Lawmakers apologize to Canadian Canadian says he was tortured, forced to confess he trained at terror campThe Associated Press Updated: 9:28 p.m. ET Oct. 18, 2007
WASHINGTON - Members of Congress apologized Thursday to a Canadian engineer seized by U.S. officials and taken to Syria, where he and the Canadian government say he was tortured.
Maher Arar said he was ensnared in an "immoral" terrorism-fighting program known as extraordinary rendition.
The 37-year-old appeared before a joint hearing of House of Representatives subcommittees by video from Ottawa, Canada, because he remains on a U.S. government watch list.
"Let me personally give you what our government has not: an apology," Democratic Rep. Bill Delahunt said as he opened the hearing. "Let me apologize to you and the Canadian people for our government's role in a mistake."
Arar said he was grateful for the lawmakers' apologies, but hoped the U.S. government eventually will apologize to him officially.
"Let me be clear: I am not a terrorist, I am not a member of al-Qaida or any terror group. I am a father, a husband and an engineer. I am also a victim of the immoral practice of extraordinary rendition," he said.
Arar recounted being thrown into a tiny cell and tortured into a false confession that he had trained at a terror camp in Afghanistan.
"Life in that cell was hell. I spent 10 months and 10 days in that grave," he said.
Lawmaker: 'We should be ashamed' Republican Rep. Dana Rohrabacher also apologized but said he would fight any efforts by Democrats to end the practice of extraordinary rendition. That is the seizure of terror suspects by U.S. government agents and their transfer to a country where local authorities may torture confessions out of them. The Bush administration says it does not knowingly do that.
"Yes, we should be ashamed" of what happened in the Arar case, Rohrabacher said. "That is no excuse to end a program which has protected the lives of hundreds of thousands if not millions of Americans. ... We are at war. Mistakes happen. People die."
Arar, a Syrian-born Canadian citizen, was detained by U.S. immigration agents on Sept. 26, 2002, as he stopped over in New York's John F. Kennedy International Airport en route home from a vacation. Days later, he was sent by private jet to Syria where, according to Canadian officials, he was tortured.
After nearly a year in a Syrian prison, he was released without charges and returned to Canada. "This was a kidnapping," declared Rep. Jerry Nadler, another Democrat.
Canadians to pay Arar millions The Canadian government has apologized to Arar for its role in the case and agreed to pay him almost $10 million in compensation.
The administration has not apologized and has refused to say much about its extraordinary rendition program other than it is an extremely important tool in combating terrorists.
Arar's hearing comes a day before Hollywood is to offer its own take on the contentious anti-terror program: "Rendition," starring Reese Witherspoon, opens in U.S. theaters Friday.
A lengthy Canadian investigation into the Arar case found the Royal Canadian Mounted Police wrongly labeled him an Islamic fundamentalist and passed misleading and inaccurate information to U.S. authorities, which very likely led to Arar's arrest and deportation.
The inquiry also determined Arar was indeed tortured, and it cleared him of any terror links or suspicions.
Legal experts say the case shows the United States has violated a 1998 law that specifically prohibits the government from turning a suspect over to a foreign country where the suspect might be tortured. U.S. authorities say they do not turn over suspects to other countries without diplomatic assurances that they will not be tortured.
Ex-secretário de Defesa americano é acusado de tortura na França Há 56 minutos
PARIS (AFP) — Organizações de defesa dos direitos humanos anunciaram nesta sexta-feira em um comunicado conjunto que entraram em Paris com uma ação por torturas contra o ex-secretário americano de Defesa Donald Rumsfeld, que se encontra de passagem pela França.
A Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), a Liga Francesa dos Direitos Humanos(LDH), a organização americana Center for Constitutional Rights (CCR) e a alemã European Center for Constitutional and Human Rights (ECCHR) acusam Rumsfeld de ter sido o incentivador de torturas cometidas contra prisioneiros nas prisões de Guantánamo (Cuba) e Abu Ghraib (Iraque).
Rumsfeld está em Paris para participar em um debate organizado pela revista Foreign Policy.
A acusação foi apresentada ao juiz do tribunal de Grande Instância de Paris Jean-Claude Marin, segundo o advogado das quatro organizações, Patrick Baudouin.
