Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Enviado: Qui Jun 04, 2009 2:16 pm
Acidente com o voo AF-447 da Air France
Piloto espanhol viu clarão em zona onde caiu Airbus
por DN com agênciasHoje
Um piloto espanhol viu no ar um clarão "forte e intenso de luz branca que tomou uma trajectória descendente e vertical", na noite em que desapareceu o voo AF 447, com 228 pessoas a bordo. O avistamento ocorreu na rota prevista para o Airbus da Air France que se despenhou e consta do relatório técnico do comandante do voo 974 da Air Comet, que naquela noite ligava Lima a Madrid. ACTUALIZAÇÃO 17:27
17:27 A notícia é avançada pela BBC Brasil, segundo a qual o relatório foi entregue na quarta-feira à Aviação Civil Espanhola e à companhia aérea francesa.
"Foi feito um longo relatório técnico, seguindo os procedimentos internacionais e ontem (quarta-feira) mesmo os departamentos de operações da Air Comet e da Air France fizeram contacto. Colocamo-nos à disposição para informar sobre o que sabemos, acreditando que se trata do voo desaparecido 447 .", afirmou à BBC Brasil o sub-director geral da Air Comet, Fernando Gil.
Nesse relatório, o comandante do voo que ligou as capitais do Peru e de Espanha informa que, na zona da Guiana Francesa, a sua equipa encontrou “formações nebulosas de grande actividade e desenvolvimento” e por isso decidiu desviar a rota para 30 milhas a leste do previsto.
Foi nessa rota que o piloto, o co-piloto e uma passageira assistiram ao clarão, que se desfez em seis segundos. Mas no avião da Air Comet não foi recebida qualquer chamada de socorro: todos os aviões que fazem voos transoceânicos têm um sistema de emergência, por rádio, denominado Emergency Locator, através do qual os pilotos conseguem ouvir comunicações de emergência de outras aeronaves.
15:55 A Marinha brasileira começou a recolher os primeiros destroços do Airbus da Air France que se despenhou a quase mil quilómetros da costa do Brasil. O general Ramon Borges Cardoso, porta-voz da Força Aérea brasileira, adiantou que os destroços serão enviados para França.
As autoridades brasileiras informaram ainda que o avião radar R-99 localizou novas áreas com destroços do avião que levava 228 pessoas a bordo. Em acção entrou também um helicóptero Black Hawkc, com alcance de 500km e usado elm acções de alvo direccionado, notifica a "Folha de São Paulo".
15:00 Air France informa familiares dos passageiros que não há esperanças de haver sobreviventes do voo 447. "Está claro que não houve aterragem. Não há hipóteses de os dispositivos de salvamento terem sido accionados", afirmou aos jornalistas fonte oficial da empresa.
12:16
00:15 "A existência da mancha de óleo pode dar ideia de que não houve uma explosão. Se há manchas de óleo, significa que não ardeu. Não há possibilidade ainda [de saber as causas]", afirmou Jobim, citado pelo jornal 'Folha de São Paulo'. O ministro da Defesa especificou esta noite (ainda e tarde no Brasil) que foram encontradas peças metálicas, objectos azuis triangulares e ainda objectos brancos, estes últimos do interior do avião. Ainda não foram encontrados corpos ou sobreviventes das 228 pessoas que viajavam no voo AF 447.
Ontem
18:35 O primeiro dos cinco navios da Marinha do Brasil, utilizados nas buscas do avião da Air France desaparecido no Oceano Atlântico, chegou à região onde foram encontrados os destroços da aeronave francesa.
O navio patrulha Grajaú, que saiu da Base Naval de Natal (Rio Grande do Norte), começou a inspecionar uma extensa região do Oceano Atlântico próxima do local em que foram encontrados os destroços do avião da Air France, confirmou hoje a Marinha do Brasil. "Até agora, o navio não reportou nenhum achado, mas temos de ter em conta que a região que tem de varrer é muito extensa e as condições normais do mar dificultam a observação", explicou o contra-almirante Sávio Nogueira, director de comunicação social da Marinha brasileira.
16.00 No início, foi lida uma mensagem do Papa Bento XVI, que exprimiu as suas condolências aos familiares das vítimas, e um excerto de O Principezinho, obra da autoria de Antoine de Sanit-Exupéry, também ele desaparecido num voo sobre o mar.
