GEOPOLÍTICA
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- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Sim, obrigado.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
O americano comum tem o pessimo habito de que o unico país que realmente precisa de forças armadas é o EUA, os outros podem viver so de policia pq "estamos em paz"
Chega a ser hilario tentar discutir isso com eles ja que maioria se pergunta pq país X precisa de mais forças armadas e quando vc faz essa mesma pergunta a eles os mesmos ficam todos defensivos.
So ver como no MP.net a bola da vez a meses tem sido reclamar do aumento de capacidade da china.
Chega a ser hilario tentar discutir isso com eles ja que maioria se pergunta pq país X precisa de mais forças armadas e quando vc faz essa mesma pergunta a eles os mesmos ficam todos defensivos.
So ver como no MP.net a bola da vez a meses tem sido reclamar do aumento de capacidade da china.
- Boss
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Re: GEOPOLÍTICA
Mísseis e bomba
Pagina principal / Ciência
09/08/2010 22:10 Fonte: Pravda.ru
Sabe-se que o Brasil tem capacidade de construir artefato nuclear a qualquer instante, devido aos estudos e pesquisas dos cientistas que monitoram a Usina de Angra dos Reis.
A Marinha detém, igualmente, conhecimento para tanto. E a Aeronáutica tem condições de fabricar mísseis geoestacionários, que ficam a 36 mil quilômetros do nível do mar.
Tudo isto é possível, mas não foi feito. Agora, com a vinda dos aviões de caça, última geração, tudo indica que vamos passar por um período armamentista.
Está previsto para após as eleições, chegarem os caças, 36 no início, podendo chegar a 100; nota-se que quem tem dinheiro necessita de armas, para defender sua riqueza.
Fontes de informação sabem que existe no centro do país um poço muito resistente, profundo e com defesas contra radiação atômica. Foi construído para ser campo de teste de explosão de artefato nuclear pequeno, do tipo que os sismógrafos locais indicam alteração mínima. Ou seja, bomba de muito pequena potência, a menor possível já feita. Típica operação experimental.
Ao que tudo indica, vai ser usado, sem o menor perigo, pois como já se disse, é “bombinha de São João”, usada nas festas juninas, e não uma “cabeça de negro” que assusta um quarteirão.
Mísseis, caças e bomba. O Brasil é o terceiro país do mundo na captação de investimentos estrangeiros, perdendo apenas para a China e Índia, com os Estados Unidos em quarto e a Rússia em quinto lugar.
Além da prosperidade, temos uma jazida de petróleo incalculável, no pré-sal.
Nossa vontade é que nunca sejam usados, mas que são necessários, são.
Jorge Cortás Sader Filho é escritor
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: GEOPOLÍTICA
lol Pravda, HAehaehEHEAHEAHEAE Brasil não consegue nem por satélite no espaço com foguete nacional, quanto mais construir mísseis geostacionários.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: GEOPOLÍTICA
O que falar de tamanha sensatez? No entanto, eu digo para os nossos amigos ingleses, faróis do saber, que comecem a se desarmar primeiro, assim mostrando pelo exemplo como uma nação esclarecida deve se comportar. E então eu direi: "Bravo! Bravo!"marcelo l. escreveu:Esse aqui?
http://www.economist.com/blogs/americas ... s_military
SPEND any time in Brazil and you will get used to hearing the impending football World Cup (in 2014) and Olympics (in 2016) used as justification for all manner of boondoggles. Depending on who is speaking, these events will fix Brazil's infrastructure deficit, solve Rio de Janeiro's gang problems and mark the country's arrival on the world stage (we might not have a seat on the Security Council, but check out our velodrome!).
This tendency was on show at a meeting at the International Institute for Strategic Studies in London this morning, where Lieutenant General Gérson Menandro Garcia de Freitas, who is Deputy Chief of the Army General Staff, was attempting to answer a question that has defeated better minds than mine: what is Brazil's army for? One if its strategic purposes over the next few years, Mr Gerson said, was to guard the country during these two sporting events.
From whom? The army is clear that it is not a police force, so the general did not mean that it would be guarding against terrorism or backing up military police in subduing Rio's three main drug factions. Does the army think the Americans will pull out of Afghanistan, sneak into Brazil while the nation is tuned in to the World Cup final and annex the Amazon? Might Hugo Chávez, Brazil's close friend and ally, invade Roraima while the women's beach volleyball is in full swing?
Despite this alarming new threat, the army's "strategic priority" in the coming years will be the Amazon. The number of border posts where troops will be stationed will be increased, and still more soldiers will be trained in the art of jungle warfare. Again, this is bizarre. Brazil has not fought over any bits of the Amazon since the scrap with Bolivia over Acre 107 years ago. It is at peace with its seven neighbours in the Amazon, and has been for a long time.
Strangely, this is an area where some politicians on the left and the military are in perfect agreement. Roberto Mangabeira Unger, the minister who oversaw last year's National Defence Strategy, shared the military's interest in using the army for nation-building in the jungle. He also encouraged conscription as a way to break down class divides in Brazil. Such thinking is in tune with the way the military has long thought of itself—a worldview that has led to trouble in the past.
One might expect politicians on Brazil's left to be keen to focus the military's ambition more narrowly: many of them, after all, suffered at the hands of an army with a bad case of mission creep. Instead they seem to encourage it. So Dilma Rousseff, the front-runner in the presidential election—who was tortured by the military regime that ran Brazil from 1964-1985—talks about the need for a nuclear-powered submarine to defend the "blue Amazon" off Brazil's shores from foreign pirates intent on seizing the pre-sal oil fields.
Meanwhile, Brazil's army is busy carrying out real, important, peacekeeping missions in difficult places like Haiti and Congo. This should be what it is for. Only these missions are unpopular back home and seem to have a low priority even within the military.
- Boss
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Re: GEOPOLÍTICA
Cross escreveu:lol Pravda, HAehaehEHEAHEAHEAE Brasil não consegue nem por satélite no espaço com foguete nacional, quanto mais construir mísseis geostacionários.
Ia comentar isso debaixo do quote



