Super Tucano News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Brasileiro
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Re: Super Tucano News

#2701 Mensagem por Brasileiro » Seg Jul 16, 2012 6:01 pm

guilhermecn escreveu:
WalterGaudério escreveu:E por falar no nosso aviãozinho, olhem quem o está namorando...


Notícia veiculada no Site Defesa Aérea e Naval
O Brasil se saiu bem com a queda do Gaddafi 8-]

O Brasil poderia embarcar e repor as perdas que teve (com o ST), não?
Acho que o mercado tende a ser muito vasto para a nossa indústria. Vejamos:
-A-29;
-SABER M-60 e M-200 (lembre-se de que a Orbisat agora é da Embaer), além dos radares da Omnisys;
-VBTP-MR e versões do mesmo;
-Sistemas Astros-II ou 2020 e outros sistemas da Avibras;
-Morteiro 120 e 81 mm, ALAC, munições de diversos tipos (não sei se a Líbia ainda tem alguma fábrica de munições depois da guerra);
-MSS-1.2 e A-Darter (de repente eles acabam adquirindo alguns caças ou modernizando o que sobrou);
-Agrale Marruá;
-Blindado Gladiador, da Inbrafiltro, para emprego em forças de segurança;
-Armas não letais.



abraços]




----------------
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Re: Super Tucano News

#2702 Mensagem por marcelo l. » Seg Jul 16, 2012 7:00 pm

Seria uma grande notícia para Embraer que conquista mais um cliente. O supertucano é excelente para eles.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Super Tucano News

#2703 Mensagem por guilhermecn » Seg Jul 16, 2012 7:28 pm

Brasileiro escreveu:
guilhermecn escreveu: O Brasil se saiu bem com a queda do Gaddafi 8-]

O Brasil poderia embarcar e repor as perdas que teve (com o ST), não?
Acho que o mercado tende a ser muito vasto para a nossa indústria. Vejamos:
-A-29;
-SABER M-60 e M-200 (lembre-se de que a Orbisat agora é da Embaer), além dos radares da Omnisys;
-VBTP-MR e versões do mesmo;
-Sistemas Astros-II ou 2020 e outros sistemas da Avibras;
-Morteiro 120 e 81 mm, ALAC, munições de diversos tipos (não sei se a Líbia ainda tem alguma fábrica de munições depois da guerra);
-MSS-1.2 e A-Darter (de repente eles acabam adquirindo alguns caças ou modernizando o que sobrou);
-Agrale Marruá;
-Blindado Gladiador, da Inbrafiltro, para emprego em forças de segurança;
-Armas não letais.



abraços]
A Líbia já operava diversos produtos do Brasil, não?

Cheguei a ver fotos e videos de ambos os lados do conflito utilizando o Urutu.




"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
Winston Churchill


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Re: Super Tucano News

#2704 Mensagem por dafranca » Ter Jul 17, 2012 3:30 pm

Así tumbamos el Supertucano
17/07/2012
“…Estaba anunciado que Santos vendría a Toribío a presidir el Consejo de Seguridad. Sabíamos que más que disponer de asuntos militares, venía era a hacer propaganda a su gobierno; porque los planes de guerra ya están elaborados y en plena ejecución; los diseñan los comandantes militares y sus jefes gringos.

Estamos claros de su contenido: sacar la guerrilla, matar a sus jefes, poner fin a cualquier influencia nuestra sobre la población, correr a la gente que protesta; aquí todo el mundo sabe eso. Muchos terratenientes y empresarios tienen planes para para el Cauca. Para ellos los indios, los negros, los mineros y campesinos son lo de menos; o se someten, o se largan, o se mueren.

Pero Santos no venía a decir esas verdades, sino a echar sus cuentos mentirosos de prosperidad; a tomarse la foto con los pobladores; a mostrarle a Uribe que su gobierno tiene el control; a comprarse a los líderes indígenas; a anunciarnos a nosotros que nos va a acabar.

