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FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 20, 2022 1:58 pm Oi Nascimento, a pergunta não foi para mim, mas tentando ajudar a esclarecer, o Astros original utilizava o chassi MB que depois foi subsituído pelos Tatra.
A empresa checa fabrica chassis do 4x4 ao 12x12 em diversos tamanhos e configurações. A depender da necessidade do cliente eles adaptam o chassi a elas.
É o caso da Avibrás, ao dispor este chassi nos Astros 2020, e depois enventualmente para todas as demais variantes que fossem desenvolvidas.

Muito obrigado pela resposta!
Já há desenhos desse Caminhão ''tatra force 815-7'' no shipbucket FD Scale. Mas o caminhão fica com a cabine do ASTROS ou fica com a cabine igual ao Tatra? Pois acho que se a AVIBRAS/TECTRAN faz apenas a parte de fora (sem o chassi), então eles terão que aumentar um pouco o tamanho do ASTROS, pois as rodas do Tatra são bem maiores que as do chassi atual. O desenho mostra isso. Caso contrário (usem a cabine do Tatra) eu teria que apenas alongar um pouco o chassi desse caminhão pra um 10X10, 12X12 ou 16X16. Se isso for possível, eu até apago o meu ENGESA EE-100 e deixo tudo na plataforma do TECTRAN. Porém pelo tempo que esses programas demoram, é possível eu já ter até terminado todo o universo alternativo e o programa ainda estar em desenvolvimento. Abraços. TMJ.










Hadés frances (míssil balístico de longo alcance, 480km).


Outro indiano.


Ficaria algo mais ou menos, assim?

FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 25, 2021 5:33 pm

artenobre escreveu: ↑Qui Nov 18, 2021 2:33 pm Viatura Comando e Controle de Grupo – AV-VCC.
• Viatura Posto de Comando e Controle de Bateria – AV-PCC.
• Viatura Lançadoras Múltiplas Universais – AV-LMU;
• Viatura Remuniciadoras – AV-RMD;
• Unidade de Controle de Fogo – AV-UCF;
• Viatura Posto Meteorológico – AV-MET;
• Viatura Oficina Veicular e Eletrônica – AV-OFVE.
• Unidade de Apoio ao Solo – AV- UAS (em desenvolvimento para o projeto do
MTC-300).

Conforme eu já tinha colocado aqui neste mesmo tópico, acho, ou no de caminhões do EB, existem requisitos emitidos de veículos para equipar a artilharia dos quais eu tenho salvos no PC estes aqui:

VBE Porta-container;
VBE Tanque;
VBE Remuniciadora;
VBE Oficina;
VBE Metereológica;
VBE Recuperadora;

Trouxe este post que coloquei aqui no tópico tempos atrás para mostrar como a demanda por caminhões com chassi Tatra sob a plataforma da Tectran tem um mercado bem grande para cobrir apenas no EB.
Hoje temos apenas dois grupos GLMF em Goiás e que estão, acho, incompletos em termos de material motorizado.
A maioria destes veículos podem ser utilizados também como material componente das AD, GAC AP SL e futuramente nos GAC AP SR.
Ainda há veículos de apoio e logísticos que devem ser agregados também a estas OM tanto na forma dos Tatra como sobre o combo Tatra\Tectran, como abaixo:

FCarvalho escreveu: ↑Seg Dez 27, 2021 11:40 am Com base na organização acima apresentada, criei esta proposta de reorganização dos meios motorizados para o Btl Inf Mec.

6. Veículo Transporte Não Especializado 5 ton 6x6– VTNE – 6 unidades
7. Veículo Transporte Não Especializado 10 ton 8x8 – VTNE – 6 unidades
8. Veículo Blindado Porta Container – VBE Porta Container – 4 unidades
9. Veículo Blindado Cisterna – VTNE – 2 unidades
10. Veículo Blindado Tanque – VBE Tanque – 4 unidades
11. Veículo Blindado Muck – VBE Muck – 3 unidades
12. Veículo Blindado Guindaste – VBE Guindaste – 3 unidades
13. Veículo Blindado Oficina – VBE Oficina – 3 unidades
14. Veículo Blindado Recuperação – VBE Recuperação – 3 unidades

Deixei só a parte que interessa e que no caso são veículos que podem ser aproveitados utilizando a base Tatra\Tectran ou somente Tatra. Apesar da referência ser um batalhão de inf mec, o GLMF também dispõe genericamente dos mesmos tipos de veículos de apoio.

NaScImEnTToBR escreveu: ↑Dom Mar 20, 2022 3:10 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 20, 2022 1:58 pm Oi Nascimento, a pergunta não foi para mim, mas tentando ajudar a esclarecer, o Astros original utilizava o chassi MB que depois foi subsituído pelos Tatra.
A empresa checa fabrica chassis do 4x4 ao 12x12 em diversos tamanhos e configurações. A depender da necessidade do cliente eles adaptam o chassi a elas.
É o caso da Avibrás, ao dispor este chassi nos Astros 2020, e depois enventualmente para todas as demais variantes que fossem desenvolvidas.