"A contar do momento em que Donald Rumsfeld se encontra em território francês, entra no terreno da aplicação da competência francesa em virtude da convenção de Nova York de 1984 contra a tortura", explicou o advogado.
"Donald Rumsfeld deve compreender que não tem lugar algum para se esconder. Um torturador é um inimigo da humanidade", afirmou Michael Ratner, presidente do CCR.
"A França não tem outra opção a não ser iniciar uma investigação quando uma pessoa supostamente responxável por torturas se encontra em seu território", disse Souhayr Belhassen, presidente da FIDH.
"Espero que a luta contra a impunidade não seja sacrificada em nome da razão de Estado", acrescentou.
Janis Karpinski, general-de-brigada do Exército americano que comandou a prisão de Abu Ghraib, apresentou seu depoimento escrito ao tribunal de Paris e apóia o processo pela responsabilidade de Rumsfeld nos crimes cometidos contra os detentos, segundo o comunicado das organizações.
Esta é a quinta ação contra Rumsfeld por sua suposta responsabilidade em atos de tortura.
Duas ações foram apresentadas na Alemanha. A primeira em 2004, pelo CCR, a FIDH e um advogado de Berlim, e a segunda em 2006, pelas mesmas organizações, além de vencedores do Prêmio Nobel e um ex-relator especial das Nações Unidas sobre a tortura.
Outras duas acusações contra Rumsfeld foram apresentadas na Argentina em 2005 e na Suécia em 2007, acrescenta o comunicado.
Nao o reino Unido é governado somente pelos próprios interesses, a BP tem a concessão na area de Bassora, desde a epòca de Saddam, antes de 1991, e da desert storm, agora para ser aliada dos U.S.A., eles foram convidados e ainda tiveram garantias de ter os velhos interesses tutelados e legalizados pelo novo governo "democrático pòs-Saddam".
Vi um documentário da RAI- Radio televisiva italiana, que explicava cada grupo de interesse estrangeiro no Iraque. O italiano eram as duas refinarias e extração na zona de Nassirya, por parte da ENI, Ente Nazionale Idrocarburi.
Talvez estes doc estejam até no You Tube, vou procurar.
Dieneces escreveu:Não creio que algum ataque americano tenha como alvo civis indefesos que estão comprando legumes no mercado. Não lembro de soldados americanos praticando genocídio em algum lugar do mundo (...)
MY LAI - 16 de março de 1968, Vietnam.
E, apesar de terem sido militares americanos os autores disso, também eram militares americanos aqueles que tentaram impedir a matança e que salvaram vidas. Como foi o caso de uma tripulação de helicóptero que presenciou o massacre. Um oficial-piloto americano, chegou mesmo, a dar ordens para sua tripulação aprontar as metralhadoras pesadas do helicóptero e abrir fogo contra os soldados de infantaria do seu próprio exército, para salvar a vida de civis vietnamitas.
Muitos anos depois, os tripulantes do helicóptero voltaram a My Lai, e foram recebidos como heróis pelos habitantes da vila reconstruída.
Então, os militares americanos são maus, ou os militares americanos são bons?
SAS escreveu:e seguindo a seu raciocinio, se os EUA tiveram este direito, os homens bomba q se explodem no meio da populaçao no iraque tambem estao no direito deles..
Derrepente se demonizou os homens bomba, colocaram como loucos que atacam sem motivo o tio Sam, mas ninguem nunca se perguntou o motivo que levou eles a atacarem os EUA? por que sera que chegaram neste extremo... sinceramente, os crimes cometidos pelos EUA no oriente medio justifica qualquer ataque terrorista.
E no caso dos ataques da bomba atomica, 95% da população era de civil... a maioria mulheres, crianças e velhos, por que os homens estavam morrendo todos na guerra....
Sou membro cadastrado do fórum a pouco mais de um ano e quando possível leio antigos tópicos. Até agora nenhum tinha me causa instantes de desconforto como este. A guerra em sua essencial realidade, nua e crua, é terrível, muito distante da visão míope de super-trunfo q alguns entusiastas encaram os assuntos ligados a defesa, armas e guerras; esquecem as finalidades básicas dos conflitos e suas consequências para a população civil... Alguns até podem tentar explicar, mas nunca, nunca haverá justificativa para a estupidez...