Por eso los camaradas le organizaron la recepción para el 11; y nos ubicamos regados por todos esos filos. También hay mucha tropa por ahí; pero nosotros aprendimos hace tiempo a permanecer bien cerca. A pelearles si se arriman mucho; y a colarnos entre sus patrullas para golpearlos en los caseríos y sus alrededores. Son descarados, camarada; se toman los pueblos y montan ahí sus cuarteles, sus bases, sus trincheras.

Hay que ver cómo se la montan a la pobre gente; para ellos todos son apoyos nuestros, o milicianos. Por todas partes tienen retenes con fotos que les han tomado en actos de la comunidad en el pasado; quién sabe quién se las da. La tropa viene de verdad muy ofendida con los civiles; les preguntan rabiosos por qué no les colaboran; es fácil concluir que quieren aburrirlos para que se vayan. Más cuando la mayoría vive de sus pequeños sembrados de coca; y como ahora no pueden recogerla, sus familias están pasando física hambre.

El caso es que todo el día estuvimos dándonos plomo con el Ejército y la Policía. Y a eso de las 16 horas aparecieron los dos Supertucanos;entraron de los lados de Silvia, en dirección a Jambaló. Como el personal estaba regado, los prendieron de una vez a plomo desde distintos puntos; hasta con ametralladoras punto 50 les tiramos.

Después de pasar, uno de los aviones se regresó; seguramente con intención de arrojar las bombas, así es siempre. Se ubicó en medio de los grupos nuestros; volvimos a dispararle hasta que se vino a tierra. Usted no se imagina la emoción de todos, camarada; era como si el propio Santos se hubiera estrellado de cabeza contra el piso.


Un comando fue enviado a registrar el área donde se vio caer. No se podía enviar más gente; estábamos peleando por todos lados. Lo encontraron. Los dos pilotos estaban muertos; había 4 ametralladoras punto 50, 4 bombas de 500 kg de puro TNT, unos diez mil tiros para las ametralladoras.

Demasiadas cosas para un grupo pequeño; desprender y llevarse todo ese material resultaba imposible dadas las condiciones. Los muchachos cargaron con una sola de las pesadas punto 50; y el cuerpo de uno de los pilotos. Con la idea de entregarlo al otro día a alguna comisión de periodistas y Cruz Roja; para que el Ejército no pudiera negar el hecho.

Todavía estamos peleando; el Ejército se encuentra a unos mil metros del avión derribado. Lo mantenemos a raya con mortero de 90 milímetros y minas…”
http://www.farc-ep.co/?p=1065

FARC afirma ter derrubado o ST com metralhadoras .50

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Re: Super Tucano News

#2705 Mensagem por Fábio Nascimento » Ter Jul 17, 2012 5:07 pm

Improvável que o ST carregasse 4 .50 e mais 4 bombas de 500Kg uma vez que possuem apenas 5 pontos duros e seu limite de carga esterna de 1500 Kg.
Só por ai já se tem ideia das mentiras...




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Re: Super Tucano News

#2706 Mensagem por kekosam » Ter Jul 17, 2012 5:40 pm

E os diez mil tiros para las metralladoras????




Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: Super Tucano News

#2707 Mensagem por rodrigo » Ter Jul 17, 2012 5:45 pm

E os diez mil tiros para las metralladoras????
Não é um avião, é um encouraçado.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: Super Tucano News

#2708 Mensagem por Túlio » Ter Jul 17, 2012 6:06 pm

Acho que eles derrubaram um P-47 THUNDERBOLT... [003] [003] [003] [003]




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

Napoleão Bonaparte
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Re: Super Tucano News

#2709 Mensagem por delmar » Ter Jul 17, 2012 7:34 pm

Después de pasar, uno de los aviones se regresó; seguramente con intención de arrojar las bombas, así es siempre. Se ubicó en medio de los grupos nuestros; volvimos a dispararle hasta que se vino a tierra. Usted no se imagina la emoción de todos, camarada; era como si el propio Santos se hubiera estrellado de cabeza contra el piso.
O importante é a valorização do avião pelos membros das FARC. A alegria em ver o aparelho cair é proporcional ao medo que ele inspira aos guerrilheiros. Sinal que ele está cumprindo muito bem a sua finalidade.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Super Tucano News

