COMO TERIA QUE SER A NOVA FRAGATA DA MB?
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- Rui Elias Maltez
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Eu entendo, Vinícius:
Mas é só a minha opinião:
- 2 linhas estruturais de fragatas, umas para ASW e ASuW (6 unidades), e outras especializadas em AAW (5 ou 6 unidades).
- Ter depois um misto de 2 LPD, baseados no desenho do Rotterdam e 1 LHD, possivelmente inspirado no modelo Mistral, francês.
- 2 AOR e um grande navio de apoio logístico (de carga).
- E quanto a submarinos, uma força de 6 a 8 submarinos do tipo U-214 com AIP, que dão menos problemas de manutenção e operação que os de propulsão nuclear.
É a minha opinião.
Mas se o Brasil quer outra coisa, de desde que possa pagar, que a tenha.
Mas é só a minha opinião:
- 2 linhas estruturais de fragatas, umas para ASW e ASuW (6 unidades), e outras especializadas em AAW (5 ou 6 unidades).
- Ter depois um misto de 2 LPD, baseados no desenho do Rotterdam e 1 LHD, possivelmente inspirado no modelo Mistral, francês.
- 2 AOR e um grande navio de apoio logístico (de carga).
- E quanto a submarinos, uma força de 6 a 8 submarinos do tipo U-214 com AIP, que dão menos problemas de manutenção e operação que os de propulsão nuclear.
É a minha opinião.
Mas se o Brasil quer outra coisa, de desde que possa pagar, que a tenha.
- thicogo
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Rui Elias Maltez escreveu:E mesmo que esses países não tenham. Nós temos.
Vinícius:
Em trermos da NATO, apenas os EUA e a Inglaterra têm submarinos com propulsão nuclear que é diferente de ter submarinos equipados com mísseis ou torpedos de ogiva nuclear.
Trata-se apenas da forma de propulsão.
Os interesses do Brasil no mundo são semelhantes a qualquer outro.
Amigo,Rui a França também tem sub nucleares.VALEU
Mas isso não significa que tirasse vantagem disso.
Não se pode negar que a opinião do Rui é absolutamente inteligente e coerente. É realmente difícil conceber que um país com muitos problemas orçamentários para suas forças armadas possa almejar a criação de uma frota de submarinos nucleares.
No entanto, também é de se considerar que o Brasil não pretende ser potência nuclear. Pretende apenas desenvolver a propulsão nuclear como meio de permanência submerso por longuíssimos períodos, o que é um meio poderoso de dissuasão. Parece-me que o sistema AIP alemão permite submersão por até umas 4 semanas, o que é sem dúvida fantástico. Mas um sub nuclear pode permacer talvez até mais de 12 semanas submerso, emergindo apenas pela necessidade de se reabastecer de víveres para a tripulação.
Muito tem-se falado aqui no Brasil acerca da "Amazônia Azul", e parece ser justamente a capacidade de dissuasão proporcionada por meses submerso que a MB almeja.
A despeito disso, é também de se destacar que a maior parte do investimento para obtenção da tecnologia de propulsão nuclear já foi feito por ocasião da construção do protótipo do reator. Falta agora especificar e construir o casco, que pode ser equipado tanto com propulsão nuclear como AIP. Ou seja, os custos para que se complete o sub nuclear não são o maior problema.
O maior problema é este levantado pelo Rui, os custos de manutenção. Não sei dizer quanto maior seria o custo de manutenção de um sub nuclear em relação a um com AIP, mas ao que parece a MB estaria disposta a possuir alguns subs nucleares em seu acervo. E destaquem aí este alguns, pois não vejo sinais da MB de que pretenda ter exclusivamente subs nucleares no futuro, provavelmente por essa questão de custo. O mais provável seria um par de subs nucleares e alguns outros convencionais, todos derivados do mesmo projeto.
Mas não parece estar nos planos da MB abdicar do restante da esquadra em favor dos subs, longe disso. Talvez a decisão tenha sido no sentido de manter uma esquadra minimamente razoável, capaz de se opor contra a maioria das ameaças. Para isso não são necessários Cruzadores equipados com Aegis e capazes de lançar tomahawk's. Um misto de fragatas de segunda-mão modernizadas e algumas unidades novas poderia dar conta do recado, já que não se poderia ter uma frota toda zero Km. Ao mesmo tempo, pretende-se possuir ao menos um par de armas realmente temíveis por qualquer marinha que venha a ameaçar num futuro longínquo a tal "Amazônia Azul".