Com freqüência, ouvimos, de ativistas anti-guerra, como de pios políticos, e de todo tipo de comentarista, que devemos, todos, "apoiar os soldados". Não importa o que alguém pense da guerra em particular sendo travada, sempre se coloca um apêndice: "Mas, é claro," é dito, "todo mundo apoia os soldados." Nós os honramos por seu serviço. Nós damos um tapinha nas costas deles e dizemos: "Bom trabalho!"
Neste contexto, considere os detalhes da mais recente atrocidade saindo do Afeganistão, as atividade do "Pelotão Emoção de Matar" (Thrill Kill Platoon) que é acusado de assassinar civis afegãos e guardar partes de corpos como troféus. O alegado cabeça dos thrill-killers, sargento-ajudante Calvin Gibbs, também está sob investigação, suspeito de ter levado à cabo assassinatos similares no Iraque. O "Esquadrão da Morte" de Gibbs é suspeito de massacrar, ao menos, sete civis afegãos e, possivelmente, mais, das formas mais hediondas imagináveis. Gibbs e quatro outros foram detidos em junho, e sete outros estão sob custódia.
Estes doze apóstolos do pesadelo - designados para a 2ª Brigada "Stryker", e estacionados na Base de Operações Avançadas Ramrod, junto da fronteira com o Paquistão - escolhiam, ao acaso, civis desarmados para assassinar. Então, atiravam neles, ou os explodiam com granadas-de-mão, mutilando as vítimas. Gibbs, o alegado cabeça, fez colares com partes de corpos. Eles acobertavam sua orgia de matança, plantando armas próximo aos cadáveres, e os incidentes entravam nos registros como troca de tiros com os "insurgentes".
Gibbs, segundo relatos, tem uma tatuagem em sua panturrilha esquerda, com a imagem registrada de sua orgia assassina: ela consiste de duas pistolas cruzadas, envolvidas por seis crânios azuis e vermelhos. Os azuis comemoram assassinatos executados no Afeganistão; os vermelhos, assassinatos executados no Iraque.
O conhecimento das matanças era, amplamente, conhecidos no campo, e é difícil imaginar que as altas-patentes estivessem inconscientes do que se passava. Mas havia, aparentemente, um participante de má-vontade, Adam Winfield, que, desesperadamente, tentou alcançar seus pais, para os quais confessou os assassinatos.
A brigada "Honrem os Soldados" dirá que é, somente, outro caso de umas poucas maçãs podres: este incidente, mais recente, não é razão para condenar a totalidade das Forças Armadas dos Estados Unidos - ou é?
Bem, muito francamente, ele é, porque, como Winfield apontou aos seus pais, numa postagem do Facebook de 14 de fevereiro: "Uma boa parte do pelotão inteiro sabe sobre isso. Está tudo certo para todos eles. Exceto eu... Eu quero fazer algo sobre isso, mas, o único problema é que não me sinto seguro, aqui, falando com qualquer um." Winfield continua, "Eu falei para alguém, e eles disseram que coisas assim acontecem o tempo todo e, quando voltamos, sempre há alguém que entorna o caldo."
O pai de Winfield perguntou, "Ninguém mais pensa que isto é errado?" A resposta de Winfield:
"Não, todo mundo só quer matar gente, a qualquer custo, eles não se importam, o Exército está cheio de um monte de lixo humano, agora percebi."
Winfield exonerou-se de sua posição como líder de esquadra de fuzileiros no pelotão, porque, "Eu não posso ser um líder num pelotão que deixa isto acontecer." Ele tocou num ponto-chave:
"Não sobrou mais nenhum homem bom aqui... Eu comecei a pensar se deveria abandonar, desistir de tudo, porque é uma estupidez levar "fumo" no Afeganistão. O Exército, realmente, me deixou sem chão, quando eu pensava que tinha vindo para cá, para fazer o bem, talvez fazer alguma mudança neste país... Eu descobri que era tudo uma mentira."
