Fórum Defesa Brasil

Santiago escreveu:AGÊNCIA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS

Debate bizarro sobr ecompra de aviões mostra Brasil imaturo

Feichas Martins [*]

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] - A compra de 36 aviões caças para a Força Aérea Brasileira – FAB, começa a gerar um debate no mínimo bizarro, porque ninguém duvida de que a opinião da Aeronáutica é a que tem que ser considerada, pelo seu peso técnico, mas circulam rumores de que o Presidente Lula quer dar seu pitaco em defesa dos aviões “Rafale” -produzidos pela empresa francesa Dassault - que teriam ficado em terceira posição na avaliação da FAB.
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[*] Feichas Martins, articulista colaborador da ABN NEWS - Agência Brasileira de Notícias, é Palestrante, Jornalista, Mestre em Ciência Política pela UnB, Professor Universitário, Especialista em Planejamento Político-Estratégico e Consultor Político-Eleitoral. É membro do Comitê de Ética e de Liberdade de Expressão da Federação Nacional da Imprensa [Fenai-Faibra] e da Associação Brasiliense de Imprensa [ABI-DF].

Santiago escreveu:Jornal do Brasil

EDITORIAL: Um país sério não brinca com armas

A se confirmar a informação de que o governo ordenou à aeronáutica que refaça o relatório técnico que definiu a escolha do caça sueco Gripen N/G, eliminando o caráter comparativo do estudo, estaríamos diante de uma situação grave. É a segunda vez que o Brasil anuncia o tão discutido Projeto FX-2, de substituição dos caças de Anápolis, e corre o risco de não concluir. Na primeira versão, a concorrência foi interrompida antes da fase atual, mas ainda assim arranhou a credibilidade em um mercado sensível e bilionário. Até a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França, a licitação corria dentro de um padrão profissional. Porém, em negócios desse vulto há sempre outros interesses que não só os da Força Aérea. Por isso, já no início do ano passado, representantes de um dos fabricantes mantinham sérias dúvidas se o projeto chegaria ao final de forma limpa. Será?

A intervenção oficial em uma licitação da FAB gerou um ponto de atrito sério entre a Força e o governo civil. A necessária salvaguarda política e diplomática para se chegar ao equilíbrio com a escolha técnica foi atropelada por mudanças na regra do jogo que beneficiaram apenas um dos concorrentes. Não foi a primeira vez: quando o prazo para a entrega das propostas foi encerrado, apenas duas o tinham cumprido – a favorita do Planalto não o fez. Pela regra, estaria desclassificada, mas rapidamente arrumou-se uma extensão. Irritados, os concorrentes disseram que a demora se devia à dificuldade em se reduzir o preço pedido para os aviões.

Quando o presidente Lula e posteriormente o ministro da Defesa, Nelson Jobim, atropelaram o protocolo e anteciparam a preferência brasileira pelo caça francês, o mundo caiu. A FAB, disposta a uma escolha limpa, não havia concluído os testes e avaliações dos três modelos. Mais do que jactarem-se, o presidente e o seu ministro impuseram uma moção de desprestígio e irrelevância aos militares. A muito custo o programa continuou avançando, mas dentro de um desgaste definitivo e agora sob o irremediável véu de suspeição lançado pelos concorrentes preteridos, com razão. Afinal, se já estava decidido, qual o sentido de se manter a competição?

As 30 mil páginas do relatório mostram que ninguém brincou em serviço. E que uma aquisição de US$ 2 bilhões foi levada a sério no sentido do melhor aproveitamento do erário público, a rigor um dinheiro que pertence ao cidadão. Por mais que algum burocrata consiga enxergar, não há justificativa estratégica que sustente a compra de um modelo de caça que ficou em terceiro e último lugar segundo os critérios de quem tem o principal interesse em operá-los, que é a Defesa Aérea. Que custa o dobro do selecionado pelos aviadores. E que embute um modelo de transferência de tecnologia que já não teria funcionado com a instalação da Helibras, em Itajubá.

Ao JB, em uma entrevista, o ministro Jobim disse que a escolha final passaria pelo crivo da sua pasta e não seria determinada apenas pelo critério militar. Na época, a leitura pressupunha um cuidado extremo com todos os aspectos envolvidos de forma a garantir que os jatos proporcionassem uma efetiva proteção aos interesses nacionais e não um benefício ao melhor lobby. A mudança da regra em reação à escolha tornou todo o trabalho da FAB irrelevante outra vez, desprestigiou o esforço técnico, é um acinte à inteligência do contribuinte. E uma vitória do melhor lobby.

Santiago escreveu:AGÊNCIA BRASILEIRA DE NOTÍCIAS

Debate bizarro sobr ecompra de aviões mostra Brasil imaturo

Feichas Martins [*]

BRASÍLIA [ ABN NEWS ] - A compra de 36 aviões caças para a Força Aérea Brasileira – FAB, começa a gerar um debate no mínimo bizarro, porque ninguém duvida de que a opinião da Aeronáutica é a que tem que ser considerada, pelo seu peso técnico, mas circulam rumores de que o Presidente Lula quer dar seu pitaco em defesa dos aviões “Rafale” -produzidos pela empresa francesa Dassault - que teriam ficado em terceira posição na avaliação da FAB.