#2710 Mensagem por guilhermecn » Ter Jul 17, 2012 11:38 pm

Túlio escreveu:Acho que eles derrubaram um P-47 THUNDERBOLT... [003] [003] [003] [003]
Derrubaram um B-17 em miniatura :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
Winston Churchill


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Re: Super Tucano News

#2711 Mensagem por WalterGaudério » Qua Jul 18, 2012 3:08 pm

guilhermecn escreveu:
Túlio escreveu:Acho que eles derrubaram um P-47 THUNDERBOLT... [003] [003] [003] [003]
Derrubaram um B-17 em miniatura :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Se fosse um submarino teri dificuldades em vir a tona. [002]




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Super Tucano News

#2712 Mensagem por Wingate » Qua Jul 18, 2012 4:32 pm

WalterGaudério escreveu:
guilhermecn escreveu: Derrubaram um B-17 em miniatura :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


Se fosse um submarino teri dificuldades em vir a tona. [002]

Os submarinos estão do lado das FARC :mrgreen: :



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Re: Super Tucano News

#2713 Mensagem por dafranca » Seg Jul 23, 2012 9:52 pm

Architect of Afghan Air Operations Takes the A-29 Super Tucano for a Ride

PR Newswire

SPARKS, Nev., July 23, 2012

A-29 Super Tucano Makes U.S. Debut at Oshkosh Air Show

SPARKS, Nev., July 23, 2012 /PRNewswire/ -- When retired fighter pilot and Air
Force Deputy Chief of Staff for Intelligence, Surveillance and Reconnaissance
(ISR), Lt. Gen. David Deptula was offered the opportunity to take the A-29
Super Tucano for a test-flight, he jumped at the chance. The aircraft is a
contender, offered by Sierra Nevada Corporation in partnership with Embraer,
in the U.S. Air Force (USAF) Light Air Support (LAS) competition. The plane
is on display this week at the Oshkosh air show.

The A-29 Super Tucano has gained prominence in the international defense
market in recent years due to its capabilities and track record in difficult
environments, as well as its low cost of operation and ownership. In the
Latin American countries that were the first to adopt this aircraft (Brazil,
Chile, Colombia, Dominican Republic and Ecuador), political leaders credit it
with toppling illegal organizations and controlling a variety of other
threats. Since the beginning of 2012, Burkina Faso, Angola and Mauritania
each have signed contracts to purchase Super Tucano aircraft and Indonesia
placed an order for another batch of eight aircraft and a flight simulator,
having already purchased eight Super Tucanos. Embraer, the plane's
manufacturer, recently announced an agreement with Boeing to provide weapons
integration for the A-29 Super Tucano, further enhancing its capabilities.

The aircraft selected by the USAF for its Light Air Support program initially
will be used to provide light attack, armed reconnaissance and training
capabilities to the Afghanistan military. It will also provide the U.S. and
other partner nations with critical capabilities for agile, flexible,
economical, new generation multi-role airpower.

"Given that now, more than ever, the United States and its allies need to find
cost-effective, innovative ways to successfully defeat a variety of
non-traditional threats, I wanted to see for myself whether the Super Tucano
deserves the superb reputation it already possesses," General Deptula said.

Deptula served in the U.S. Air Force for more than 34 years. Among his many
accomplishments, he served as Director of the Combined Air Operations Center
for Operation Enduring Freedom in 2001, where he orchestrated air operations
over Afghanistan resulting in removal of the Taliban regime and eliminating
the al-Qaeda terrorist training camps. He also was the principal attack
planner for the Desert Storm coalition air campaign in 1991. Deptula was the
first Deputy Chief of Staff for Intelligence, Surveillance and Reconnaissance,
Headquarters Air Force, where he was responsible for policy formulation,
planning, and leadership of AF ISR and remotely piloted aircraft. He has
piloted more than 3,000 flying hours (400 in combat) that include multiple
operational fighter command assignments in the F-15. As a civilian, Deptula is
focused on helping the defense industry provide better, cheaper and faster
solutions to global security problems.

