Fórum Defesa Brasil

Thor escreveu:Pessoal, estou bastante preocupado com o nível de nossos debates. Talvez precisássemos deixar de lado as emoções e prestássemos mais atenção em alguns posts mais calmos que passaram por aqui. Comentei anteriormente quais tipos de missões poderiam ser executadas na FAB, embora um insista em caça-"tanque" e outro em matar traficante. Comentei sobre a Unidade que está desenvolvendo doutrina de superioridade aérea e interdição na FAB com helis (o EB faz isso??) e que hoje o faz em Recife com UH-50 Esquilo. Alguém falou em valor caro, eu realmente não sei qual o valor do benefício de se consolidar essa doutrina na FAB. Talvez não tenha preço, é o mesmo de ter poder de possuir doutrina de AWACS, REVO, ataque estratégico, ataque naval, guerra eletrônica e muitas outras áreas, guardadas as devidas proporções. Comentei como a FAB trabalha suas necessidades operacionais, enquanto alguns acham que se compram/instalem projetos como se compra um carro. Doutrina é como Master Card, não tem preço. Sabemos que precisamos possuir doutrina e meios, mas não é nossa realidade por falta de verbas e de guerra que justifique os meios na quantidade que gostaríamos, pelo menos tentamos obter uma parcela dessa necessidade, por isso na AS temos uma boa doutrina de emprego aéreo, AWACS, Reconhecimento Aéreo, combate BVR, Revo, C2, etc... podem ter certeza que estamos bem a frente neste quesito em comparação com nossos hermanos, com raríssimas exceções em algumas áreas.
Pessoal, vamos extrair um pouco melhor as informações dos foristas aqui, amadurecermos um pouco e pensarmos conforme nossa realidade.
Outra coisa, chamar piloto de cagão, que tem medo de atirar em avião de traficante é pura ignorância, melhor estudar um pouco melhor as leis que regem nosso país ou conhecer o trabalho de nossos pilotos antes de falar essa atrocidade.
Quem quiser acompanhar como é uma missão posso indicar algumas pessoas para adentrarem em alguma operação e ver como é o trabalho. Nesta fase da Centro-Oeste não aconselho, pois os vôos serão de 00 às 04 da madruga, com ataques em NBA com NVG.

Abraços

Outro ponto, acho um absurdo se questionar um produto ou equipamento pelo fato do mesmo estar no mercado durante anos. Isto não é sinal de fraqueza, pelo contrário, lá na Inglaterra isso é chamado tradição. Basta ver a estrutura dos carros Land Rover, um clássico e ao mesmo tempo pra lá de velho.

ZeRo4 escreveu:hahahaha painel azul-calcinha foi boaaaa!!! haeaeuhaieaieiueuaeae

Carlos Mathias escreveu:Esse é o Bolovo que gostamos. Tá vendo como dá para sair do transe macartista?

Thor escreveu:Pessoal, estou bastante preocupado com o nível de nossos debates. Talvez precisássemos deixar de lado as emoções e prestássemos mais atenção em alguns posts mais calmos que passaram por aqui. Comentei anteriormente quais tipos de missões poderiam ser executadas na FAB, embora um insista em caça-"tanque" e outro em matar traficante. Comentei sobre a Unidade que está desenvolvendo doutrina de superioridade aérea e interdição na FAB com helis (o EB faz isso??) e que hoje o faz em Recife com UH-50 Esquilo. Alguém falou em valor caro, eu realmente não sei qual o valor do benefício de se consolidar essa doutrina na FAB. Talvez não tenha preço, é o mesmo de ter poder de possuir doutrina de AWACS, REVO, ataque estratégico, ataque naval, guerra eletrônica e muitas outras áreas, guardadas as devidas proporções. Comentei como a FAB trabalha suas necessidades operacionais, enquanto alguns acham que se compram/instalem projetos como se compra um carro. Doutrina é como Master Card, não tem preço. Sabemos que precisamos possuir doutrina e meios, mas não é nossa realidade por falta de verbas e de guerra que justifique os meios na quantidade que gostaríamos, pelo menos tentamos obter uma parcela dessa necessidade, por isso na AS temos uma boa doutrina de emprego aéreo, AWACS, Reconhecimento Aéreo, combate BVR, Revo, C2, etc... podem ter certeza que estamos bem a frente neste quesito em comparação com nossos hermanos, com raríssimas exceções em algumas áreas.
Pessoal, vamos extrair um pouco melhor as informações dos foristas aqui, amadurecermos um pouco e pensarmos conforme nossa realidade.
Outra coisa, chamar piloto de cagão, que tem medo de atirar em avião de traficante é pura ignorância, melhor estudar um pouco melhor as leis que regem nosso país ou conhecer o trabalho de nossos pilotos antes de falar essa atrocidade.
Quem quiser acompanhar como é uma missão posso indicar algumas pessoas para adentrarem em alguma operação e ver como é o trabalho. Nesta fase da Centro-Oeste não aconselho, pois os vôos serão de 00 às 04 da madruga, com ataques em NBA com NVG.

