Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Mssilhouse do Brasil

#2791 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 27, 2016 10:49 am

Apenas a notar, grato aos colegas pelas respostas. Me pergunto agora se o investimento no P-145 não poderia se constituir na ponta de lança do desenvolvimento do P-190 a posteriori. Afinal, a idéia era retomar uma capacidade ASW há muito perdida, e que não tínhamos desde a aposentadoria dos Neptune.

Mas também tinhamos, e ainda temos, a necessidade de substituir os cerca de 20 P-95 que hora estão passando por um up grade a fim de esticar a sua vida útil por mais uns anos até que se resolva o problema de sua substituição.

Aqui faço uma nota em relação ao caso que creio ser importante. Na seara aeronaval, no que tange as missões do 7o Gav, ela se subdivide em várias, mas que podem ser compreendidas em duas variantes: patrulha naval e vigilância naval.

Por patrulha naval pode-se subentender todas as missões desempenhadas pelos P-3AM, que incluem ASW e ASuW, enquanto que a vigilância naval está atrelada aos trabalho hoje exercido pelos P-95, que é basicamente um trabalho de policia naval e reconhecimento. São duas missões diferentes que pedem desempenhos, instrumentos, requisitos e armamentos diferentes. Hora, tanto em uma como a outra temos demanda para sua atuação no litoral, seja através da FAB ou da própria MB, que ainda sonha em recuperar esta parte da sua aviação naval. Ressalte-se neste sentido que elas não competem entre si, pelo contrário, são complementares.

Em resumo, poderíamos usar os US 700 milhões ou mais para substituir os P-95 já naquela época ao mesmo tempo em que lançávamos a pedra fundamental para o desenvolvimento de um P-195 no médio/longo prazo. A versão MP-145 poderia muito bem ser utilizada na função primária de vigilância marítima com os instrumentos necessários para isso, sendo que a quantidade a ser encomendada não precisaria necessariamente ser na proporção 1x1, mas garantir umas 8 undes a fim de manter o programa aberto, e assim suscitando possibilidades de desenvolvimento para mais a frente, que seria o norte do investimento.

Enfim, os MP-145 não seriam concorrente e nem predadores de um P-190, mas antes, a sua pedra fundamental.
Lembro aos colegas a MB hoje tem neste campo específico a necessidade de 3 aeronaves, quais sejam, uma na categoria leve, para apoio as missões dos DN's, uma segunda média, na qual se encaixariam os MP-145 e uma terceira pesada, que faria exatamente o trabalho dos P-3AM, para as missões ASW/ASupW. Cada uma destas três etapas da patrulha/vigilância naval possuem características próprias e demandas também próprias. Espaço, e necessidade, nós temos hoje para todas elas. Me parece que até agora não soubemos aproveitar as capacidades oferecidas pela BID naquela oportunidade. Talvez se a MB voltar a atuar nesta área possamos ter uma nova chance de fazer isso direito. O SIGAAZ está aí para isso.

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2792 Mensagem por LeandroGCard » Qui Out 27, 2016 11:03 am

Penguin escreveu:A MDBA esta associada à Avibras para o desenvolvimento de sistema SAM de medio alcance.
Para que importar o Pantsir ou outro sistema?
Até onde foi noticiado este não seria nenhum novo desenvolvimento, e sim a produção local parcial de uma versão do CAMM.

Mas também não sou favorável à compra externa de sistemas deste tipo, e já expliquei porque lá nas Terrestres. Tanto que nem entro muito na discussão Pantsir x Bamse, na minha opinião comprar qualquer um dos dois ou mesmo ambos é tapar o sol com uma peneira.


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Re: Mssilhouse do Brasil

#2793 Mensagem por Penguin » Qui Out 27, 2016 11:16 am

Ainda bem que acabaram (por enquanto) com as contribuições de empresas a campanhas políticas. Pelo menos as legais.