The A-29 Super Tucano is a relatively small, sleek, and powerful turboprop
aircraft designed for multiple combat and ISR roles. Its airpower agility and
value proposition is a result of years of advances in technology, design
innovation, and demonstrated capability.

According to Deptula, there is no question that the A-29 Super Tucano was
designed for maximum effectiveness in austere operations. "One of the things
you notice immediately is the very wide track and high ground clearance of the
Super T. Wide, sturdy gear, and low pressure tires mean superior 'off road'
and crosswind performance." He also noted that the plane is intended to make
the most of its 1600 SHP Pratt & Whitney PT6 engine. "The long fuselage and
large vertical stabilizer are well designed to compensate for the torque of
the powerful motor – and add ready growth space for future missions." The
engine also overcomes the challenge of high, hot environments, and enables a
sustained airspeed throughout high-G maneuvers.

Deptula also noted that the structure, frame, engine mounts, canopy, and the
nine stores stations that support over 130 certified configurations (including
a Bright Star II sensor by FLIR Corp.) are "purposely over-engineered." The
wings and fuselage are blended for both strength and improved aerodynamics.
Twin .50 cal machine guns are integrated into the wings saving weight and
drag while improving accuracy. This, in-turn, improves station-time and adds
critical persistence when operating in conjunction with ground forces.

The On Board Oxygen Generation System (OBOGS), "0-0" Martin Baker ejection
seats, cockpit armor, and "wonderful visibility" from both cockpit seats,
provide great confidence and comfort for those who fly the A-29, according to
Deptula.

"The A-29 flies like a 'fighter' should. It's responsive, yet forgiving;
rugged, yet advanced. If it weren't for the prop out front, I would have
thought I was flying a jet," Deptula said.

The mission planning and debrief system, Honeywell and Collins avionics,
configurable multi-function displays and HOTAS (hands-on-throttle-and-stick)
are modeled after the USAF's modern fighters. According to Deptula, this
design minimizes transition and training time and makes weapons employment
intuitive and user-friendly. "These are important characteristics of an
aircraft with which you are trying to get people up to speed fast," he said.

"I could have flown an actual mission after my short demo. Here's the landing
checklist: Gear down. Flaps down. It doesn't get much simpler than that."

Video of General Deptula's Super Tucano flight is available at:
http://www.builtforthemission.com/presskit.php

About Sierra Nevada Corporation: Sierra Nevada Corporation (SNC) is one of
America's fastest growing private companies based on its significant expansion
and reputation for rapid, innovative, and agile technology solutions in
electronics, aerospace, avionics, space, propulsion, micro-satellite,
aircraft, communications systems and solar energy. Under the leadership of CEO
Fatih Ozmen and President Eren Ozmen, SNC employs over 2,100 people in 31
locations in 16 states. SNC's six unique business areas are dedicated to
providing leading-edge solutions to SNC's dynamic customer base.

SNC is also the Top Woman-Owned Federal Contractor in the United States. Over
the last 30 years under the Ozmen's leadership, SNC has remained focused on
providing its customers the very best in diversified technologies to meet
their needs and has a strong and proven track record of success. The company
continues to focus its growth on the commercial sector through internal
advancements and outside acquisitions, including the emerging markets of
renewable energy, telemedicine, nanotechnology, cyber and net-centric
operations. For more information on SNC visit http://www.sncorp.com.

Gen. Deptula serves as a member of the advisory board of the Sierra Nevada
Corporation. His military bio is available at:
http://www.af.mil/information/bios/bio.asp?bioID=5213.
http://www.bloomberg.com/article/2012-0 ... LAoY0.html




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Re: Super Tucano News

#2714 Mensagem por arcanjo » Qua Jul 25, 2012 2:53 pm

Lobby contra Embraer deixa afegãos sem aviões de guerra

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Nathan Hodge
The Wall Street Journal

A Base Aérea de Shindand, no Afeganistão, tem uma pista de quase 2.500 metros, um quartel-general novinho em folha e uma motivada turma de candidatos afegãos a piloto.