No entanto, também é de se considerar que o Brasil não pretende ser potência nuclear. Pretende apenas desenvolver a propulsão nuclear como meio de permanência submerso por longuíssimos períodos, o que é um meio poderoso de dissuasão. Parece-me que o sistema AIP alemão permite submersão por até umas 4 semanas, o que é sem dúvida fantástico. Mas um sub nuclear pode permacer talvez até mais de 12 semanas submerso, emergindo apenas pela necessidade de se reabastecer de víveres para a tripulação.
Muito tem-se falado aqui no Brasil acerca da "Amazônia Azul", e parece ser justamente a capacidade de dissuasão proporcionada por meses submerso que a MB almeja.
A despeito disso, é também de se destacar que a maior parte do investimento para obtenção da tecnologia de propulsão nuclear já foi feito por ocasião da construção do protótipo do reator. Falta agora especificar e construir o casco, que pode ser equipado tanto com propulsão nuclear como AIP. Ou seja, os custos para que se complete o sub nuclear não são o maior problema.
O maior problema é este levantado pelo Rui, os custos de manutenção. Não sei dizer quanto maior seria o custo de manutenção de um sub nuclear em relação a um com AIP, mas ao que parece a MB estaria disposta a possuir alguns subs nucleares em seu acervo. E destaquem aí este alguns, pois não vejo sinais da MB de que pretenda ter exclusivamente subs nucleares no futuro, provavelmente por essa questão de custo. O mais provável seria um par de subs nucleares e alguns outros convencionais, todos derivados do mesmo projeto.
Mas não parece estar nos planos da MB abdicar do restante da esquadra em favor dos subs, longe disso. Talvez a decisão tenha sido no sentido de manter uma esquadra minimamente razoável, capaz de se opor contra a maioria das ameaças. Para isso não são necessários Cruzadores equipados com Aegis e capazes de lançar tomahawk's. Um misto de fragatas de segunda-mão modernizadas e algumas unidades novas poderia dar conta do recado, já que não se poderia ter uma frota toda zero Km. Ao mesmo tempo, pretende-se possuir ao menos um par de armas realmente temíveis por qualquer marinha que venha a ameaçar num futuro longínquo a tal "Amazônia Azul".
- Rui Elias Maltez
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Voltando à questão das fragatas para a MB, a Espanha tem no papel um plano ainda muito teórico e nebuloso sobre um projecto de fragata/destroier com o nome F-110, que será uma espécie de up-grade das actuais F-100, e a desenvolver ao longo da próxima década.
Destinam-se a substituir as actuais F-80 (Classe Santa Maria) e terão AEGIS Spy2 ou APAR.
Mas se se destinam a substituir as F-80, é provavel que percam a "especialização" das actuais F-100 em AAW, e tenham uma componente forte em termos de ASW e ASuW.
Ou seja:
Serão fragatas multi-usos, bem artilhadas, com um deslocamento a rondar as 5.000 ton.
Julgo que se o Brasil quiser renovar a sua frota de escoltas até ao final da próxima década poderia ir por três caminhos:
1.
Procurar no mercado compras de ocasião, usados, e não se sabe o que possa surgir no mercado daqui a 10 anos.
2.
Deseenvolver e construir no país um projecto nacional, que para além da plataforma, incluisse os sistemas de armas (o mais caro e complexo)
3.
Associar-se com outro país na concepção e compra, em consórcio de um modelo de fragatas AAW e ASW para a sua Marinha de superfície (5 ou 6 unidades).
Julgo que uma vez que os actuais projectos F-100, Nassen, Horizon e até a grande Type45 já estão em marcha, não achariam uma excelente oportunidade a de encetar contactos com vista à encomenda de umas fragatas/destroires F-110, participando o Brasil no desenvolvimento desse projecto?
Porque a alternativa será a Meko-XXX.
Destinam-se a substituir as actuais F-80 (Classe Santa Maria) e terão AEGIS Spy2 ou APAR.
Mas se se destinam a substituir as F-80, é provavel que percam a "especialização" das actuais F-100 em AAW, e tenham uma componente forte em termos de ASW e ASuW.