Abraços

Bolovo escreveu:

Carlos Mathias escreveu:Esse é o Bolovo que gostamos. Tá vendo como dá para sair do transe macartista?

Seu, seu... Comuna!!!

Piffer escreveu:

Outro ponto, acho um absurdo se questionar um produto ou equipamento pelo fato do mesmo estar no mercado durante anos. Isto não é sinal de fraqueza, pelo contrário, lá na Inglaterra isso é chamado tradição. Basta ver a estrutura dos carros Land Rover, um clássico e ao mesmo tempo pra lá de velho.

Eu concordo com vc, Mestre Orestes, mas acho que não se aplica ao nosso caso. O Mi-24/35 já foi (ou está sendo substituído) em seu país de origem e só é fabricado para a exportação. Foi um ícone e sem concorrentes (assim como o Sapão ou o C-47), mas existem conceitos melhores que o dele hoje em dia.

Diferente do Land Rover, que você citou, ou da metralhadora .50 que permance praticamente inalterada e sem substituta desde 1914.

Abraços,

orestespf escreveu:

Piffer escreveu: Eu concordo com vc, Mestre Orestes, mas acho que não se aplica ao nosso caso. O Mi-24/35 já foi (ou está sendo substituído) em seu país de origem e só é fabricado para a exportação. Foi um ícone e sem concorrentes (assim como o Sapão ou o C-47), mas existem conceitos melhores que o dele hoje em dia.

Diferente do Land Rover, que você citou, ou da metralhadora .50 que permance praticamente inalterada e sem substituta desde 1914.

Abraços,

Perfeito, Piffer, não pensei em caso específico, mas passei esta idéia, falha minha. Quanto ao Mi-35, serei bem honesto, não sei nada sobre o mesmo, por isso não consigo nem opinar sobre qual héli seria o mais indicado (palpite mesmo) pra FAB.

A FAB desejar um héli da categoria do Mi-35 é uma coisa, mas desejar exatamente este héli é outra. Não sei o motivo real pra isso, mas tenho quase certeza. Eu preferia que o caminho fosse outro, mas... A FAB sempre usa o argumento que "precisamos voar", assim isso faz com que o Governo deite e role com a mesma, isto explica muita coisa que estamos vendo por aí, inclusive o caso dos hélis de ataque. Acho que a FAB está adotando tal postura (ceder tudo que pode) com a esperança que consiga algo melhor e sem interferências no futuro próximo (arriscado, penso eu).


Abração,

Orestes

orestespf escreveu:

Piffer escreveu: Eu concordo com vc, Mestre Orestes, mas acho que não se aplica ao nosso caso. O Mi-24/35 já foi (ou está sendo substituído) em seu país de origem e só é fabricado para a exportação. Foi um ícone e sem concorrentes (assim como o Sapão ou o C-47), mas existem conceitos melhores que o dele hoje em dia.

Diferente do Land Rover, que você citou, ou da metralhadora .50 que permance praticamente inalterada e sem substituta desde 1914.

Abraços,

Perfeito, Piffer, não pensei em caso específico, mas passei esta idéia, falha minha. Quanto ao Mi-35, serei bem honesto, não sei nada sobre o mesmo, por isso não consigo nem opinar sobre qual héli seria o mais indicado (palpite mesmo) pra FAB.

A FAB desejar um héli da categoria do Mi-35 é uma coisa, mas desejar exatamente este héli é outra. Não sei o motivo real pra isso, mas tenho quase certeza. Eu preferia que o caminho fosse outro, mas... A FAB sempre usa o argumento que "precisamos voar", assim isso faz com que o Governo deite e role com a mesma, isto explica muita coisa que estamos vendo por aí, inclusive o caso dos hélis de ataque. Acho que a FAB está adotando tal postura (ceder tudo que pode) com a esperança que consiga algo melhor e sem interferências no futuro próximo (arriscado, penso eu).


Abração,

Orestes