o povo clama por mais saúde, precisamos pensar e agir por acesso universal e gratuito, serviços de qualidade e atendimento integral e resolutivo.

A política governamental deve ainda ter como um de seus objetivos centrais eliminar as intoleráveis desigualdades e iniquidades em saúde, incompatíveis com o desenvolvimento do país.

É imprescindível a retomada da saúde no contexto da Seguridade Social, como direito social articulados aos demais setores de bem estar social. Saúde deve estar no centro do projeto de desenvolvimento econômico e social, não apenas por que é um importante setor da economia, mas por ser essencial para a qualidade de vida da população.

O caminho pra atingir o objetivo da melhoria da assistência é a consolidação do projeto constitucional do Sistema Único de Saúde, que deve ser implementado sob o primado do interesse publico e não dos interesses de grupos vinculados ao mercado.

É necessário mais recursos para a saúde para realizar mais investimento na infra estrutura dos serviços, equipamentos, carreiras profissionais, insumos e em todas as garantias para o bom funcionamento dos serviços públicos.

É preciso regular e frear a perversa mercantilização da saúde já percebida e rejeitada pela população. Isso é o que o povo necessita e o que deve ser ouvido das ruas nesse importante momento para a democracia nacional.

Estes são os compromissos que o Estado Brasileiro, a sociedade e os Governos devem assumir para a melhoria efetiva da Saúde:

[destacar]Por 10% das Receitas Brutas da União para a Saúde;
Por destinação de parcela dos Royaties do petróleo para a Saúde;
Pelo reestabelecimento do Orçamento da Seguridade Social e da Saúde;
Por investimentos na ampliação e melhorias imediatas na rede pública do SUS;
Por planos de cargos e salários para trabalhadores do SUS;
Pelo Serviço Civil para profissionais de nível superior de saúde;
Pelo acesso universal a medicamentos em todo território nacional;
Contra a mercantilização e a privatização da saúde;
Contra a presença de capital estrangeiro na saúde.[/destacar]

http://www.cebes.org.br/verBlog.asp?idC ... tegoria=56

Comentário: Todas são proposta que podem ser concretizadas a curto prazo e a grande maioria vem na contra-mão das decisões políticas obsoletas e 'equivocadas' que o governo vem tomando. Falar que a importação de 6 mil médicos vão resolver alguma coisa é no mínimo uma piada de muito mal gosto. O que estamos vendo são os hospitais sendo administrados por particulares pela OSS (organizações de serviços de saúde) e a atenção básica ser municipalizada sem os repasses adequados para a os municípios.

PS: Cebes e Abrasco não são organizações médicas, mas dos profissionais que atuam na área da saúde coletiva (antiga saúde pública) e que inclusive repudiam o chamado 'Ato Médico' e são contra a medicalização da saúde.

cnaves escreveu:Tão dizendo na net,que se tu escrever "general" junto com "força armada" ou "força nacional" para um amigo no face,o perfil vai ser bloqueado!

Bloqueia de fato, mas não é por conta de golpe nem nada.

É que essa mensagem foi passada tantas vezes que o facebook automaticamente está classificando como spam. Dai o usuário tem que deslogar do face, entrar, digitar captcha.
Feito isso o perfil volta ao normal.

Italo Lobo escreveu:

NOTA DE ESCLARECIMENTO:

https://www.facebook.com/DilmaBolada?fref=ts

Está circulando na internet um vídeo que aponta "mentiras" no meu pronunciamento ontem à nação. O vídeo está hospedado em um canal que apresenta o mesmo nome das minhas contas aqui no Facebook e em outras redes sociais.

Gostaria de informar que quem fez o vídeo está intitulando o mesmo como se fosse de autoria do grupo Anonymous. No entanto, torno de conhecimento geral que É FALSA tal informação. Infelizmente, as pessoas que fizeram o vídeo estão utilizando uma causa APARTIDÁRIA para fazer política.
O VÍDEO FOI COLOCADO NO AR POR MEMBROS LIGADOS À JUVENTUDE PSDB-MG.

Curiosamente, a própria Juventude do PSDB que vem me perseguindo há muito tempo pelo fato de não aceitarem que consegui milhares de fãs sem nunca ter gasto ou ganho nem um centavo e que ofendem gratuitamente não só a mim mas a todos que curtem esta página, é contrária aos protestos que tomam conta das ruas de todo o país.

Eu lamento profundamente que num momento histórico para o país tenhamos que conviver com pessoas oportunistas que se aproveitam do anonimato para se esconderem covardemente atrás de máscaras para se aproveitar de um causa democrática e legítima do povo brasileiro.

Os protestos nas ruas e na internet são apartidários como todos já sabem. Tentar tirar proveito disso para fins pessoais ou a serviço de qualquer partido é trair o povo brasileiro.

Aqui todos sabem como funciona, estou nas redes sociais há 3 anos, já ganhei prêmios nacionais e internacionais e existem centenas de matérias sobre 'Dilma Bolada' e nada foi construído solitariamente, sempre foi com a ajuda de todos vocês. E é esse reconhecimento e admiração que me faz estar com vocês. Nesses dias tem sido complicado fazê-los dar risadas como o de costume devido aos acontecimentos que tomaram conta do país. Por isso adotei um discurso mais informativo e menos humorístico, foi assim com as denúncias de violência, os posts estimulando os protestos pacíficos e até mesmo a divulgação da lista de parlamentares que votaram contra o projeto dos royalties para educação.

