Luís Henrique escreveu:Por mim eu fico super feliz se sair as duas unidades do PRONAE com 50.000 T de deslocamento cada uma.
Se for baseada no PA2 francês, excelente.
Por quê essa necessidade de se adquirir a opção inglesa???
Não vejo tanta diferença assim.
Afinal, os planos da MB são de operar 24 caças em cada navio aeródromo, totalizando 48 caças navais.
Precisamos de um navio aeródromo maior que um de 50.000T para fazer exatamente o que?????
Também fico feliz Luís se conseguirmos ao menos aprovar a construção do substituto do A-12. E pouco importa se ele terá mais ou menos do que as citas 50 mil tons e se será francês, inglês ou jamaicano. O importante é que será nosso.
Agora, na minha humilde e ignorante opinião, o projeto inglês nos traria uma melhor relação custo x benefício, tanto em termos fundamentalmente operacionais, quanto outros de caráter tecnológico e industrial que nos sejam oferecidos.
Explico. O projeto em si já considera desde as origens, além da modularidade de construção e operação, a capacidade de atingir em sua fase final de vida útil, até 74 mil tons de deslocamento bruto, o que significa que ele nos oferecerá ao longo de sua vida mais espaço para crescimento, seja concreto, seja virtual. E isto em um Nae é algo que realmente não tem preço, é essencial. Além disso, como já defendi aqui antes, um projeto nacional embasado na proposta inglesa nos daria também a capacidade de quando necessário/oportuno for, aumentar a nossa frota aeronaval sem que com isso demandemos ter que construir mais um Nae para poder abrigá-la, já que o projeto do QE admite naturalmente este aumento em seus angares e convés sem precisar de nenhuma gambiarra tupiniquim com a qual estamos tão acostumados. Isto significa ir de um GAE de 24 aeronaves para até 48, ou mesmo 60, sem maiores problemas ao longo da vida útil dos navios. E como só teremos dois, mas disporemos normalmente de apenas um, é melhor nós conseguirmos colocar 60 aviões em um Nae, quanod realmente viermos a precisar dele, do que somente e apenas 24, não é mesmo?
Enfim, a classe QE basicamente é do mesmo tamanho que o projeto PA-2 francês, diferindo apenas na tonelagem, posto que este último deslocará no máximo 59 mil tons, plenamente carregado, com 50 aeronaves em seus 285mts, enquanto o inglês poderá alcançar até 74 mil tons em "apenas" 283 mts, e levando até 70 aeronaves.
E isso por um preço que posso afirmar, será quase que o mesmo, posto que não existe hoje no mercado navio desta classe que custe menos do que os 5/6 bilhões de dólares que estão saindo os QE's para a RN.
Enfim, não existem soluções baratas no PRONAE. Existe entretanto, soluções mais adequadas, e outas nem tão adequadas assim.
Estamos, como sempre, entre o possível, o ideal e o que dá para fazer.
Com a resposta a MB.
abs.