Presentes estiveram também o primeiro ministro François Fillon, o ex-presidente Jacques Chirac, representantes da Air France, familiares das vítimas e centenas de populares, que não puderam entrar na catedral.
15:00 Mais destroços do Airbus da Air France, incluindo uma peça metálica de sete metros de diâmetro, foram localizados pela tripulação de um avião da Força Aérea Brasileira. Às 03:40 (hora local, 06:40 em Lisboa), os vestígios foram avistados pelo Embraer R-99, um avião radar, 90 quilómetros a sul da região inicialmente delimitada para as buscas. No total foram encontrados dez objectos.
13:30 Gabinete de inquérito ao acidente admite que as caixas negras possam nunca ser encontradas. Folha de São Paulo afirma que o voo 447 não cumpriu a altitude prevista no plano de voo
12:00 O organismo com a responsabilidade do inquérito oficial sobre o desaparecimento do A330 não exclui a possibilidade de nunca recuperar as caixas negras do avião, mas deverá apresentar um relatório sobre o acidente no fim deste mês. O director do Gabinete de Inquéritos e Análises (BEA) francês declarou que "não está muito optimista" quanto à possibilidade de encontrar as caixas negras.
10:45 Jornal Folha de São Paulo revela em reportagem que o Airbus acidentado voava abaixo da altitude prevista (leia abaixo).
08:37 Estado-Maior das Forças Armadas francês disse hoje não ter dúvidas de que os destroços encontrados no Atlântico pertencem ao A330 da Air France, embora considere ainda necessária uma "confirmação formal".
Airbus A330 voava abaixo da altitude prevista
O jornal Folha de São Paulo apresenta hoje uma reportagem que revela que o avião acidentado não seguia à altitude prevista no seu plano de voo. Segundo a Folha, o plano de voo do Airbus previa que a aeronave atingisse os 37 mil pés (11,3 km de altitude); no entanto, manteve-se a 35 mil pés (10,7km) depois de passar 565 km a norte de Natal, a zona prevista para subir. A informação, registada pelos radares, foi avançada pela FAB.
O voo AF-447 foi detectado pela última vez pelos radares da ilha Fernando de Noronha. À frente desse ponto de controlo encontrava-se uma grande tempestade. Segundo a FAB, a tempestade atingia o seu ponto mais forte entre os 37 e os 38 mil pés, acima do nível a que o Airbus voava. O que terá acontecido permanece um mistério.
Resta agora esperar pela descoberta das caixas negras, que não será fácil: podem estar a seis mil metros de profundidade.
Destroços estendem-se por 5 km e buscas prosseguem
O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, confirmou ontem que os destroços encontrados por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) no Oceano Atlântico são mesmo do Airbus A330 da Air France que transportava 228 pessoas em direcção a Paris.
O avião deixou de ser detectado pelos radares cerca das 7:00h (hora portuguesa) de segunda-feira.
Segunda a edição online do jornal O Globo, os destroços, encontrados 650 km a nordeste da ilha brasileira de Fernando Noronha, e que se estendem por uma faixa de 5 km, vão ser recolhidos pelo navio Grajaú, da Marinha brasileira.
Nelson Jobim disse que será a França a investigar as causas do acidente, enquanto as operações de resgate e busca de corpos e destroços ficam a cargo do Brasil. O ministro falou com familiares das vítimas.
Hoje, a Air France vai divulgar a lista oficial de nomes dos passageiros do voo 447, mas não todos: algumas pessoas terão pedido para que os nomes dos seus familia mortos não fossem divulgados.
Três dias de luto nacional no Brasil
O Brasil decretou três dias de luto nacional em homenagem às 228 vítimas do acidente com o avião da Air France cujos destroços foram encontrados na terça-feira ao largo da costa brasileira. O anúncio foi feito pelo vice-presidente brasileiro, José Alencar, em substituição do chefe de Estado Lula da Silva, em visita oficial à Guatemala.
Meios envolvidos nas buscas
Na zona onde foram encontrados os destroços, há dois navios mercantes holandeses e um francês a ajudar nas buscas.