Se é um martírio lançar um VLS, imagina um ICBM.
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- suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA
O Brasil tinha projetos para desenvolver ICBMs, mais um serto senhor cancelou todos eles....Boss escreveu:Cross escreveu:lol Pravda, HAehaehEHEAHEAHEAE Brasil não consegue nem por satélite no espaço com foguete nacional, quanto mais construir mísseis geostacionários.
Ia comentar isso debaixo do quote![]()
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Se é um martírio lançar um VLS, imagina um ICBM.
- Carlos Lima
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Re: GEOPOLÍTICA
Capa da The Economist dessa semana...

Muito interessante mesmo...
[]s
CB_Lima

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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima 

- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Bem sacado o jogo de imagem.
Ver a terra "de cabeça pra baixo" é realmente estranho
!
Tb foi pessima a escolha da cor pro Peru, quase parece que é parte do Brasil ao longe (viu.. tb tivemos destino manifesto
)
Ver a terra "de cabeça pra baixo" é realmente estranho

Tb foi pessima a escolha da cor pro Peru, quase parece que é parte do Brasil ao longe (viu.. tb tivemos destino manifesto




- Boss
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Re: GEOPOLÍTICA
Eu acho que poderíamos muito bem (se tivéssemos um governo capaz para tal) rasgar todos esses Tratados ridículos que capam nossas Forças Armadas em tom público, para todo mundo ouvir.
O "clubinho da árvore" não seria tolo o suficiente para preferir nos impor sanções ridículas ao invés de simplesmente nos aceitar com armas nucleares e mísseis de longo alcance, assim como aceitaram Israel, Índia e Paquistão.
Temos um papel global muito grande para ser "excluído" apenas por ter algo que deveria ser de direito de quem quisesse (a não ser , claro, que NENHUM país tivesse tais armas, mas como tem quem tem, eles não possuem moral alguma para apontar dedo e dizer quem pode ou não ter).
As sanções (digamos que fossem pesadas, impedindo qualquer comércio com o Brasil) em parte, teriam um impacto muito maior fora do Brasil do que dentro. Sem exportar o que exportamos de commodities, vamos ver como o mundo girava. Tenho certeza que não giraria bem.
Somos a 8ª economia global, não a 46ª, para temer sanções. Pena que nosso governo caga para Bolívias e Paraguais, o que torna a hipótese acima tão provável quanto o Zimbábue campeonar 7 vezes seguidas a Copa do Mundo sem tomar um gol
Quem sabe um dia, tenho esperanças.
O "clubinho da árvore" não seria tolo o suficiente para preferir nos impor sanções ridículas ao invés de simplesmente nos aceitar com armas nucleares e mísseis de longo alcance, assim como aceitaram Israel, Índia e Paquistão.
Temos um papel global muito grande para ser "excluído" apenas por ter algo que deveria ser de direito de quem quisesse (a não ser , claro, que NENHUM país tivesse tais armas, mas como tem quem tem, eles não possuem moral alguma para apontar dedo e dizer quem pode ou não ter).
As sanções (digamos que fossem pesadas, impedindo qualquer comércio com o Brasil) em parte, teriam um impacto muito maior fora do Brasil do que dentro. Sem exportar o que exportamos de commodities, vamos ver como o mundo girava. Tenho certeza que não giraria bem.
Somos a 8ª economia global, não a 46ª, para temer sanções. Pena que nosso governo caga para Bolívias e Paraguais, o que torna a hipótese acima tão provável quanto o Zimbábue campeonar 7 vezes seguidas a Copa do Mundo sem tomar um gol




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- LeandroGCard
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Re: GEOPOLÍTICA
Na verdade eu queria entender o que diabos seria um míssil geoestacionário.Cross escreveu:lol Pravda, HAehaehEHEAHEAHEAE Brasil não consegue nem por satélite no espaço com foguete nacional, quanto mais construir mísseis geostacionários.
- LeandroGCard
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Re: GEOPOLÍTICA
Na verdade nenhum projeto de míssil de grande porte jamais chegou a ser especificado no Brasil. O objetivo do trabalho no VLS era criar uma base científica/tecnológica para isso (o que até certo ponto foi alcançado), mas nenhum projeto de míssil real chegou a ser sequer estudado, e do motor S-43 do Sonda-IV/VLS para um ICBM vai uma distância beeeem grande.suntsé escreveu:O Brasil tinha projetos para desenvolver ICBMs, mais um serto senhor cancelou todos eles....
Leandro G. Card
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Re: GEOPOLÍTICA
Cara, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Satélites podem ser geoestácionários, mas mísseis jamais precisariam ir até 36.000 km acima do nível do mar para atacar alvos em terra (só se fossem armas anti-mísseis). E a aeronáutica brasileira ainda não conseguiu nem lançar um satélite pequeno em órbita baixa, um geoestacionário então não é sequer um sonho.Boss escreveu:Míssil geoestacionário é o ICBM.
Estes "comentaristas" da imprensa deviam estudar um pouco mais os assuntos sobre os quais pretendem escrever e tomar mais cuidado, no mínimo para fazer seus textos parecerem mais sérios.
Leandro G. Card