Editado pela última vez por Penguin em Qui Out 27, 2016 2:22 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2794 Mensagem por Carlos Lima » Qui Out 27, 2016 1:57 pm

FCarvalho escreveu:Apenas a notar, grato aos colegas pelas respostas. Me pergunto agora se o investimento no P-145 não poderia se constituir na ponta de lança do desenvolvimento do P-190 a posteriori. Afinal, a idéia era retomar uma capacidade ASW há muito perdida, e que não tínhamos desde a aposentadoria dos Neptune.

Mas também tinhamos, e ainda temos, a necessidade de substituir os cerca de 20 P-95 que hora estão passando por um up grade a fim de esticar a sua vida útil por mais uns anos até que se resolva o problema de sua substituição.

Aqui faço uma nota em relação ao caso que creio ser importante. Na seara aeronaval, no que tange as missões do 7o Gav, ela se subdivide em várias, mas que podem ser compreendidas em duas variantes: patrulha naval e vigilância naval.

Por patrulha naval pode-se subentender todas as missões desempenhadas pelos P-3AM, que incluem ASW e ASuW, enquanto que a vigilância naval está atrelada aos trabalho hoje exercido pelos P-95, que é basicamente um trabalho de policia naval e reconhecimento. São duas missões diferentes que pedem desempenhos, instrumentos, requisitos e armamentos diferentes. Hora, tanto em uma como a outra temos demanda para sua atuação no litoral, seja através da FAB ou da própria MB, que ainda sonha em recuperar esta parte da sua aviação naval. Ressalte-se neste sentido que elas não competem entre si, pelo contrário, são complementares.

Em resumo, poderíamos usar os US 700 milhões ou mais para substituir os P-95 já naquela época ao mesmo tempo em que lançávamos a pedra fundamental para o desenvolvimento de um P-195 no médio/longo prazo. A versão MP-145 poderia muito bem ser utilizada na função primária de vigilância marítima com os instrumentos necessários para isso, sendo que a quantidade a ser encomendada não precisaria necessariamente ser na proporção 1x1, mas garantir umas 8 undes a fim de manter o programa aberto, e assim suscitando possibilidades de desenvolvimento para mais a frente, que seria o norte do investimento.

Enfim, os MP-145 não seriam concorrente e nem predadores de um P-190, mas antes, a sua pedra fundamental.
Lembro aos colegas a MB hoje tem neste campo específico a necessidade de 3 aeronaves, quais sejam, uma na categoria leve, para apoio as missões dos DN's, uma segunda média, na qual se encaixariam os MP-145 e uma terceira pesada, que faria exatamente o trabalho dos P-3AM, para as missões ASW/ASupW. Cada uma destas três etapas da patrulha/vigilância naval possuem características próprias e demandas também próprias. Espaço, e necessidade, nós temos hoje para todas elas. Me parece que até agora não soubemos aproveitar as capacidades oferecidas pela BID naquela oportunidade. Talvez se a MB voltar a atuar nesta área possamos ter uma nova chance de fazer isso direito. O SIGAAZ está aí para isso.

abs.
Não.

O "P-145" ou P-99 (como é conhecido no México) é uma aeronave de esclarecimento, com bons sensores, mas no caso de aviação de patrulha tem que voar baixo, e voar lento.

Saí caro para a missão de esclarecimento aonde turbohélices normalmente são mais aconselháveis.

Além disso o "145" já está com a produção praticamente encerrada.

Para investir centenas de milhões de dólares em uma aeronave, temos que investir em algo com 'futuro', incluindo aí exportações.

Enfim... não vale a pena.

PS: Esse não é o tópico para esse tipo de discussão, ok? ;)

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Re: Mssilhouse do Brasil

#2795 Mensagem por Penguin » Qui Out 27, 2016 3:00 pm

FCarvalho escreveu:Apenas a notar, grato aos colegas pelas respostas. Me pergunto agora se o investimento no P-145 não poderia se constituir na ponta de lança do desenvolvimento do P-190 a posteriori. Afinal, a idéia era retomar uma capacidade ASW há muito perdida, e que não tínhamos desde a aposentadoria dos Neptune.

