MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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#271 Mensagem por Dieneces » Qua Jun 06, 2007 3:42 pm

Refere-se a uma discussão entre o Orestes e o Victor , alguns posts atrás , essa advertência. Me foi informado , gentilmente , pela Moderação.




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#272 Mensagem por soultrain » Qua Jun 06, 2007 4:00 pm

Eu sei, mas sinceramente não compreedi a decisão.

[[]]'s




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#273 Mensagem por Dieneces » Qua Jun 06, 2007 4:04 pm

soultrain escreveu:Eu sei, mas sinceramente não compreedi a decisão.

[[]]'s
Houve uma discussão , por vezes acirrada , de parte a parte entre os dois contendores . A moderação achou por bem advertir o Orestes.Se a Moderação achar por bem detalhar mais essa medida ela certamente o fará . A mim pareceu também um tanto estranha. Comuniquei isso às instâncias superiores.




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#274 Mensagem por Kratos » Qua Jun 06, 2007 4:10 pm

PRick escreveu:Vejam que interessante... :roll:

CARTA: FMI AINDA VÊ O BRASIL NOS ANOS 80




A revista Carta Capital....


Parei no Carta Capital.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#275 Mensagem por Dieneces » Qua Jun 06, 2007 4:16 pm

Kratos escreveu:
PRick escreveu:Vejam que interessante... :roll:

CARTA: FMI AINDA VÊ O BRASIL NOS ANOS 80




A revista Carta Capital....


Parei no Carta Capital.
Excelente , Kratos . Continuas com aquela tolerância habitual. :D :D :D




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#276 Mensagem por orestespf » Qua Jun 06, 2007 6:07 pm

soultrain escreveu:Eu sei, mas sinceramente não compreedi a decisão.

[[]]'s


Olá Soultrain,

compreendo você... Digamos que "ficou barato". Tenho minhas opiniões, mas elas não contam.

Saudações,

Orestes




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#277 Mensagem por pafuncio » Qua Jun 06, 2007 6:48 pm

1) Sigamos. O tempo tudo purga.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
PRick

#278 Mensagem por PRick » Qua Jun 06, 2007 9:53 pm

hayes escreveu:
PRick escreveu:Vejam que interessante... :roll:

CARTA: FMI AINDA VÊ O BRASIL NOS ANOS 80

1) Aumentar o superávit primário, que hoje é 4,25% do PIB. O FMI quer que o Brasil faça mais do que 4,25%, pra pagar os juros.

2) O Brasil precisa de reformas.

3) O Brasil precisa reduzir a meta de inflação.

4) Liberalizar o comércio.

5) Parar de intervir no câmbio.

6) Mexer nas leis trabalhistas.

7) Não ajudar os setores que são afetados pelo câmbio.

Boa Tarde srs.,


De fato, o Brasil precisava na época fazer a maior parte do que a lista propõe, não é nada de mais! Para a esquerda, por certo é um tabu, mas quase tudo aí era necessário e, paradoxalmente, ainda o é.

O que pode-se discutir, por certo, são a questão do Superávit, mais do que suficiente em épocas de expansão da economia e da liquidez global, e da intervenção no câmbio, tanto quando o apoio à setores afetados pelo mesmo.

De resto, o Brasil mantém-se sem relizar reformas estruturais. Isto sim me parece ridículo.


Saudações,


Hayes,

Acho que vc não entendeu, este documento foi produzido por uma missão do FMI, que veio o Brasil agora. Falar em queda da inflação e aumento do superavit primário, me parece que eles estão em outro país! Ditando regras quando não temos mais qualquer necessidade de empréstimos ponte. :wink:

[ ]´s




PRick

#279 Mensagem por PRick » Sex Jun 08, 2007 7:05 am

Copom corta a Selic em 0,50 ponto percentual
06/06 - 20:13, atualizada às 21:39 06/06 - Redação


Depois de dois dias de reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira reduzir em 0,50 ponto percentual a Selic. Com isso, a taxa básica de juros passa dos atuais 12,5% ao ano para 12%, o menor nível de sua história do Banco Central.

A decisão desta quarta-feira vai a favor da expectativa de analistas ouvidos pelo Banco Central, que, segundo pesquisa Focus, apontavam uma redução de meio ponto percentual. A próxima reunião será nos dias 17 e 18 de julho.

