Fórum Defesa Brasil

pmicchi escreveu:Então, a diferença de preço vem exatamente dos sensores. Quanto custaria um Gripen com a mesma aviônica do AT-50?
Esse Gripen "light" não teria um mercado interessante, seja para paises de menos recursos, seja para paises que precisam de um LIFT para caças de última geração?

O trabalho que supostamente seria feito por um Gripen Ligth, o será pelo T-X da Boeing/SAAB.
O que vai nele, desempenho e o qual valor e missões, vai depender do gosto do cliente.

abs.

pmicchi escreveu:Então, a diferença de preço vem exatamente dos sensores. Quanto custaria um Gripen com a mesma aviônica do AT-50?

Não!

A diferença de custo vem de quanto os clientes estão dispostos a pagar, da mesma fora que os Rafale vendidos ao Egito por quase 300 milhões não custam tanto assim para produzir, mas os egípcios estão dispostos a pagar isso, ai os franceses embolsam a diferença, ninguém cogita versões "downgrade" assim porque não fazem o menor sentido, a menos que houvesse razões políticas para o downgrade.

O maior custo de uma aeronave (digo, de aeronaves de combate fabricadas em poucas centenas, se produzir milhares a coisa muda) é o desenvolvimento dela, um desenvolvimento com requisitos mais modestos como o AT-50 sai muito mais em conta do que um Rafale, por exemplo, mas produz um produto que ninguém quer, ai eles não conseguem realmente lucrar em cima, mas nenhum desses desenvolvmentos teve como objetivo trazer lucro, o objetivo foi muito mais a capacitação tecnológica que pode trazer lucros de outras formas, para a França poder falar em lucro com o Rafale eles precisariam de umas 500 aeronaves exportadas, o que é quase impossível de acontecer.

Mas dá para se obter um bocado de capacitação tecnológica com um LIFT (falo de um de verdade, não aquela trapizonga dos argies), ou seja, velocidade na faixa de Mach 1.5 (pouco mais, pouco menos), sonda REVO, alguns hardpoints (ao menos UM bay capaz de conduzir algo como uma SDB e/ou se possível um AAM WVR seria desejável mas dependente do custo final), glass cockpit, HUD, capacidade HMD+S e NVG, datalink, radar multimodo, RWR e se possível um IRST, mesmo um simples e pouco potente, talvez feito a partir da cabeça de busca de um AAM. Tem muito mais coisa mas só por aí já se vê o quanto se teria a projetar, desenvolver e testar. O resultado, em termos de produto final, deixaria certamente muito a desejar diante de um Rafale, Super Hornet ou Super Gripen, mas estamos falando em desenvolvimento tecnológico, não?

Espero que nunca inventem isso no brasil para mandarem outro caminhão de dinheiro para suécio.

Se é para realmente capacitar tecnologicamente não é dando dinheiro para estrangeiro, teria que ser empresas nacionais comprometidas e eficientes.

Ainda sim o velho problema que vimos nos últimos anos dos "grandes campeões nacionais" levando toda a grana e disputas possiveis e não agregando em nada e não ser no lucro de meia dúzia e em propinas.

Mas o problema é que não aqui nós não temos essa necessidade, que hoje é coberta pelo ST. Ou seja, se iríamos comprar um Lift ele não seria nada além daquilo que o Xavante foi por aqui, um avião de trânsito entre a base a o primeira linha. Nada mais.

O resto simuladores podem cumprir o papel, ou complementar os ST na formação para os J-39.

No mais, penso eu aqui com os meu botões que seriam tão poucas unidades, assim como devem ser os próprios J-39, que não valeria a pena fazer destes aviões algo para o qual eles realmente não foram feitos em relação a nossa realidade, que seria a de um mero treinador de transição.

Isso, qualquer um dos modelos existentes hoje em dia no mercado fazem isso com sobras. Não precisamos reinventar a roda aqui, de novo, só para compensar falhas e buracos em outras camadas da nossa defesa aérea.

abs.

não seria o caso da FAB aproveitar alguns A-4M da MB para LIFT, em especial os biplaces?

Noticia interessante. A ver no que vai dar.

Um substituto à Italiana para os A-1 da FAB?

http://www.gbnnews.com.br/2019/04/um-su ... bcG3FdAfDs

Uma história esquentada e requentada de tempos em tempos.

O CAÇA A JATO DA EMBRAER QUE NÃO TIVEMOS.

https://airway.uol.com.br/mft-lf-o-caca ... 5pNBbaBGjI

abs

Tem uns desenhos sobre o MTF-LF que lembram em muito o M-346 da Leonardo.

Abraços

Não sei dizer se felizmente ou infelizmente, mas, esse projeto só prova o quão ineptos nós somos em defesa.
E pensar que o MTF poderia ter evoluído para algo muito maior hoje. Ou não. Quem sabe...

abs

Se a situação econômica do país não melhorar, esse pode ser o próximo caça do Brasil.



abs

ou nem esse...

Acho que ele quis dizer sobre não ser mais 100% Gripen e partirem para uma opção mais em conta para complementar o 1º.

mas acho vão usar o F-5 até pingar ferrugem dos arrebites dele...

J.Ricardo escreveu: Sex Mai 10, 2019 5:31 pm Acho que ele quis dizer sobre não ser mais 100% Gripen e partirem para uma opção mais em conta para complementar o 1º.

mas acho vão usar o F-5 até pingar ferrugem dos arrebites dele...