Ou seja:
Serão fragatas multi-usos, bem artilhadas, com um deslocamento a rondar as 5.000 ton.
Julgo que se o Brasil quiser renovar a sua frota de escoltas até ao final da próxima década poderia ir por três caminhos:
1.
Procurar no mercado compras de ocasião, usados, e não se sabe o que possa surgir no mercado daqui a 10 anos.
2.
Deseenvolver e construir no país um projecto nacional, que para além da plataforma, incluisse os sistemas de armas (o mais caro e complexo)
3.
Associar-se com outro país na concepção e compra, em consórcio de um modelo de fragatas AAW e ASW para a sua Marinha de superfície (5 ou 6 unidades).
Julgo que uma vez que os actuais projectos F-100, Nassen, Horizon e até a grande Type45 já estão em marcha, não achariam uma excelente oportunidade a de encetar contactos com vista à encomenda de umas fragatas/destroires F-110, participando o Brasil no desenvolvimento desse projecto?
Porque a alternativa será a Meko-XXX.
Só para ilustrar, temos aí esta notícia sobre o contrato de fornecimento de um sistema AEGIS para a Espanha montar em um de suas F-100. São mais de US$ 500 mi só pelos sistemas, sem contar o navio em si.
Enquanto isso a MB só fica chupando o dedo
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bin/client/modele.pl?session=dae.15877002.1127823857.Qzk58cOa9dUAAE5vIxs&modele=jdc_34
Enquanto isso a MB só fica chupando o dedo
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bin/client/modele.pl?session=dae.15877002.1127823857.Qzk58cOa9dUAAE5vIxs&modele=jdc_34
- Rui Elias Maltez
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A-29.
Nos navios, o mais caro é a electrónica e sistemas de armas associados, porque o casco em si é relativamente barato.
O AEGIS é tão estruturante num navio, que no fundo o navio é desenhado e construido à volta desse sistema.
Não é um sistema que se possa, pelo menos com facilidade, implantar num navio já construido.
E é caro, de facto.
Mas a Espanha parece ter descoberto petróleo para se financiar, só que não diz nada à gente
Agora a sério:
A Espanha está empenhada a sério em renovar e aumentar as sua capacidade militar, com mais plataformas terrestres, navais e aérea e mais novas e sofisticadas.
E tem dinheiro porque tem uma economia que é a 9ª do ocidente, e só para 2006 prevê-se um crescimento de 3,5%, ao pasdo que em Portugal o crescimento não alcançará os 1%, e essa situação em Portugal já se arrasta há 4 anos
Nos navios, o mais caro é a electrónica e sistemas de armas associados, porque o casco em si é relativamente barato.
O AEGIS é tão estruturante num navio, que no fundo o navio é desenhado e construido à volta desse sistema.
Não é um sistema que se possa, pelo menos com facilidade, implantar num navio já construido.
E é caro, de facto.
Mas a Espanha parece ter descoberto petróleo para se financiar, só que não diz nada à gente
Agora a sério:
A Espanha está empenhada a sério em renovar e aumentar as sua capacidade militar, com mais plataformas terrestres, navais e aérea e mais novas e sofisticadas.
E tem dinheiro porque tem uma economia que é a 9ª do ocidente, e só para 2006 prevê-se um crescimento de 3,5%, ao pasdo que em Portugal o crescimento não alcançará os 1%, e essa situação em Portugal já se arrasta há 4 anos
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Julgo que o Brasil teria tudo a ganhar em se associar desde já ao projecto Horizon para a encomenda de 4 ou 5 unidades.
Parece-me que se trata do projecto que ainda poderá receber parceiros, para que sejam as plataformas unitáriamente mais baratas, pela economia de escala.
Mesmo que a data de entrega fosse empurrada para 2015/2020.
E esse seria um excelente passo na sua modernização e capacidade bélica.
Teriam APAR, lançadores VLS, capacidade excelente ao nível AAW e ASW, e poderiam beneficiar de alguma tecnologia para futuras corvetas a construir, por exemplo.
Mesmo que as fragatas fossem construidas em França e não no Brasil.
Parece-me que se trata do projecto que ainda poderá receber parceiros, para que sejam as plataformas unitáriamente mais baratas, pela economia de escala.