Nas três últimas reuniões, o comitê manteve a redução de 0,25 ponto percentual, um corte considerado tímido pela maioria dos analistas. O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.

No primeiro dia da reunião, participam também os chefes dos seguintes Departamentos do Banco Central: Departamento Econômico (Depec), Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin), Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), além do gerente-executivo da Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin).




PRick

#280 Mensagem por PRick » Sex Jun 08, 2007 7:07 am

Juro real pode se aproximar de 6% no fim do ano
07/06 - 08:36, atualizada às 11:17 07/06 - Agência Estado



A perspectiva de o País fechar o ano com uma inflação de 3% - que seria a menor desde 1998 - e o corte de 0,50 ponto porcentual definido ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) abrem espaço para que a taxa Selic chegue ao fim do ano em 10,5% (os mais otimistas falam até em 10%). Caso isso ocorra, os juros reais (descontada a inflação) chegarão perto dos 6% em dezembro, ante os atuais 8,5%, estimam economistas. Taxa, ainda assim, alta se comparada à de outros países.

O ex-diretor do Banco Central (BC) Carlos Thadeu de Freitas avalia que o Copom já poderia ter reduzido a Selic para 10%, porque a inflação está controlada e o risco País caiu muito.

Ele explica que o BC reduziu muito lentamente a Selic nos últimos dois anos e por isso a taxa acumulou “uma gordura, que está sendo tirada devagar”.

Segundo ele, o Copom pode fazer mais quatro cortes de 0,50 ponto nas próximas reuniões, reduzindo até dezembro em dois pontos a taxa que hoje é de 12%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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Pedro Gilberto
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#281 Mensagem por Pedro Gilberto » Qui Jun 21, 2007 10:35 pm

Um série de boas notícias essas semanas...

Reservas internacionais já quase equivalem à dívida externa

21/06/2007 - 09h16
da Folha de S.Paulo

As compras de dólares feitas pelo Banco Central no mercado de câmbio bateram recorde pela terceira vez neste ano. Em maio, foram adquiridos cerca de US$ 15,1 bilhões, um aumento de 25% em relação ao valor registrado no mês anterior.

Os números ainda são preliminares, e os dados finais só devem ser divulgados no mês que vem. Ainda assim, mostram que, a exemplo do que já vinha ocorrendo, a ação mais forte do BC no mercado de câmbio não tem conseguido impedir que o dólar continue caindo.

Neste mês, as compras se reduziram. Até o último dia 15, haviam sido adquiridos US$ 6,1 bilhões. Neste ano, as operações do BC no câmbio já somam US$ 55,1 bilhões --60% a mais que os US$ 34,3 bilhões registrados ao longo de 2006.

E, graças à ação do BC, as reservas internacionais --onde são depositados os dólares comprados-- chegaram a US$ 143,3 bilhões na segunda-feira.

Caso o BC mantenha as compras por ao menos mais algumas semanas, as reservas em moeda estrangeira podem superar o total da dívida externa de longo prazo de todo o país. No fim de março, esse endividamento era de US$ 147,8 bilhões. Isso significaria que, mesmo no caso de crise internacional, as divisas existentes no Brasil seriam suficientes para governo e empresas honrarem seus compromissos no exterior.

Ontem, o presidente do BC, Henrique Meirelles, disse, sem falar em valores, que as compras de dólares continuarão até que se julgue que as reservas tenham atingido um nível satisfatório. Meirelles também voltou a rebater as críticas sobre os custos dessa atuação, dizendo que os benefícios trazidos pelo aumento das reservas compensam eventuais perdas.

Uma das críticas que se faz à ação do BC está ligada aos juros praticados no Brasil. Isso porque as compras de dólares são feitas com reais obtidos por meio da venda de títulos públicos, e a rentabilidade desses papéis segue a variação da taxa Selic, hoje em 12% ao ano.

Em compensação, diz Meirelles, o aumento das reservas reduz a vulnerabilidade externa, pois ajuda a garantir que o governo terá poupança em dólar para ser usada no pagamento de parcelas da dívida externa.

Os números divulgados ontem também mostram que o BC tem sofrido seguidos prejuízos com suas operações envolvendo o "swap cambial reverso", nome dado ao contrato negociado com bancos na BM&F.

