Frota atual de F-5EM/FM.
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Bom dia Thor.
Dos 12 F-2000, 6 estão programados para a Cruzex (confirma?) e pelo menos 2 devem estar na prontidão (confirma?). Então seriam, no mínimo, 8 em linha de vôo. A nota afirma que são 2 os que estão fora, em manutenção. Eu entendo que é uma boa disponibilidade para uma aeronave tão velha e de manutenção "precária".
Abraços
Dos 12 F-2000, 6 estão programados para a Cruzex (confirma?) e pelo menos 2 devem estar na prontidão (confirma?). Então seriam, no mínimo, 8 em linha de vôo. A nota afirma que são 2 os que estão fora, em manutenção. Eu entendo que é uma boa disponibilidade para uma aeronave tão velha e de manutenção "precária".
Abraços
Alberto -
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Eu não disse que a manutenção é precária. Parece-me que a disponibilidade dos F-2000 é boa.AlbertoRJ escreveu:Bom dia Thor.
Dos 12 F-2000, 6 estão programados para a Cruzex (confirma?), pelo menos 2 devem estar na prontidão (confirma?) e então seriam, no mínimo, 8 em linha de vôo. A nota afirma que são 2 os que estão fora, em manutenção. Eu entendo que é uma boa disponibilidade para uma aeronave tão velha e de manutenção "precária".
Abraços
Às vezes eu replico alguns posts só para que alguns do DB não deturpem uma informação, coisa que é muito comum aqui, infelizmente, além de procurar passar alguma informação. Quem quiser absorver que o faça, para aqueles que já estão completamente cegos em função de paixonite aguda, paciência.
Como eu disse, a disponibilidade de um projeto ou de uma Unidade Aérea é calculada em cima de uma série de fatores, em função da necessidade de se tirar a aeronave da linha.
Aproveitando esse gancho, usando esses números que você disse, imaginando que fossem números reais, no DIA de deslocamento, o GDA se programou para colocar 8 aviões disponíveis (66%), o que não significa que manterão esse índice durante toda a Cruzex, em função do que está planejado de atividade aérea (surtidas/dia) para os F-2000. Pode ser que eles operem sempre com disponibilidade de 4 aeronaves das 6 que estarão lá e seja o suficiente para a campanha aérea (disp=50%).
Exemplo, embora a França venha com 4 Rafale e 4 M-2000-5, eles pediram para voar bem menos surtidas diárias para o Rafale que para o M-2000.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Às vezes nos apegamos a detalhes (eu pelo menos) e deixamos de ver a situação como um todo. Por exemplo, nesse caso, cito a primeira notícia de que os F-2000 seriam substituídos antes do tempo "devido às dificuldades de manutenção". Ora, existem dificuldades de manutenção mas a disponibilidade é boa, diria até muito boa. O caso, pelo que entendi em seus posts, é que as dificuldades decorrem do contrato, que foi firmado para preencher um "gap". Então segue que o estoque de armas é mínimo, os aviões têm muitas horas voadas (são dos primeiros M-2000RDM convertidos) e não existe intenção de se fazer qualquer modernização ou manutenção de vulto. Até aí tudo bem, compreende-se a tal dificuldade como consequência desses fatores.
Só que, pelo que sabemos, mesmo sendo uma aeronave "tampão", foi firmado um contrato com moldes CLS e também compraram banco de provas para a manutenção do M53 no nível NTI2 (intermediário) no local. O Fato de existir uma reconhecida boa disponibilidade é mérito da FAB, que tomou as providências necessárias para tal.
Mas surgem as "indicações" ou "insinuações" de que a tal "dificuldade de manutenção" dos F-2000 é consequência da sua "natureza francesa". Infelizmente é o que ocorre e com muita frequência.
Outro argumento bastante repetido é o custo de tal manutenção. Mesmo sem levarmos em conta o tipo de contrato firmado para um "gap filler", o F-2000 é um avião antigo mas de uma categoria de sofisticação muito acima do que havia. Será impossível para a FAB manter o mesmo nível de custeio dos F-5M para qualquer que seja a aeronave do futuro, pelo menos nos primeiros anos. A sofisticação atual elevou o custo de manutenção, independente das aeronaves serem francesas, européias (Typhoon por exemplo) ou norte-americanas.