Muito obrigado pela resposta!
Já há desenhos desse Caminhão ''tatra force 815-7'' no shipbucket FD Scale. Mas o caminhão fica com a cabine do ASTROS ou fica com a cabine igual ao Tatra? Pois acho que se a AVIBRAS/TECTRAN faz apenas a parte de fora (sem o chassi), então eles terão que aumentar um pouco o tamanho do ASTROS, pois as rodas do Tatra são bem maiores que as do chassi atual. O desenho mostra isso. Caso contrário (usem a cabine do Tatra) eu teria que apenas alongar um pouco o chassi desse caminhão pra um 10X10, 12X12 ou 16X16. Se isso for possível, eu até apago o meu ENGESA EE-100 e deixo tudo na plataforma do TECTRAN. Porém pelo tempo que esses programas demoram, é possível eu já ter até terminado todo o universo alternativo e o programa ainda estar em desenvolvimento. Abraços. TMJ.
Ficaria algo mais ou menos, assim?

Oi Nascimento. A Avibrás utiliza o chassi Tatra sob a carroceria do Tectran no Astros 2020, tanto nos veículos 4x4 quanto nos 6x6. As modificações necessárias para implementar esta solução já foram feitas pela empresa a fim de ajustar ambos veículos. Basicamente não foi necessário grandes alterações.
A priori, como podes ver nos meus post acima, utilizar o combo Tatra\Tectran em vários modelos de caminhões apontados ou apenas os Tatra vai depender essencialmente do que o EB vai querer.
Em minha opinião, os modelos da Tatra podem ser utilizados nas funções de apoio e logística, assim como emprego geral, enquanto as VBE baseadas em caminhões podem utilizar a mesma base dos veículos do Astros 2020. Facilita a logística de manutenção e ainda dispõe a Avibrás a manutenção de empregos e renda.
Mas isso sou eu pensando aqui com os meus botões.

Genericamente, um GLMF seria equipado com os seguintes veículos:

1. Viatura Comando e Controle de Grupo – AV-VCC.
2. Viatura Posto de Comando e Controle de Bateria – AV-PCC.
3. Viatura Lançadoras Múltiplas Universais – AV-LMU;
4. Viatura Remuniciadoras – AV-RMD;
5. Unidade de Controle de Fogo – AV-UCF;
6. Viatura Posto Meteorológico – AV-MET;
7. Viatura Oficina Veicular e Eletrônica – AV-OFVE.
8. Viatura Apoio ao Solo – AV-UAS (em desenvolvimento para o projeto do MTC-300).
9. Viatura Apoio ... – AV-SRR (em desenvolvimento pela Avibrás)
10. Viatura Observação Avançada - AV-VOA ( AV-VBL ou GUARÁ 4WS)
11. Veículo Transporte Não Especializado 5 ton 6x6– VTNE
12. Veículo Transporte Não Especializado 10 ton 8x8 – VTNE
13. Veículo Blindado Porta Container – VBE Porta Container
14. Veículo Blindado Tanque – VBE Tanque
15. Veículo Blindado Recuperação – VBE Recuperação
16. Veículo Blindado Cisterna – VBE Cisterna
17. Veículo Blindado Muck – VBE Muck
18. Veículo Blindado Guindaste – VBE Guindaste

Além destes modelos, ainda cabe dizer que existe a necessidade de um modelo radar contra bateria, hora em desenvolvimento pelo EB, e ainda modelo dedicado a AAe, de tal forma a dotar os GLMF da sua bia AAe orgânica como as AD.

Como se pode ver, no papel há espaço para pelo menos 20 modelos de caminhões baseados nos chassi Tatra e Tatra\Tectran.

Esta disposição deve ser parecida com o que tende a haver nos GAC das AD e possivelmente nos GAAe tiradas as devidas especificidades.
Idem para as formações de cav e inf mecanizada, genericamente falando.

Atualmente o único míssil que o container lançador do Astros 2020 é capaz de utilizar é o MTC da própria Avibrás.
Pelas dimensões conhecidas deste míssil, é possível verificar que há espaço para flexibilizar o seu uso para outros modelos menores ou que tenham dimensões aproximadas ao do sistema da empresa.
De forma geral é possível alterar o container para lançar mais mísseis como o MTC, no caso visto do Astros III, ou adaptar o modelo padrão a outros sistemas.

voltando ao assunto, de pronto ela ganha um fôlego para pagar suas despesas principalmente as tributárias e trabalhistas, já trabalhei em um empresa que pediu recuperação judicial, e outra grande da minha região também já pediu, elas ganham um fôlego e depois de certas medidas voltam para o mercado mais saneadas e mais fortes. O ruim disse é a presença de um interventor da justiça no dia a dia da empresa, e no caso da Avibras, dependo do caráter do cidadão, isso pode ser muito ruim para os segredos industriais da empresa.

https://www.cnnbrasil.com.br/business/c ... -judicial/

A Avibras Aeroespacial, principal fabricante brasileira de sistemas pesados para o mercado de Defesa, entrou ontem com pedido de recuperação judicial. Como consequência, a empresa demitiu 420 funcionários. O quadro remanescente de pessoal é agora de 900 pessoas.