Esse instrumento equivale a uma compra de dólares no mercado futuro --logo, o BC tem prejuízo sempre que o dólar cai. No mês passado, as perdas sofridas foram de R$ 2,1 bilhões. Consideradas somente essas operações, a valorização do real já custou R$ 4,1 bilhões ao BC entre janeiro e maio.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u306070.shtml


Dívida externa tem queda de 6,7% em maio, para R$ 125,38 bi
da Folha Online

A dívida pública externa apresentou uma redução de 6,76% em maio na comparação com o mês anterior, para R$ 125,38 bilhões. Essa queda foi influenciada pela valorização do real frente ao dólar ocorrida no mês passado e pelo cancelamento dos títulos recomprados no segundo bimestre, segundo nota divulgada nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional.

O Tesouro recomprou R$ 3,732 bilhões em títulos da dívida externa que estavam na mão de investidores. O total efetivamente desembolsado chega a R$ 4,706 bilhões (principal e juros).

Os dados constam do relatório da dívida pública federal e são divulgados em reais. Por essa razão, variações na taxa de câmbio afetam o estoque da dívida externa, sem que necessariamente tenha ocorrido um volume elevado de resgate ou emissão de títulos.

Sobre a composição da dívida externa, a maior parte do seu estoque é formada por títulos denominados em dólar (59,78%). Os títulos em euro respondem por 10,39% do total e, em real, por 7,86%.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u305945.shtml


Reservas internacionais superam US$ 140 bi e têm recorde

Quarta, 20 de junho de 2007, 18h11
Fonte: Reuters

As reservas internacionais brasileiras atingiram o recorde de US$ 142,572 bilhões no dia 18 de junho, segundo dados atualizados pelo Banco Central nesta quarta-feira.

As reservas vêm aumentando fortemente nos últimos meses em razão dos leilões de compra de dólar que o BC realiza diariamente no mercado à vista.

O patamar das reservas dobrou no último ano. No começo de junho de 2006, as reservas estavam perto de US$ 70 bilhões.

O BC não estava divulgando as reservas desde o começo de maio devido a uma greve de servidores.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200706202111_RTR_1182373891nN20302364&idtel=


Geração de empregos formais em 2007 é a melhor da história

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A geração de empregos formais nos primeiros cinco meses do ano alcançou maior volume já registrado na série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. No período, o saldo entre admissões e demissões ficou positivo em 913.836 postos formais.

O resultados dos primeiros cinco meses do ano supera em 10% o recorde anterior para o período, de 2004, quando foram criadas 826.761 novas vagas.

O acumulado até maio indica um crescimento de 3,3% em relação ao estoque de empregos formais existente em dezembro de 2006, e de 18,84% com relação ao saldo registrado no mesmo período de 2006. No acumulado dos últimos 12 meses foram gerados 1.374.179 novos empregos formais.

O setor que mais contribuiu até agora, em 2007, foi o de serviços, com 289.028 vagas. Já indústria de transformação apresentou 271.697 novos postos com carteira assinada. No acumulado de cinco meses, todos os setores apresentam números positivos: agropecuária (172.125), construção civil (79.102) e comércio (68.889).

No caso da agropecuária, trata-se de um desempenho recorde dentro da série histórica, influenciado principalmente pelas culturas de café e cana-de-açúcar no Sudeste.

A expectativa do Ministério do Trabalho é a de que a geração de empregos em 2007 chegue a 1,65 milhão de postos, acima, portanto, do recorde registrado em 2004, quando foram criadas 1,523 milhão de vagas.

Maio

No mês passado, o saldo entre pessoas demitidas e admitidas ficou positivo em 212.217 postos, um crescimento de 0,75% na comparação com o estoque do mês anterior. Em maio de 2006, a geração de empregos foi de 198.837 --o saldo de maio deste ano, assim, é 6,73% superior ao do ano passado.

Em maio, a agropecuária liderou o movimento de criação de vagas: 80.340 novos empregos. A indústria de transformação apresentou número positivo de 57.486 novos postos. Todos os fornos industriais tiveram desempenho positivo, com exceção da indústria de calçados (setor afetado pela valorização do real), que apresentou uma retração de 1.111.