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
Minha opinião.
Abraços
P.S 1 - Se a FAB relamente não tem condição de bancar os F-2000 por questão de custo eu acho que é hora de esquecer o FX2.
P.S 2 - A mesma fonte da tal nota já afirmou que os franceses cobraram um milhão dólares por hora de simulador do Mirage 2000, por isso fico com um pé atrás.
Só que, pelo que sabemos, mesmo sendo uma aeronave "tampão", foi firmado um contrato com moldes CLS e também compraram banco de provas para a manutenção do M53 no nível NTI2 (intermediário) no local. O Fato de existir uma reconhecida boa disponibilidade é mérito da FAB, que tomou as providências necessárias para tal.
Mas surgem as "indicações" ou "insinuações" de que a tal "dificuldade de manutenção" dos F-2000 é consequência da sua "natureza francesa". Infelizmente é o que ocorre e com muita frequência.
Outro argumento bastante repetido é o custo de tal manutenção. Mesmo sem levarmos em conta o tipo de contrato firmado para um "gap filler", o F-2000 é um avião antigo mas de uma categoria de sofisticação muito acima do que havia. Será impossível para a FAB manter o mesmo nível de custeio dos F-5M para qualquer que seja a aeronave do futuro, pelo menos nos primeiros anos. A sofisticação atual elevou o custo de manutenção, independente das aeronaves serem francesas, européias (Typhoon por exemplo) ou norte-americanas.
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
Minha opinião.
Abraços
P.S 1 - Se a FAB relamente não tem condição de bancar os F-2000 por questão de custo eu acho que é hora de esquecer o FX2.
P.S 2 - A mesma fonte da tal nota já afirmou que os franceses cobraram um milhão dólares por hora de simulador do Mirage 2000, por isso fico com um pé atrás.
Alberto -
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Pessoal acredito que há muitas informações que circulam na mídia que tem de ser analisadas muito bem, os índices de disponíbilidades dos Mirage concerteza devem ser bons o esquadrão realiza várias operações e mostra essa despiníbilidade, o fato de 2 estarem de fora não quer dizer que não voem mais... Manutenções são importantes e várias demoram um pouco mais o que é perfeitamente normal em qualquer aeronave da força.
Como os Mike que estão no PAMA, estão sempre alguns em revisão, que é feito em todas as forças aéreas do mundo, panes e tudo mais são comuns.
A nota deixa parecendo que os 2 Mirages já não podem operar, o que tem de ser analisado com cuidado, a FAB já fez contratos de manutenção dos Mirage, podem ter certeza que fazem tudo o que podem com o pouco que tem... Os jordanianos modernizados já era esperado com a tranferência do Pacau para Manaus.
Como os Mike que estão no PAMA, estão sempre alguns em revisão, que é feito em todas as forças aéreas do mundo, panes e tudo mais são comuns.
A nota deixa parecendo que os 2 Mirages já não podem operar, o que tem de ser analisado com cuidado, a FAB já fez contratos de manutenção dos Mirage, podem ter certeza que fazem tudo o que podem com o pouco que tem... Os jordanianos modernizados já era esperado com a tranferência do Pacau para Manaus.
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Com relação aos simuladores...
Defesanet 15 Agosto 2006
Defesa @ Net
Inaugurado Simulador de Vôo do F-5M
O 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação (1º/14º GAv), mais conhecido como Esquadrão Pampa, inaugurou em 11 Agosto 2006, na Base Aérea de Canoas (BACO), o simulador de vôo da aeronave de caça F-5M, instalado em prédio construído especialmente para o equipamento.
Entre as autoridades presentes estavam o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), brigadeiro-do-Ar Dirceu Tondolo Noro, e o comandante do 5º Comar, major-brigadeiro-do-Ar Vilmar Terroso de Freitas, e o comandante do 1º/14º Grupo de Aviação, tenente-coronel aviador Luiz Alberto Pereira Bianchi.
