Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Enviado: Dom Nov 18, 2018 8:45 pm
Tem gente que vem aqui chamar os outros de "trouxas" mas bem que poderia estar neste grupinho aí, rezando o catecismo:
como tudo que você publica é de nível bem simplório, tipo cultura de whatsapp seguem dois endereços para sua apreciação. https://educacao.estadao.com.br/noticia ... p-,1158438GIL escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 2:56 pmEm nenhum lugar do mundo os professores ganham o mesmo salario que os medicos. Vem com outro argumento melhor que esse.
Não da pra defender a ditadura cubana com um argumento tão pobre
Em verdade não existe argumento valido para defesa de um regime genocida.
Gleisi falando do homem mais honesto do mundo.
Juniorbombeiro escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 8:23 pm Quem acha que o Bolsonaro vai abrir mais cursos de medicina, contratar mais médicos, investir mais em saúde, etc. Acho que esqueceram que ele votou a favor da chamada PEC da morte, que congelou investimento por 20 anos. Pode ser até que mude de ideia, como muda de cueca, mas acho brabo, afinal, para quem não percebeu ainda ou faz de conta que não percebeu: Bolsonaro é Centrão, Temer é o pai do Centrão, logo... Bolsonaro é Temer. Se mudar de ideia ainda vai ter que primeiro arrumar a cagada que ajudou a fazer. Acho que isso vale para todas as áreas, inclusive defesa, vai ter investimento para reequilibrar as FA? Claro que não trouxas.
Gasto superior à taxa média de crescimento, vale dizer. Enquanto foi possível, aumentamos tributação. Atualmente não há mais como, a sociedade não tolera.knigh7 escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 9:44 pmJuniorbombeiro escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 8:23 pm Quem acha que o Bolsonaro vai abrir mais cursos de medicina, contratar mais médicos, investir mais em saúde, etc. Acho que esqueceram que ele votou a favor da chamada PEC da morte, que congelou investimento por 20 anos. Pode ser até que mude de ideia, como muda de cueca, mas acho brabo, afinal, para quem não percebeu ainda ou faz de conta que não percebeu: Bolsonaro é Centrão, Temer é o pai do Centrão, logo... Bolsonaro é Temer. Se mudar de ideia ainda vai ter que primeiro arrumar a cagada que ajudou a fazer. Acho que isso vale para todas as áreas, inclusive defesa, vai ter investimento para reequilibrar as FA? Claro que não trouxas.
A PEC 95/2016 é um mal necessário.
A União aumentou os gastos de 2005 a 2015 numa média de 4,5% ao ano acima da inflação. Ou seja, em 10 anos amentou em cerca de 50%.
Atualmente 17 estados não obedecem a Lei de Responsabilidade Fiscal. Faz tempo que mais da metade não obedece. A leniência ocorre porque é uma mistura de contabilidade criativa desses estados que é divergente da do TCU com pressão política.
E esses estados de governadores irresponsáveis estão sempre com o pires na mão atrás do Governo Federal. Só vai acabar quando o próprio Governo Federal não tiver mais como acudir, como é o caso atualmente, graças a EC95...
Obs: Minas gasta 79% com pessoal, Rio 81%, Rio Grande do Sul 78%, Rio Grande do Norte 88% e assim vai...
A União não paga nada da dívida, pois não faz superávit primário. Aliás, têm um déficit de mais cerca de R$139bi que são pagos este, mais os juros e o vencimento dos título mediante a emissão de novos títulos públicos.lapara escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 10:42 pm Qual o maior gasto do orçamento mesmo?
https://auditoriacidada.org.br/conteudo ... da-divida/
http://www.auditoriacidada.org.br/wp-co ... -pizza.jpg
Leia mais: https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo ... bPgyMstestArtigo: O pânico dos intelectuais
DEMÉTRIO MAGNOLI
19/11/2018
Suas vidas, seus salários e suas aposentadorias dependem do Estado
Desde o 28 de outubro, dia do triunfo de Bolsonaro, os intelectuais universitários — ou, ao menos, grande parte deles — entraram em transe. Uma aflição incontida os leva a acreditar nos artefatos retóricos que produziram antes do desenlace, de olhos postos no embate eleitoral. Pelo que vi e ouvi, nossos acadêmicos creem que um “neofascista” tomou o poder e consolidou o “golpe do impeachment”. De fato, acreditam que nossa democracia implodiu, e já vivemos sob um embrionário regime de força. Não vale a pena refutar ideias tão extravagantes. Mais útil é investigar como pessoas cultas são capazes de ceder a tais desvarios. Suspeito que isso tenha relação direta com o medo — mas não exatamente o medo do autoritarismo de Bolsonaro.
Intelectuais, no sentido em que uso aqui o termo, geralmente são funcionários públicos. Suas vidas, seus salários e suas aposentadorias dependem do Estado. Medo de perder emprego ou renda — eis uma hipótese tentadora para explicar o fenômeno em curso. Se a chama do autoritarismo pulveriza a democracia, nenhuma lei ou tribunal protegeria os direitos dessa parcela do funcionalismo encarregada de pensar. O medo, porém, estende-se bem além disso.
