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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 8:07 am
por foca
Cara o mais impressionante de tudo é que ele fez isso mesmo.
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 8:08 am
por P44
mas o vice dele (Obama) tem muita experiencia, então fica compensado
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 9:35 am
por cesarw
Trecho do discurso de Plin ontem na convenção:
"Aceito o desafio de uma dura batalha eleitoral", disse Palin, governadora do Alasca. No início de seu discurso, Palin apresentou sua família ao público como "uma uma família com os mesmos problemas de todas as outras", em outra referência indireta à polêmica gerada pela gravidez de sua filha.
Eles vão utilizar isso pra se aproxiar do eleitorado comum. Muitos irão se ver nela.
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 11:06 am
por Dieneces
P44 escreveu:Dieneces escreveu:Por acaso essa guria tá grávida do Bin Laden para isso virar comentário internacional ?
não sei...vc não está comentando?
...ah espera , tu te considera um digno súbdito do grande brother...
essa mulher nem na casa dela sabe mandar, quanto mais num país
Meu caro piloto de dromedários da Foz do Tejo , NÃO existe um Gaúcho que seja súdito de seja lá o que for , isso está na etimologia histórica do termo . Quanto à Gravidez precoce da filha de Miss Palin , isso é assunto deveras comum nos lares ocidentais , como já disse alguém isso irá aproximá-la do eleitor comum ( em nada comparável aos apoios de recursos eleitorais de Taiwan , sessões de sexo oral com estagiárias e escândalos imobiliários em Little Rock do ex-presidente Clinton). Ah..ia esquecendo que o marido de miss Palin recebeu uma multa por dirigir embriagado , 20 anos atrás , isso sim pode influenciar o preço do petróleo ou fazer recrudescer movimentos guerrilheiros anti-americanos mundo afora...Não brinquem com essa "INUIT" , ela joga pesado , tem pulso administrativo ,tem conteúdo , é articulada e tem o discurso do americano médio . Ao contrário do que dizem , considero um touchdown de MacCain .
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 12:19 pm
por P44
Caro fanático gremista, não tenho nada contra a senhora (até é uma cota bem jeitosa, não me importava nada de lhe saltar para a espinha), apenas contesto a hipócrisia do G.O.P. ao praticar a tese "faz o que eu digo não faças o que eu faço", é óbvio que á mulher de César não basta ser séria, tem também de o parecer, como diz outro provérbio daqui da terrinha.
Quanto aos devaneios sexuais do Bill clinton, prefiro mil vezes o Bill que f*deu a secretária, ao Bush que f*deu o mundo todo
Saudações berberes deste servo de Alá
Sallam Aleikum!
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Qui Set 04, 2008 7:43 pm
por Wolfgang
A governadora comeu os democratas no pequeno almoço, como diriam os tugas...
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 4:38 am
por P44
subscrevo inteiramente...
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 10:05 am
por cesarw
P44 escreveu:subscrevo inteiramente...
Não entendo esse Vasco. è o mesmo da TVI, não é?
Fala de nacionalismo extremado para um candidato que prega pelo etanol brasileiro e o fim da maioria dos subsídios americanos. E não fala que é nacionaismo extremado o Obama Bin Laden que prega pelo álcool de milho, aumento dos subsídios e maior protecionismo. É incoerente.
Fala da louvação do "USA" como se nunca houverá sido assim antes. Isso é patriotismo, coisa que os portugueses e brasileiros não se ligam muito. Posições assim podem parecer ruim para o resto do mundo mais o Norte-Americano ADORA ser assim. No entanto as eleições não é para presidente do globo, e sim dos Estados Unido. Então, quem está errado?
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 10:36 am
por soultrain
Uma visão diferente Editorial "Le Monde Diplomatique":
Barack Obama
por Serge Halimi
Barack Obama tem sorte. Quer suceder a um dos presidentes mais impopulares da história do seu país, é jovem, é mestiço, e o mundo inteiro parece estar à espera de que ele seja eleito para a Casa Branca. Parece pois mais bem armado que qualquer outro candidato para «renovar a liderança americana no mundo» [1]. Ou seja, para reabilitar a marca América, para fazer com que as intervenções dos Estados Unidos no estrangeiro sejam mais bem executadas, por terem melhor aceitação – e mais aliados.