O simulador de vôo é parte do investimento de U$ 285 milhões de dólares na modernização de 46 caças F-5E/F, transformados em F-5 M (Modernizado) e a construção de 2 centros de simulação de vôo. Esse é o segundo centro de simulação de vôo dos caças F-5 M, o outro está localizado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), que também deverá ter as unidades do F-5E/F, do 1º GAv,modernizadas para o padrão F-5M. O Esquadrão Pampa treinou no simulador da BASC, na preparação ao XXVI Torneio de Aviação de Caça.
Na solenidade de abertura, o brigadeiro Noro destacou que o dia era significativo para o Comando da Aeronáutica e para a Força Aérea Brasileira. Afirmou que a modernização, com uso de novos aviões e o simulador, além de sistemas de autodefesa e radar, estações de planejamento de missão e estações de debriefing de combate aéreo, coloca o Brasil num patamar mais elevado com relação a treinamento e economia.
Citou que a atualização já trouxe resultados positivos, referindo-se ao XXVI Torneio da Aviação de Caça 2006, realizado na semana passada em São Paulo, no qual o Esquadrão Pampa venceu quatro das cinco modalidades da competição.
TECNOLOGIA
O Centro de Simulação de Vôo, está baseado na tecnologia da empresa israelense ELBIT, é formado por um complexo composto por quatro módulos, dois para treinamento e dois para planejamento e debriefing de missões:
Treinamento
HAST - HOTAS and Avionics Systems Training - O simulador de Vôo propriamente dito, que pode ser usado para o desenvolvimento e qualificação do piloto como a introdução e testes de novas táticas e armas.
AAR - After Action Review - Analisa o desempenho do piloto no Simulador de Vôo.
Missões
MDGT - Mission Data Ground Terminal - Planejamento de Missão - Desenvolve as melhores opções para a missão a ser realizada. Os dados da missão são gravados em uma placa de dados e inseridos no sistema de computadores do caça.
AACMI - Autonomous Air Combat and Manouver and Instrumentation (Debriefing) - Analisa o desempenho de um piloto ou 4 pilotos (1 esquadrilha) ao mesmo tempo e suas interações.
A experiência do 1º/14º GAv indica, que com o novo sistema para uma hora de vôo, gera de 3-5 horas de planejamento e debriefing. Esse aumento de trabalho significa, por outro lado, que as horas de vôo são melhor aproveitadas e os resultados melhor aferidos tanto no desenvolvimento dos pilotos como dos sistemas do avião. O resultado final indica que, com um menor número de horas de vôo, obtêm-se uma melhor aferição da performance do piloto, interação homem-máquina e sistemas que compõem o F-5M.
O simulador do F-5M possibilitará, melhor planejamento das missões e redução de custos com treinamento na formação de pilotos operacionais, gerando economia de combustível. O piloto também terá mais segurança, uma vez que poderá treinar, no simulador, não ficando mais limitado pelas condições meteorológicas (Na hora da inauguração, caia uma forte chuva). Desenvolver novas técnicas de pilotagem e reduzir o trabalho do piloto em todas as etapas da preparação do vôo são outras possibilidades.
Outro enfoque para custos é a visão do Comando da Aeronáutica, de elevar a performance e a capacidade operacional de cada elemento do Esquadrão, incluindo pilotos e comando, interagir com novas táticas e introduzir novas tecnologias, a uma fração do custo, comparado aos ganhos em capacitação.
"As estações de planejamento permitem que o piloto grave os planos de vôo em dispositivos que podem ser conectados no avião. Com isso ele não perde tempo inserindo dados quando pilota a aeronave", declarou o tenente Georges Luiz Guedes de Oliveira para a imprensa local.
O Programa F-5M (BR)
O primeiro F-5 M foi entregue, em 21 Setembro 2005, para o Esquadrão Pampa. O ganho em performance do avião e a introdução de novos padrões de treinamento, com melhor aferição garantiram à unidade a vitória do XXVI Torneio de Aviação de Caça.
Outro ponto relevante é a possibilidade de introdução de novas tecnologias e táticas pela unidade. A intensa preparação do 1°/14° GAv para a CRUZEX permite antever, que um novo perfil operacional pode ser introduzido pelo esquadrão durante aquela operação internacional.