Relatório técnico da FAB, segundo o jornal Folha de São Paulo, teria avaliado as aeronaves das três empresas participantes da concorrência classificando os caças da sueca Saab em primeiro lugar, seguidos pelos aviões da americana Boeing e, por último, pelas aeronaves da francesa Dassault.

Até o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está sendo lembrado para dar seu voto de minerva nessa disputa intestina, que envolve um lobby gigante de suecos, norte-americanos e franceses, e que representa gastos do Brasil da ordem de 23 bilhões de dólares, segundo estimativa do próprio Presidente Lula, quando anunciou a disposição brasileira de investir em helicópteros e caças.

Considero esse debate bizarro, porque mostra que não há unidade de pensamento dentro do governo brasileiro para um gasto que dotará o País de equipamentos de defesa capazes deprojetarem-no à condição de uma das maiores potências bélica do mundo, embora sua Constituição faça referência à necessidade de se defender, e não de atacar.

Ridículas enquetes, encomendadas pelos lobistas de todos os lados, procuram ouvir a opinião de internautas sobre qual é o equipamento ideal para a Força Aérea Brasileira e qual empresa será a vencedora, como se esse assunto altamente técnico e estratégico estivesse ao alcance do entendimento de simples cidadãos.

É um absurdo que não haja um pensamento coeso, harmônico e definido entre a Presidência, a FAB e o Ministério da Defesa - que representa os três comandos militares - e que as negociações corram livremente ao sabor de alguns grupos do mercado mundial de armamentos, sem que o Congresso Nacional, que representa o povo brasileiro, seja consultado oficialmente.

O presidente Lula não parece disposto a dizer “não” ao Presidente da França, Nikolas Sarkozy, com quem tem conversado como se Brasil e França fossem dois vizinhos políticos e geográficos.

Tanto ruído numa decisão de governo só serve para demonstrar que o País ainda não está preparado para ser membro do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e atuar como potência militar mundial.

[*] Feichas Martins, articulista colaborador da ABN NEWS - Agência Brasileira de Notícias, é Palestrante, Jornalista, Mestre em Ciência Política pela UnB, Professor Universitário, Especialista em Planejamento Político-Estratégico e Consultor Político-Eleitoral. É membro do Comitê de Ética e de Liberdade de Expressão da Federação Nacional da Imprensa [Fenai-Faibra] e da Associação Brasiliense de Imprensa [ABI-DF].

brisa escreveu:Os únicos informes que prestam, são os do Herve Morin e os do Prick....

.... o resto são palavras ao vento...... e chora viola.....

brisa escreveu:Os únicos informes que prestam, são os do Herve Morin e os do Prick....

.... o resto são palavras ao vento...... e chora viola.....

Wolfgang escreveu:

brisa escreveu:Os únicos informes que prestam, são os do Herve Morin e os do Prick....

.... o resto são palavras ao vento...... e chora viola.....

Brisa, é muito mais grave que isso. A tentativa é de emparedar o Lula em ano eleitoral, saca? É sujo mesmo esse negócio. A única forma de resolver isso é mostrar o relatório da FAB em conformidade com as pretensões do Planalto. Para os EUA interessa muito que a compra não vingue, por exemplo... para a oposição também. Um caça é sempre uma imagem poderosa, ainda que o submarino nuclear seja efetivamente o meio mais poderoso...E subs ficam debaixo d'água, caças podem ser vistos SEMPRE.

helio escreveu:

Santiago escreveu:Jornal do Brasil

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Pronto! Depois da FSP e da Veja, o JB vai entrar na lista negra da turma de la gauche do DB

Hélio

brisa escreveu:Acho que antes de emparedar o Lula, a coisa é muito mais por la plata, din din, $$$$$...

..... o significado político da compra em si para desgastar a candidata do Lula não existe....ou se existir é insignificante..... o povão nem sabe direito o que é um caça...

brisa escreveu:Acho que antes de emparedar o Lula, a coisa é muito mais por la plata, din din, $$$$$...

..... o significado político da compra em si para desgastar a candidata do Lula não existe....ou se existir é insignificante..... o povão nem sabe direito o que é um caça...

nveras escreveu:

Wolfgang escreveu:
Brisa, é muito mais grave que isso. A tentativa é de emparedar o Lula em ano eleitoral, saca? É sujo mesmo esse negócio. A única forma de resolver isso é mostrar o relatório da FAB em conformidade com as pretensões do Planalto. Para os EUA interessa muito que a compra não vingue, por exemplo... para a oposição também. Um caça é sempre uma imagem poderosa, ainda que o submarino nuclear seja efetivamente o meio mais poderoso...E subs ficam debaixo d'água, caças podem ser vistos SEMPRE.

x1000 e se a FAB tentou emparedar o Lula, vai tomar.

Wolfgang escreveu:

brisa escreveu:Acho que antes de emparedar o Lula, a coisa é muito mais por la plata, din din, $$$$$...

..... o significado político da compra em si para desgastar a candidata do Lula não existe....ou se existir é insignificante..... o povão nem sabe direito o que é um caça...

Brisa, Brisa... um caça ou uma obra do PAC, não importa. O que importa é criar um fato que associe o Lula com corrupção, favorecimento, etc. Munição para atingir Lula e candidatura Dilma...