Mas, devido ao modo como Washington opera, o complexo não tem aviões de guerra.

A nascente força aérea afegã devia ter recebido US$ 355 milhões em aeronaves feitas sob medida para combate à guerrilha, e isso bem antes da retirada dos Estados Unidos, marcada para 2014. Equipados com metralhadoras, mísseis e bombas, são aviões de turboélice robustos, confiáveis - e mais baratos de operar e simples de manter do que caças.

Rival americana questiona licitação de US$ 355 milhões vencida pelo Super Tucano

Mas os afegãos não vão receber os aviões no prazo. A princípio, a Força Aérea americana tinha entregue o contrato a uma empresa dos EUA que forneceria aviões projetados no Brasil. Mas cancelou o contrato depois de um fabricante de aviões do Estado americano de Kansas ter movido uma ação para anulá-lo - e de a Força Aérea ter decidido que o contrato tinha documentação insuficiente. Além disso, a bancada de Kansas no Congresso fez um lobby pesado contra o avião brasileiro. A Força Aérea reiniciou o processo de licitação. Dificilmente um novo contrato será celebrado antes do ano que vem.

Também é difícil que o Afeganistão tenha uma Força Aérea independente, plenamente operacional, antes de 2016 ou 2017 - dois ou três anos depois da retirada dos EUA, disse o general-brigadeiro da Força Aérea americana Timothy Ray, que lidera o comando de treinamento aéreo da Otan no Afeganistão.

"Eles perderam o bem mais precioso que há no combate, que é o tempo", diz Edward Timperlake, militar hoje reformado que foi piloto de caça do corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e diretor de avaliação de tecnologia no Pentágono até 2009.

O novo problema vem se somar a outra polêmica, a de aviões de carga C-27A entregues ao Afeganistão pelos EUA. A frota, avaliada em US$ 275 milhões, está em solo há meses devido à falta de manutenção e peças de reposição, informação relatada em primeira mão pelo The Wall Street Journal.

Em uma reunião com o presidente Hamid Karzai e autoridades de segurança no fim de maio, as Forças Armadas afegãs expressaram "inquietação" com o ritmo lento da recuperação da Força Aérea do país e pediram conversas urgentes com EUA e seus aliados para discutir a questão, de acordo com uma declaração do gabinete da presidência.

A obtenção desses aviões de ataque "é muito importante para nós, para o apoio à infantaria, ao exército em solo", disse o tenente-general afegão Mohammad Dawran, chefe do estado-maior da Aeronáutica afegã, ao WSJ. "Precisamos desesperadamente intensificar a capacidade de nossa Força Aérea".

Uma presença forte nos céus é essencial para o policiamento do Afeganistão, um país montanhoso de relevo acidentado, clima inclemente e poucas estradas. Acontecimentos recentes salientaram a importância dessa força para sufocar a insurgência. Quando o Talebã organizou ataques em Cabul e no resto do país em abril, as forças de segurança afegãs só conseguiram conter a insurgência graças ao apoio aéreo dos EUA.

Os ocupantes anteriores do país sabiam muito bem disso: quando saíram dali, em 1989, os soviéticos deixaram aos afegãos mais de 400 aviões militares, incluindo mais de 200 caças de fabricação soviética. Vestígios dessa extinta Força Aérea - aviões supersônicos Su-22 enferrujados, helicópteros pesados Mi-6 varados por balas - hoje entulham o cemitério de aviões de Shindand, localidade próxima da fronteira iraniana que é o centro da Força Aérea afegã.

O major-general Mohammad Baqi, oficial mais graduado da Força Aérea afegã em Shindand, gosta de levar jovens recrutas ao lugar para uma aula de história. O ferro-velho, diz, é um lembrete "da Força Aérea forte que tivemos" antes de a base ter sido dilapidada pela guerra civil no país - e antes de a pista ter sido bombardeada pelos americanos durante a campanha de 2001 para derrubar o Talebã.