Defesanet 15 Agosto 2006
Defesa @ Net
Inaugurado Simulador de Vôo do F-5M
O 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação (1º/14º GAv), mais conhecido como Esquadrão Pampa, inaugurou em 11 Agosto 2006, na Base Aérea de Canoas (BACO), o simulador de vôo da aeronave de caça F-5M, instalado em prédio construído especialmente para o equipamento.
Entre as autoridades presentes estavam o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), brigadeiro-do-Ar Dirceu Tondolo Noro, e o comandante do 5º Comar, major-brigadeiro-do-Ar Vilmar Terroso de Freitas, e o comandante do 1º/14º Grupo de Aviação, tenente-coronel aviador Luiz Alberto Pereira Bianchi.
O simulador de vôo é parte do investimento de U$ 285 milhões de dólares na modernização de 46 caças F-5E/F, transformados em F-5 M (Modernizado) e a construção de 2 centros de simulação de vôo. Esse é o segundo centro de simulação de vôo dos caças F-5 M, o outro está localizado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), que também deverá ter as unidades do F-5E/F, do 1º GAv,modernizadas para o padrão F-5M. O Esquadrão Pampa treinou no simulador da BASC, na preparação ao XXVI Torneio de Aviação de Caça.
Na solenidade de abertura, o brigadeiro Noro destacou que o dia era significativo para o Comando da Aeronáutica e para a Força Aérea Brasileira. Afirmou que a modernização, com uso de novos aviões e o simulador, além de sistemas de autodefesa e radar, estações de planejamento de missão e estações de debriefing de combate aéreo, coloca o Brasil num patamar mais elevado com relação a treinamento e economia.
Citou que a atualização já trouxe resultados positivos, referindo-se ao XXVI Torneio da Aviação de Caça 2006, realizado na semana passada em São Paulo, no qual o Esquadrão Pampa venceu quatro das cinco modalidades da competição.
TECNOLOGIA
O Centro de Simulação de Vôo, está baseado na tecnologia da empresa israelense ELBIT, é formado por um complexo composto por quatro módulos, dois para treinamento e dois para planejamento e debriefing de missões:
Treinamento
HAST - HOTAS and Avionics Systems Training - O simulador de Vôo propriamente dito, que pode ser usado para o desenvolvimento e qualificação do piloto como a introdução e testes de novas táticas e armas.
AAR - After Action Review - Analisa o desempenho do piloto no Simulador de Vôo.
Missões
MDGT - Mission Data Ground Terminal - Planejamento de Missão - Desenvolve as melhores opções para a missão a ser realizada. Os dados da missão são gravados em uma placa de dados e inseridos no sistema de computadores do caça.
AACMI - Autonomous Air Combat and Manouver and Instrumentation (Debriefing) - Analisa o desempenho de um piloto ou 4 pilotos (1 esquadrilha) ao mesmo tempo e suas interações.
A experiência do 1º/14º GAv indica, que com o novo sistema para uma hora de vôo, gera de 3-5 horas de planejamento e debriefing. Esse aumento de trabalho significa, por outro lado, que as horas de vôo são melhor aproveitadas e os resultados melhor aferidos tanto no desenvolvimento dos pilotos como dos sistemas do avião. O resultado final indica que, com um menor número de horas de vôo, obtêm-se uma melhor aferição da performance do piloto, interação homem-máquina e sistemas que compõem o F-5M.
O simulador do F-5M possibilitará, melhor planejamento das missões e redução de custos com treinamento na formação de pilotos operacionais, gerando economia de combustível. O piloto também terá mais segurança, uma vez que poderá treinar, no simulador, não ficando mais limitado pelas condições meteorológicas (Na hora da inauguração, caia uma forte chuva). Desenvolver novas técnicas de pilotagem e reduzir o trabalho do piloto em todas as etapas da preparação do vôo são outras possibilidades.
Outro enfoque para custos é a visão do Comando da Aeronáutica, de elevar a performance e a capacidade operacional de cada elemento do Esquadrão, incluindo pilotos e comando, interagir com novas táticas e introduzir novas tecnologias, a uma fração do custo, comparado aos ganhos em capacitação.
