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[J.Ricardo]

A Argentina não tem este dinheiro, mas a China tem.

Se ela quiser pode começar a entupir a Argentina com armamentos de sua fabricação com preços baixíssimos e financiamento a perder de vista, apenas para manter suas próprias fábricas funcionando. É o tipo de coisa que os governos do oriente costumam fazer. Se depois os argentinos vão ter condições de manter em operação os equipamentos, não é uma preocupação dos chineses.

Existem outras questões comerciais envolvidas também, que podem ser muito do interesse da Argentina e que ela não conseguiria com nenhum país do ocidente, inclusive o Brasil. Vamos ver se o governo da Cristina vai perceber isso.


Leandro G. Card

Leandro,

Existe um pequeno detalhe que não pode passar despercebido: Ter não é o mesmo que Operar. A China pode até entupir as forças armadas argentinas com seus equipamentos, agora, dadas as circunstâncias em que se encontram, operar de forma satisfatória é um problema tão grande quanto a falta de equipamentos.

No mais, é uma excelente aquisição. Vamos aguardar os próximos desdobramentos desta aquisição...


Abraços,

Wesley Maia

Não subestime a FAA, eles estão nessa pindaíba por culpa dos políticos, deêm equipamentos de verdade e tenho certeza que eles dão conta de operar a contento, desde que não cortem as verbas...

[LeandroGCard]

Qual o objetivo da China em fomentar uma corrida armamentista na AS?
O que ela ganha ocupando o espaco estrategico que deveria ser ocupado pelo Brasil?
O que ela ganha estressando o Reino Unido?

Não imagino que a China entregasse armas subsidiadas à Argentina para fomentar qualquer coisa além de sua própria indústria local, algo que os países orientais levam muitíssimo a sério. Não é culpa dos chineses se a AL é tão ridícula militarmente que algumas dezenas de caças, tanques e mísseis um pouco mais modernos já "desestabilizaria" a região e ameaçaria o "espaço estratégico" da sétima (e caindo) potência econômica do planeta. Acho que a China nem entenderia isso, se for capaz sequer de perceber.


Leandro G. Card

[Bolovo]

Qual o objetivo da China em fomentar uma corrida armamentista na AS?
O que ela ganha ocupando o espaco estrategico que deveria ser ocupado pelo Brasil?
O que ela ganha estressando o Reino Unido?

Não imagino que a China entregasse armas subsidiadas à Argentina para fomentar qualquer coisa além de sua própria indústria local, algo que os países orientais levam muitíssimo a sério. Não é culpa dos chineses se a AL é tão ridícula militarmente que algumas dezenas de caças, tanques e mísseis um pouco mais modernos já "desestabilizaria" a região e ameaçaria o "espaço estratégico" da sétima (e caindo) potência econômica do planeta. Acho que a China nem entenderia isso, se for capaz sequer de perceber.


Leandro G. Card

Tenho a mesma opinião.

[LeandroGCard]

Leandro,

Existe um pequeno detalhe que não pode passar despercebido: Ter não é o mesmo que Operar. A China pode até entupir as forças armadas argentinas com seus equipamentos, agora, dadas as circunstâncias em que se encontram, operar de forma satisfatória é um problema tão grande quanto a falta de equipamentos.

No mais, é uma excelente aquisição. Vamos aguardar os próximos desdobramentos desta aquisição...


Abraços,

Wesley Maia

Não subestime a FAA, eles estão nessa pindaíba por culpa dos políticos, deêm equipamentos de verdade e tenho certeza que eles dão conta de operar a contento, desde que não cortem as verbas...

Teria pouquíssima relevância para os chineses se os argentinos conseguissem manter e/ou operar quaisquer equipamentos que eles entregassem. O que importa é manter os empregos e a proficiências do pessoal das fábricas e centros de desenvolvimentos chineses envolvidos com a sua produção.

E nem adianta dizer que os chineses estariam preocupados com uma eventual propaganda negativa caso seus produtos jamais viessem a ser operados de maneira adequada na Argentina, o mundo inteiro atribuiria isso à notória incompetência latino-americana .


Leandro G. Card

[Penguin]

Qual o objetivo da China em fomentar uma corrida armamentista na AS?
O que ela ganha ocupando o espaco estrategico que deveria ser ocupado pelo Brasil?
O que ela ganha estressando o Reino Unido?

Não imagino que a China entregasse armas subsidiadas à Argentina para fomentar qualquer coisa além de sua própria indústria local, algo que os países orientais levam muitíssimo a sério. Não é culpa dos chineses se a AL é tão ridícula militarmente que algumas dezenas de caças, tanques e mísseis um pouco mais modernos já "desestabilizaria" a região e ameaçaria o "espaço estratégico" da sétima (e caindo) potência econômica do planeta. Acho que a China nem entenderia isso, se for capaz sequer de perceber.