Mesmo que a data de entrega fosse empurrada para 2015/2020.
E esse seria um excelente passo na sua modernização e capacidade bélica.
Teriam APAR, lançadores VLS, capacidade excelente ao nível AAW e ASW, e poderiam beneficiar de alguma tecnologia para futuras corvetas a construir, por exemplo.
Mesmo que as fragatas fossem construidas em França e não no Brasil.
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Ter Nov 08, 2005 9:51 am, em um total de 1 vez.
O governo federal está propagandeando para todos os cantos a encomenda de 42 petroleiros a estaleiros nacionais como forma de impulsionar a indústria naval brasileira, que já foi uma das maiores do mundo e hoje anda meio caída.
Bem que poderiam aproveitar a ocasião de valorização da indústria nacional para encomendar uma nova classe de fragatas com participação internacional. Infelizmente todos sabemos quais são as possibilidades de isso acontecer...
Bem que poderiam aproveitar a ocasião de valorização da indústria nacional para encomendar uma nova classe de fragatas com participação internacional. Infelizmente todos sabemos quais são as possibilidades de isso acontecer...
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Essa é uma boa notícia para a indústria nacional.
Julgo que os estaleiros brasileiros teriam boas condições para a construção de navios de apoio, como AOR para a Marinha, e ainda plataformas de LPD's e LHD's, ainda que em cooperação para os sistemas de electronica com outros países.
Um pouco o que se pensa fazer cá com o NavPol.
Outra para os estaleiros do Brasil, seria a construção de patrulhas costeiros e ainda acelerar o programa das Barroso para substituição futura das Inhaúma.
Quanto a boas fragatas, julgo que teriam mesmo que entar em cooperação com um outro país.
Julgo que os estaleiros brasileiros teriam boas condições para a construção de navios de apoio, como AOR para a Marinha, e ainda plataformas de LPD's e LHD's, ainda que em cooperação para os sistemas de electronica com outros países.
Um pouco o que se pensa fazer cá com o NavPol.
Outra para os estaleiros do Brasil, seria a construção de patrulhas costeiros e ainda acelerar o programa das Barroso para substituição futura das Inhaúma.
Quanto a boas fragatas, julgo que teriam mesmo que entar em cooperação com um outro país.
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Ter Nov 08, 2005 9:52 am, em um total de 1 vez.
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Caros Amigos,
acho que o termino da Barroso vai ser algo muito relevante para a MB, que esta com falta de meios. Mas quanto a fabricação de novos meios acho que a MB deveria se ater a novos projetos tipo as VISBY suecas "Perdoe-me se escrevi errado" que sem duvida são o estado da arte em termos de patrulhas costeiras..
Abraço..
acho que o termino da Barroso vai ser algo muito relevante para a MB, que esta com falta de meios. Mas quanto a fabricação de novos meios acho que a MB deveria se ater a novos projetos tipo as VISBY suecas "Perdoe-me se escrevi errado" que sem duvida são o estado da arte em termos de patrulhas costeiras..
Abraço..
Avançar sempre, combater até o fim, sem rendição nem retirada!
- Rui Elias Maltez
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Barão:
Mas para Patrulhas costeiras, nomeadamente para vigiar a ZEE nem seriam necessárias gradres plataformas do tipo da Barroso e das Inhaúma, mas sim de OPV's menos artilhados.
O que não significa que ficam tão mal armados como o que se prevê relativamente aos nossos NPO's (embora o seu tamanho lhes permita futuramente dotarem-se de mais meios defensivos)
As corvetas armadas são uma espécie de complemento da força de uma fragata, que pode entrar em teatros de guerra.
Acredito que uma Marinha deva ter esses 2 tipos de plataforma para vigilância e patrulhamento mais musculado, e eventualmente complementar escoltas.
Creio que a filosofia das Inhaúma e da Barroso será não só o patrulhamento das águas costeiras.
Relativamente à Barroso
Há planos para depois de estar incorporada na Armada, se continuar com a construção de mais unidades?
Mas para Patrulhas costeiras, nomeadamente para vigiar a ZEE nem seriam necessárias gradres plataformas do tipo da Barroso e das Inhaúma, mas sim de OPV's menos artilhados.
