O outro lado.
Eu acho que esse artigo já foi postado aqui,mas acho que sem tradução.Se não leram, divirtam-se
Os vídeos do YouTube “IAF SU-30 MKI Red Flag Lecture Part 1 & Part 2” do coronel Terrence Fornof, um piloto de F-15 e diretor do Requirements and Testing office do USAF Warfare Center, na Base Aérea de Nellis, mostram o oficial dando um briefing privado de improviso, em agosto de 2008, a um grupo de pilotos aposentados conhecidos como “Daedalians”.
Segundo um comunicado oficial da Base Aérea de Nellis, o coronel Fornof não quis ofender qualquer aliado dos EUA, pois ele sabe em primeira mão a importância do treinamento com as forças aliadas e o fabuloso poder de fogo que trazem para a luta. Seus comentários durante este briefing são opiniões pessoais e não são os mesmos do Warfare Center ou da USAF.
A transcrição/tradução é do nosso amigo e colaborador Marine, que se prontificou a nos ajudar a colocar essas informações ao alcance de mais leitores.
“Eu tive a oportunidade…já houve uma discussão na nossa mesa sobre o SU-30 MKI, MKI significa I para Índia, MK na Rússia quer dizer que o M é o mais novo SU-30 e o K é a versao de exportação. Esses são aviões com “vector thrust”, “canards” e todas as armas avançadas que os russos construíram, incluindo o seu missil “active-radar” e o missil IR com alcance de 30 milhas que está na revista Jane’s…Vocês podem ler a Jane’s sobre esses avioes…(Risos).
Nós os recebemos aqui em Mountain Home(??) por 2 semanas aonde treinamos com eles e lhes ensinamos como voar para a Red Flag…E algumas coisas aonteceram: 1- Percebemos que os motores que estão nesses aviões são muito sensíveis a danos de objetos estranhos (Foreign Object Damage).
E a razão que isso é importante é que eles têm que levar 1 minuto antes de decolar e em um exercicio como o Red Flag em que lançamos de 60 a 80 avioes, se voce tem alguem que vai levar 1 minuto entre decolagens para lancar 6 avioes…”Falou! Vai encontrar outro lugar para você voar!” Então treinamos com eles e trabalhamos com eles para que encurtassem esse tempo para 45 segundos; ainda assim não aceitável; mas o que fizemos foi…Vocês vão decolar primeiro e chegando no espaço aéreo vão esperar pelos outros, porque eles carregam muita gasolina e podem fazer isso.
Eles estavam muito preocupados com F.O.D. é o fato que os motores russos não são tão confiáveis quanto os americanos. Uma das coisas que os indianos estavam muito desapontados é que quando danificavam os motores com F.O.D., os russos faziam com que mandassem esses motores de volta à Rússia e os russos os mandavam motores novos e os próprios russos fariam todo o trabalho lá na Rússia. O que não era uma situação perfeita para eles estando aqui nos EUA sem motores sobressalentes.
Como voaram? Bem, acho que a melhor maneira de descrever…Acho que tinha algo no jornal ontem mas eu não vi, tinha muita coisa nos jornais de aviação e vai haver muito mais sobre esse avião. Se você gosta de ir no computador e olhar no youtube, existe um ótimo vídeo de demonstração em que alguém colocou junto o F-22 voando sua demonstração e tem o piloto de demonstração do SU-30 voando também, fazendo sua demonstração exatamente igual ao F-22.
Em um show aéreo eles podem fazer a mesma demonstração, mas na realidade isso é o mais próximo que os aviões chegam um do outro. Quando comparado com aviões do EUA, aonde estão com relação ao F-16 e F-15? Ele é um pouquinho melhor do que nós. E isso é muito impressionante, tem um radar melhor, mais empuxo, tem “vector thrust”, armas com mais alcance…muito impressionante! Agora o que você tem que adicionar é o treinamento! Bem me deixa falar do F-22, está aqui em cima…ok…próximo!
Manobrando, uma coisa que fizemos muito foi lutar mano-a-mano e estávamos preocupados porque quando havíamos ido à Índia antes e lutamos com eles, sempre tiveram seus melhores pilotos, sempre lutamos com eles no “Nellis” deles e nós sempre tínhamos uma unidade operacional de Kadena, entre outros, aonde a “ratio” de experiência era de 80% de caras inexperientes com menos de 500 horas de vôo e 20% de caras que, na maioria das vezes, eram experientes, mas passaram os últimos tempos em posições de Estado-Maior e depois voltaram a voar, mas já tinha muito tempo que não voavam. Então eles foram lá e meio que agüentaram o tranco, mas os indianos bateram nos peitos e disseram…”Olha fomos capazes de bater neles mais do que eles foram capazes de nos bater”. E isso foi verdade lá.