Nada disto teria vindo à público, se não fosse por uma investigação sobre alegado uso de drotas pelos soldados. Investigadores desvendaram um amplo e desvairado uso de drogas, incluindo haxixe, ópio e anti-depressivos, distribuídos pelos militares: no curso de sua investigação, um dos thrill-killers - aparentemente, sob efeito de tóxicos, no momento - entornou o caldo. Além disto, os pais de Winfield fizeram repetidos apelos para as autoridades militares, imediatamente ao descobrirem o horror, mas antes que eu chegue aí, gostaria de sublinhar as palavras de Winfield:
"Não sobrou mais nenhum homem bom aqui."
É óbvio que não há. Que tipo de pessoa se alista nas Forças Armadas, neste momento particular do tempo - um momento quando os Estados Unidos estão engajados em infindáveis guerras de agressão, e histórias de atrocidades cometidas por "nossos" soldados estão aparecendo, toda hora? Pela maior parte, precisamente o tipo de pessoa que se deliciaria na orgia de sede de sangue conduzida pelo "pelotão emoção de matar". As Forças Armadas transformaram-se numa saída para sociopatas em nosso meio.
Sim, eu sei, com a recessão, as pessoas estão se alistando por razões econômicas: afinal de contas, onde mais poderiam elas arranjar um emprego?
Considerações econômicas, sem dúvida, desempenham uma grande parte na decisão de entrar nas Forças Armadas, mas outros fatores, também, desempenham uma parte em fazer esta escolha: junto com a necessidade econômica, neste caso, está o conhecimento generalizado de que atrocidades estão sendo cometidas por lá. Winfield diz que o pelotão inteiro sabia sobre o que estava se passando, com os "thrill killers", e o mesmo pode ser dito sobre o país inteiro, quando se trata de atrocidades sendo cometidas no Iraque e Afeganistão, por tropas americanas, e eu não quero dizer, apenas, Abu Ghraib. Este medonho registro é de conhecimento comum, e, ao decidir se alistar, o futuro soldado dos Estados Unidos está, conscientemente, escolhendo ignorar ou menosprezar os aspectos morais de ser solicitado a cometer atrocidades: é mais importante para ele (ou ela) ganhar a vida.
Esta é a definição de um monstro moral.
Houve um tempo, não muito atrás, quando a decisão de tentar uma carreira nas Forças Armadas não envolvia transformar-se num tal monstro. Este tempo, de há muito já passou. Vestir um uniforme americano, hoje, é tornar-se cúmplice num empreendimento criminoso, e esta caracterização não está, de forma alguma, limitada ao pelotão emoção de matar, mas a toda a máquina de matança desdobrada para levar à cabo o grande desígnio de Washington.
Quando os pais de Winfield entraram em contato com as autoridades militares americanas, foram informados de que nada podia ser feito, a não ser que Winfield viesse à frente no Afeganistão - onde sua vida estava em risco. Os outros suspeitavam que ele era "mole", e ameaças já chegavam dos thrill-killers de que se ele abrisse o bico, sua vida não valeria mais nada: o cabeça acenou com o dedo de um afegão morto, na cara dele, para ilustrar o ponto. O dia em que ele soube da situação em que seu filho estava - um domingo, Dia de São Valentim - o pai de Winfield deixou uma mensagem na Inspetoria Geral do Exército, na divisão de investigação criminal do Exército e no escritório do senador Bill Nelson, dos Democratas da Flórida.
A resposta foi nenhuma. Uns poucos dias depois, o praça Winfield foi forçado por seu sargento a se engajar em ainda outro assassinato aleatório: Winfield diz que ele mirou alto e errou, mas os militares ainda o estão acusando do assassinato.
O Exército sabia o que estava se passando. Como aquele oficial disse a Winfield, este tipo de coisa acontece o tempo todo. É parte de nossa "pegada", mesmo nas áreas onde não estamos engajados em operações militares. Onde hajam bases militares americanas, assassinatos e estupros, cometidos por pessoal militar americano são comuns: as bases são pontilhadas de bares, puteiros e outros estabelecimentos menos que saudáveis, condizente com os gostos e hábitos bandidescos de nossos centuriões, enquanto guardam os perímetros do império americano. Estas bases são feridas abertas nas faces de nossos estados-clientes e protetorados, e, como no Japão, causadoras de imenso ressentimento.