O director de comunicação social da Marinha brasileira alertou para o facto de ser mais difícil avistar destroços à superfície do mar do que do ar, através das aeronaves da Força Aérea. Por isso, e porque os navios mercantes não têm os meios dos navios militares, já estão a caminho do local navios do Governo e da Marinha brasileira.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... id=1252203
Piloto espanhol viu clarão em zona onde caiu Airbus
por DN com agênciasHoje
Um piloto espanhol viu no ar um clarão "forte e intenso de luz branca que tomou uma trajectória descendente e vertical", na noite em que desapareceu o voo AF 447, com 228 pessoas a bordo. O avistamento ocorreu na rota prevista para o Airbus da Air France que se despenhou e consta do relatório técnico do comandante do voo 974 da Air Comet, que naquela noite ligava Lima a Madrid. ACTUALIZAÇÃO 17:27
17:27 A notícia é avançada pela BBC Brasil, segundo a qual o relatório foi entregue na quarta-feira à Aviação Civil Espanhola e à companhia aérea francesa.
"Foi feito um longo relatório técnico, seguindo os procedimentos internacionais e ontem (quarta-feira) mesmo os departamentos de operações da Air Comet e da Air France fizeram contacto. Colocamo-nos à disposição para informar sobre o que sabemos, acreditando que se trata do voo desaparecido 447 .", afirmou à BBC Brasil o sub-director geral da Air Comet, Fernando Gil.
Nesse relatório, o comandante do voo que ligou as capitais do Peru e de Espanha informa que, na zona da Guiana Francesa, a sua equipa encontrou “formações nebulosas de grande actividade e desenvolvimento” e por isso decidiu desviar a rota para 30 milhas a leste do previsto.
Foi nessa rota que o piloto, o co-piloto e uma passageira assistiram ao clarão, que se desfez em seis segundos. Mas no avião da Air Comet não foi recebida qualquer chamada de socorro: todos os aviões que fazem voos transoceânicos têm um sistema de emergência, por rádio, denominado Emergency Locator, através do qual os pilotos conseguem ouvir comunicações de emergência de outras aeronaves.
15:55 A Marinha brasileira começou a recolher os primeiros destroços do Airbus da Air France que se despenhou a quase mil quilómetros da costa do Brasil. O general Ramon Borges Cardoso, porta-voz da Força Aérea brasileira, adiantou que os destroços serão enviados para França.
As autoridades brasileiras informaram ainda que o avião radar R-99 localizou novas áreas com destroços do avião que levava 228 pessoas a bordo. Em acção entrou também um helicóptero Black Hawkc, com alcance de 500km e usado elm acções de alvo direccionado, notifica a "Folha de São Paulo".
15:00 Air France informa familiares dos passageiros que não há esperanças de haver sobreviventes do voo 447. "Está claro que não houve aterragem. Não há hipóteses de os dispositivos de salvamento terem sido accionados", afirmou aos jornalistas fonte oficial da empresa.
12:16
00:15 "A existência da mancha de óleo pode dar ideia de que não houve uma explosão. Se há manchas de óleo, significa que não ardeu. Não há possibilidade ainda [de saber as causas]", afirmou Jobim, citado pelo jornal 'Folha de São Paulo'. O ministro da Defesa especificou esta noite (ainda e tarde no Brasil) que foram encontradas peças metálicas, objectos azuis triangulares e ainda objectos brancos, estes últimos do interior do avião. Ainda não foram encontrados corpos ou sobreviventes das 228 pessoas que viajavam no voo AF 447.
Ontem
18:35 O primeiro dos cinco navios da Marinha do Brasil, utilizados nas buscas do avião da Air France desaparecido no Oceano Atlântico, chegou à região onde foram encontrados os destroços da aeronave francesa.
O navio patrulha Grajaú, que saiu da Base Naval de Natal (Rio Grande do Norte), começou a inspecionar uma extensa região do Oceano Atlântico próxima do local em que foram encontrados os destroços do avião da Air France, confirmou hoje a Marinha do Brasil. "Até agora, o navio não reportou nenhum achado, mas temos de ter em conta que a região que tem de varrer é muito extensa e as condições normais do mar dificultam a observação", explicou o contra-almirante Sávio Nogueira, director de comunicação social da Marinha brasileira.
16.00 No início, foi lida uma mensagem do Papa Bento XVI, que exprimiu as suas condolências aos familiares das vítimas, e um excerto de O Principezinho, obra da autoria de Antoine de Sanit-Exupéry, também ele desaparecido num voo sobre o mar.
