Fórum Defesa Brasil

Mas a ideia do Bolsonaro (agricultores, industriais, militares, etc) é enfraquecer o setor ambientalista.

O Alexandre Garcia arrebentou

Túlio escreveu: ↑Qua Out 31, 2018 4:15 pm É botar as duas turmas "antagônicas" juntas e, cedo ou tarde, verão que seus interesses na verdade coincidem

wishful thinking... Eu sinceramente, espero que esta seja sua esperança e fé, a qual compartilho. Agora, se tem alguma pretensão de que seja este o caminho dos fatos, beira mesmo a credulidade, o que é bem diferente.

A "esperança" repousa na possibilidade de que Bolsonaro indique um "déspota esclarecido" do agrobusiness, que sabe que as perdas, inclusive de mercado, são grandes se a visão externa for a de que os agro-produtos brasileiros são feitos às custas da destruição ambiental. Por outro lado, não se deve esperar que este futuro ministro seja de qualquer forma propositivo em relação a que as coisas sejam mais difíceis para quem anda fora da lei, no aspecto ambiental.

Lembrem que o comércio internacional investimento e contratos considera a parte ambiental. Especialmente quando está relacionado a introduzir desculpas para barreiras não tarifárias e evitar competição de países como Brasil. Assim como grande empresas sabem disso e colocam na conta para conseguir os contratos e investidores. O que indica que muita dessas medidas vão ser esquecidas pelos próprios ruralistas e industriais que tem negócios vinculados com o exterior de alguma forma.

Não vem com essa mascara @Túlio. Sei que estará na linha de frente para defender a Constituição de 1988 que é liberal e vermelha. O espírito de Ulysses Guimarães vive.

Bourne escreveu: ↑Qua Out 31, 2018 6:32 pm Lembrem que o comércio internacional investimento e contratos considera a parte ambiental(1). Especialmente quando está relacionado a introduzir desculpas para barreiras não tarifárias e evitar competição de países como Brasil. Assim como grande empresas sabem disso e colocam na conta para conseguir os contratos e investidores. O que indica que muita dessas medidas vão ser esquecidas pelos próprios ruralistas e industriais que tem negócios vinculados com o exterior de alguma forma.

Não vem com essa mascara @Túlio. Sei que estará na linha de frente para defender a Constituição de 1988 que é liberal e vermelha (2). O espírito de Ulysses Guimarães vive.

1 - Se entendi direito, me parece certo.

2 - ÇÊU COMUNAZZZ!!!

Hoje a Bolsa fechou acima de 10% e o dólar caiu 8%.

Rurst escreveu: ↑Qua Out 31, 2018 6:54 pm

Isso que é um autêntico economista liberal.

knigh7 escreveu: ↑Qua Out 31, 2018 2:57 pm do O Globo

...

Confira como devem ser os ministérios de Bolsonaro:

1) Casa Civil - assumindo funções do Governo

2) Economia - fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior

3) Defesa

4) Saúde

5) Ciência e Tecnologia (com ensino superior)

6) Educação, Esportes e Cultura

7) Trabalho

8) Minas e Energia

9) Justiça e Segurança

10) Integração Nacional ( com Cidades e Turismo)

11) Infraestrutura, englobando Transportes

12) Gabinete de Segurança Institucional

13) Desenvolvimento Social (com Direitos Humanos)

14) Relações Exteriores

15) Agricultura e Meio Ambiente

https://oglobo.globo.com/brasil/bolsona ... a-23201727

Eu gostei muito da desvinculação do ensino superior do ministério da educação e incorporação na ciência e tecnologia, isso dá um recado claro as universidades e coloca foco total onde importa, que é na escola.

Não gostei nem um ponto da fusão entre meio ambiente e agricultura, isso além de desagradar os dois lados, só piora a situação ambiental, que já vai muito mal e tem efeitos calamitosos sobre o povo. Por exemplo, as crises hídricas no sudeste, não é atoa que o sudeste brasileiro é o único lugar nessa latitude que não é um deserto, quanto mais se desmata a Amazônia, menos chuvas temos aqui, será que eles tentem que a água do sudeste vem da floresta?

Gostaria que a segurança pública, minas e energia, GSI, integração, desenvolvimento social (esse nem deveria existir) fossem um só ministério do interior, talvez até integrado na casa civil. Daria para cortar ainda mais ministérios, e também é imperativo cortar o máximo dos ministérios restantes, juntar pastas não quer dizer necessariamente que haverá menos gastos com elas.

O partido do Bolsonaro deveria fazer o mesmo para ajudar os governadores eleitos do PSL

Conselho nacional do Novo vai auxiliar Romeu Zema no governo, diz Amoêdo

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-p ... o-1.667622

O partido Novo vai criar um conselho nacional de apoio ao governo de Romeu Zema (Novo) e Paulo Brant (Novo), que estarão à frente de Minas Gerais pelos próximos quatro anos. O objetivo é aumentar a assertividade das ações dos eleitos e reduzir o risco de falhas. A afirmação foi feita pelo ex-candidato à presidência da República João Amoêdo, um dos fundadores da legenda, em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, durante encontro da legenda em Belo Horizonte, nessa segunda-feira (29).

