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Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jul 06, 2011 2:17 pm
por tflash
Mas Portugal está na merda à quase dois anos. quando está a sair é que anunciam que caímos nela oficialmente?

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jul 06, 2011 4:28 pm
por Túlio
Dívida: Obama adverte sobre risco de nova recessão
06 de julho de 2011 • 16h16


WASHINGTON, 6 Jul 2011 (AFP) -O presidente Barack Obama advertiu nesta quarta-feira sobre o risco de uma nova recessão econômica se o Congresso americano não elevar o limite da dívida dos Estados Unidos.
Não elevar o teto da dívida poderá "criar uma nova espiral para uma segunda recessão, ou pior", afirmou Obama em uma sessão de perguntas e respostas na Casa Branca com usuários da plataforma de microblog Twitter.
O teto da dívida "é algo com o qual não deveríamos estar brincando", alertou Obama, dizendo que se o limite não for ampliado "o Tesouro ficará sem dinheiro".
"Não terá condições de pagar as contas, e os mercados de capitais do mundo inteiro poderão decidir que a total confiança e o crédito dado aos Estados Unidos não significam nada."
"Então, nossa nota de crédito poderá ser reduzida, as taxas de juros poderão subir drasticamente, e poderá causar uma nova espiral rumo a uma segunda recessão ou pior.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... essao.html

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qua Jul 06, 2011 4:31 pm
por P44
Moody's gera onda de críticas com rebaixamento da dívida portuguesa
06 de julho de 2011 • 15h44



A decisão da agência de qualificação Moody''s de diminuir em quatro degraus a dívida de Portugal, rebaixada agora para a categoria "bônus lixo", reavivou nesta quarta-feira as chamadas a favor da criação de uma instituição de classificação de riscos europeia.

O anúncio da Moody''s, no momento em que Portugal começa a aplicar os compromissos do programa de resgate financeiro, gerou uma onda de críticas em toda Europa à atuação das entidades de qualificação, especialmente na própria Comissão Europeia (CE) e na Alemanha.

A Comissão criticou o fato de as três grandes agências dos Estados Unidos (Moody''s, Standard & Poor''s e Fitch) analisarem com lupa a situação dos países da zona do euro com problemas, mas não advertirem sobre os grandes perigos da bolha financeira que, no outono de 2008, acabou explodindo com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers.

A Moody''s anunciou na noite de terça-feira sua decisão de descer bruscamente a dívida portuguesa ao nível Ba2 pelo "crescente risco" do país descumprir sua redução do déficit. Em Portugal, a nova qualificação da agência causou uma brusca queda de 3% na Bolsa.

A primeira reação fora de Portugal partiu da Comissão Europeia, cujo presidente, o português José Manuel Durão Barroso, lamentou a decisão, uma vez que a degradação da dívida portuguesa "só acrescenta um elemento de especulação".

Barroso acrescentou, durante entrevista coletiva na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, que "as agências de qualificação não são mais que atores do próprio mercado e por isso não são imunes aos erros ou exageros que se produzem nele".

O português lembrou ainda os planos da CE de apresentar antes do final de ano uma proposta de regulação das agências de qualificação, na qual não se descarta incluir a ideia de criar uma agência europeia. "O fato das três maiores agências de qualificação estarem fora da União Europeia (UE) ocasiona um menor conhecimento da realidade na Europa", afirmou.

O momento da decisão sobre Portugal "não é apenas questionável, mas se baseia em cenários hipotéticos", declarou o porta-voz econômico da CE, Amadeu Altafaj.

Para a Comissão, o rebaixamento de Moody''s é "particularmente flagrante" neste caso, pois Portugal acaba de começar a aplicação do programa de ajustes pactuado com seus sócios internacionais dentro do programa de resgate e o Governo anunciou novos esforços complementares.

A decisão da Moody''s é "um infeliz episódio que volta a pôr em questão o comportamento das agências de qualificação e sua clarividência", acrescentou Altafaj.

Outro porta-voz comunitário, Olivier Bailly, lembrou que as agências fracassaram, por exemplo, na hora de advertir em 2008 sobre a situação do Lehman Brothers que deu o pontapé inicial à crise financeira mundial. "Em termos de credibilidade, deveríamos dar ouvidos às instituições públicas", opinou.

Outro causador de mal estar na Europa foi o anúncio da Standard & Poors na segunda-feira passada de que as opções de financiamento consideradas pela Federação Bancária Francesa (FBF) para a participação privada no segundo resgate da Grécia poderia implicar em uma falta de pagamento efetivo ou insolvência.

Altafaj ressaltou que o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a própria CE "trabalham em benefício do interesse público" e efetuam análises exaustivas e independentes.

