Fórum Defesa Brasil

juarez castro escreveu:
Eu respeito a tua opinião, apesar de não concordar em absolutamente m nada com ela, e vejo como é difícil mesmo com argumento técnicos e operacionais usados pelo Thor para vocês se libertarem do Mantra 8 ou 80.
Quando fui contra argumentado pelo Marechal eu ia fazer uma contra argumentação mas resolvi me calar.
Não estou com esta afirmação querendo impor a minha opinião ou ainda querer defender que a quantidade ínfima de estoques que temos seja suficiente, apenas saliento que a compra de tal magnitude PGMs por Israel significa que algo está para acontecer e que não haveria necessidade em nosso TO de nada nem parecido com isto, mas sei que estarei falando aramaico antigo, então.......

Grande abraço

É bem por aí, Juarez. Tentei explicar que apenas esse pedido de armas de precisão de Israel é algo incomum, para qualquer nação. Mesmo porque eles têm capacidade de produzir alguns PGM, além de seu estoque de guerra.
Esse gráfico demonstra um pouco o que eu disse, embora os dados mostram grandes campanhas aéreas, de coalizões, com milhares de alvos nos níveis estratégico, operacional e tático.

Abraços

Thor escreveu:

juarez castro escreveu:
Eu respeito a tua opinião, apesar de não concordar em absolutamente m nada com ela, e vejo como é difícil mesmo com argumento técnicos e operacionais usados pelo Thor para vocês se libertarem do Mantra 8 ou 80.
Quando fui contra argumentado pelo Marechal eu ia fazer uma contra argumentação mas resolvi me calar.
Não estou com esta afirmação querendo impor a minha opinião ou ainda querer defender que a quantidade ínfima de estoques que temos seja suficiente, apenas saliento que a compra de tal magnitude PGMs por Israel significa que algo está para acontecer e que não haveria necessidade em nosso TO de nada nem parecido com isto, mas sei que estarei falando aramaico antigo, então.......

Grande abraço

É bem por aí, Juarez. Tentei explicar que apenas esse pedido de armas de precisão de Israel é algo incomum, para qualquer nação. Mesmo porque eles têm capacidade de produzir alguns PGM, além de seu estoque de guerra.
Esse gráfico demonstra um pouco o que eu disse, embora os dados mostram grandes campanhas aéreas, de coalizões, com milhares de alvos nos níveis estratégico, operacional e tático.

Abraços

Pois é comandante, a gente explica pacientemente, sem querer monopolizar a opinião, mas este mantra vai e vem por aqui é uma espécie de vírus da "dengue" do fórum.
Isto foi plantado e doutrinado aqui junto com a criticas costumazes a FAB, sempre que ela compra algo que desagrada a gostos e ideologias de seres que se achavam até então celestiais e monopolizadores dos destinos das FAs, mas veio o tempo e na sua grande sabedoria mostrou ser senhor de todas as verdades, todas comandante, seja do ar, da terra e principalmente do mar......

Grande abraço

Não discordo dos valores e da explicações técnicas dos colegas. E realmente, algo está para acontecer no Oriente Médio, e isso já é sabido de todos.

Agora, isto não muda em nada o fato de que nossos estoques de guerra, por assim dizer, todos eles, sequer possam ser considerados objeto de arguição do ponto de vista da nossa preparação para caso algo nos venha acontecer.

E foi para isto que chamai a atenção. E não tem nada a ver com 8 ou 80. O nosso problema é conseguir definir qual a melhor posição entre estes dois mundos. E nunca conseguimos isso, em nenhum momento da história militar brasileira. É como se estivéssemos sempre naquela posição de quem dorme de maneira sôfrega e espera nunca ser assaltado, porque simplesmente acha que "essas coisas só acontecem com os outros".

Com todo respeito a opinião dos colegas, mas essa é nossa lógica de defesa desde sempre no Brasil. De civis e de militares. Afinal, qual a lógica de se manter ffaa's que não possuem recursos materiais sequer para segurar a primeira onde de um ataque? Qual é a ideía de se manter ffaa's com estoques sempre no limite mínimo do mínimo - porque essa é a nossa realidade - que não nos dão, ou dariam, sequer condições para dar-nos uma pausa para respirar e pensar em revidar um primeiro, segundo ou terceiro golpe? Aliás, se é para ter ffaa's sempre operando no limite mínimo das coisas, apenas mantendo a vida vegetativa porque na CF diz-se que elas são necessárias e obrigatórias em sua existência... mesmo que sociedade e poder público estejam ca...ndo e andando para elas e termos de capacidade efetiva de realizar a sua missão plenamente, então para quê ffaa's no Brasil?