Bem, eles vêm à nossa base e trouxeram uma unidade operacional normal de SU-30 com uma “ratio” de experiência de 50/50 e seus caras experientes todos tinham vindo do MiG-21 Bison e o Bison é um aviao porreta! É um MiG-21 que muitos de vocês se lembram da era do Vietnã, exceto que colocaram radares de F-16 no nariz feitos pelos israelenses, carregavam misseis “active-radar” e um “jammer” israelense que os faziam praticamente invisiveis aos nossos radares originais do F-16 e F-15. E se vocês se lembram dos dias dos 44/77, o MiG-21 tinha a capacidade de entrar em uma “scissors” com você a 110 nós e 60 graus de mergulho de nariz e ir de 10.000 a 20.000 pés. Um avião muito manobrável, mas não tinha muitas armas boas; Agora tem um capacete com abertura “off bore sight” IR, missil “active-radar” e um “jammer” que lhes deixa se aproximar.
E daí que os pilotos experientes deles vieram para entrar no SU-30 e eles achavam que eram muito bons em lutas próximas. Então eles chegaram à nossa base e nós não nos preocupamos muito e deixamos o pessoal dos esquadrões operacionais brigarem com eles, mas depois eu e outros que usamos a mesma “bolacha” fomos lá brincar com eles um pouco também. Incrivelmente nós os dominamos! Os dominamos não com um F-15 limpo, quer dizer, sem tanques externos e esse tipo de coisa. Nós os dominamos com F-15s em configuração de guerra, quer dizer, com 4 mísseis, tanques externos com gasolina neles e tudo e eles estão lá com seus SU-30 limpos, com excecao de um “pylon” para carregar um “pod” que não tinha nada nele.
Eles ficaram impressionados, tão frustrados ao ponto que depois dos primeiros 3 dias eles disseram: “Quer saber de uma coisa? A gente não precisa fazer mais esse negócio de mano-a-mano, vamos partir pra outra coisa…” E nós ficamos desapontados porque na Índia só queriam fazer mano-a-mano porque estavam ganhando. (Risos).
Vector Thrust, o Raptor tem vector thrust, e de duas dimensoes mas funciona no modo “pitch”, quando o avião puxa e passa de um certo peso-ar; não é velocidade aérea; é um limite de peso-ar; em uma manobra “post stall” então o “vector thrust” entra em ação e voa o avião. No SU-30 ao invés de tê-lo em duas dimensões, no “pitch” ele tem em um “V”, se voce olha para a traseira do aviao o “thrust” move como em um “V” e o que isso faz é…ele não necessariamente tem que estar em uma manobra “post stall”, eles apertam um botão no manche e ligam o vector thrust, então se o avião estiver em uma manobra “scissors” e ele quer ir p/ direita ao invés de usar os “rudders” ele liga o vector thrust e põe o manche p/ direita e isso faz com que o “nozzle” puxe o avião para a direita.
Agora enquanto isso é bom e ótimo para muito empuxo o que isso faz e criar “drag” maciço, ele é um aviao grande, um aviao enorme e agora está sendo chutado e movido pelos céus, então o que acontece é que enquanto ele pode mover seu nariz, ele começa a cair…Bem…O que nós fazemos?
Nós temos enfrentado os Raptors e tomado uma surra e dizemos: Bem a única chance que você tem contra o Raptor é quando ele está manobrando e vindo de seu canto e você tem um cara inexperiente, porque os experientes sabem não entrar nessa mas o inexperiente…Não estou brincando mas olha só…28 graus p/ segundo de “turn rate” a 20.000 pés (assobio, Jesus!), o F-15 tem uma instantânea de 21 graus e mantida de 15-16 graus, já o Raptor pode manter 28 graus, e alguns desses caras novos inexperientes acham que isso nao é suficiente p/ eles, querem mais do que isso, então vem vindo pelo canto com a esperança de que o piloto do Eagle fique com medo só de apontar o nariz pra ele ate que ele vá a uma manobra “post stall”, uma vez que ele vá post stall o aviao pára de mover ao redor do centro de “lift” na asa e vai p/ o centro de gravidade no nariz, porque agora está indo somente por empuxo e o aviao vai virar dessa maneira…
No Eagle ou no Viper quando você vê isso você imediatamente sobe na vertical, porque sabe que ele nâo vai conseguir subir com você e você tem essa ínfima oportunidade contra o Raptor e nada mais! Agora a chave disso tudo é que você nunca nem chega tão perto do Raptor porque nunca nem o vê e ele te abate antes que você chegue até esse ponto. O SU-30, sem problema, avião grande, grande assinatura no radar, ele está fazendo “ballet” só pra chegar perto no ponto em que os aviões se encontram, mas ele está fazendo “jamming” e seus mísseis nao estão funcionando, então você entra nessa briga visual e quando você se aproxima dele e ele tem cerca de 22-23 graus p/ segundo de “turn rate” mantido; Nem perto do Raptor; e nós temos lutado contra o Raptor, então esse vai ser fácil cara! Então começamos a chegar neles e de uma hora p/ outra você vê a traseira abaixar e comecar a usar o vector thrust e agora ele começa a cair dos céus tão rápido que você nem tem que subir como faria contra o F-22, você só tem que puxar o manche um pouco, puxar o “throttle”, mudar p/ canhão e perfurar o cérebro dele…
“…Enquanto que no papel ele (Su-30) tem vector thrust, ele tem todas essas armas maravilhosas, ele parece ser igual ao Raptor…ele não chega perto do Raptor. Isso foi uma coisa muito boa para gente descobrir que não sabíamos até esse último exercício acontecer. Agora o que eu tenho medo é que o Congresso vai ouvir isso e dizer: “Ótimo a gente não precisa comprar mais aviões”…Não,não,não,não,não…Nós costumávamos estar muito acima deles e agora eles nos alcançaram e estão um pouquinho à nossa frente.
