UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Como bem foi dito, a LAAD vem aí e pelos expositores vamos ver o caminho que o EB esta trilhando, se a ind. mil. ver que realmente o EB quer MBT de verdade, é o que ela vai apresentar, mas se verem que ela quer os famigerados MMBT trans (nas palavras do Gabriel) é isso que veremos.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
A referência para a VBC CC e VBC Fuz continua sendo os RO\RTLI emitidos recentemente. É o marco de orientação para as propostas que podem ser feitas, e talvez vistas, na LAAD.
Quem tem MMBT vai fazer força para convencer o EB a dar espaço para eles concorrerem. E quem tem MBT, vai fazer o mesmo.
A briga vai ser grande.
Lamento que tenhamos chegado a esse nível de discussão para a modernização das forças blindadas. Comprar blindados olhando o menor custo e preço possível como base para uma decisão é no mínimo desalentador. E mostra também que os nossos oficiais generais não estão de fato incomodados com os avisos sobre guerras, conflitos e pressões internacionais sobre nós que vem de dentro da própria instituição.
Ou há realmente uma maioria formada que não acredite em nada dessa história.
E continuam os embalos de sábado à noite.
Quem tem MMBT vai fazer força para convencer o EB a dar espaço para eles concorrerem. E quem tem MBT, vai fazer o mesmo.
A briga vai ser grande.
Lamento que tenhamos chegado a esse nível de discussão para a modernização das forças blindadas. Comprar blindados olhando o menor custo e preço possível como base para uma decisão é no mínimo desalentador. E mostra também que os nossos oficiais generais não estão de fato incomodados com os avisos sobre guerras, conflitos e pressões internacionais sobre nós que vem de dentro da própria instituição.
Ou há realmente uma maioria formada que não acredite em nada dessa história.
E continuam os embalos de sábado à noite.
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- knigh7
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Re: UM MBT NACIONAL
De fato vai haver muito comentário na LAAD sobre qual será o caminho do EB. Tudo de gente fofoqueira, chutadora, milicozinhos toscos de merda (vejo uns por aí escreverem e nem dou bola) e jornalistazinhos presunçosos e escrotos (isso quando não são simplesmente vendidos).
Se algum general falasse há quase 2 meses ANTES da conclusão do GT então o grupo formado seria uma farsa.
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- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Pois é.
As decisões dessa gente as vezes parece coisa de clube do bolinha.
Infelizmente isso de ameaças e tal só serve para desmerecer mais ainda os militares já que ninguém se atreve. a dar nomes aos bois e provar concretamente o que diz. Se nem o EME tem moral para dar esses alertas, imagina o restante do EB.
Bom, seja lá o que estão pensando, ou inventando, o discurso não pegou, e muito menos favoreceu qualquer modificação no atual quadro, que segue a sua lida pensando nos boletos do mês que vem. E tá bom.
As decisões dessa gente as vezes parece coisa de clube do bolinha.
Infelizmente isso de ameaças e tal só serve para desmerecer mais ainda os militares já que ninguém se atreve. a dar nomes aos bois e provar concretamente o que diz. Se nem o EME tem moral para dar esses alertas, imagina o restante do EB.
Bom, seja lá o que estão pensando, ou inventando, o discurso não pegou, e muito menos favoreceu qualquer modificação no atual quadro, que segue a sua lida pensando nos boletos do mês que vem. E tá bom.
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- Viktor Reznov
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Re: UM MBT NACIONAL
É nisso que eu penso.gabriel219 escreveu: ↑Dom Abr 09, 2023 8:23 pm Na real @knigh7, nem mesmo o Type 10 se encaixa, pois ele possui um canhão de 44 calibres e o requisito era para um canhão de 50 calibres, no mínimo. Se for considerar o ROB ao pé da letra, não existe nada no planeta que contempla os requisitos absoluto, teria que ser desenvolvido algo do zero ou uma versão de um VBC, como um Type 10 com um canhão L/55A1, por exemplo.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: UM MBT NACIONAL
Aquele canhão da Japan Steel Works é de alta pressão com velocidade de saída de 1.780m/s semelhante ao da Rheinmetall de 55 calibres.