"As estações de planejamento permitem que o piloto grave os planos de vôo em dispositivos que podem ser conectados no avião. Com isso ele não perde tempo inserindo dados quando pilota a aeronave", declarou o tenente Georges Luiz Guedes de Oliveira para a imprensa local.
O Programa F-5M (BR)
O primeiro F-5 M foi entregue, em 21 Setembro 2005, para o Esquadrão Pampa. O ganho em performance do avião e a introdução de novos padrões de treinamento, com melhor aferição garantiram à unidade a vitória do XXVI Torneio de Aviação de Caça.
Outro ponto relevante é a possibilidade de introdução de novas tecnologias e táticas pela unidade. A intensa preparação do 1°/14° GAv para a CRUZEX permite antever, que um novo perfil operacional pode ser introduzido pelo esquadrão durante aquela operação internacional.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Qual é a disponibilidade da FAB nos outros esquadrões, qual é a disponibilidade nos AMX´s, por exemplo, uma aeronave muito mais nova que o M-2000, e de fabricação nacional, ela chega a 50%? Ou hoje está menor que isso? Quantos AMX´s estão parados já fazem anos? Quantos F-5M estão parados com sérios problemas nas células?Thor escreveu:Na nota fala que existem apenas 2 parados? Não consegui ler isso.AlbertoRJ escreveu:De 12 apenas 2 parados não é nada mal.
Acredita quem quer no restante.
[]'s
Pelo que eu vi, existem 2, dos 12, que já estão parados a mais de 40 dias e que não há como pô-los para voar. Isso não significa que a disponibilidade média é de 80% (83,3)...Significa sim que o máximo que se pode conseguir, hoje, é 83%. E, segundo o autor da mesma, a FAB é proibida de conseguir suprimento em outras fontes ou adaptar componente que não fornecido pela Dassault.
Existem vários outros motivos que indisponiblizam as aeronaves. Esse foi só um motivo (AIFP).
Pode ser que existam manutenções progamadas, inspeções de rotina, pesquisa de pane, etc...
Abraços
No 07 de setembro pelo menos 08 M-2000 estavam em linha de voo. Isso é melhor índice que qualquer coisa hoje na FAB.
[]´s
- irlan
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Quantas células foram compradas da Jordânia?, elas seram usadas como fonte de peças ou serão aeronaves operacionais?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: Frota atual de F-5EM/FM.
AlbertoRJ escreveu:Às vezes nos apegamos a detalhes (eu pelo menos) e deixamos de ver a situação como um todo. Por exemplo, nesse caso, cito a primeira notícia de que os F-2000 seriam substituídos antes do tempo "devido às dificuldades de manutenção". Ora, existem dificuldades de manutenção mas a disponibilidade é boa, diria até muito boa. O caso, pelo que entendi em seus posts, é que as dificuldades decorrem do contrato, que foi firmado para preencher um "gap". Então segue que o estoque de armas é mínimo, os aviões têm muitas horas voadas (são dos primeiros M-2000RDM convertidos) e não existe intenção de se fazer qualquer modernização ou manutenção de vulto. Até aí tudo bem, compreende-se a tal dificuldade como consequência desses fatores.
Só que, pelo que sabemos, mesmo sendo uma aeronave "tampão", foi firmado um contrato com moldes CLS e também compraram banco de provas para a manutenção do M53 no nível NTI2 (intermediário) no local. O Fato de existir uma reconhecida boa disponibilidade é mérito da FAB, que tomou as providências necessárias para tal.
Mas surgem as "indicações" ou "insinuações" de que a tal "dificuldade de manutenção" dos F-2000 é consequência da sua "natureza francesa". Infelizmente é o que ocorre e com muita frequência.
Outro argumento bastante repetido é o custo de tal manutenção. Mesmo sem levarmos em conta o tipo de contrato firmado para um "gap filler", o F-2000 é um avião antigo mas de uma categoria de sofisticação muito acima do que havia. Será impossível para a FAB manter o mesmo nível de custeio dos F-5M para qualquer que seja a aeronave do futuro, pelo menos nos primeiros anos. A sofisticação atual elevou o custo de manutenção, independente das aeronaves serem francesas, européias (Typhoon por exemplo) ou norte-americanas.