Outra crítica de peso partiu da Alemanha, cujo ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, reiterou a necessidade de "limitar" o poder das agências de qualificação de risco e possibilitar a concorrência no setor, dominado na atualidade por um "oligopólio".

Schäuble já tinha dito na semana passada que estas agências "não estão livres de conflitos de interesse", enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, disse na terça-feira que confiava mais nas avaliações da "troika" - formada pela CE, o FMI e o BCE - que nas análises das agências.

O plenário do Parlamento Europeu reivindicou nesta quarta-feira aos Governos dos 27 Estados-membros da UE e ao resto de instituições comunitárias que aprovem a criação de uma agência europeia de qualificação, assim como de um cargo de "ministro da Economia" da zona do euro.
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... guesa.html

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 5:36 am
por manuel.liste
tflash escreveu:A ideia de que os estados é que são culpados é absurda e esta desclassificação é o maior exemplo. O que é que aconteceu em Portugal para o rating descer para lixo?

Se Portugal adoptou e está a cumprir tudo e mais alguma coisa, se não tem um historial de ficar a dever e se está a aumentar a competitividade e as exportações, como é que o rating cai 4 pontos? Foi da fase da lua ou talvez porque vai emitir divida (emissão que está programada). Outra pergunta. Porque é que a procura por dívida portuguesa costuma dobrar a oferta?

Isto para mim é apenas viciação de mercado para dar lucro a especuladores. Já está a correr um processo aqui contra as agências de rating. Elas não estão acima da lei apesar de não haver muito a fazer.
De acuerdo en todo

Las agencias emiten opiniones subjetivas. El problema no está en las agencias, sino en quienes creen sus opiniones y actúan según esas opiniones

Las agencias norteamericanas tienen un evidente sesgo local, que les lleva a favorecer a la deuda de los EUA y del Reino Unido (para ellas como si fuera de los EUA :twisted: ). Con el resto del mundo son menos caritativas, y tratándose de paises con problemas presupuestarios y que carecen de soberanía monetaria, menos

La cruda verdad es que los EUA tienen problemas fiscales y presupuestarios similares a los de Portugal, y probablemente peores a los de España. Eso no se ve reflejado en el rating (opinión) dado por esas agencias norteamericanas

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 5:42 am
por manuel.liste
J.Ricardo escreveu:Concordo com o PRic, depois de 2008 estas agências perderam toda a credibilidade, e Manuel, não é só Portugal que vem levando "bronca" destas agências, Espanha, Itália, Grécia, todas estão bem ruins nas avaliações econômicas...
Estoy al corriente de eso, mi opinión no iba por allá

Aquí algunos parecen alegrarse de ver a los "desenvolvidos" atacados por las agencias de rating

Apenas digo que el último ataque no fue dirigido contra EUA, Alemania, Japón o el Reino Unido. Sino contra Portugal, país amigo y vinculado a Brasil :idea:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 6:08 am
por manuel.liste
Publicado en el WSJ: critica la decisión de Moody's

http://www.expansion.com/2011/07/06/opi ... 83084.html

La calificación de Portugal resulta herida por el fuego cruzado sobre Grecia
El debate interminable y disfuncional en Europa sobre la reestructuración de la deuda griega se ha cobrado otra víctima: Portugal. La agencia Moody's ha rebajado la calificación de la deuda portuguesa nada menos que en cuatro peldaños, hasta el grado de bono basura Ba2. La rebaja constituye un serio revés para Portugal y complicará la ya difícil labor a la que se enfrenta el nuevo gobierno. El país está haciendo grandes esfuerzos por reducir su déficit presupuestario del 9,1%, impulsar el crecimiento a largo plazo y controlar el desapalancamiento de su sector privado, que tiene una deuda más de 2,6 veces superior al PIB. Esto supone un duro golpe para Portugal, que lucha por frenar un déficit presupuestario del 9,1%, estimular el crecimiento a largo plazo y gestionar el desapalancamiento de un sector privado cuya deuda excede en 2,6 veces el producto interior bruto. El anuncio complicará la ya difícil labor que afronta el nuevo gobierno luso.

Moody's argumenta que los esfuerzos de Europa para que los titulares de bonos del sector privado compartan la carga en Grecia disuadirán a los inversores y reducirán la capacidad de Portugal para recuperar el acceso al mercado en 2013. Moody's también tiene dudas de que Portugal pueda reducir su déficit al 3% en 2013, ya que afirma que incluso las previsiones conservadoras de que su economía se contraerá un 2,2% en 2011 y un 1,8% en 2012 son excesivamente optimistas. Esto conlleva el riesgo de que la deuda no se estabilice en alrededor del 115% del PIB en 2013 y plantea dudas a cerca de su sostenibilidad.
Ambas afirmaciones de Moody's son algo agresivas en este momento, ya que Portugal acaba de poner en marcha su plan de reformas. El ministro de Economía ha rebatido a la agencia diciendo que el nuevo gobierno liderado por Pedro Passos Coelho ha anunciado medidas adicionales para conseguir sus objetivos, como la aceleración de las privatizaciones y un impuesto puntual que generará 800 millones de euros en 2011. La opinión de Europa sobre la participación del sector privado en los rescates cambia continuamente y no se sabe cual será la situación en 2013.