O setor de serviços criou 39.590 novos postos, e o de comércio 17.257. Já construção civil criou 13.732 novas vagas com carteira assinada.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u305811.shtml


Arrecadação recorde faz Previdência rever previsão de déficit para 2007

20/06/2007 - 18h38

BRASÍLIA - A Previdência Social registrou arrecadação recorde no mês de maio. O total líquido de ingressos foi de R$ 10,83 bilhões, 9,3% a mais do que em maio de 2006. Já os gastos com benefícios previdenciários cresceram apenas 6,3% na comparação com maio de 2006, totalizando R$ 14,18 bilhões. Apesar do saldo negativo de R$ 3,34 bilhões, os números consolidam tendência inversa à registrada em 2006: a arrecadação está crescendo em ritmo mais acelerado do que as despesas com benefícios. A reversão permitiu ao governo federal rever a previsão de déficit para 2007.

"Tínhamos uma expectativa de R$ 46,4 bilhões de desequilíbrio para o ano de 2007. Fizemos a revisão para R$ 44,8 bilhões em função tanto da boa evolução na área de arrecadação quanto da expectativa positiva em relação ao pagamento de benefícios previdenciários", explicou o secretário de Políticas de Previdência, Helmut Schwarzer, após apresentação dos Resultados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), nesta quarta-feira (20).

De acordo com o secretário, o déficit de maio ficou abaixo do esperado pela Previdência. "Foi uma diferença menor do que aquela que esperávamos porque o mercado de trabalho teve um desempenho favorável no mês de maio e a arrecadação acabou sendo recorde", afirmou.

As despesas com benefícios previdenciários também se mantiveram um pouco abaixo do projetado pelo governo federal. Parte disso, segundo Schwarzer, deve-se a medidas de gestão, principalmente na área do auxílio-doença. "Uma série de medidas estão sendo tomadas, por exemplo, na área de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, que podem gerar bons resultados na continuidade da gestão do auxílio-doença".

As medidas resultaram na estagnação dos gastos com auxílio-doença, no mês de maio, na faixa de R$ 1,4 bilhão.

O secretário acredita que a unificação da Secretaria de Receita Previdenciária com a Receita Federal na chamada Super Receita também vem contribuindo para a melhoria dos resultados. "Aumenta a eficiência da arrecadação para a Previdência Social", avaliou.

Ele destacou, ainda, que a fonte principal de receita corrente é a contribuição das empresas sobre a folha salarial, mas o crescimento de 4% na arrecadação do Simples também contribuiu para o resultado favorável de maio. "Melhorou o ambiente de negócios das pequenas e microempresas, que estão dentro do Simples e pagam sobre o faturamento. Isso acaba rebatendo na melhoria da arrecadação da Previdência", constatou.

No acumulado do ano, a arrecadação da Previdência foi de R$ 52,2 bilhões, 10,3% a mais que no mesmo período do ano passado. As despesas com benefícios cresceram 9,3% em relação a 2006, alcançando a cifra de R$ 69,72 bilhões. O déficit foi de R$ 17,5 bilhões - 6,5% superior ao registrado de janeiro a maio de 2006.

O crescimento, segundo o secretário de Políticas da Previdência, está dentro do projetado a partir do aumento do salário mínimo. O mínimo teve reajuste de 8,57% em maio e os demais benefícios foram reajustados em 3,3%, o que resultou num crescimento de 4,1% gastos de maio do INSS, em relação a abril. Cerca de 68% dos benefícios pagos pela Previdência Social em maio foram de até um salário mínimo.

"O salário mínimo é o piso previdenciário. O reajuste se refletiu no aumento nos benefícios pagos pelo INSS no mês de maio mas não é apenas do ponto de vista fiscal ou orçamentário que a gente tem que observar os números", destacou. "Deve-se olhar do ponto de vista da distribuição de renda, da melhoria das condições de vida e do combate à pobreza que esses benefícios representam".

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/06/20/ult1913u71052.jhtm


Brasil tem superávits primário e nominal recordes em abril

19/06/2007 - 18h38
Por Isabel Versiani

BRASÍLIA (Reuters) - O setor público consolidado do Brasil registrou superávit primário de 23,458 bilhões de reais em abril, o melhor resultado mensal da série do Banco Central, que teve início em 1991.

A economia feita no mês foi mais do que suficiente para cobrir os juros incidentes sobre a dívida no período e, com isso, o país também registrou superávit nominal recorde, de 11,173 bilhões de reais --o primeiro resultado nominal positivo em um ano.

"As contas tiveram como impulso os governos regionais", afirmou a jornalistas o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, ao comentar os dados divulgados nesta terça-feira.