Dessa forma, peço a todos que compartilhem, informem, se informem e tenham muito cuidado com o que leem por aí. Eu também aproveito para defender a ideia de que estamos numa democracia e quem quer expressar seus ideais não precisa se esconder, a ditadura acabou há muito tempo.

Não ao oportunismo e viva a democracia!

Sou linda, sou diva, sou Presidenta. SOU DILMA!!!

Reacionários mentirosos e FDP!!!!!

http://veja.abril.com.br/revistas/

Manifestações no Brasil: a explosão da história
As reações do governo Dilma
Funcionários do ministro Gilberto Carvalho incentivaram a baderna em Brasília
A PEC 37 adiada
Cartão amarelo para a Copa do Mundo de 2014
Afinal, quem paga a conta?
A máfia das tarifas do transporte público
Quem são e como agem os vândalos
O próximo alvo do MPL

Resposta a enquete:

Sou contra.

Esta enquete não me representa! Porque não tem essa opção.

É tenso demais enfrentar esses loucos enfurecidos.

Você nunca imaginou que o que está acontecendo pudesse um dia acontecer.
Aí você se emocionou, ficou todo feliz e eufórico.
Daí agora vc já está desesperado e paranóico que o movimento está perdendo o foco que não tem propostas, representantes, revindicações, que a mídia está nos enrolando e que está tudo se perdendo????? BRASILEIRO DE POUCA FÉ!!!!!!! É hora de ter fé!!!! Energia de corrente!!! Todo mundo junto torcendo, mentalizando coisas positivas!!!! Meditadores, rezadores, praticantes de tai chi, yoga, macumba ou seja lá o que for!!!! Todo mundo junto tá convocado a fazer corrente positiva de fé e serenidade!!!!!! Vamos todos entender e rediscutir a realidade em que vivemos e todos juntos mudar essa realidade!!!!! CADA UM QUE ESTIVER NESSA CORRENTE ESTARÁ COLABORANDO!! ACREDITE QUE PODEMOS MUDAR!!!! ACREDITE!!!!! Eu, cristão, lembro aqui um trechinho da bíblia diz muito para o momento:
"E JESUS LHES DISSE: Por causa de vossa POUCA FÉ; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e NADA VOS SERÁ IMPOSSÍVEL." Mateus 17:20. ESSA É A HORA DE BOTAR ISSO EM PRÁTICA!!!!!!!!! NADA É IMPOSSÍVEL!!!!!!!!!!!!!! VAMOS LÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

A rua não quer apito.

Sérgio Magalhães - O GLOBO - 22.06.13.

O General Geisel, respondendo a uma pergunta sobre a sua iniciativa de fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, foi claro: "Reclamam de eu não ter feito um plebiscito. Ia ser dispendioso – e eu não pretendia mudar minha decisão.”

Nesse depoimento prestado em 1994 a Maria Celina D’Araujo e Celso Castro, pesquisadores do CPDOC da FGV, o ex-presidente não titubeou em reafirmar a potência discricionária de sua sentença. Simples assim: tinha decidido, não havia por que submeter sua decisão à população.

Mudou muito o país. Foi-se a ditadura, seis eleições decorreram da edição da Constituição, a economia entrou nos eixos, a população urbana triplicou. Contudo, as decisões referentes às cidades parecem obedecer a uma metodologia ainda daqueles tempos do general.

Investimentos importantes, de largas consequências para as cidades e os cidadãos, são gestados em gabinetes e impostos como fato consumado. Não se compõem em um quadro de planejamento. Logo, não explicitam critérios, tampouco alternativas; não traduzem prioridades nem se dá transparência às escolhas. São instrumentos de realimentação do poder.

Sem planejamento, também os projetos são frutos discricionários de "oportunidades”, sejam elas reais ou fictícias, públicas ou privadas.

Assim se faz Brasil afora, agora apoiado em lei que permite licitar obra a partir do anteprojeto (ou seja, sem definições adequadas), o que implica, por óbvio, em multiplicar os custos e dividir a qualidade. A justificativa é poder atender os cronogramas exigidos pela Copa, mas a medida se aplica a qualquer obra pública. Os bilionários estádios, novos ou reformados, estão nesse novo paradigma. As obras são inflacionadas não apenas pela própria inflação, mas, sobretudo, por tais métodos.

Sem planejamento e sem prioridades transparentes, nossas cidades seguem o rumo da inviabilização, tanto na qualidade do espaço urbano como nos serviços públicos não prestados ou mal prestados. Na mobilidade, o roteiro escrito há décadas, já vencido, constrói uma verdadeira tragédia quotidiana – baseado no rodoviarismo, o transporte coletivo de alto rendimento, sobre trilhos, é desconsiderado. Assim, nas grandes cidades os governos gastam 14 vezes mais recursos para o funcionamento do sistema de transporte individual do que para o de transporte coletivo, como informa o Relatório da ANTP de 2011.

Nessa prática discricionária não são os interesses do Estado que estão sendo servidos, como se alega; menos ainda o da população. O método de Geisel não nos serve.

A inflação e a ditadura certamente foram potentes promotoras da degradação da ideia de planejamento no Brasil. Não é razoável que tal consequência ainda persista.

A ausência de planejamento, a falta de debate e a decisão discricionária são elementos estruturais de um processo predador dos dinheiros públicos, da qualidade urbana, da energia cidadã, da confiança na política e na democracia.

Ou não estarão as ruas a nos dizer isso?

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Sérgio Magalhães é arquiteto