Se é para servir apenas de enfeite e dizer que tem, ou para quebrar galho de políticas assistencialistas político-partidárias e governamentais, então acho melhor fechar esse bar e mudar de ramo. Com certeza as verbas disperdiçadas com elas teriam um ótimo emprego em saúde, educação, saneamento básico, segurança pública, e outras coisa bem mais importante do que deixar um bando de marmanjos fardados ficar brincado de guerra de mentirinha que absolutamente ninguém neste país tem qualquer interesse...

abs.

Carvalho, há um mal entendimento aqui. Nem eu e nem Thor questionamos que nossa condição de estoque de armamento pronto emprego é abaixo do mínimo necessário, e sim da comparação de que esta compra de Israel é uma coisa "rotineira" quando não o é, e ainda de se tomar estes números como parâmetros, o que na minha humilde opinião é algo insano e impensável dado a diferença de TO e de condição estratégica de cada um.

Grande abraço

EDSON escreveu:

Túlio escreveu: a pior coisa que podiam fazer, num momento desses, é atacar o Irã. .

Os sauditas atacarem por terra o Irã se nem aguentam os Houthis? Gostaria de ve-los tentar.
Olha a cara deles hoje tentado explicar o F15 no chão e seus recentes fracassos na linha fronteiriça.

É duro ter que fazer com as próprias mãos o trabalho sujo que sempre pagaram (ou pediram, ou chantagearam) a outros para fazer.

Wingate

juarez castro escreveu:Quando fui contra argumentado pelo Marechal eu ia fazer uma contra argumentação mas resolvi me calar.

Pena, queria saber sua opinião em qual cabeça os israelenses vão jogar essas bombas.

juarez castro escreveu:Carvalho, há um mal entendimento aqui. Nem eu e nem Thor questionamos que nossa condição de estoque de armamento pronto emprego é abaixo do mínimo necessário, e sim da comparação de que esta compra de Israel é uma coisa "rotineira" quando não o é, e ainda de se tomar estes números como parâmetros, o que na minha humilde opinião é algo insano e impensável dado a diferença de TO e de condição estratégica de cada um.
Grande abraço

Olá Juarez, bom dia.

Compreendo a sua posição e a do Thor. Só penso que olhando bem a nossa infra-estrutura de defesa aérea, a que temos, a que não temos, e a que deveríamos ter, creio que os números israelenses talvez não fossem tão díspares assim, em relação ao que deveríamos dispor por aqui.

Considerando que eles tem uma frota de caças por volta das três centenas e meia de caças operacionais, não é tão difícil assim de se crer que esta compra seja de todo algo tão fora do comum. É na verdade apenas uma compra de um país que de fato vive em estado de guerra permanente, e que não raro, tem de lançar mãos de seus estoques frequentemente em ações bem reais.

Não quero dizer com isso que nós devamos nos medir por eles, mas que se vislumbrarmos as nossas necessidades reais em termos de poder aéreo, aquelas que sempre almejamos e nunca conseguimos, quase com certeza absoluta, o nosso nível de compras não deveria ser assim tão diferente, caso nos dispuséssemos mesmo a nos preparar para uma guerra de verdade, o que obviamente nunca foi, e dificilmente será o nosso caso, vide nossa histórico e cultura na área militar.

Mas de qualquer forma, fica a questão aqui para todos nós. Estamos preparados, ou nos preparando, real e efetivamente, para o que der e vier em termos militares, conforme reza a END e todos os outros documentos públicos sobre defesa no Brasil? Tenho certeza que não. Mas não deveria ser assim.

Quem sabe um dia a gente aprende.

abs.

FCarvalho escreveu:

juarez castro escreveu:Carvalho, há um mal entendimento aqui. Nem eu e nem Thor questionamos que nossa condição de estoque de armamento pronto emprego é abaixo do mínimo necessário, e sim da comparação de que esta compra de Israel é uma coisa "rotineira" quando não o é, e ainda de se tomar estes números como parâmetros, o que na minha humilde opinião é algo insano e impensável dado a diferença de TO e de condição estratégica de cada um.
Grande abraço

Olá Juarez, bom dia.

Compreendo a sua posição e a do Thor. Só penso que olhando bem a nossa infra-estrutura de defesa aérea, a que temos, a que não temos, e a que deveríamos ter, creio que os números israelenses talvez não fossem tão díspares assim, em relação ao que deveríamos dispor por aqui.