Segundo Lopes, a tendência é que o resultado fiscal desacelere em maio na comparação com abril.

Os governos regionais registraram superávit primário de 3,812 bilhões de reais em abril e as estatais, superávit de 4,727 bilhões de reais. Ambos os resultados foram os melhores já registrados em meses de abril.

O governo central --formado por governo federal, Previdência e Banco Central-- contribuiu com superávit primário de 14,92 bilhões de reais no mês.

Abril é um mês favorável para as contas públicas porque há o pagamento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda Pessoa Física apurado na declaração de ajuste. Como primeiro mês do trimestre, abril também concentra o recolhimento de tributos incidentes sobre empresas nos três meses anteriores.

Lopes acrescentou que as receitas da União foram engrossadas ainda por um recolhimento de 1,8 bilhão de reais ao Fistel, fundo de telecomunicações.

As despesas do governo central também caíram na comparação com o mês anterior, em 2,4 bilhões de reais, refletindo principalmente um pagamento de precatórios feito em março sem correspondência em abril, disse Lopes.

Em 12 meses encerrados em abril, o superávit primário ficou em patamar equivalente a 4,22 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). A meta do governo para o ano é de superávit de 3,8 por cento do PIB.

DÍVIDA CAI

O BC informou também que a dívida líquida total do setor público ficou em 44,4 por cento do PIB em abril, ante 45,0 por cento em março.

Lopes destacou que o recuo reflete não apenas o resultado primário mas também a queda da carga de juros e o crescimento econômico.

Nos 12 meses encerrados em abril, a carga de juros correspondeu a 6,47 por cento do PIB, o menor nível desde novembro de 2001, quando os juros em 12 meses somaram 6,45 por cento do PIB.

Em abril do ano passado, o superávit primário havia sido de 19,43 bilhões de reais e o superávit nominal, de 6,55 bilhões de reais.

Os dados das contas públicas de abril deveriam ter sido divulgados no final do mês passado, mas só foram liberados nesta terça-feira por conta da greve dos servidores do BC. Ainda não há previsão de data para divulgação do resultado fiscal de maio, segundo o BC.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/06/19/ult27u61753.jhtm



Emprego cresce mais no Brasil do que em países ricos, diz OCDE

da BBC Brasil
19/06/2007 - 18h54

Brasil, Rússia, Índia e China, os chamados BRIC, geraram mais de 22 milhões de novos empregos por ano, em média, entre 2000 e 2005, segundo dados divulgados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo das 30 economias mais industrializadas do mundo.

O número é cinco vezes maior do que a geração de empregos de todos os países da OCDE juntos, segundo números da própria organização.

Só no Brasil, foi gerada uma média de 2,7 milhões de novos postos de trabalho por ano neste período, enquanto o grupo de países integrantes da organização criou apenas 3,7 milhões de empregos por ano.

O surgimento de tantas novas vagas se refletiu nas taxas de emprego brasileiras, que subiram entre 2000 e 2005, chegando a 70%, um número mais alto que a média da OCDE.

Apesar dos números animadores do Panorama do Emprego da OCDE, a taxa de desemprego no Brasil, em torno de 9%, ainda é considerada alta e o problema atinge principalmente as mulheres jovens no país.

Pobreza e salários

A geração de empregos foi acompanhada de uma queda nos índices de pobreza nos BRIC, mas a desigualdade de salários permanece alta no Brasil.

Segundo a OCDE, isso indica que, ao contrário do que dizem as teorias econômicas tradicionais, a integração internacional de países como o Brasil não foi associada a um aumento de salários para a mão-de-obra não-qualificada.

Outro desafio para os BRIC, de acordo com a entidade, é a redução da informalidade no mercado de trabalho.

No Brasil, por exemplo, o emprego no setor informal representa cerca de 45% de todo o mercado no país, o que mostra que o crescimento econômico mais acelerado não derrubou as barreiras que impedem a transição para o setor de emprego formal.

De acordo com a OCDE, esta transição seria um fator fundamental para fortalecer as perspectivas de crescimento em longo prazo para os Bric.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u305664.shtml


Estudo do Ipea aponta elevação no padrão de vida das famílias brasileiras
20/06/2007 - 18h01

SÃO PAULO - As famílias brasileiras, sobretudo as mais pobres, estão gozando de um padrão de vida mais elevado nos últimos anos. Essa é uma das conclusões apontadas pelo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) com 41 pesquisadores de universidades federais, que compararam dados coletados na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) entre 1987 e 2003.