"Não queremos que nossa nova Força Aérea tenha o mesmo destino da última", diz.

Hoje, do outro lado dessa montanha de sucata, centenas de operários da construção civil usando capacetes e coletes refletivos dão os últimos retoques em um quartel-general para a Força Aérea afegã. Áreas para estacionamento de aeronaves recebem novas camadas de concreto, dormitórios para recrutas são pintados de amarelo-canário e imensos hangares com tetos curvos são erguidos nas instalações.

John Hokaj, coronel da Força Aérea dos EUA e até recentemente comandante do grupo consultivo que ajuda a supervisionar a formação de pilotos afegãos, mandou afixar cartazes na frente do canteiro de obras com as palavras "sede da Força Aérea afegã", um gesto de reconhecimento da soberania do Afeganistão.

Ao todo, os EUA gastaram quase US$ 300 milhões na modernização das instalações de Shindand. A base tem uma frota totalmente nova de pequenas aeronaves de asa fixa: seis Cessna C-182T de treinamento e 12 Cessna C-208B para transporte de curta distância. Pintados de cinza militar, os dois modelos turboélice ostentam a insígnia da Força Aérea afegã.

Ali, jovens pilotos de helicóptero voam com o MD-530F, um helicóptero de treinamento de alta performance fabricado pela americana MD Helicopters Inc., do Arizona. A certa altura, passam para outro aparelho, o Mi-17. De fabricação russa, é um helicóptero robusto de transporte.

Segundo o general Baqi, o programa de treinamento de Shindand vai formar uma leva nova de pilotos competentes dentro do cronograma previsto. O problema é que esses pilotos não terão aeronaves para missões de apoio aéreo uma vez que o treinamento tenha sido concluído.

"Temos uma unidade de comando aqui, temos uma guarnição da polícia, temos uma força policial distrital, e sempre que precisam de apoio aéreo nos pedem e dizemos: "Ah, essa é uma unidade de treinamento, não damos nenhum apoio aéreo"", lamentou o general afegão.

A Força Aérea americana já deveria estar remediando essa situação. No auge da guerra do Iraque, como o conflito no Afeganistão fermentando, os americanos começaram a estudar opções de aeronaves de "contrainsurgência" - aviões leves equipados com sensores e armamentos para permitir um apoio aéreo de custo relativamente baixo. Uma das opções mais conhecidas no mercado era brasileira: o Super Tucano, avião de ataque empregado pelas forças armadas do Brasil, da República Dominicana e da Colômbia - onde é usado em missões de contrainsurgência e combate ao narcotráfico semelhantes às exigidas pelo Afeganistão.

Uma empresa americana, a Sierra Nevada Corp., do Estado de Nevada, uniu-se à Embraer SA, de São José do Rio Preto, SP, em 2010 para oferecer o Super Tucano à Força Aérea dos EUA. Uma rival nos EUA, a Hawker Beechcraft Corp., do Kansas, ofereceu o AT-6, uma versão modificada de um avião que militares americanos hoje empregam no treinamento básico de pilotos da Força Aérea e da Marinha.

Em 2009, dois integrantes da bancada do Kansas no Congresso, o senador Sam Brownback e o deputado Todd Tiahrt, enviaram uma carta ao então secretário de Defesa, Robert Gates, manifestando "forte e inequívoca objeção" a qualquer possível acordo entre EUA e Brasil para a aquisição, pelo Pentágono, de Super Tucanos como aviões leves de ataque.

Meses mais tarde, Stanley McChrystal, general do exército americano e, então, o principal comandante no Afeganistão, enviou um pedido urgente ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas americanas para a compra de quatro Super Tucanos para reforçar o apoio aéreo a tropas de operações especiais no Afeganistão.