Considerando que eles tem uma frota de caças por volta das três centenas e meia de caças operacionais, não é tão difícil assim de se crer que esta compra seja de todo algo tão fora do comum. É na verdade apenas uma compra de um país que de fato vive em estado de guerra permanente, e que não raro, tem de lançar mãos de seus estoques frequentemente em ações bem reais.

Não quero dizer com isso que nós devamos nos medir por eles, mas que se vislumbrarmos as nossas necessidades reais em termos de poder aéreo, aquelas que sempre almejamos e nunca conseguimos, quase com certeza absoluta, o nosso nível de compras não deveria ser assim tão diferente, caso nos dispuséssemos mesmo a nos preparar para uma guerra de verdade, o que obviamente nunca foi, e dificilmente será o nosso caso, vide nossa histórico e cultura na área militar.

Mas de qualquer forma, fica a questão aqui para todos nós. Estamos preparados, ou nos preparando, real e efetivamente, para o que der e vier em termos militares, conforme reza a END e todos os outros documentos públicos sobre defesa no Brasil? Tenho certeza que não. Mas não deveria ser assim.

Quem sabe um dia a gente aprende.

abs.

Ok estamos entendidos.

Grande abraço

http://colunaesplanada.blogosfera.uol.c ... m=facebook

Segundo o site http://new.d24am.com/ o caça foi um F-16.

imagina o trauma se isso fosse aqui. Iria sobrar processo e impichtman para todo mundo.

abs.

FCarvalho escreveu:imagina o trauma se isso fosse aqui. Iria sobrar processo e impichtman para todo mundo.

abs.

Exatamente o que eu pensei. Passeatas com bandeiras das FARCS e camisas do Chê.

FCarvalho escreveu:imagina o trauma se isso fosse aqui. Iria sobrar processo e impichtman para todo mundo.

abs.

Será que o GF repudiará por meio do Itamaraty e chamará o embaixador da Venezuela para se explicar por que mataram os pobres coitados traficantes brasileiros?

Itamaraty eu não sei, mas Maria do Rosário deve estar revoltada com os direitos dos manos.

Este negócio de abater aviões com drogas na Amazônia é mais rotineiro do que parece:

Força Aérea da Colômbia abate jato carregado de drogas

Aeronave procedente da Venezuela caiu no mar do Caribe ao tentar escapar da interceptação

Airway.uol.com.br - Thiago Vinholes — maio 22, 2015


A Força Aérea da Colômbia (FAC) abateu nessa quarta-feira (20) um jato executivo Beechcraft Hawker 800 carregado de cocaína procedente da Venezuela. Segundo autoridades locais consultadas pela agência Reuters, a aeronave invadiu o espaço aéreo colombiano e a tripulação se recusou a pousar ao ser interceptada, forçando a FAC a abatê-lo.

O jato abatido caiu no mar, em frente a Puerto Colombia. A ação foi registrada em vídeo em captação termográfica , porém o momento dos disparos contra a aeronave foi suprimido. A FAC não informou quais foram os meios empreendidos no ataque.

Ao julgar pelo estado do avião invasor no vídeo, onde já aparece com a turbina do lado direito em chamas, o mesmo deve ter recebido tiros de canhão disparados de caças IAI Kfir, de fabricação israelense. Esse aparelho é a única aeronave da FAC capaz de acompanhar um jato – o Kfir pode voar a mais de 2.400 km/h e carregar bombas e mísseis de curto alcance, além de possuir um canhão de 30 mm.

Barcos da marinha colombiana encontraram junto aos destroços do avião o corpo de um homem, um passaporte mexicano e pacotes de cocaína. A quantidade de droga apreendida ainda não foi informada pelas autoridades.

O abate de aviões carregados com drogas na Colômbia ocorrem com certa frequência. Casos parecidos também são registrados no mesmo ritmo na Venezuela e Peru. Esses três países são os principais produtores de cocaína do mundo, com destaque para a Colômbia que é o maior fabricante mundial da droga, com uma produção anual estimada em 300 toneladas.

Nossos vizinhos utilizam seus caças de alto desempenho sobre a floresta para abater estes jatos usados por traficantes. No nosso caso eles passam impunes, pois só temos os ST na área, e nem adianta levar os F-5 para lá pois seu alcance é pequeno demais para o tamanho da região.


Leandro G. Card