Incluindo as intervenções militares, em particular no Afeganistão: «Construirei», promete, «um exército do século XXI e uma parceria do século XXI tão poderosos como a aliança anticomunista que venceu a Guerra Fria, para continuarmos em toda a parte na ofensiva, de Djibuti a Kandahar» [2]. Aos que ainda imaginam que a possibilidade de virem a ter um presidente «multicultural» de pai queniano significaria ipso facto o advento de uma América new age e uma dança de roda em que todos os compinchas do mundo dariam as mãos, o candidato democrata já fez saber que se inspiraria mais na política externa «realista e bipartidária do pai de George Bush, de John Kennedy e, em certos aspectos, de Ronald Reagan», do que nos Pink Floyd ou em George McGovern [3]. O multilateralismo não é para amanhã; o imperialismo será contudo mais soft, mais hábil, mais concertado e quiçá um pouco menos mortífero – embora os oito anos de embargo impostos pela presidência de Bill Clinton tenham morto um número enorme de iraquianos…
Barack Obama tem talento. A Audácia da Esperança, o seu livro programático, mostra do que é capaz a sua mescla de inteligência histórica, de astúcia, de «empatia» política pelos adversários – cujas «motivações» diz «compreender», reconhecendo neles «valores que compartilha» –, de um fraseado sabiamente harmonioso que não resolve grande coisa mas que satisfaz (quase) toda a gente, de humor, e também de convicção. Duma convicção, porém, atenuada pela inquietante homenagem por ele prestada ao ex-presidente Clinton, que terá «extirpado do Partido Democrata alguns dos excessos que o impediam de ganhar as eleições» [4]. Que excessos? A rejeição da pena de morte? A ajuda social aos pobres? A defesa das liberdades públicas? Uma certa redistribuição dos rendimentos?
Barack Obama tem ambições. Até onde o irá levar a ambição, legítima, de «ganhar as eleições»? Os últimos meses parecem sugerir a resposta: mais para a direita. Não ao ponto, com certeza, de isso o tornar intermutável com o republicano John McCain, justificando o lema «é tudo igual ao litro». Mas já para bastante longe do discurso progressista do início da sua campanha, e para mais longe ainda daquilo que os seus apoiantes mais idealistas julgaram ouvir. Porque o «Yes, we can» passou a significar também: Sim, nós podemos criticar uma sentença do Supremo Tribunal que proíbe, apesar de ser muito conservador, a execução de violadores não culpados de assassinato; Sim, nós podemos pronunciar perante o lóbi pró-israelita um discurso alinhado pelas posições mais inflexíveis do governo de Ehud Olmert; Sim, nós podemos associar sistematicamente criatividade e sector privado, completar a missão de redefinição do progressismo lançada por Bill Clinton e Tony Blair, promover uma aliança de classe cujos actores centrais sejam os dirigentes de empresas e os quadros.
Mas há uma coisa ainda mais inquietante. Obama, afoitado pela grande abundância das contribuições financeiras que fazem inchar os cofres da sua campanha, desferiu recentemente um golpe considerável, porventura fatal, no sistema de financiamento público das eleições. Com efeito, anunciou que será o primeiro candidato à presidência, desde o escândalo do Watergate, que renuncia a receber do Estado um determinado montante (84,1 milhões de dólares em 2008), atribuído a cada um dos dois grandes rivais em troca da sua aceitação de um limite de despesas equivalente à soma recebida. O peso do dinheiro na política não é um problema menor nos Estados Unidos. Obama declarou que não o iria resolver. Restam-lhe, noutros pontos, algumas possibilidades de não decepcionar. O que permitiria que os verdadeiros amigos do povo americano continuassem a ter… a audácia da esperança.
quinta-feira 7 de Agosto de 2008
Notas
[1] Barack Obama, «Renewing American Leadership», Foreign Affairs, Nova Iorque, Julho de 2007.
[2] Ibidem. De resto, uma tal ambição implicará um acréscimo do orçamento do Pentágono e o acrescentamento de «65 000 soldados e 27 000 fuzileiros» nas forças armadas norte-americanas.
[3] Discurso de Greensburg (Pensilvânia), 28 de Março de 2008.
[4] Barack Obama, The Audacity of Hope, Crown, Nova Iorque, 2006, p. 35 [A Audácia da Esperança, Casa das Letras, 2007].
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 11:39 am
por Dieneces
O que pode atrapalhar Obama em sua já decantada vitória antecipada é que o voto será sufragado por todos os eleitores americanos que comparecerem às urnas e não somente entre os articulistas da mídia e seus fiéis e influenciàveis leitores .
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 12:06 pm
por pafuncio
Cara, tenho minhas preferência políticas: esquerdismo etílico.
Por outro lado, o McCain parece ser um cara legal. Ex-piloto naval, metido a comedor, galanteador. Parece ser aquele tio avô sacana, que diverte os churrascos de família, tomando as cervas e contando as gatinhas que "matou" adrede (nota pessoal - meu avô e seus irmãos foram integralistas e comedores, o que não os impedia de serem divertidíssimos e mui queridos). Só espero que não faça com o universo de brasileiros o que ele fez com umas quantas compatriotas nossas, nas décadas de 50 e 60.