E eu digo isso porque quando os pilotos deles aprenderem a voar o avião (Su-30), eles serão capazes de bater no F-15 e F-16 constantemente. Agora os pilotos novos deles ficam ansiosos e vão naquela manobra “post stall” e o avião começa a cair…mas é apenas uma questão de tempo até que eles aprendam a nao ir lá mais, a não ser que seja necessário.
Com relação a como foi o Red Flag, nós também tivemos os franceses aqui e o Rafale; Os franceses só iam trazer os Mirage 2000-5, que é um avião mais antigo, até que os indianos disseram que iam trazer sua coisa mais nova, os SU-30, e então os franceses disseram: “Ui! Ui! Nós vamos trazer o Rafale. “Mas vocês nunca os trouxeram até os EUA antes!” “É, mas nós vamos trazer agora!” E eles os trouxeram e 90% das vezes eles seguiam os indianos e quando os indianos atiravam ou eram acertados, os franceses atiravam e iam embora e eles nunca realmente engajaram mano-a-mano.
O que qualquer um que voou com eles no Iraque, durante Desert Storm, ou em qualquer operação de manutenção da paz, sabe que o que eles faziam era quando os americanos estavam fazendo esse negócio de manter a paz, eles sobrevoavam Bagram, Bahrain e voavam saídas locais e diziam: “Estamos participando na guerra!” Mas o que eles realmente estavam fazendo era ter seus sensores ligados, cheirando como os nossos radares funcionavam.
E isso realmente foi tudo o que eles fizeram aqui: eles saíam e assistiam a nossa briga toda com seu avião mais novo e suas unidades de recebimento eletrônico mais novas e sugaram todos os “trons” do ar.
Os indianos ficaram muito desapontados no fato…Bem, primeiro eles aprenderam sua lição muito bem em Mountain Home, eles foram extremamente profissionais, eles nunca voaram fora do espaço aéreo, o que nós estávamos muito preocupados, eles tiveram 0 violações de regras de treinamento e isso por si só foi incrível! Nós ficamos muito impressionados com eles e lhes agradecemos muito, porque eles foram muito, muito profissionais e nós estavamos preocupados que não seriam.
No que tiveram problemas foi que eles (indianos) mataram muitos amigos e isso aconteceu porque nos primeiros dias da Red Flag…Red Flag é diferente do que costumava ser, agora a primeira semana da Red Flag é basicamente grandes forças como a velha Red Flag era, a segunda semana é uma campanha onde os mísseis terra-ar vêm e à medida que você os derruba, eles começaam a sofrer atrição e você acaba tendo menos e menos SAM , o mesmo acontece com o Ar Vermelho, na 1a. semana o ar vermelho pode se regenerar, mas a gente demora a regenerá-los, na 2a. semana você só pode regenerar 2 vezes, e se eles estiverem te matando muito, você só pode regenerar uma vez e depois você já era. Tipo uma campanha de guerra real. Bem, advinha…se você tem fratricídio no lado azul, o azul perde forças que lhe é permitido trazer até a guerra também. E o problema deles foi que seus sistemas não tinham a capacidade de identificação de combate.