Mas também tinhamos, e ainda temos, a necessidade de substituir os cerca de 20 P-95 que hora estão passando por um up grade a fim de esticar a sua vida útil por mais uns anos até que se resolva o problema de sua substituição.

Aqui faço uma nota em relação ao caso que creio ser importante. Na seara aeronaval, no que tange as missões do 7o Gav, ela se subdivide em várias, mas que podem ser compreendidas em duas variantes: patrulha naval e vigilância naval.

Por patrulha naval pode-se subentender todas as missões desempenhadas pelos P-3AM, que incluem ASW e ASuW, enquanto que a vigilância naval está atrelada aos trabalho hoje exercido pelos P-95, que é basicamente um trabalho de policia naval e reconhecimento. São duas missões diferentes que pedem desempenhos, instrumentos, requisitos e armamentos diferentes. Hora, tanto em uma como a outra temos demanda para sua atuação no litoral, seja através da FAB ou da própria MB, que ainda sonha em recuperar esta parte da sua aviação naval. Ressalte-se neste sentido que elas não competem entre si, pelo contrário, são complementares.

Em resumo, poderíamos usar os US 700 milhões ou mais para substituir os P-95 já naquela época ao mesmo tempo em que lançávamos a pedra fundamental para o desenvolvimento de um P-195 no médio/longo prazo. A versão MP-145 poderia muito bem ser utilizada na função primária de vigilância marítima com os instrumentos necessários para isso, sendo que a quantidade a ser encomendada não precisaria necessariamente ser na proporção 1x1, mas garantir umas 8 undes a fim de manter o programa aberto, e assim suscitando possibilidades de desenvolvimento para mais a frente, que seria o norte do investimento.

Enfim, os MP-145 não seriam concorrente e nem predadores de um P-190, mas antes, a sua pedra fundamental.
Lembro aos colegas a MB hoje tem neste campo específico a necessidade de 3 aeronaves, quais sejam, uma na categoria leve, para apoio as missões dos DN's, uma segunda média, na qual se encaixariam os MP-145 e uma terceira pesada, que faria exatamente o trabalho dos P-3AM, para as missões ASW/ASupW. Cada uma destas três etapas da patrulha/vigilância naval possuem características próprias e demandas também próprias. Espaço, e necessidade, nós temos hoje para todas elas. Me parece que até agora não soubemos aproveitar as capacidades oferecidas pela BID naquela oportunidade. Talvez se a MB voltar a atuar nesta área possamos ter uma nova chance de fazer isso direito. O SIGAAZ está aí para isso.

abs.
O mercado de alto nível está povoado por P-8, A319ASW/MP, Kawasaki P-1, P-3C , Atlantique ATL3 e Ilyushin Il-38 Maritime Patrol e Y-8X Maritime Patrol Aircraft
Há os jatos de MP: ELI-3360 Maritime Patrol Aircraft (MPA), EMB145 MP e outros
O mercado mais econômico está povoado por C235/295MP/ASW, ATR72ASW, Dash 8 Maritime Patrol Aircraft (MPA) etc etc

A Embraer só desenvolveria uma versão MP/ASW do E-jet se houvesse mercado que compensasse.

A FAB consultou à Embraer para modernizar as células do P-3. Ela recusou.
Em troca, a Embraer ofereceu o P-99, mas a plataforma não atendia aos requisitos da FAB.

O SIGAAZ não está ai. Foi suspenso. Falta $$$ para os projetos estratégicos.
Veja a apresentação: Orçamento de Defesa. Muito intertessante:
http://www.ceeex.eb.mil.br/images/6rt/0 ... terson.pdf




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2796 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 27, 2016 7:41 pm

Editado... até deixei o ultimo comentário rolar, mas você continuou depois disso.

Resultado... off topic apagado.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2797 Mensagem por Carlos Lima » Sex Out 28, 2016 1:13 am

FC... poxa... pedi para parar com o off-topic e você continuou. [001]

Resultado... posts foram apagados.

Não foi por falta de aviso.

