ÔBA!
Vamos lá Prick derrubar todos os seus Mr Magoo.
Situação 1:
O grupo de Rafales vão rastrear o Su-35-1 a 800kms de distância, o resto não será rastreado, se considerarmos todos os outros aviões em silêncio eletrônico. No entanto, OSF 2 do Rafale vai rastrear um alvo do tamanho de um SU-35-1 a cerca de 160 kms no melhor cenário, no pior algo em torno de 100 kms.
E vais fazer o que a 880Km de distância? Dar a volta né? Não? Tá bom. Você esqueceu que seus Rafale com armas e tanques pendurados vão brilhar no IRBIS muito antes de pensar em poder disparar um MICO. Você esqueceu que a Rússia sempre esteve na frente na tecnologia de IRST e um Rafale também vai ser pego lá pelos 100KM ou mais, pois um MIG-29, menor, menos potente e de frente é visto e atacado a 90Km, sem PC. A essa distância, você pode tomar um R-27ET ou um EP, ou ambos só prá garantir. Vai ser um ataque silencioso, totalmente passivo. Não ligue interferência nem radar, o R-27EP adora isso.
Não tente ir pelos flancos a menos de 120º do eixo dos Su-35-1, eles varrem nessa abertura de leque uma vez por segundo. Se vier pelas seis, o radar de cauda te pega, ele é AESA.
E outra, cuidado com esse sinal à 800Km, pode ser o piloto do Su-35-1 emitindo bem fraquinho prá te enganar e ele pode estar bem perto. Bastam 100Km e você terá 14 chances de ser acertado.
Você está tentando montar um ardil, ora vamos supor que seja FAB contra FAV, a FAB sabe que a FAV não tem avião AEW, portanto, o SU-35-1 será considerado um atacante. Agora, você acha que os pilotos da FAB cairiam nessa de um atacante isolado?
O que eles fariam? Poderiam ligar seus radares em modo LPI, e o RWR dos russos nada saberia, e veriam o resto dos SU-35-1 na frente do que estão emitindo. Poderiam igualmente, enviar um elemento de caças(02 unidades) para explorar. Enquanto o resto faria uma manobra para flaquear o emissor.
Você que está mudando o cenário, estamos falando dos dois concorrentes ao FX-2, Rafale e Su-35-1.
Você conhece os sistemas de guerra eletrônica do Su-35-1? Não, não conhece mesmo porque senão não falaria em RWR, assim como o Rafale não se resume a RWR. Aliás, o Su-35-1 tem um sistema de detecção IR/UV com cobertura esférica, sabia? Faz parte do conjunto integrado por fibra ótica de EW.
Flankear contra caças com radares de 120º de ângulo de varredura é phoda. É pro isso que o Gripen-NG vai usar o NORA com o mesmo esquema.
Pela retaguarda os MICA de 60Km de alcance reduzem isso para uns 15Km. A essa distância o radar de cauda já te pegou antes de atirar, bem antes.
Situação 2:
A melhor rede e treinamento levaria a batalha assim desenhada. Aqui o emaranhado confuso do TO fará com que os mísseis de 60 kms sejam mais que suficientes. Existirá casos que caças já abatidos derrubaram outros.
O que pouca gente não gosta de assumir é que os Russos já fizeram bons radares, mas seus sistemas de Guerra Eletrônica nunca foram superiores aos ocidentais, e os franceses são assumidamente os melhores nessa área na Europa Ocidental, só mesmo os EUA se igualam a eles nesse campo.
Rede e treinamento são os mesmos, estamos comparando o Rafale e o Su-35-1 na mesma FAB.
Entenda que mísseis de maior alcance tem consequentemente maior NEZ. Isso quer dizer que você entra na NEZ bem antes de mim se estiver de MICA e eu de R-77 ou R-27E.
Olha Prick, aí você está partindo para e de idéias pré concebidas, dizendo que os russos "já fizeram bons radares". Eles e os EUA são os únicos países do mundo com radares AESA plenamente operacionais e disponíveis. Sobre os sistemas de guerra eletrônica, pergunte aos americanos sobre os sistemas de interferência que andaram atrapalhando suas operações no Iraque e na Bósnia. Achas que só os EUA testam armas nas guerras?
Esquece essa estória de eletrôncia elementar russa Prick. Não vai se tentando descontruir a imagem deles que você vai melhorar a imagem do Rafale.
O grande problema do Rafale no FX-2 é o concorrente.
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