O projeto empacou depois de parlamentares terem bloqueado um pedido de US$ 44 milhões em verbas. A bancada do Kansas no Congresso americano teve um papel importante nesse bloqueio, disse Tiahrt, que deixou o Congresso no ano passado depois de perder as primárias do seu Partido Republicano no Estado para o Senado.

Segundo o ex-parlamentar do Kansas, seu medo era que o acordo desse vantagem à Embraer em licitações futuras do Pentágono para a compra de aviões de ataque leves. Tiahrt, que já prestou serviços de consultoria à Hawker Beechcraft e a outras empresas americanas de aviação desde que deixou o Congresso, acrescentou que ele e outros parlamentares "queria dar ao trabalhador americano a chance de competir pelas verbas do governo". O ex-senador Brownback, que hoje é governador do Kansas, não quis se pronunciar.

Apesar do lobby, em novembro de 2011 a Força Aérea dos EUA excluiu os aviões AT-6 da Hawker Beechcraft da disputa pelo contrato para fornecer aviões de guerra ao Afeganistão, dando a vitória da licitação, na prática, para o consórcio EUA-Brasil.

Em resposta, a Hawker Beechcraft apresentou uma queixa ao órgão de controle e auditoria do governo federal nos EUA, o Government Accountability Office. O GAO rejeitou a queixa em dezembro. Segundo o órgão, a Força Aérea detectou "deficiências importantes" na proposta da Hawker Beechcraft, que tornaram sua oferta arriscada demais. A Força Aérea, alegando o segredo do processo licitatório e a ação na Justiça, não deu uma explicação detalhada sobre a decisão. Mas defensores do avião da Embraer chamam a atenção para uma distinção fundamental entre as duas aeronaves: o Super Tucano é um avião atualmente utilizado por várias forças armadas; já o AT-6 é uma versão alterada de um avião de treinamento que nunca foi testado como aeronave de combate. Críticos retrucam que o Super Tucano é a alternativa de maior risco, pois o AT-6 é baseado em um avião que já é usado pelas Forças Armadas americanas, e conta com uma base de treinamento e suprimento de peças.

Em dezembro último, a Força Aérea dos EUA entregou um contrato no valor de US$ 355 milhões para 20 Super Tucanos para a equipe da Sierra Nevada/Embraer. Foi a deixa para a Hawker Beechcraft mover uma ação no Tribunal de Ações Federais dos EUA para impedir o avanço do contrato. Na ação, a Hawker alegou ter sido indevidamente excluída da licitação. "Foi um processo falho", disse Bill Boisture, presidente do conselho da Hawker e cabeça da subsidiária Hawker Beechcraft Defense Co.

No final de fevereiro, a Força Aérea americana resolveu cancelar o contrato para a compra dos Super Tucanos, alegando que os oficiais responsáveis pela compra "não estavam satisfeitos com a documentação" apresentada na rodada inicial da licitação.

Na sequência, a Sierra Nevada moveu uma ação contra a Força Aérea para restabelecer o contrato de dezembro. "Acreditamos, sim, ter vencido nos méritos técnicos, e acreditamos ter a única solução do mercado", disse Taco Gilbert, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Sierra Nevada para o mercado de inteligência, monitoramento e reconhecimento.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Norton Schwartz, disse que o cancelamento do contrato original "foi profundamente decepcionante". "Sabemos que nossos parceiros afegãos precisam desse recurso e reiniciamos [o processo de] aquisição o mais rápido que pudemos", disse em comunicado.

Tanto para a Embraer como para a Hawker, há muito em jogo na disputa por esse contrato. Para a Embraer, a vitória seria um jeito de entrar no mercado de defesa americano, o maior do mundo. Para a Hawker Beechcraft, que pediu concordata no começo de maio, quando a licitação já fora reaberta, um contrato manteria linhas de produção operando.

FONTE: http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -de-guerra




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Re: Super Tucano News

#2715 Mensagem por BrasilPotência » Dom Jul 29, 2012 9:46 pm

Li recentemente em um fórum que os ST da FAC e da FACH são mais bem equipados que os nossos, essa informação procede??? Se for verídica é uma VERGONHA.




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