Bolsonaro foi alvo de mais manifestos de intelectuais e artistas que o comum dos candidatos não petistas. A tradição moderna de manifestos eleitorais merece exame sociológico. Artistas os assinam pois cultivam a reconfortante ilusão de que seus fãs têm interesse em saber o que eles pensam. Intelectuais, por outro lado, têm plena ciência de que suas preferências eleitorais não mudam nem um mísero voto, em Belford Roxo ou no Leblon. Ao contrário do que parece, eles não assinam manifestos para impulsionar um candidato ou partido, mas para beneficiarem a si próprios.
Manifestos oferecem prestígio a quem os firma — e prestígio é o que buscam, acima de tudo, os intelectuais. A assinatura no pé do texto reafirma uma conexão ideológica, renova um tecido de cumplicidades sentimentais, valoriza um nome por meio da associação a outros e o recoloca em circulação no mercado das ideias. É uma iniciativa de marketing heterodoxo que difunde uma marca e, potencialmente, amplia oportunidades profissionais. A classe dos caçadores de prestígio teme a perda coletiva de prestígio sinalizada pela ascensão de Bolsonaro ao Planalto.
O governo central exerce forte influência sobre o valor de mercado dos intelectuais universitários. Do poder público depende o financiamento das universidades federais. Ministérios e empresas estatais recrutam na academia assessores para seus órgãos de direção e incontáveis comissões técnicas. Os partidos governistas recorrem aos conselhos de acadêmicos. Nas mesas de jantares de Brasília, administradores públicos, políticos e empresários reservam lugares para os pensadores profissionais. O governo Bolsonaro tende a promover uma desvalorização massiva dos intelectuais. Daí decorre o pânico viscoso que goteja nas universidades.
Desde o fim da ditadura militar, o fenômeno só tem um precedente, de escassa relevância, no efêmero governo Collor. Na principal transição política da Nova República, de FH a Lula, a classe dos intelectuais conservou intacto seu prestígio — ainda que, naturalmente, tenham ocorrido transferências de valor no interior dela. O cenário muda por completo quando o Planalto passa ao controle de um governo hostil à imensa maioria dos intelectuais universitários. O pânico tem sentido, mas não o sentido expresso nas palavras doídas dos intelectuais.
O governo Bolsonaro certamente desafiará tanto as instituições democráticas quanto a plena vigência das liberdades públicas e individuais. A democracia, porém, não foi abolida. Não vivemos num “regime de exceção” instalado pelo “golpe do impeachment” e sedimentado com o triunfo do candidato de extrema direita. Os gritos roucos de alerta que emanam das universidades são traduções equívocas da percepção dos intelectuais de que lhes fecham as portas de uma casa acolhedora. Os intelectuais enganam a si mesmos — e, no processo, enganam a opinião pública
O grande causador de rombo no RS por exemplo é o próprio partido do atual governo, com suas desonerações irresponsáveis. O funcionalismo público sempre é indicado para pagar o pato, junto com o povo mais pobre. Engraçado que o governo Temer queria impor além do já absurdo congelamento do funcionalismo público, que já é deficitária a muito tempo, a venda de duas estatais gaúchas que dão lucro, CEEE e Banrisul. Mas não termina aí, vende-se a empresa, mas fica com o passivo dos aposentados antigos. Além de perder o lucro, não se livra da despesa e fica sem receita para pagar. Aí é fácil ganhar dinheiro neste modelo neoliberal picareta, isso não tem nada de livre e muito menos de novo.knigh7 escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 9:44 pmJuniorbombeiro escreveu: ↑Dom Nov 18, 2018 8:23 pm Quem acha que o Bolsonaro vai abrir mais cursos de medicina, contratar mais médicos, investir mais em saúde, etc. Acho que esqueceram que ele votou a favor da chamada PEC da morte, que congelou investimento por 20 anos. Pode ser até que mude de ideia, como muda de cueca, mas acho brabo, afinal, para quem não percebeu ainda ou faz de conta que não percebeu: Bolsonaro é Centrão, Temer é o pai do Centrão, logo... Bolsonaro é Temer. Se mudar de ideia ainda vai ter que primeiro arrumar a cagada que ajudou a fazer. Acho que isso vale para todas as áreas, inclusive defesa, vai ter investimento para reequilibrar as FA? Claro que não trouxas.
A PEC 95/2016 é um mal necessário.
A União aumentou os gastos de 2005 a 2015 numa média de 4,5% ao ano acima da inflação. Ou seja, em 10 anos amentou em cerca de 50%.
Atualmente 17 estados não obedecem a Lei de Responsabilidade Fiscal. Faz tempo que mais da metade não obedece. A leniência ocorre porque é uma mistura de contabilidade criativa desses estados que é divergente da do TCU com pressão política.
E esses estados de governadores irresponsáveis estão sempre com o pires na mão atrás do Governo Federal. Só vai acabar quando o próprio Governo Federal não tiver mais como acudir, como é o caso atualmente, graças a EC95...
Obs: Minas gasta 79% com pessoal, Rio 81%, Rio Grande do Sul 78%, Rio Grande do Norte 88% e assim vai...
Pois é, cada um com sua opinião...eu já acho que não existe nada mais ridículo do que um pobre de direita.
Juniorbombeiro escreveu: ↑Seg Nov 19, 2018 10:14 am
Pois é, cada um com sua opinião...eu já acho que não existe nada mais ridículo do que um pobre de direita.
Agora...o livre arbítrio permite que cada um se jogue da ponte que desejar, e o mais interessante é que durante a queda, enquanto não atingir as pedras, vai estar tudo bem.