- Viking
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Re: UM MBT NACIONAL
knigh7 escreveu: ↑Seg Abr 10, 2023 6:21 pm De fato vai haver muito comentário na LAAD sobre qual será o caminho do EB. Tudo de gente fofoqueira, chutadora, milicozinhos toscos de merda (vejo uns por aí escreverem e nem dou bola) e jornalistazinhos presunçosos e escrotos (isso quando não são simplesmente vendidos).
Se algum general falasse há quase 2 meses ANTES da conclusão do GT então o grupo formado seria uma farsa.
Voto com o relator , tudo que foi escrito e expressão de pura verdade.
- Viking
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Re: UM MBT NACIONAL
FCarvalho escreveu: ↑Seg Abr 10, 2023 6:55 pm Pois é.
As decisões dessa gente as vezes parece coisa de clube do bolinha.
Infelizmente isso de ameaças e tal só serve para desmerecer mais ainda os militares já que ninguém se atreve. a dar nomes aos bois e provar concretamente o que diz. Se nem o EME tem moral para dar esses alertas, imagina o restante do EB.
Bom, seja lá o que estão pensando, ou inventando, o discurso não pegou, e muito menos favoreceu qualquer modificação no atual quadro, que segue a sua lida pensando nos boletos do mês que vem. E tá bom.
O discurso não colou mesmo. E de fato a preocupação são com os boletos.
- Viktor Reznov
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Re: UM MBT NACIONAL
Não faço idéia do que os senhores estão falando.
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- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
Sim, mas aparentemente o EME não faz a mínima ideia disso, tanto que especificou 50 calibres pra mais em seu ROB. O JSW 120 (690-710 MPa) tem maior pressão ainda que o L/55, perdendo pouco pro CN-8 (730 MPa) e pro L/55A1 (740 MPa). O CN-120-26 não é eletivo pro processo e os canhões para viaturas médias podem configurar nisso e imagino que sejam eles que o EB estaria pensando.
Eu gostaria bastante que independente da escolha do novo MBT, o canhão fosse o JSW 120 ou o CN-8, especialmente o último.
Eu sinceramente vejo muitos problemas quanto ao Type 10. Ele é desenhado para atuar nas ilhas do Sul do Japão, então toda a sua blindagem é voltada a proteger somente 30º na parte frontal, o restante a blindagem no máximo protege contra disparos de IFV.Viktor Reznov escreveu: ↑Seg Abr 10, 2023 7:02 pmÉ nisso que eu penso.gabriel219 escreveu: ↑Dom Abr 09, 2023 8:23 pm Na real @knigh7, nem mesmo o Type 10 se encaixa, pois ele possui um canhão de 44 calibres e o requisito era para um canhão de 50 calibres, no mínimo. Se for considerar o ROB ao pé da letra, não existe nada no planeta que contempla os requisitos absoluto, teria que ser desenvolvido algo do zero ou uma versão de um VBC, como um Type 10 com um canhão L/55A1, por exemplo.
Ou seja, para o Japão, atuando em ilhas, onde praticamente toda ameaça virá contra alvos no arco frontal, como vimos a atuação dos carros de combate do USMC durante a segunda guerra e até dos VBCs do Japão nas Filipinas. Tanto em em Hokkaido, quem atua é o Type 90, que possui melhor proteção nos arcos laterais.
Já o K2, por exemplo, ele segue muito a exemplo do Type 10, porém ele já tem kits de proteção para atuar em outros ambientes, como é o kit apresentado para o K2PL, já o Type 10 não possui isso, teria que ser desenvolvido. Além dele custar já uma fortuna, teríamos que gastar muito mais para desenvolver esse kit.