[]s
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2798 Mensagem por jambockrs » Dom Out 30, 2016 12:16 am

FCarvalho escreveu:
LeandroGCard escreveu:Ao invés de reproduzirmos casos como o da Embraer e da Avibrás, vamos adotar o exemplo da indústria automobilística e multiplicar o exemplo da Helibrás.
Leandro G. Card
Aqui há de se convir Leandro, que não há nada de novidade nisso. Defesa não é, e continua não sendo uma prioridade para este ou qualquer outro governo. É sempre mais fácil aplicar este tipo de solução e manter uma aparência de investimento e atenção com o setor do que fazer o dever de casa, que todos sabem, só produz seus resultados no longuíssimo prazo.
Mas longo prazo é um termo que não existe no dicionário politico tupiniquim. Nem no social, e muito menos no governamental.

abs.
A mais pura verdade! Essa política nefasta é que tem sido fonte de atraso ou omissão para desenvolvimento no Brasil!




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2799 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Out 30, 2016 10:19 pm

Considerando que a Mectron foi pro saco, alguma empresa herdou os projetos dela? A Elbit?




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2800 Mensagem por Bolovo » Dom Out 30, 2016 10:54 pm

Viktor Reznov escreveu:Considerando que a Mectron foi pro saco, alguma empresa herdou os projetos dela? A Elbit?
Avibras.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2801 Mensagem por knigh7 » Seg Out 31, 2016 2:51 am

Mas a Elbit não está comprando os projetos da Mectron??




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2802 Mensagem por LeandroGCard » Seg Out 31, 2016 12:25 pm

knigh7 escreveu:Mas a Elbit não está comprando os projetos da Mectron??
É o que mais se vê nos noticiários. E o governo Temer já deixou bem claro que para ele a venda para estrangeiros seria bem vinda.


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Re: Mssilhouse do Brasil

#2803 Mensagem por Penguin » Seg Out 31, 2016 6:39 pm

..




Editado pela última vez por Penguin em Seg Out 31, 2016 6:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#2804 Mensagem por Penguin » Seg Out 31, 2016 6:40 pm

LeandroGCard escreveu:
knigh7 escreveu:Mas a Elbit não está comprando os projetos da Mectron??
É o que mais se vê nos noticiários. E o governo Temer já deixou bem claro que para ele a venda para estrangeiros seria bem vinda.


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DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO

Pela presente Operação a Mectron pretende vender à AEL todos os ativos relacionados ao seu negócio de sistemas de comunicação.

A operação envolve todas as atividades de sistemas de comunicação para uso militar realizadas pela Mectron, quais sejam: (i) Link BR2; (ii) Rádio Definido por Software (RDS), incluindo todos os subsistemas, fornecimento de energia, conversor de energia, V/UHF, unidade de HF; (iii) Computador Aeronáutico IMA; (iv) Computador de Missão para Veículo Aéreo não Tripulado (UAV); (v) Subsistema de Comunicação MIL-STD-1553B baseado em ASIC, Sistema de Telemetria de Alta Velocidade para Aplicações em Navegação e Controle, Desenvolvimento e Qualidade de Transceptores para Bordo; e (vi) atividades e compromissos correlatos.

Ressalta-se que os demais produtos e sistemas fornecidos pela MECTRON não estão envolvidos na Operação.

A Operação está sendo notificada apenas no Brasil e a cessão dos contratos celebrados com a Força Aérea Brasileira e com o Exército Brasileiro deve ser previamente autorizada pelas referidas unidades, conforme informam as Requerentes.
Parecer do CADE:
http://sei.cade.gov.br/sei/instituciona ... VZVOw0748w,,




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Re: Mssilhouse do Brasil

#2805 Mensagem por knigh7 » Ter Nov 01, 2016 10:03 pm

Entrevista com o Contra-Almirante Rabello publicada em julho deste ano.

DAN - O MANSUP ar x sup em desenvolvimento pela Avibrás, será lançado somente pelos UH-15A, ou está previsto seu lançamento pelos caças A-4M?

CA Rabello - Apenas pelos UH-15A.


http://www.defesaaereanaval.com.br/dan- ... -2a-parte/




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