Então, o que pode ser feito sobre isto? Além de conseguir retirar os Estados Unidos do Iraque e do Afeganistão, para não mencionar do restante do mundo, o movimento anti-guerra pode se engajar numa agressiva campanha anti-recrutamento. Esta mais recente atrocidade, que tem sido desconsiderada pela grande mídia americana, deve ser tornada pública, extensivamente, paralelo com um esforço focalizado em persuadir a juventude a não se alistar. Se a mídia está exibindo "anúncios de utilidade pública" e propagandas promovendo o serviço militar, nós devemos exibir contra-propaganda - e tirar total vantagem da controvérsia, quando redes de comunicações se negarem a exibi-las.
As Forças Armadas dos Estados Unidos são uma empreendimento criminoso, da mesma forma como a elite governante neste país é o equivalente de um sindicato do crime: e eles estão indo em frente com assassinatos. Um dia, a justiça do povo os visitará. Esperemos que esta dura justiça não impacte, injustamente, a todos nós.
Os Estados Unidos estão exportando sociopatas para o além-mar, na esperança de que a devastação que tais pessoas, normalmente, semeiam, tenha uma "boa" utilização, mas tal insensibilidade, em breve, sairá pela culatra, nas nossas caras, quando "Johnnie-o-Bandido" voltar, marchando, para casa. Nós já estamos vendo uma série de assassinatos ferozes cometidos por recém-desmobilizados ex-combatentes das guerras do Iraque e Afeganistão: doenças mentais são comuns no meio destes ex-combatentes, e um segmento deles, desproporcionalmente grande, está se voltando para a violência. Mais preocupante: membros de gangues estão, de acordo com relatórios, alistando-se aos montes, e sendo incorporados porque as Forças Armadas estão desesperadas para preencherem suas cotas de recrutamento. Eles estão se vangloriando de que, ao retornarem, adestrados para matar pelos militares profissionais, estarão com o pique para continuar suas atividades criminosas na frente interna.
Será uma justiça dura, na verdade, se estes matadores desequilibrados desfecharem a mesma espécie de destruição, sobre nós, que eles infligiram sobre vítimas inocentes no além-mar.
O Exército sabia o que estava se passando. Como aquele oficial disse a Winfield, este tipo de coisa acontece o tempo todo. É parte de nossa "pegada", mesmo nas áreas onde não estamos engajados em operações militares. Onde hajam bases militares americanas, assassinatos e estupros, cometidos por pessoal militar americano são comuns: as bases são pontilhadas de bares, puteiros e outros estabelecimentos menos que saudáveis, condizente com os gostos e hábitos bandidescos de nossos centuriões, enquanto guardam os perímetros do império americano. Estas bases são feridas abertas nas faces de nossos estados-clientes e protetorados, e, como no Japão, causadoras de imenso ressentimento.
Tempos atrás, ouvi de um ex-militar brasileiro (que serviu ao exército no tempo da Segunda Guerra Mundial) que no Rio Grande do Norte houve vários casos de militares americanos que foram mortos ou gravemente feridos por locais devido a investidas contra mulheres locais, apesar de haver prostíbulos reservados para eles. Não foram poucos os incidentes, segundo esse militar, e foram devidamente abafados na época.
Complementando meu comentário anterior, em 1946 navios de guerra americanos atracaram em Santos numa visita de cortesia.
Marinheiros americanos de folga vieram a São Paulo para conhecer a cidade, concentrando-se no centro da cidade. É claro que começaram a provocar pesado as mulheres que passavam achando que todas seriam prostitutas, à disposição dos valorosos marujos ianques.
Uma pequena multidão começou a se juntar e, de repente, disparam a caçar os marinheiros ianques pelo centro da cidade.
Alguns foram mortos, jogados do Viaduto do Chá, outros foram espancados violentamente e muitos foram obrigados a se refugiar nas lojas do centro para não serem linchados.
Meu pai trabalhava no centro da cidade na época e viu marinheiros americanos correndo desesperadamente para não serem trucidados pela multidão.
Na imprensa, nem uma palavra. Foi uma típica operação de "novilíngua" tipo "1984".