Qualquer ideia de Leopard 2A7, após o veto Alemão ao Guarani, muito devido ao país que foi vendido, deveria ser sumariamente descartado.
De toda forma, acho que a melhor ideia pro EB é adquirir produtos já prontos de segunda-mão ou mesmo adquirir os que estão na fábrica sendo fabricados, assim como os Poloneses fizeram com o K2. Quanto ao VBC Fuz, o Exército deveria ter pensado nisso aqui desde 2017 e dá pra ver o espaço interior como é liberado sem a torre:
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Re: UM MBT NACIONAL
Obs: Interessante destacar as primeiras imagens da nova torre de sensores COAPS-L, escolhida para a UT30BR2 e proposta para modernização dos Leopards 1A5 BR
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Continuo achando que o EB será defrontado com a sua eterna escolha de Sofia. Ou cobre os projetos estratégicos dos novos blindados, ou faz modernização. Os dois não vai rolar.
É só ver a cara do MD atual quando ele falou em "mundo se rearmando" - e nem sabe o porquê - com medo de alguém perguntar se o Brasil iria na mesma onda também, como se isso fosse pecado mortal.
Imaginem um ministro da defesa com medo de ser perguntado - tanto que até se adiantou a qualquer pergunta - se o ministério dele vai "armar o Brasil..." e blábláblá.
Não há e não haverá espaço no orçamento nos próximos anos para sustentar tantos projetos ao mesmo tempo. Não pelo menos nesta década.
Podem comprar a conta gotas o quanto quiserem, material novo, mas fazer tudo o que querem definitivamente não será possível.
É só ver a cara do MD atual quando ele falou em "mundo se rearmando" - e nem sabe o porquê - com medo de alguém perguntar se o Brasil iria na mesma onda também, como se isso fosse pecado mortal.
Imaginem um ministro da defesa com medo de ser perguntado - tanto que até se adiantou a qualquer pergunta - se o ministério dele vai "armar o Brasil..." e blábláblá.
Não há e não haverá espaço no orçamento nos próximos anos para sustentar tantos projetos ao mesmo tempo. Não pelo menos nesta década.
Podem comprar a conta gotas o quanto quiserem, material novo, mas fazer tudo o que querem definitivamente não será possível.
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Re: UM MBT NACIONAL
Considerando que a Bae Systems resolveu arriscar e botar a mão no bolso trazendo o CV-90 para um tour em terra brasilis a fim de demonstrar na prática as suas qualidades enquanto IFV, podemos dizer que as chances de vermos outros candidatos, seja para a VBC Fuz, como para a VBC CC, também vindo ao Brasil para demonstrações, aumenta de forma bem credível.
Os turcos já deram uma mostra na LAAD de que não vieram a passeio ao Brasil, e que de fato existe interesse da indústria do país em se estabelecer de vez aqui como um parceiro fiável. Idem para o Edge Group dos EAU e a própria SAAB que se fez em peso também. Para ficar nos principais destaques daquele feira. Isso joga pressão em vários fornecedores tradicionais das forças armadas, pouco acostumados à concorrência contra seus produtos por aqui. E a justificar qualitativamente sua aquisição, claro. Talvez seja por isso que a representação brasileira daquela empresa britânica talvez tenha conseguido convencer a matriz a fazer algo inédito, que é mostrar e testar in loco o produto que oferece ao exército. A concorrência simplesmente ficou séria, e as certezas sobre um negócio potencialmente ganho, por ser quem é, tornaram-se letra morta.
Não sei se mais gente irá se habilitar a trazer seus produtos por aqui, mas em se tratando desta concorrência específica para um novo CC, talvez os alemães se mostrem mais assertivos quanto a este aspecto, já que eles tem, ou teriam, ao menos duas propostas que podem contemplar os requisitos do exército, seja na forma do Leopard IIA7 e KF-51 Phanter, respectivamente, da KMW e Rheinmetall, sendo que esta última possui a ainda a variante KF-41 IFV e também MMBT equipada com torre e canhão de 120mm. A KMW poderia oferecer o Puma, também. São duas empresas que podem concorrer diretamente ou podem, segundo os interesses de seus país, juntar esforços e tentar oferecer uma proposta única, de forma a beneficiar ambas empresas, e contando com a larga presença industrial alemã no país para dotá-las de predicados suficientes para convencer o exército.