De acordo com o estudo, as famílias estão destinando um percentual cada vez menor de seu orçamento às despesas com a alimentação. Os gastos nesse grupo passaram de 22,16% na POF de 1987/1988, para 18,70% na POF de 2002/2003. " A alimentação é uma despesa prioritária para as pessoas. Se elas estão gastando menos com alimentos, significa que suas necessidades estão satisfeitas e que elas poderão gastar mais com outras coisas " , disse Tatiane Menezes, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e uma das organizadoras do livro.

A elevação da qualidade de vida pode ser verificada principalmente entre os 50% mais pobres da amostra da pesquisa. Segundo o estudo, as despesas desse grupo com bens de consumo duráveis e semiduráveis subiram de 6% para 9% do orçamento no mesmo período de avaliação. " Nota-se claramente que nesse período houve um aumento no acesso das pessoas aos bens de consumo. Isso pode ser explicado pela abertura da economia, pela estabilidade econômica e pelo maior acesso ao crédito " , analisa a pesquisadora.

Outra tendência apontada pelo estudo é a elevação das despesas familiares com educação, que passaram de 3,16% para 5,50% entre as pesquisas dos biênios 87/88 e 02/03. Segundo a professora, esse fenômeno pode ser resultado da deterioração do sistema público de ensino, que estaria pressionando as famílias a procurarem as redes particulares.

Já as despesas com saúde, que ocupavam 6,29% do orçamento do brasileiro na POF de 87/88, chegaram até 8% na POF de 95/96, mas depois recuaram a 6,91% na POF de 02/03. " Essa queda no último período pode indicar uma migração das pessoas que deixaram de pagar pelos planos de saúde particulares, por conta dos aumentos nos preços, e que passaram a usar a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) " , explica Tatiane.

Os artigos que compõem o estudo foram compilados em dois volumes do livro " Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas " , que será lançado nesta quinta-feira durante a realização de um seminário para discutir o tema. Além da professora Tatiane, também participaram da organização do estudo os professores Fernando Gaiger, Luciana Servo e Sérgio Piola.

(Adilson Fuzo | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/06/20/ult1913u71046.jhtm


BNDES: País receberá investimento de R$ 1 tri até 2010

Terça, 19 de junho de 2007, 19h09
Fonte: Agência Brasil

O volume de investimentos no Brasil entre 2007 e 2010 pode ultrapassar R$ 1 trilhão, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O levantamento foi feito com base em uma pesquisa em 16 setores da indústria de transformação, infra-estrutura e construção residencial.

"De novembro [de 2006] para cá, a situação mudou no sentido de que o mercado está chegando mais perto da gente. Agora não somos nós quem estamos otimistas. Acho que a percepção de uma onda de investimento na indústria já é mais generalizada", avaliou o superintendente da secretaria de assuntos econômicos do banco, Ernani Torres Filho.

Segundo ele, a taxa de aumento dos investimentos pode atingir 10% em média por ano até 2010. "Algo dessa magnitude não acontece no Brasil desde os anos 70. Se a gente comparar com o passado, é um salto de qualidade em investimento em ativo fixo no Brasil".

Comparando a média de investimentos do período de 2002 a 2005 com a média de 2007 a 2010 e considerando um crescimento da economia de cerca de 5% ao ano, os economistas do BNDES observaram que o volume de investimentos previsto poderia representar um crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no País).

O estudo segue a antiga metodologia de cálculo do PIB do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela metodologia adotada este ano, o peso seria em torno de 2,8% no PIB. "É um crescimento em termos de renda", apontou Torres Filho.

A avaliação de que os investimentos poderão superar R$ 1 trilhão nos próximos três anos não se baseia em investimentos projetados, mas na identificação de projetos de investimento. "É algo que já tem uma configuração concreta".

Setores de porte grande, como petróleo e gás e mineração, seguidos de papel e celulose, petroquímica e siderurgia deverão concentrar boa parte desses investimentos. São os chamados setores autônomos. Em outras palavras, isso que os investimentos serão realizados independentemente do comportamento do câmbio, juros ou do crescimento da economia.