Leandro G. Card

A premissa desse debate não foi em torno de poucos caças e armamentos, mas sim de muitos.

[]s

[LeandroGCard]

A premissa desse debate não foi em torno de poucos caças e armamentos, mas sim de muitos.

[]s

Quanto é muito?

Para nós 60, 80 ou 100 caças FC-1/J-17 são muito, muitíssimo mesmo. Afinal, levamos décadas para fechar a compra de apenas 36 Gripens . Mas para os chineses, indianos, coreanos, japoneses e até russos, não são praticamente nada. E o mesmo vale para tudo o mais.


Leandro G. Card

[suntsé]

Na minha opinião a argentina era um mercado cativo para os produtos pouco competitivos da nossa industria nacional. O Brasil poderia ter estendido a mão para a argentina na ultima crise em troca de contra partidas. Se estes contra partidas fossem aceitas, teríamos um país muito importante ao nossos pés e comprando produtos manufaturados da nossa industria.

Mas lamentavelmente, temos um governo fraco a covarde governando o Brasil, tocado por uma presidente que não gosta de relações internacionais ou de linguagem diplomática como se isto fosse uma opção pessoal dela e não envolve-se o futuro do país.

Estes acordos que os Argentinos assinaram com os chineses foram um enorme revés estratégico para o Brasil. Durante o Governo Dilma o Brasil perdeu muito da relevância que tinha em âmbito internacional. Eu espero que até o fim do mandato dela não tenhamos motivos ainda maiores para se arrepender no ambito das relações internacionais devido a miopia desta senhora.

[Carlos Lima]

A premissa desse debate não foi em torno de poucos caças e armamentos, mas sim de muitos.

[]s

Quanto é muito?

Para nós 60, 80 ou 100 caças FC-1/J-17 são muito, muitíssimo mesmo. Afinal, levamos décadas para fechar a compra de apenas 36 Gripens . Mas para os chineses, indianos, coreanos, japoneses e até russos, não são praticamente nada. E o mesmo vale para tudo o mais.


Leandro G. Card

x2

[]s
CB_Lima

[Carlos Lima]

Não imagino que a China entregasse armas subsidiadas à Argentina para fomentar qualquer coisa além de sua própria indústria local, algo que os países orientais levam muitíssimo a sério. Não é culpa dos chineses se a AL é tão ridícula militarmente que algumas dezenas de caças, tanques e mísseis um pouco mais modernos já "desestabilizaria" a região e ameaçaria o "espaço estratégico" da sétima (e caindo) potência econômica do planeta. Acho que a China nem entenderia isso, se for capaz sequer de perceber.


Leandro G. Card

Tenho a mesma opinião.

Exatamente por aí mesmo.

[]s
CB_Lima

[Bolovo]

A premissa desse debate não foi em torno de poucos caças e armamentos, mas sim de muitos.

[]s

Quanto é muito?

Para nós 60, 80 ou 100 caças FC-1/J-17 são muito, muitíssimo mesmo. Afinal, levamos décadas para fechar a compra de apenas 36 Gripens . Mas para os chineses, indianos, coreanos, japoneses e até russos, não são praticamente nada. E o mesmo vale para tudo o mais.


Leandro G. Card

Concordo novamente.

[Wingate]

Na minha opinião a argentina era um mercado cativo para os produtos pouco competitivos da nossa industria nacional. O Brasil poderia ter estendido a mão para a argentina na ultima crise em troca de contra partidas. Se estes contra partidas fossem aceitas, teríamos um país muito importante ao nossos pés e comprando produtos manufaturados da nossa industria.

Mas lamentavelmente, temos um governo fraco a covarde governando o Brasil, tocado por uma presidente que não gosta de relações internacionais ou de linguagem diplomática como se isto fosse uma opção pessoal dela e não envolve-se o futuro do país.

Estes acordos que os Argentinos assinaram com os chineses foram um enorme revés estratégico para o Brasil. Durante o Governo Dilma o Brasil perdeu muito da relevância que tinha em âmbito internacional. Eu espero que até o fim do mandato dela não tenhamos motivos ainda maiores para se arrepender no ambito das relações internacionais devido a miopia desta senhora.

Nossa ilustre presidenta parece ter adotado o modelo búlgaro de gestão, ou seja, do "país onde não acontece nada" ("pays où rien ne se passe")..

Wingate

[Penguin]

A premissa desse debate não foi em torno de poucos caças e armamentos, mas sim de muitos.

[]s

Quanto é muito?