Pero el daño ya está hecho. La rebaja de la calificación causada principalmente por las disputas en Europa sobre Grecia ocasionará costes directos a Portugal a medida que sus consecuencias se propaguen por todo el sistema. Las calificaciones de sus bancos y sus compañías también disminuirán, lo que incrementará sus costes financieros y posiblemente acrecentará la presión para que el sector privado se desapalanque; esto último constituye una seria amenaza para el crecimiento. Un mayor nivel de riesgo-país podría provocar que los bancos extranjeros recortaran sus créditos a Portugal. Los inversores en bonos indexados se verían obligados a vender si se saca a Portugal de los índices por la rebaja de su calificación.

Eso implica que las preocupaciones de Moody’s por la participación del sector privado y la evolución de la deuda conllevan el riesgo de llegar a ser una profecía que tiende a cumplirse por su propia naturaleza. La reducción de la calificación de la deuda de Portugal constituye un mensaje claro para los políticos del resto de capitales europeas, especialmente Berlín.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 8:34 am
por manuel.liste

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 10:11 am
por Paisano
manuel.liste escreveu:Aquí algunos parecen alegrarse de ver a los "desenvolvidos" atacados por las agencias de rating.
Não é alegria, Manuel.

O que acontece é nós já passamos por esse tipo de situação, ao ponto dessas "agências" terem abaixado as "notas" do Brasil em 2002 como uma forma de pressão contra a candidatura do Lula.

Uma dessas "agências" chegou ao cúmulo de um criar um tal de "lulômetro", que era uma fórmula (baseada apenas em dados especulativos) que media a cotação do dólar e o chamado "risco Brasil" diante da possibilidade de vitória do Lula.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 10:41 am
por J.Ricardo
Exatamente, não nos alegramos com a desgraça alheia, o que me deixa irritado é que no Brasil sempre se deu uma importância gigantesca a esta agência, me lembro que no governo FHC nós acompanhavamos as ocilações da notas do Brasil como se fosse o campeonato brasileiro, hoje vemos que são todos agentes trabalhando a favor do mercado especulativo, mas só que só estão sendo criticadas agora porque o alvo são países desenvolvidos, enquanto o alvo eramos nós, todos aplaudiam suas avaliações "nostradâmicas"!

Off topic: Paisano, qual a relação entre o BOTAFOGO e o Uruguai???



devidamente editado!!! :oops:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 10:57 am
por xatoux
Ambos ate a pouco decadentes no futebol, e agora levemente recuperados? :)

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 11:01 am
por Paisano
J.Ricardo escreveu:Off topic: Paisano, qual a relação entre o Vasco e o Uruguai???
xatoux escreveu:Ambos ate a pouco decadentes no futebol, e agora levemente recuperados? :)
Que Vasco?? :shock:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 11:28 am
por xatoux
Verdade, eh o botafogo.

Então nada em comum, só o Uruguai que deu uma leve melhorada... :twisted:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 11:36 am
por tflash
enquanto o alvo eramos nós, todos aplaudiam suas avaliações "nostradâmicas"!
Todos não. Foi a altura em que Portugal investiu no Brasil em força exactamente por o mundo empresarial português ter uma noção muito melhor do potencial do Brasil. Quase todas as empresas grandes daqui entraram no vosso mercado. Algumas ainda eram estatais. Ganharam bom dinheiro com isso. Agora acontece o contrário.

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 11:43 am
por Paisano
xatoux escreveu:Verdade, eh o botafogo.

Então nada em comum, só o Uruguai que deu uma leve melhorada... :twisted:
Torcedor do Santos??!!! :? Freguês!!! :twisted:

Re: Crise Econômica Mundial

Enviado: Qui Jul 07, 2011 11:47 am
por J.Ricardo
tflash escreveu:
enquanto o alvo eramos nós, todos aplaudiam suas avaliações "nostradâmicas"!
Todos não. Foi a altura em que Portugal investiu no Brasil em força exactamente por o mundo empresarial português ter uma noção muito melhor do potencial do Brasil. Quase todas as empresas grandes daqui entraram no vosso mercado. Algumas ainda eram estatais. Ganharam bom dinheiro com isso. Agora acontece o contrário.
Não ví ninguém da ONU desqualificar as agências como estão desqualificando hoje!