“Estaremos muito dedicados e seremos muito ambiciosos nos planos para Minas. Vamos ajudar o Romeu a fazer o melhor governo possível aqui no Estado”, disse. O conselho, que ainda está em formação, contará com profissionais de todo o país e de diversos ramos. A quantidade de pessoas que irá compor o grupo não foi detalhada.

Inicialmente, o comitê vai auxiliar o novo governador na escolha dos secretários. No entanto, é possível que a formação permaneça montada para ajudá-lo ao longo da gestão. “Todas as decisões serão tomadas por Zema e pelo Brant. Nós só vamos auxiliá-los”, afirmou Amoêdo.

Ele destacou que o governo de Minas será vitrine para o restante do país nas próximas eleições. “Isso significa que a responsabilidade é muito grande”, ponderou. “Minas Gerais é o segundo colégio eleitoral do Brasil e também é um reflexo do país. Temos que fazer, de fato, que aqui seja um trampolim para as próximas eleições”, enfatizou.

Amoêdo

Estreante na política, João Amoêdo teve 2,7 milhões de votos no primeiro turno, o equivalente a 2,5% dos votos válidos, e ocupou o quinto lugar nas eleições, à frente dos nanicos. Com um discurso liberal, ele apostou na militância on-line e não usou recursos públicos.

“Mostramos que dá pra eleger um governador sem usar dinheiro público, sem negociar cargos e sem usar tempo de televisão. E, além disso, estamos trazendo alguém que saiu da zona de conforto, que foi empresário a vida toda, que é um empreendedor que vem de fato para mudar a situação do Estado”, disse.

Na verdade o que o partido quer é tomar o poder para si, conheço gente de dentro do partido novo e todos dizem que o Amoedo tenta centralizar tudo nele. Quero ver o partido vai assumir a responsabilidade se o governo for pro buraco ou se vão colocar a culpa no peão.

Zelhos escreveu: ↑Qua Out 31, 2018 7:12 pm ...
Não gostei nem um ponto da fusão entre meio ambiente e agricultura, isso além de desagradar os dois lados, só piora a situação ambiental, que já vai muito mal e tem efeitos calamitosos sobre o povo. Por exemplo, as crises hídricas no sudeste, não é atoa que o sudeste brasileiro é o único lugar nessa latitude que não é um deserto, quanto mais se desmata a Amazônia, menos chuvas temos aqui, será que eles tentem que a água do sudeste vem da floresta?
...

Também não gostei desse ministério de meio ambiente e agricultura, mas sobre o sudeste não ser um deserto não é uma relação tão direta assim com a Amazônia, entram outros fatores como a circulação atmosférica geral e correntes marítimas, mas na realidade as fachadas orientais dos continentes tendem a receber mais umidade marítima por conta da rotação da Terra e nas fachadas ocidentais ocorre justamente o inverso, nos continentes do hemisfério sul isso fica mais evidente devido à maior massa de água:



sds

Equipe de Bolsonaro quer privatizar Docas e extinguir Telebras

https://www.valor.com.br/brasil/5960709 ... a-telebras

O Valor listou algumas medidas previstas no roteiro traçado pela equipe de Jair Bolsonaro para alavancar investimentos em infraestrutura:

– privatização gradual das Companhias Docas (empresas operadas pelo governo federal na administração dos portos do país);

– troca do critério de menor tarifa de pedágio por maior valor de outorga nos leilões de rodovias federais;

– novas ferrovias pelo regime de autorização;

– universalização dos serviços de banda larga em um prazo de quatro anos (até 2022);

– extinção da Telebrás (“a única dúvida é como ficaria o satélite geoestacionário de defesa e comunicação estratégica, hoje sob controle da estatal, que precisaria migrar para outra estrutura”);

– e isenção de impostos para a compra de debêntures de infraestrutura também por pessoas jurídicas.

“Com papel preponderante do setor privado, Bolsonaro pretende elevar os investimentos em infraestrutura para R$ 180 bilhões em 2019 e chegar à marca de R$ 250 bilhões em 2022, quando termina o mandato presidencial. Para ter uma ideia do salto que isso representa, os desembolsos totais em transportes, energia elétrica, saneamento, mobilidade urbana e telecomunicações ficaram em R$ 110 bilhões no ano passado.”

3) Telecomunicações: a prioridade é universalizar a oferta de banda larga até 2022. Para isso, será preciso mudar o regime contratual das operadoras de telefonia fixa de concessão para autorização. Isso poderia ocorrer com a aprovação de um projeto de lei que tramita há anos no Congresso. As teles passariam a operar como serviço privado, com regula

O projeto também permite às operadoras incorporar aos seus ativos os bens que ficaram com elas no momento da privatização, como imóveis e redes de telefonia, e precisariam ser devolvidos à União ao final dos contratos de concessão. Em troca, as empresas serão obrigadas a investir valor equivalente na oferta de banda larga, com velocidade mínima de 10 Mbps. Sem isso, no ritmo atual, a universalização levaria 20 anos.