Presentes estiveram também o primeiro ministro François Fillon, o ex-presidente Jacques Chirac, representantes da Air France, familiares das vítimas e centenas de populares, que não puderam entrar na catedral.
15:00 Mais destroços do Airbus da Air France, incluindo uma peça metálica de sete metros de diâmetro, foram localizados pela tripulação de um avião da Força Aérea Brasileira. Às 03:40 (hora local, 06:40 em Lisboa), os vestígios foram avistados pelo Embraer R-99, um avião radar, 90 quilómetros a sul da região inicialmente delimitada para as buscas. No total foram encontrados dez objectos.
13:30 Gabinete de inquérito ao acidente admite que as caixas negras possam nunca ser encontradas. Folha de São Paulo afirma que o voo 447 não cumpriu a altitude prevista no plano de voo
12:00 O organismo com a responsabilidade do inquérito oficial sobre o desaparecimento do A330 não exclui a possibilidade de nunca recuperar as caixas negras do avião, mas deverá apresentar um relatório sobre o acidente no fim deste mês. O director do Gabinete de Inquéritos e Análises (BEA) francês declarou que "não está muito optimista" quanto à possibilidade de encontrar as caixas negras.
10:45 Jornal Folha de São Paulo revela em reportagem que o Airbus acidentado voava abaixo da altitude prevista (leia abaixo).
08:37 Estado-Maior das Forças Armadas francês disse hoje não ter dúvidas de que os destroços encontrados no Atlântico pertencem ao A330 da Air France, embora considere ainda necessária uma "confirmação formal".
Airbus A330 voava abaixo da altitude prevista
O jornal Folha de São Paulo apresenta hoje uma reportagem que revela que o avião acidentado não seguia à altitude prevista no seu plano de voo. Segundo a Folha, o plano de voo do Airbus previa que a aeronave atingisse os 37 mil pés (11,3 km de altitude); no entanto, manteve-se a 35 mil pés (10,7km) depois de passar 565 km a norte de Natal, a zona prevista para subir. A informação, registada pelos radares, foi avançada pela FAB.
O voo AF-447 foi detectado pela última vez pelos radares da ilha Fernando de Noronha. À frente desse ponto de controlo encontrava-se uma grande tempestade. Segundo a FAB, a tempestade atingia o seu ponto mais forte entre os 37 e os 38 mil pés, acima do nível a que o Airbus voava. O que terá acontecido permanece um mistério.
Resta agora esperar pela descoberta das caixas negras, que não será fácil: podem estar a seis mil metros de profundidade.
Destroços estendem-se por 5 km e buscas prosseguem
O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, confirmou ontem que os destroços encontrados por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) no Oceano Atlântico são mesmo do Airbus A330 da Air France que transportava 228 pessoas em direcção a Paris.
O avião deixou de ser detectado pelos radares cerca das 7:00h (hora portuguesa) de segunda-feira.
Segunda a edição online do jornal O Globo, os destroços, encontrados 650 km a nordeste da ilha brasileira de Fernando Noronha, e que se estendem por uma faixa de 5 km, vão ser recolhidos pelo navio Grajaú, da Marinha brasileira.
Nelson Jobim disse que será a França a investigar as causas do acidente, enquanto as operações de resgate e busca de corpos e destroços ficam a cargo do Brasil. O ministro falou com familiares das vítimas.
Hoje, a Air France vai divulgar a lista oficial de nomes dos passageiros do voo 447, mas não todos: algumas pessoas terão pedido para que os nomes dos seus familia mortos não fossem divulgados.
Três dias de luto nacional no Brasil
O Brasil decretou três dias de luto nacional em homenagem às 228 vítimas do acidente com o avião da Air France cujos destroços foram encontrados na terça-feira ao largo da costa brasileira. O anúncio foi feito pelo vice-presidente brasileiro, José Alencar, em substituição do chefe de Estado Lula da Silva, em visita oficial à Guatemala.
Meios envolvidos nas buscas
Na zona onde foram encontrados os destroços, há dois navios mercantes holandeses e um francês a ajudar nas buscas.
O director de comunicação social da Marinha brasileira alertou para o facto de ser mais difícil avistar destroços à superfície do mar do que do ar, através das aeronaves da Força Aérea. Por isso, e porque os navios mercantes não têm os meios dos navios militares, já estão a caminho do local navios do Governo e da Marinha brasileira.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... id=1252203