Outra possível visita, mas talvez nem tão exequível assim, a depender de vários fatores, seria os sul coreanos da Rotem apresentarem o K-2 por aqui. E de lambuja, quem sabe o AS21 Redback.
Me parece que se potencial concorrente resolver trazer os seus produtos por aqui para a VBC CC, é muito provável que outros eventuais concorrentes se arvorem a também mostrar serviço, já que mostrar seus veículos in loco no terreno onde será operado é um chamariz muito forte para qualquer concorrente. E com certeza o EB vê nesta possibilidade uma grande sacada para verificar até onde de fato vai o interesse das empresas em se comprometer com a oferta que se pretende. E também é possível se avaliar uma miríade de parâmetros e requisitos que de outra forma ficariam a dever, ou limitados pela burocracia.
A ver se os turcos também se empolgam novamente.
Os turcos já deram uma mostra na LAAD de que não vieram a passeio ao Brasil, e que de fato existe interesse da indústria do país em se estabelecer de vez aqui como um parceiro fiável. Idem para o Edge Group dos EAU e a própria SAAB que se fez em peso também. Para ficar nos principais destaques daquele feira. Isso joga pressão em vários fornecedores tradicionais das forças armadas, pouco acostumados à concorrência contra seus produtos por aqui. E a justificar qualitativamente sua aquisição, claro. Talvez seja por isso que a representação brasileira daquela empresa britânica talvez tenha conseguido convencer a matriz a fazer algo inédito, que é mostrar e testar in loco o produto que oferece ao exército. A concorrência simplesmente ficou séria, e as certezas sobre um negócio potencialmente ganho, por ser quem é, tornaram-se letra morta.
Não sei se mais gente irá se habilitar a trazer seus produtos por aqui, mas em se tratando desta concorrência específica para um novo CC, talvez os alemães se mostrem mais assertivos quanto a este aspecto, já que eles tem, ou teriam, ao menos duas propostas que podem contemplar os requisitos do exército, seja na forma do Leopard IIA7 e KF-51 Phanter, respectivamente, da KMW e Rheinmetall, sendo que esta última possui a ainda a variante KF-41 IFV e também MMBT equipada com torre e canhão de 120mm. A KMW poderia oferecer o Puma, também. São duas empresas que podem concorrer diretamente ou podem, segundo os interesses de seus país, juntar esforços e tentar oferecer uma proposta única, de forma a beneficiar ambas empresas, e contando com a larga presença industrial alemã no país para dotá-las de predicados suficientes para convencer o exército.
Outra possível visita, mas talvez nem tão exequível assim, a depender de vários fatores, seria os sul coreanos da Rotem apresentarem o K-2 por aqui. E de lambuja, quem sabe o AS21 Redback.
Me parece que se potencial concorrente resolver trazer os seus produtos por aqui para a VBC CC, é muito provável que outros eventuais concorrentes se arvorem a também mostrar serviço, já que mostrar seus veículos in loco no terreno onde será operado é um chamariz muito forte para qualquer concorrente. E com certeza o EB vê nesta possibilidade uma grande sacada para verificar até onde de fato vai o interesse das empresas em se comprometer com a oferta que se pretende. E também é possível se avaliar uma miríade de parâmetros e requisitos que de outra forma ficariam a dever, ou limitados pela burocracia.
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Re: UM MBT NACIONAL
O Lynx é muito caro e se o KF-51 se for também não serve. A salvação do EB sempre foram os bagulhos usadões que vinham quase de graça. Como a guerra está sugando tudo quanto é blindado do Ocidente vai ficar difícil...