O que não significa que ficam tão mal armados como o que se prevê relativamente aos nossos NPO's (embora o seu tamanho lhes permita futuramente dotarem-se de mais meios defensivos)
As corvetas armadas são uma espécie de complemento da força de uma fragata, que pode entrar em teatros de guerra.
Acredito que uma Marinha deva ter esses 2 tipos de plataforma para vigilância e patrulhamento mais musculado, e eventualmente complementar escoltas.
Creio que a filosofia das Inhaúma e da Barroso será não só o patrulhamento das águas costeiras.
Relativamente à Barroso
Há planos para depois de estar incorporada na Armada, se continuar com a construção de mais unidades?
- Vinicius Pimenta
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Rui,
O que existe de concreto até agora é apenas o projeto (da EMGEPRON):
Com 78 metros de comprimento e deslocamento de 1.100t, o Navio Patrulha Oceânico (NaPaOc) foi projetado e desenvolvido para operações de vigilância marítima que exijam grande autonomia. Projetado com técnicas “stealth”, o NaPaOc possui design que lhe proporciona ótima performance eletromagnética e infra-vermelha.As principais funções do NaPaOc são:- Patrulha Costeira e Oceânica;- Patrulhamento da Zona Econômica Exclusiva;- Controle de áreas marítimas em conjunto com outros meios navais;- Controle do tráfego marítimo; e - Proteção da Pesca. O Navio Patrulha Oceânico também é capaz de desempenhar patrulhamento de plataformas de gás e petróleo, apoio a operações militares , proteção contra poluição e danos ambientais, assistência a estudos oceanográficos e operações de busca e salvamento.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento: 78m
Comprimento entre perpendiculares: 71m
Boca: 11m
Calado: 5,5m
Projeto de Calado: 3,2m
Deslocamento Carga Máxima: 1150t
Deslocamento Padrão: 950t
Velocidade Máxima: > 20 nós
Alcance: 4500 mn a 13 nós
Autonomia: 20 dias
Guarnição: 40 pessoas
Propulsão: CODAD
Motores: 4 motores a diesel (1715 kW cada) e 2 hélices
Armamento: 1 Bofors 40mm/70 Mk3 ou 57mm/70 Mk2, 2 Oerlikon 20 mm B01-2
Lanchas: 1 Operacional e 1 Auxiliar
Stealth Design
Radar: Radar de Navegação
Hangar para Helicópteros: Convôo e Hangar com Suprimento Elétrico e de Combustível
https://www.mar.mil.br/emgepron/napaoc.htm
Abraços
O que existe de concreto até agora é apenas o projeto (da EMGEPRON):
Com 78 metros de comprimento e deslocamento de 1.100t, o Navio Patrulha Oceânico (NaPaOc) foi projetado e desenvolvido para operações de vigilância marítima que exijam grande autonomia. Projetado com técnicas “stealth”, o NaPaOc possui design que lhe proporciona ótima performance eletromagnética e infra-vermelha.As principais funções do NaPaOc são:- Patrulha Costeira e Oceânica;- Patrulhamento da Zona Econômica Exclusiva;- Controle de áreas marítimas em conjunto com outros meios navais;- Controle do tráfego marítimo; e - Proteção da Pesca. O Navio Patrulha Oceânico também é capaz de desempenhar patrulhamento de plataformas de gás e petróleo, apoio a operações militares , proteção contra poluição e danos ambientais, assistência a estudos oceanográficos e operações de busca e salvamento.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Comprimento: 78m
Comprimento entre perpendiculares: 71m
Boca: 11m
Calado: 5,5m
Projeto de Calado: 3,2m
Deslocamento Carga Máxima: 1150t
Deslocamento Padrão: 950t
Velocidade Máxima: > 20 nós
Alcance: 4500 mn a 13 nós
Autonomia: 20 dias
Guarnição: 40 pessoas
Propulsão: CODAD
Motores: 4 motores a diesel (1715 kW cada) e 2 hélices
Armamento: 1 Bofors 40mm/70 Mk3 ou 57mm/70 Mk2, 2 Oerlikon 20 mm B01-2
Lanchas: 1 Operacional e 1 Auxiliar
Stealth Design
Radar: Radar de Navegação
Hangar para Helicópteros: Convôo e Hangar com Suprimento Elétrico e de Combustível
https://www.mar.mil.br/emgepron/napaoc.htm
Abraços