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
Minha opinião.
Abraços
P.S 1 - Se a FAB relamente não tem condição de bancar os F-2000 por questão de custo eu acho que é hora de esquecer o FX2.
P.S 2 - A mesma fonte da tal nota já afirmou que os franceses cobraram um milhão dólares por hora de simulador do Mirage 2000, por isso fico com um pé atrás.
Qual é o resumo da ópera? Existe uma tremenda má vontade em certos setores da mídia e da FAB com qualquer equipamento que não seja simpático as suas ideologias, é isso que transparece no final, esse pequeno grupo ruidoso, tenta plantar a todo momento informações prejudiciais as plataformas em uso que não sejam de sua preferência.
É isso que parece ser claro, mas alguns insistem em tentar disfarçar tal realidade.
[]´s
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Prick,PRick escreveu:AlbertoRJ escreveu:Às vezes nos apegamos a detalhes (eu pelo menos) e deixamos de ver a situação como um todo. Por exemplo, nesse caso, cito a primeira notícia de que os F-2000 seriam substituídos antes do tempo "devido às dificuldades de manutenção". Ora, existem dificuldades de manutenção mas a disponibilidade é boa, diria até muito boa. O caso, pelo que entendi em seus posts, é que as dificuldades decorrem do contrato, que foi firmado para preencher um "gap". Então segue que o estoque de armas é mínimo, os aviões têm muitas horas voadas (são dos primeiros M-2000RDM convertidos) e não existe intenção de se fazer qualquer modernização ou manutenção de vulto. Até aí tudo bem, compreende-se a tal dificuldade como consequência desses fatores.
Só que, pelo que sabemos, mesmo sendo uma aeronave "tampão", foi firmado um contrato com moldes CLS e também compraram banco de provas para a manutenção do M53 no nível NTI2 (intermediário) no local. O Fato de existir uma reconhecida boa disponibilidade é mérito da FAB, que tomou as providências necessárias para tal.
Mas surgem as "indicações" ou "insinuações" de que a tal "dificuldade de manutenção" dos F-2000 é consequência da sua "natureza francesa". Infelizmente é o que ocorre e com muita frequência.
Outro argumento bastante repetido é o custo de tal manutenção. Mesmo sem levarmos em conta o tipo de contrato firmado para um "gap filler", o F-2000 é um avião antigo mas de uma categoria de sofisticação muito acima do que havia. Será impossível para a FAB manter o mesmo nível de custeio dos F-5M para qualquer que seja a aeronave do futuro, pelo menos nos primeiros anos. A sofisticação atual elevou o custo de manutenção, independente das aeronaves serem francesas, européias (Typhoon por exemplo) ou norte-americanas.
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
Minha opinião.
Abraços
P.S 1 - Se a FAB relamente não tem condição de bancar os F-2000 por questão de custo eu acho que é hora de esquecer o FX2.
P.S 2 - A mesma fonte da tal nota já afirmou que os franceses cobraram um milhão dólares por hora de simulador do Mirage 2000, por isso fico com um pé atrás.
Qual é o resumo da ópera? Existe uma tremenda má vontade em certos setores da mídia e da FAB com qualquer equipamento que não seja simpático as suas ideologias, é isso que transparece no final, esse pequeno grupo ruidoso, tenta plantar a todo momento informações prejudiciais as plataformas em uso que não sejam de sua preferência.
É isso que parece ser claro, mas alguns insistem em tentar disfarçar tal realidade.
[]´s
O que transparece nos seus argumentos é que para vc serviços de pós-venda = ideologia.
Muito curioso.
[]s
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Carlo M. Cipolla
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
irlan,
Foram 11 F-5s, e pelo que se sabe sim serão modernizadas, quantas não se sabe com exatidão, uma conversa que tive com o Cap. André piloto do 1° GavCa no domingo aéreo da AFA ele disse que isso deve acontecer realmente devido ao Pacau ir para Manaus, mas devemos aguardar pois ele também não sabia como estavam todas as células.