Quanto ao Obama, percebo uma desesperada tentativa de desconstrução pelos republicanos. Mas que ele tem um que de falso, messiânico e populista, lá isso ele tem. Por melhores que sejam as suas intenções, não acho que ele consiga arranhar minimamente o estabelishment (aqui, a esperança do mundo, de uma América (blargh!) multilateralilsta). Ao contrário, capaz de, para passar uma imagem de força, alimente aventuras militaristas, temperada por lições de moral.
Democratas, em que pese passarem imagens multilateralistas, geralmente são os presidentes de guerra. Isso vale para as guerras boas (Roosevelt para mim foi o maior presidente americano) e ruins (Baia dos Porcos e Vietnã).
Sei lá, a coisa é complexa mesmo. Mas no fim das coisas, somos um país periférico ...
Salu2, alexandre.
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 12:17 pm
por Wolfgang
Bom texto, véio.
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 1:32 pm
por delmar
Na minha, pouco importante opinião, os dois candidatos são fracos. Eles não tem apresentado propostas para resolver os problemas econômicos dos EUA. Ou melhor, não apontaram nenhuma medida mais dura para combater os gastos excessivos e o deficit americanos. Estão passando longe daquelas receitas amargas que eles, junto com o FMI, sempre receitam com tanto empenho para os outros países. Pode ser, também, que estejam por agora apenas enganando os eleitores e, depois de eleitos, vão apresentar o tamanho do pepino.
A economia fraca dos EUA é ruim para o Brasil. Os Estados Unidos com a economia em crise prejudica o mundo todo e, por conseguinte, também a nós. Quaquer um que vença será, para nós, a lesma lerda. A idéia que com o Obama seremos mais felizes é apenas um sonho. Ele ou o outro, para nós pouca diferença fará.
saudações
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sex Set 05, 2008 1:45 pm
por pafuncio
1) Belo texto, Delmar. Taí uma gíria que sempre gostei e uso desde que a situação permita: sessão "lesma lerda".
2) Os americanófilos que me perdoem, mas os EUA estão em uma situação ruim, bem ruim. Nenhum dos candidatos parece passar uma imagem de credibilidade e de resolução dos problemas. Na campanha, até agora só afloraram imagens da América Profunda, santarrona, populista e sentimental. Os EUA tÊm virtudes fantásticas, mas esse seu lado não me agrada ...
Com o McCain, o jogo é mais aberto. "Vamos jogar pesado". Mas temo que ele realmente tenha uma situação de saúde prejudicada. A sua vice, por outro lado, parece uma reedição piorada de George Junior.
Salu2, alexandre.
Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Enviado: Sáb Set 06, 2008 7:32 am
por P44
tendo em linha de atenção que o McCain será a continuação de bush em matéria de economia, e tendo em conta a bela preformance económica dos EUA....
Conference Board diz
Zona Euro está a entrar em recessão e os EUA estão estagnados
O Conference Board cnsidera que a economia da Zona Euro está a cair em recessão e que os EUA estão a "estagnar" , aumentando as probabilidades dos bancos centrais reduzirem as taxas de juro de referência.
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Lara Rosa
O Conference Board considera que a economia da Zona Euro está a cair em recessão e que os EUA estão a “estagnar”, aumentando as probabilidades dos bancos centrais reduzirem as taxas de juro de referência.
“Este é um período de muitos ajustamento, que vão de sector a sector, e isso vai manter a taxa de crescimento dos EUA baixa, entre os 1 e os 2%” nos próximos tempos, afirmou Gail Fosler, presidente do Conference Board, numa conferência em Singapura, de acordo com a Bloomberg.
Fosler acrescentou que esta situação não se verifica só na maior economia do mundo uma vez que “a Europa está um pouco mais em perigo.”
Os sinais de abrandamento na Zona Euro foram referidos por Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que reviu em baixa o crescimento da região tanto para este ano, como para 2009.
Os receios de recessão económica já se fazem sentir na moeda única da Zona Euro que tocou hoje em mínimos de Outubro do ano passado, face à divisa norte-americana.
Já quanto à economia dos EUA, Michael Buchanan, economista chefe da Goldman Sachs, referiu que espera que “a economia abrande significativamente nos próximos trimestres”.
O economista acrescentou que “o crescimento do consumo nos EUA está a cair muito fortemente.”
Perante estes sinais, os bancos centrais começam a ficar sem margem para continuar sem baixar a taxa de juro de referência, uma vez que será necessário estimular a economia.
Folster, referiu ainda que os riscos de crescimento económico, estão a intensificar-se a nível global. Além da Zona Euro e dos EUA, o presidente do Conference Board, mencionou também o desempenho económico da Austrália, que está a abrandar, e da China, que está a ver os sinais mais profundos de abrandamento dos últimos dez anos.
(do jornal económico de 6-9-2008)
E tendo em conta que a Palin já disse que a Guerra no Iraque é uma "missão a mando de deus" (faz lembrar o outro que ouvia vozes....
)
sinceramente dos males o menor!