E eles eram os únicos; os franceses, nós tivemos os coreanos aqui com F-15Ks novinhos em folha, aviões lindos, diretos do “showroom” de fábrica, eles tinham os radares que nós temos no F-22 que nós vendemos para eles nos F-15K. Eles tinham “pods” de “targeting” e “jamming” israelenses e eles foram aviões incríveis! Agora os coreanos também foram muito profissionais e eles tinham talvez no máximo 50 horas nos F-15, tempo nenhum nesses aviões, então ainda estavam aprendendo como voar esses aviões e se saíram relativamente bem, mas não tiveram fratricídios!! Por que?? Porque eles estavam na grande internet com a gente, os franceses estavam no datalink com a gente, os coreanos estavam no datalink com a gente, todas as forças dos EUA estavam no datalink, os AWACs estavam no datalink. Os indianos estavam nos seus próprios datalink feitos na Rússia, então eles estavam voando sem os computadores saberem aonde estavam os combates, eles estavam indo e gritando com os AWACs: “Hey, eu tenho um contato no meu nariz a 22 milhas, amigo ou hostil?” AWACs diziam: “Não há hostis dentro de 40 milhas de você.” FOX!!! (disparo de míssil BVR) “Porra cara!” (Risos…)
Eles estavam morrendo de medo porque nos primeiros dias da guerra eles tiveram algumas perdas, pois estavam segurando seus disparos esperando ouvir se havia um inimigo ou amigo e eles estavam morrendo; então disseram: “Quer saber de uma coisa? É melhor que você morra ao invés de mim.” (Risos)
Então eles tiveram um número de fratricídios relativamente alto na segunda semana. (Risos) eles estavam muito preocupados porque uma das coisas pela qual eles brigaram, era para que pudessem vir voar na Red Flag em Nellis, bem a Red Flag em Nellis foi criada por “quatro estrelas”, há muito tempo atrás, para formar coalizões com caras que iríamos pra guerra juntos, então nós temos que ser capazes de lutar junto com eles; Os coreanos, Deus perdoe os franceses, os britânicos, os australianos, todos esses caras, até os alemães mas não alguém como os indianos.
Os indianos deveriam ter ido ao Red Flag no Alaska, porque foi lá que o General Gregory (?) preparou para se fazer desenvolvimento de laços de amizade e parcerias. Quando você vai à Red Flag Alaska as regras de treinamento são diferentes, o critério de mortes é um pouco diferente, fratricídio é um pouco diferente, porque você tem todos esses paéses diferentes jogando, que normalmente não iriam pra guerra com a gente, mas que queremos ser amigos, não existem dois países fronteiriços que vão ao Alaska que não têm algum tipo de disputa, então não estamos preocupados tanto em torná-los parceiros de coalizão, queremos apenas que sejam amigos e que trabalhem bem juntos, o suficiente para não se matarem com armas nucleares.
Então eles vieram a Nellis achando que iam conseguir entrar e serem partes da coalizao e eles aprenderam com uma lição e tanta que isso não ia acontecer. Então é isso gente, é isso resumindo. Sim Senhor?
“O radar AESA indiano foi um grande fator?”
Bem, o radar no SU-30 no nariz não é um AESA, é um ESA e a diferença é que embora seja apenas uma letra, o “A”, faz uma diferença enorme porque um AESA vai lá e “pinga” mais e vê mais e é mais preciso do que um radar passivo, que é bom, mas acaba tendo mais problemas técnicos discriminando e encontrando o cara certo.
“O General Pawling (?) da Guarda Aerea Nacional do Havaí…sim senhor…afirmou outro dia que o F-15 é o ultimo avião de “dogfight”, ele descontou o fato que o F-22 é excelente na luta próxima.”
Sim, ele afirmou isso e eu conheço o Pawling e não quero entrar em uma discussão com ele, eu entrei em uma discussão com o General Spruance (?) na última vez e não quero discutir mais. (Risos) Mas eu te digo que eu acho que o Raptor é o nosso próximo grande avião de “dogfight”, a razão é o “jamming” eletrônico e nao só “jamming” eletrônico. O Raptor simplesmente não carrega mísseis suficientes, nós vamos ter que partir pro canhão um dia e isso vai acontecer e graças a Deus o Raptor ainda tem um canhão nele, ele é rápido, e manobrável e consegue chegar lá.
Eu sei que meus companheiros dos F-16 vão gostar dessa piada, fulano me desculpe…o F-16 Block 50 quando não carrega um pod é um grande “dogfighter” também! Então esses 3 aviões o F-15, o F-16 Block 50 e o Raptor ainda são muito capazes e nós vamos precisar deles, porque aquele pequeno MiG-21 Bison, que eu comentei antes, quando ele chega despercebido porque ele tem um RCS pequeno e aquele “jamming” pod grande e você não consegue vê-lo, até o último minuto, e você está se esquivando daquele míssil “active radar” que acabou de aparecer…”Puta merda! Dá onde veio isso?!…Daquele filho da puta!! Eu preciso ir lá matar ele!” Agora você vai precisar daquela manobrabilidade.
“E o F-35?” Vamos deixar isso para outar discussão…(Risos) Jeff e eu trabalhamos muito no 422 então sabemos demais sobre isso nesse momento. Mas vamos deixar isso pra outra hora. Sim Senhor? Me desculpem, mas já passei dos meus 15 minutos, tenho certeza.”
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