Foram 11 F-5s, e pelo que se sabe sim serão modernizadas, quantas não se sabe com exatidão, uma conversa que tive com o Cap. André piloto do 1° GavCa no domingo aéreo da AFA ele disse que isso deve acontecer realmente devido ao Pacau ir para Manaus, mas devemos aguardar pois ele também não sabia como estavam todas as células.
- Thor
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Separei essas partes.AlbertoRJ escreveu:Às vezes nos apegamos a detalhes (eu pelo menos) e deixamos de ver a situação como um todo. Por exemplo, nesse caso, cito a primeira notícia de que os F-2000 seriam substituídos antes do tempo "devido às dificuldades de manutenção".
...
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
...
Depende do que você interpretou de um jornalista que não é da área logística dizendo "dificuldades de manutenção".
Por exemplos, fictícios: Dificuldade do mecânico apertar um parafuso? Custo de revisão ou troca de componente? Inspeções prolongadas? Muita pane? Falta de motor M-53? Pouca vida útil das células e motores que a FAB comprou? Falta de armamento disponível compatível com o RDI? Acesso aos compartimentos para troca de óleo? Falta de GSE? Não abertura da França para fornecimento de suprimento adicional? Dificuldade de manutenção=é difícil pra cacet*, peças pesadas, com muito torque, e ainda manuais em Francês e suja o mecânico de graxa toda hora...
Os F-5 que irão para o Pacau, que ainda chegará em Manaus, quanto tempo vc acha que levará para irem para lá e sairem do Xavante, de Natal, com mecanicos de AT-26, pilotos de AT-26 e ficarem prontos?? Você acha que a FAB esperará os F-5 ex-jordania modernizarem para iniciar a nova Unidade??
Abraços
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
E vai ter F-5 disponível para fazer isso e ainda atender a substituição dos F-2000?Thor escreveu:Separei essas partes.AlbertoRJ escreveu:Às vezes nos apegamos a detalhes (eu pelo menos) e deixamos de ver a situação como um todo. Por exemplo, nesse caso, cito a primeira notícia de que os F-2000 seriam substituídos antes do tempo "devido às dificuldades de manutenção".
...
A outra questão discutida recentemente, que seria a substituição dos F-2000 por F-5M, eu acho que seria tanto desnecessária quanto de difícil implementação em apenas 2 anos, pelo estado das aeronaves e pelo tempo que se levou nos MLU dos demais. Fora razões tipo desperdícios em treinamento, equipamentos, implantação de doutrina e outras, para um novo "gap filler".
...
Depende do que você interpretou de um jornalista que não é da área logística dizendo "dificuldades de manutenção".
Por exemplos, fictícios: Dificuldade do mecânico apertar um parafuso? Custo de revisão ou troca de componente? Inspeções prolongadas? Muita pane? Falta de motor M-53? Pouca vida útil das células e motores que a FAB comprou? Falta de armamento disponível compatível com o RDI? Acesso aos compartimentos para troca de óleo? Falta de GSE? Não abertura da França para fornecimento de suprimento adicional? Dificuldade de manutenção=é difícil pra cacet*, peças pesadas, com muito torque, e ainda manuais em Francês e suja o mecânico de graxa toda hora...
Os F-5 que irão para o Pacau, que ainda chegará em Manaus, quanto tempo vc acha que levará para irem para lá e sairem do Xavante, de Natal, com mecanicos de AT-26, pilotos de AT-26 e ficarem prontos?? Você acha que a FAB esperará os F-5 ex-jordania modernizarem para iniciar a nova Unidade??
Abraços
[]'s
Alberto -
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Eu sinceramente duvido que todos os F-5 jordanianos tenham sequer condição de modernização e uso. Estive no último domingo no PAMA SP ( as fotos estão aí pra ver). O estado deles é lamentável.
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
Bem você não viu o estado de alguns F-5E da FAB quando começaram a ser modernizados ou mesmos os EX-USAF quando chegaram...
O PAMA faz milagres... hehehe
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Re: Frota atual de F-5EM/FM.
O que importa é o estado da estrutura. O resto o PAMA faz.
Ta certo que até em estrutura eles mexem, mas basicamente é isso.
Ta certo que até em estrutura eles mexem, mas basicamente é isso.
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