PRick, é muito deselagante e desonestidade intelectual falar que o que eu sei é devido à propaganda de outros. Feio. Aliás, PRick, aí vai uma para você, que gosta de rótulos (rotular não coisa de americano?)... Você me lembra uma personagem de Machdo de Assis, um médico, metido a sabichão, que por julgar todas as pessoas da cidade loucas, as internou no hospício... Aqui vai uma sinopse:
Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário,os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício eo alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavam latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.
PRick, nosso Simão de Bacamarte.[/quote]
Sim, rótulos é coisa de americano, por isso eu uso, quer dizer usando o feitiço contra o feiticeiro.
Sobre o outro texto seu, com um outro monte coisas sem sentido, seguem as respostas.
A base da ideologia moderna do capitalismo é a Revolução Francesa, ou "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", os filósofos Rousseau, Montesquie, se lembra da obra o DO CONTRATO SOCIAL e não a Grécia, afinal a democracia grega era baseada na escravidão.
O Direito Romano, e não o grego, porque nunca tiveram direito significativo, é a base para os povos germanos-latinos, não para os Anglo-saxões.
Quanto ao autor que você fala, escreveu Crise do Antigo Regime e Democracia na América, mas você poderia ler Ferdinand Braudel, Mauroce Dobb, Jacques Goff, Lucien Lefrev, Albert Soubol, e outros históriadores franceses, que dominam por completo essa ciência no mundo, mas pode ir para os pais e maiores sociólogos, como August Comte, Levy Straus, ou o maior sociologo, Émile Durkheim. Pode ir mais para frente e ler Michael Foucoult, que tive o privilégio de assistir uma palestra na PUC/RJ. Ou pode ir na UCLA, para assistir uma aula com Perry Anderson, um das maiores autoridades em História Medieval. Engraçado como todos são franceses ou estudaram na França. Não posso mudar a realidade, como o maior museu do mundo ser o Louvre. E fse formos para a pintura, literatura, folosofia, ou qualquer outro ramo da cultura humana, vou encontrar franceses. Olha moda, comida, etc.. Isso é a realidade, a história da cultura ocidental.
Ou seja, você atribui aos outros suas "qualidades", mas na hora do debate expõe suas reais capacidades, como essa série lamentável de textos, cada um pior que o outro. Dar opiniões contra a realidade, não vai fazer suas teses melhorarem.
[]´s[/quote]
PRick, sua ignorância é do tamanho da sua soberba. O direito romano é muito mais próximo do direito comum anglo-saxão do que o sistema continental, latino. O direito romano é pretoriano, baseado em questões casuísticas, assim como o sistema anglo-saxão. Para amaninar sua ignorância, ler: Michel Villey, Le droit Rormain e Filosofia do Direito e Max Kaser, Direito Romano. Mais uma vez escreve sobre o que não sabe.
Le Goff é leitura de cabeceira para mim. E daí que eu não o citei? Não achei necessário.
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A democracia grega não era baseada na escravidão e muito menos Aristóteles a admitia como um dever-ser (ele libertou todos seus escravos em testamento). Ele escrevia éticas (do grego, etika), que tem dois significados: um de costume e outro de moralidade. Essa última por conta da tradução do grgo para o latim. Etika transformou-se em moral.
A democracia grega (ateniense) era baseada na idéia de Nomos, que pode ser traduzida por ordem ou lei. Lei mas não no sentido que hoje temos, de proposição de ordens ou prescrições escritas. Mas de regras de natureza das coisas. Portanto, os gregos acgavam natural que existisse escravidão porque assim era, não porque deveria ser.
Aliás, esse salto do ser para o dever-ser é fruto da ideologia kantiana, da qual não espero que você conheça nada. Bom, já dei a dica de que o que hoje temos é fruto de Kant não de Rousseau...
Continuo logo mais, vou almoçar.