Desenvolver doutrina, aprender a utilizar esse tipo de arma, aproveitar o potencial dos P-3.LeandroGCard escreveu:Se tivéssemos vários inimigos babando em nosso cangote como tem a Índia, e alguns deles fossem potências desafiantes dos EUA como é a China, eu concordaria plenamente contigo, Harpoons seriam uma necessidade imediata e seriam muito provavelmente bastante confiáveis em combate real.Penguin escreveu:Ok, quanto mais avançada a arma, maior a rigidez dos controles, para se evitar que caia em mãos erradas.
Os P-8I indianos estão equipados com esse mesmo míssil.
Qual é mesmo o problema?
Se quisermos ter total liberdade, temos que finalizar o desenvolvimento do MANSUP e desenvolver uma versão aero-lançada do mesmo. Mas enquanto isso, melhor termos alguma coisa, que tenha um custo-eficácia aceitável, pois quando o MANSUP aero-lançado entrar em operação, misseis anti-navio importados só serão necessários se o MANSUP não atender o que dele se espera.
Em breve a MB deverá selecionar um míssil anti-navio para os A-4BR. Vamos ver.
O fato é que o P-3 equipado com um míssil desses, que excede o alcance da grande maioria dos SAM navais, torna vulnerável qualquer navio que não esteja protegido por caças.
Mas na nossa situação, sem poder apontar inimigos e dentro do quintal dos EUA, com as maiores ameaças militares potenciais pertencendo à OTAN e as que não pertencem sendo nações pequenas no nosso entorno, possuir Harpoons para os P-3 ou A-4 seria importante porquê mesmo?
Por outro lado, US$ 169 milhões a mais despejados no setor de P&D e em algumas das indústrias tecnologicamente mais avançadas do país em um momento em que nosso parque industrial está na UTI eu garanto que serria de grane ajuda, no mínimo para formar mais pessoal com experiência na engenharia e no gerenciamento do desenvolvimento de novos produtos avançados, um tipo de mão de obra importantíssimo para qualquer nação industrializada e do qual temos pouquíssimos ativos (e cujo número diminui ano a ano).
Leandro G. Card
Deixá-los banguela depois de tantos investimentos não só nos próprios Orion, mas em instalações na BASV e em pessoal seria o melhor caminho? Ainda faltam os torpedos.
Afinal, para que se adquiriu os P-3BR? Se fosse apenas para SAR, foi um grande desperdício.
No mais, qual o status real no MAN-1? Falta recursos? Quem financia, o MD ou a MB? Qual o cronograma desse projeto?
Será que a integração de outro míssil seria viável? Mais econômica? Tenho a impressão que tudo isso e muito mais foi analisado.
Quanto a priorizar investimentos com desenvolvimentos nacionais tb concordo.
Isso deveria ser a tônica. Mas os governos não atuam assim. Infelizmente.
Mas há uma questão de ordem prática. Há programas que são demandados pelas FAs e outros não.
O dinheiro corre muito mais fácil para fornecedores estrangeiros do que para empresas nacionais de tecnologia que lutam para sobreviver e se desenvolver.
Qual seria a consequência se aplicássemos 1,9 bilhões de euros no desenvolvimento de programas nacionais estratégicos na área de defesa? Tenho a forte impressão que os benefícios seriam muito mais relevantes do que ter helicópteros não demandados montados em uma multinacional. Há muitos outros exemplos nos quais foram priorizados outros interesses diferentes do desenvolvimento tecnológico nacional.
Apenas com o valor da aquisição desses helicópteros (sem contar os contratos adicionais), seria possível pagar o salário de mais de 1.000 engenheiros, cada um ganhando R$20.000 líquidos por mês durante 10 anos.
R$240.000 + encargos 100% => R$480.000 custo anual por engenheiro x 10 = R$4.800.000 por engenheiro por 10 anos
R$ 4.800.000 x 1.000 = R$ 4.800.000.000 ou 1,5 bilhões de euros
Sobrariam 400 milhões de euros para aumentos por produtividade
O centro de "engenharia" da Helibrás/Eurocopter passou de 7 engenheiros para 72 com o projeto EC725.
[]s