Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Enviado: Seg Jan 04, 2010 12:42 pm
Santiago e JL.
Eu concordo que fui grosso e mal com o F-5...
Eu concordo que fui grosso e mal com o F-5...
kirk escreveu:alcmartin,alcmartin escreveu:Knight7, boa noite!
Desculpe-me por me intrometer, mas acho que o que o Orestes quis dizer é que o governo quer um caça mais potente, a altura das aspirações que o Brasil almeja no futuro cenário. Não mais um caça leve. Já a FAB, no seu texto, sem nenhuma preocupação política, fala em substituição pura e simples da sua frota em termos numéricos, no caso do existente F5. Não há contradição, pelo menos, no que entendi...
Abs!
Verdade em partes(na minha opiniào): capacidade individual NUNCA será secundária em qualquer vetor de combate, ou simplesmente inviabilizaria qualquer novo modelo. Subir rápido, atirar primeiro e de longe. Velocidade é tempo, é vida. É o que se aprende. Senão, para que gastar? Por que ter F22? Por que fazer entào Gripen NG, com maior autonomia, maior potencia?Temos visto muitos comentários de que o SH e Rafale são de uma "categoria" e Gripen de outra, algo inferior, por assim dizer, não vejo dessa forma, acredito que os 3 do SL são similares e o que realmente importa é a "eficiencia em combate".
Sabemos que a superioridade de um equipamento adquirido no exterior, é determinado pelo índice de integração do mesmo, ao sistema de defesa do país comprador, neste contexto, muito mais importante do que carga paga ou razão de subida ou índice de RCS é até que ponto o novo equipamento esteja em “sintonia” com os demais vetores, os AWACS (R/E-99), Link-BR, radares em terra (móveis ou fixos) e mar, é isso que determina a vitória em um eventual combate, mesmo porque as próximas batalhas aéreas serão decididas pelo poder de intercomunicação em rede (NCW) e 90% será decidida em ambiente BVR.
Aí acho que voce e o Santiago(que postou o seguinte) se contradizem...
Para que isso tudo, se é secundário? E se voce envolver custo na equaçào, tem que botar na mesa o todo do sistema: se é barato, mas precisa de revo, de satélite independente, etc.(em tese, ok? não necessariamente se aplicando no caso).Alcance e Raio de ação – Patrulha Aérea de Combate a 700 nm, ou 1.300 km, a partir da base de operações, com mais de 30 minutos on station. O Gripen NG tem um alcance superior a 2.200 nm, ou 4.000 km.
Potência – O novo motor de empuxo GE414 98KN confere a melhor potência/peso de sua classe, possibilitando decolagens curtas, subidas rápidas e regime supercruise na configuração de defesa aérea.
Primeiro a Ver – Primeiro a Atirar – A combinação de suas baixas assinaturas radar, infravermelha e visual, emprego do radar AESA, e a integração de armamentos de nova geração, garante a superioridade em engajamentos de longa distância, mesmo contra aeronaves equipadas com radares de maior alcance de detecção.
Incomparável Agilidade – É o caça mais ágil do mundo em combate à curta distância. Combina uma avançada configuração aerodinâmica com conjunto canard e asas em delta, conjugadas com um sistema de controle de voo fly-by-wire digital triplex
Acho que partiu do pressuposto que os americanos e francese nào podem fornecer algo similar...Ué, requisitos da FAB todos atendem, ou nào estariam no short list...integração de armamentos e interface de dados eram pré-requisitos. Avionicos, etc tudo isso é gosto do comprador ou então nem estariam...Daí vem o grande abismo entre a proposta francesa e a suéca, enquanto os franceses querem nos vender um equipamento (que considero ótimo), cobrando-nos à parte quaisquer alterações / integrações nos aviônicos (d-link) ou integrações de armamantos do inventário da FAB dificultando ainda mais essa dificil integração … os suécos nos oferecem fabricar no Brasil uma aeronave com requisitos determinados pela FAB, com integração de armamentos à nossa escolha, integrado aos nossos EW e demais vetores (F-5Ms, E/R-99, A-1Ms, A-4Ms), bem como com alta comunalidade com o futuro KC-390.
Verdade.Não é um vetor que proporciona dissuasão … é todo um sistema de defesa que causa medo no agressor …
Todos estarão...Temos um exemplo de equipamentos integrados e não integrados na própria FAB, que tem esquadrões de F-5M integrados e altamente eficientes considerando sua idade e um esquadrão de Mirages com baixissima integração ao restante da força e o motivo disso são os custos envolvidos e a baixissima comunalidade dos equipamentos …
Isto posto Gripens com alta integração estão um passo à frente no que diz respeito a eficiencia em combate.