No período de 2002 a 2005, a indústria nacional investiu R$ 197,5 bilhões e deverá investir nos próximos três anos R$ 380,2 bilhões, com taxa de crescimento de 14%.

A área de infra-estrutura investiu R$ 123,5 bilhões entre 2002 e 2005 e tem investimentos já identificados de R$ 197,9 bilhões entre 2007 a 2010, um aumento de 9,9%.

As conclusões do estudo constam do livro "Perspectivas do Investimento 2007/2010", lançado nesta terça-feira durante seminário na sede do BNDES.

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200706192209_ABR_37241123&idtel=


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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
PRick

#282 Mensagem por PRick » Ter Jun 26, 2007 2:26 pm

Investimento estrangeiro no País é de US$ 3,5 bi em abril
26/06 - 11:00 - Agência Estado


O fluxo se Investimento Estrangeiros Direto (IED) no Brasil atingiu US$ 3,471 bilhões em abril, ante US$ 790 milhões em igual mês de 2006, segundo aponta nota do setor externo divulgada hoje pelo Banco Central (BC). De acordo com o documento, o volume de investimentos cresceu 25% em relação a março e foi o maior da série histórica para meses de abril.

Conta corrente tem superávit de US$ 1,821 bilhão


No acumulado do primeiro quadrimestre, o IED somou US$ 10,049 bilhões, o correspondente a 2,95% do Produto Interno Bruto (PIB). De janeiro a abril de 2006, o IED ficou em US$ 4,748 bilhões, que correspondiam a 1,39% do PIB.


O resultado de abril ficou acima da projeção do BC, de US$ 2 bilhões, e também superou as estimativas do mercado, que variavam de US$ 1,2 bilhão a US$ 3,3 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril, o fluxo de IED ficou em US$ 24,083 bilhões, o equivalente a 2,19% do PIB.


Balanço de pagamentos


A conta de transações correntes do balanço de pagamentos brasileiro apresentou em abril superávit de US$ 1,821 bilhão, o maior desde setembro de 2006, quando somou US$ 2,216 bilhões. Em abril do ano passado, o saldo positivo foi de apenas US$ 91 milhões.


De janeiro a abril de 2007, o saldo em conta corrente ficou em US$ 3,515 bilhões (1,03% do PIB), ante US$ 1,666 bilhão em igual período de 2006 (0,49% do PIB).


O resultado de abril ficou acima da projeção de US$ 1,4 bilhão feita pelo BC e no teto das previsões de mercado apuradas pela Agência Estado (US$ 1,8 bilhão).


No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril, a conta corrente apresentou superávit de US$ 15,126 bilhões, o equivalente a 1,37% do PIB.




PRick

#283 Mensagem por PRick » Ter Jun 26, 2007 2:29 pm

Conta corrente tem superávit de US$ 1,821 bilhão, resultado recorde para meses de abril
26/06 - 10:57 - Valor Online



BRASÍLIA - A conta de transações correntes do Balanço de Pagamentos brasileiro encerrou abril com resultado positivo de US$ 1,821 bilhão, de acordo com os dados do Banco Central (BC), recorde para meses de abril. A título de comparação, em abril de 2006, a conta corrente havia sido superavitária em US$ 91 milhões. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o resultado também ficou positivo, fechando em US$ 3,515 bilhões, o correspondente a 1,03% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os números abrangem dados da balança comercial, da conta de serviços e das transferências unilaterais do país e foram divulgados há instantes pelo BC. A conta de transações correntes mensura o desempenho das compras e vendas de bens e serviços de um país com o exterior. De acordo com o BC, no acumulado de 12 meses terminados em abril as transações correntes permanecem positivas em US$ 15,126 bilhões ou 1,37% do PIB.

A conta corrente é formada por três itens: a balança comercial resultante de exportações e importações; a conta de serviços e rendas, que une fluxos de entradas nas diversas modalidades de empréstimos externos e de saídas para o pagamento de juros, remessas de lucros e de serviços em geral (como viagens e transportes); e as transferências unilaterais correntes, que são recursos enviados por brasileiros que moram no exterior.

O resultado do quarto mês de 2007 decorreu de saldo positivo na balança comercial no valor de US$ 4,2 bilhões, ante US$ 3,07 bilhões de abril do ano anterior, e de um déficit menor na conta de serviços e rendas, de US$ 2,7 bilhões, comparável ao déficit US$ 3,3 bilhões em abril do ano passado. Houve ainda registro de ingressos líquidos de US$ 8,980 bilhões na conta de capital e financeira.