A Avibras poderia aproveitar a maré e pensar em algum produto voltado para o mercado civil, para dar mais volume a sua produção. A Troller deixou uma legião de fãs e parece que a Agrale não esta nem aí para esse mercado, eu vejo que cada vez mais o mercado off-road no Br cresce de forma muito forte.

Não sei se esse pedido inviabiliza algum novo contrato com o Governo. Não faço ideia se existe algo neste sentido...

gusmano escreveu: ↑Seg Mar 21, 2022 1:11 pm Não sei se esse pedido inviabiliza algum novo contrato com o Governo. Não faço ideia se existe algo neste sentido...

Até onde eu sei a recuperação não inviabiliza os negócios da empresa com o poder público. Mas se o poder público terá interesse e\ou vontade de comprar alguma coisa da Avibrás é um ponto ainda a saber.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 22, 2022 10:10 pm

gusmano escreveu: ↑Seg Mar 21, 2022 1:11 pm Não sei se esse pedido inviabiliza algum novo contrato com o Governo. Não faço ideia se existe algo neste sentido...

Até onde eu sei a recuperação não inviabiliza os negócios da empresa com o poder público. Mas se o poder público terá interesse e\ou vontade de comprar alguma coisa da Avibrás é um ponto ainda a saber.

Não.
Segundo a Lei de Licitações a recuperação judicial não se configura como impeditivo de empresas nessa situação serem contempladas.

O Art. 31 trata disso:
"A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: (...) II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física".


O TCU já julgou isso. Segue o trecho do Acórdão:

"Admite-se a participação, em licitações, de empresas em recuperação judicial, desde que amparadas em certidão emitida pela instância judicial competente afirmando que a interessada está apta econômica e financeiramente a participar de procedimento licitatório". (TCU, Acórdão 1201/2020 Plenário, Representação, Relator Ministro Vital do Rêgo).

O STJ também seguiu o mesmo entendimento:

"Sociedade empresária em recuperação judicial pode participar de licitação, desde que demonstre, na fase de habilitação, a sua viabilidade econômica". STJ. 1ª Turma. (AREsp 309.867-ES, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 26/06/2018).

Resumindo: a empresa em recuperação judicial pode participar de compras do Governo, desde que demonstre capacidade de honrar seu compromisso. Embora as aquisições estejam em contrato, portanto não necessitando de licitação, entende-se que se aplica por extensão.

possível trajetória do MTC durante os testes?

Aim For The Top escreveu: ↑Sáb Abr 09, 2022 8:37 pm

possível trajetória do MTC durante os testes?

Se for, muito legal a parte final, com o alvo sendo atingido bem de cima. Se for, será que esse comportamento é programável?

Alguém saberia dizer se a versão Radar do caminhão da Avibras no sistema Astros 2020 serve para fazer a orientação de tiro de obuseiros ou ele é específico para os lançadores de foguetes
Pergunta dois, o radar empregado neste modelo, que é importado feito sob encomenda da Avibrás, é capaz de também fazer a guiagem do MTC ou se será necessário desenvolver ou comprar um novo tipo de radar ou sistema de orientação para este míssil
Pergunta três, o radar empregado no Astros 2020 tem possibilidade de ser empregado como radar de contra bateria ou é uma solução não cabível no mesmo

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE ARTILHARIA DE MÍSSEIS E FOGUETES

ASP OF ART DEMÉTRIOS TOMAZ DA SILVA

ATRIBUIÇÕES DA GUARNIÇÃO DA VBUCF-MSR NA ENTRADA E SAÍDA DE POSIÇÃO

Trabalho acadêmico apresentado ao Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes, como requisito para a especialização em Operação do Sistema de Mísseis e Foguetes.

Formosa – GO
2019

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... _SILVA.pdf

Glauber Prestes escreveu: ↑Dom Abr 10, 2022 10:16 pm

Aim For The Top escreveu: ↑Sáb Abr 09, 2022 8:37 pm

possível trajetória do MTC durante os testes?

Se for, muito legal a parte final, com o alvo sendo atingido bem de cima. Se for, será que esse comportamento é programável?

Sim, é possível programar "waypoints" na trajetória do míssil e até determinada distância da AV-PCC/UCF também é possível modificá-los, além do próprio alvo. E a imagem acima é sim o que vocês estão pensando.

Att.

Energys escreveu: ↑Sáb Abr 16, 2022 5:43 pm

Glauber Prestes escreveu: ↑Dom Abr 10, 2022 10:16 pm
Se for, muito legal a parte final, com o alvo sendo atingido bem de cima. Se for, será que esse comportamento é programável?

Sim, é possível programar "waypoints" na trajetória do míssil e até determinada distância da AV-PCC/UCF também é possível modificá-los, além do próprio alvo. E a imagem acima é sim o que vocês estão pensando.

Att.

Poderia traduzir o que a imagem acima diz, para quem não entendeu nada, como eu?


Houve essa campanha de lançamentos do MTC mas até aqui ainda não foi divulgado uma única imagem desses lançamentos, nem outros detalhes. Fico bastante pessimista quando isso acontece...espero estar errado!