Para nós 60, 80 ou 100 caças FC-1/J-17 são muito, muitíssimo mesmo. Afinal, levamos décadas para fechar a compra de apenas 36 Gripens . Mas para os chineses, indianos, coreanos, japoneses e até russos, não são praticamente nada. E o mesmo vale para tudo o mais.


Leandro G. Card

Colocando os posts em perspectiva...
Esse debate começou na página anterior com o post de Luis:

Eu acredito que os armamentos chineses já estão em um nível tecnológico muito bom e pelos valores que são apresentados em vários sites e matérias na internet, apresentam custo/benefício excelente.

A outra ponta o iceberg seriam os equipamentos europeus como os franceses.

Imaginem o que a Argentina não compraria da indústria bélica chinesa com os mesmos U$ 6 bi que o Egito está pagando por 24 Rafale, mísseis e 1 FREMM.

Eu creio que daria para adquirir 200 FC-1 e umas 6 Fragatas Type 054A.
Ou no lugar dos 200 FC-1 poderia ser 100 J-10. Ou um mix entre as duas aeronaves...

Se a Argentina conseguir um pouquinho de dinheiro ela vai iniciar uma corrida armamentista na América do Sul.

A Argentina não vai consegui dinheiro para tal empreitada. Há outras prioridades.

A Argentina não tem este dinheiro, mas a China tem.

Se ela quiser pode começar a entupir a Argentina com armamentos de sua fabricação com preços baixíssimos e financiamento a perder de vista, apenas para manter suas próprias fábricas funcionando. É o tipo de coisa que os governos do oriente costumam fazer. Se depois os argentinos vão ter condições de manter em operação os equipamentos, não é uma preocupação dos chineses.

Existem outras questões comerciais envolvidas também, que podem ser muito do interesse da Argentina e que ela não conseguiria com nenhum país do ocidente, inclusive o Brasil. Vamos ver se o governo da Cristina vai perceber isso.


Leandro G. Card

A menos que haja um interesse geopolítico muito forte por parte da China, esse não tem sido o seu modus operadi. Com a Argentina, o interesse é as suas as commodities e não há predisposição em melindrar o Brasil e o Reino Unido.
[]s

Só o fato da China vender equipamento para a Argentina, emprestar dinheiro e começar a entrar na economia já é um incomodo do Brasil.

Argentina é o maior comprador de manufaturados do Brasil, se a china tomar o lugar vai prejudicar empresas no brasil.

Vão tomar a Argentina enquanto uma dentuça com cara de topeira ficar só olhando e se recolhendo a própria mediocridade.

A China vende de tudo para todo mundo. No comércio, os espaços vazios ou ocupados debilmente serão sempre ocupados por outros.

Em 2014, os EUA passaram a Argentina como o pricipal importador de produtos industrializados do Brasil.

O incômodo comercial sempre existirá e faz parte do jogo econômico. Já o incômodo militar, tende a ser diferente. Algumas questões surgem caso a China INUNDE a Argentina com armas subsidiadas...
Qual o objetivo da China em fomentar uma corrida armamentista na AS?
O que ela ganha ocupando o espaço estratégico que deveria ser ocupado pelo Brasil? Isso faria bem para o BRICS?
O que ela ganha "estressando" o Reino Unido? O RU poderia vender Typhoon para Taiwan em retribuição.
Os chineses têm sido muito cutelosos diplomaticamente e principalmente longe de casa.

O objeto desse debate não foi a compra de míseros 20 FC-1 pela Argentina. Nem que fossem 100!
Mas sim, em torno da hipótese de a China INUNDAR a argentina de armas e isso dar início a uma corrida militar na América do Sul.
Na minha opinião, e pelo histórico dos chineses, eles não vão enveredar por esse caminho. Não têm nada ou pouco a ganhar e iriam correr riscos diplomáticos, coisa que eles não são afeitos. Além disso, não precisam de los hermanos para escoar sua produção bélica.

[]s

[general-lee]

Discordo! esse dragâo ai é insaciavel capito!

[Bourne]

A china pode inundar a argentina, mas não acredito que seja de armas. Mais sim de produtos ching-ling bem balatinho em troca de soja e outras matérias-primas. Estão fazendo isso com outros países e não seria tão irreal fazer o mesmo com os argentinos. Além da Argentina continuar quebrada interna e externamente.

[Carlos Lima]

A china pode inundar a argentina, mas não acredito que seja de armas. Mais sim de produtos ching-ling bem balatinho em troca de soja e outras matérias-primas. Estão fazendo isso com outros países e não seria tão irreal fazer o mesmo com os argentinos. Além da Argentina continuar quebrada interna e externamente.

Bem por aí mesmo.

Mercosul vai virar MercoChina.

[]s
CB_Lima