PRick

#284 Mensagem por PRick » Ter Jun 26, 2007 2:42 pm

Saldo da balança comercial aumenta quase 12% em relação a 2006

O saldo da balança comercial (exportações menos importações) nos 114 dias úteis do ano, até a última sexta-feira (15), soma US$ 18,579 bilhões, com aumento de 11,61% sobre igual período do ano anterior, de acordo com boletim divulgado há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O boletim traz números gerais da balança comercial da semana passada quando as exportações somaram US$ 3,010 bilhões e as importações US$ 2,354 bilhões, com aumentos de 9,41% e de 17,4% sobre a semana anterior. Movimento suficiente para gerar saldo de US$ 656 milhões na semana e elevar o superávit acumulado do mês para US$ 1,725 bilhão.

No ano, as vendas externas brasileiras atingiram US$ 66,559 bilhões até agora, com crescimento de 20,18% ou US$ 11,175 bilhões, mas as compras de produtos estrangeiros tiveram impulso mais forte, em razão principalmente da desvalorização do dólar, e chegaram a US$ 47,980 bilhões, com crescimento percentual de 26,38% ou U$ 10,014 bilhões.

O aumento mais forte do lado das importações faz com que os analistas de mercado projetem redução média de 10% no saldo comercial, no final do ano, em relação ao saldo recorde de US$ 46,077 bilhões registrado no ano passado. De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (18) pelo Banco Central, com o resultado de pesquisa realizada na última sexta-feira (15) sobre tendências dos principais indicadores da economia, os analistas projetam saldo de US$ 42 bilhões neste ano.




PRick

#285 Mensagem por PRick » Qui Jun 28, 2007 8:59 pm

Governo libera R$ 58 bi para grandes agricultores e pecuária
28/06 - 10:58, atualizada às 12:55 28/06 - Laryssa Borges Último Segundo/Santafé Idéias



Brasília – Um dia após ter formalizado financiamento de R$ 12 bilhões para agricultores familiares, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou, nesta quinta-feira, um pacote especial para agricultores e pecuaristas comerciais. Conforme antecipou o Blog do ET. no último dia 15, o volume de crédito agrícola até 2008 ultrapassa a casa dos R$ 50 bilhões, atingindo R$ 58 bilhões, acréscimo de 16% sobre o montante disponibilizado na safra 2006/2007.

Produtores podem deixar de usar R$ 5 bi dos R$ 50 bi

Dos R$ 58 bilhões de crédito rural destinados aos grandes agricultores, R$ 49,1 bilhões serão aplicados em custeio e comercialização e R$ 8,9 bilhões para programas de investimento. Nas negociações com os ministérios da Agricultura e Fazenda, os produtores rurais reivindicavam contratos com taxa anual de juros de 6%, mas o governo acabou por fechar em 6,75%. De acordo com o Ministério da Agricultura, o novo índice representa diminuição de 22,9% nos custos dos financiamentos para o produtor.

Juntamente com o volume de crédito e encargos financeiros, o governo formalizou a suspensão das parcelas das dívidas de investimento vencidas ou a vencer até agosto de 2007. As parcelas de custeio de safras anteriores também serão prorrogadas para 12 meses após o vencimento do contrato.

Confira as demais medidas anunciadas no Plano Agrícola e Pecuário:

1. Ampliação dos limites de financiamento de custeio, investimento e Empréstimo do Governo Federal (EGF). Os maiores beneficiados são as lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, sorgo, trigo e milho, que passarão de R$ 400 mil de limite de custeio e comercialização para R$ 450 mil.

2. Disponibilização de R$ 8,9 bilhões em programas de financiamento por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos constitucionais.

3. Queda dos juros do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural e ampliação do volume de recursos de R$ 700 milhões para R$ 2,2 bilhões.

4. Realização de leilões de equalização de preços, antes de plantio, para garantir a comercialização da safra em 2008.

5. Aumento das subvenções do prêmio do seguro rural de R$ 31,3 milhões em 2006 para R$ 100 milhões em 2007.

6. Encaminhamento de um projeto de lei para a criação de um fundo catástrofe, formado com subvenções anuais do Ministério da Agricultura, garantias da União e títulos do Tesouro Nacional.




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