É, os franceses pagam o preço...Se é o modelo deles que nossa liderança adotar, teremos que pagar também...e aí chamo a atençào que é aí a parte mais importante: não adianta nada redução de custos se nào houver participação da liderança. Fui da FAB na época em que caçadores voavam 120h (no F5 de US$2500) somente e ainda assim parte em T25, T27...logo, se nào houver cumplicidade, nada voa...A política francesa de desenvolvimento “solo” tem se mostrado comercialmente altamente ineficiente e superada e é o principal responsável pelo insucesso comercial do Rafale … ninguém mais no mundo está disposto a PAGAR para que a França mantenha sua hegemonia e independência tecnológica … o mais novo conceito é o do compartilhamento … os países MAIS desenvolvidos já descobriram isso vide EF2000 Typhoon e F-35 – JSF, os mais novos conceitos de caçadores do mundo são multnacionais … acredito que os suécos estão sintonizados com esse fato e vem procurando uma VERDADEIRA parceria com o Brasil
Essa é apenas uma opinião pessoal, ou seja, posso estar errado!
Sds
kirk
Sds!!
Você não pode fazer uma leitura tão simplista Santiago, olhe par o FX2, veja que o RFI foi feito com o F-35, o que a LM ofereceu? Veja que o EF-2000 foi descartado (infelizmente ) nesta fase, veja que o Mirage V na altura era muito avançado tecnologicamente e caro.Santiago escreveu:Gaitero,helio escreveu: Olá Gaitero
Permita-me contestar parte do que vc escreveu(grifei em vermelho)
O F5 quando foi oferecido foi aceita de bom grado pelo Brasil.
É claro que era inferior ao MIII, no quesito interceptação, entretanto tina capacidade sus alra mior e um maior leque de missões possivies, sendo adequado para reequipar os esquadrões de caça da FAB.
Se o F5 fosse tão ruim não teriamos adquirido em sucessivos lotes( o ultimo lote foi há 2 anos atrás) e nem teriamos gasto dinheiro com upgrade.
Entretanto ao escrever que o F5 é ridiculo(sic) por depender de um avião radar de 70 milhões de dólares mais o KC-137 de custo operacional 100 vezes superior ao Rafale, vc está incorrendo numa falácia( tal qual nosso colega francófilo costuma fazer), pois TODOS os caças do FX dependerão destes dois aviões para operar plenamente.
Um abraço
Hélio
A realidade é um pouco diferente. Após a aquisição do Mirage III, a FAB necessitava de um caça-bombardeiro e deu inicio a um nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, em sua versão F-5E Tiger II.
Note que a FAB nem considerou o Mirage 5 (versão simplificada do Mirage III com orientação ar-terra), concorrente do F-5E.
Naquela época os americanos ofereceram o melhor financiamento, off sets tecnológicos (vide abaixo) e a possibilidade de construção do F-5E aqui se a encomenda atingisse um númer maior (vide link do artigo de 1973 abaixo).
[]sEm 1974, o Offset foi utilizado pelo então Ministério da Aeronáutica, na aquisição de aeronaves F-5E, por meio da transferência de tecnologia para a produção e montagem de estabilizadores verticais e de pilones das aeronaves F-5E pela Embraer. As tecnologias de materiais compostos (honeycomb bonding), de tratamentos térmicos e de usinagens especiais obtidas pela empresa foram transferidas para os novos projetos EMB-XIngu e EMB-120 Brasília, por efeito de spin off.
http://www.ifi.cta.br/desenvolvimento-i ... torico.php
OBS.: Artigo abaixo de 1973: http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 02081.html
Você não pode fazer uma leitura tão simplista Santiago, olhe par o FX2, veja que o RFI foi feito com o F-35, o que a LM ofereceu? Veja que o EF-2000 foi descartado (infelizmente ) nesta fase, veja que o Mirage V na altura era muito avançado tecnologicamente e caro.soultrain escreveu:Gaitero,helio escreveu: Olá Gaitero
Permita-me contestar parte do que vc escreveu(grifei em vermelho)
O F5 quando foi oferecido foi aceita de bom grado pelo Brasil.
É claro que era inferior ao MIII, no quesito interceptação, entretanto tina capacidade sus alra mior e um maior leque de missões possivies, sendo adequado para reequipar os esquadrões de caça da FAB.
Se o F5 fosse tão ruim não teriamos adquirido em sucessivos lotes( o ultimo lote foi há 2 anos atrás) e nem teriamos gasto dinheiro com upgrade.
Entretanto ao escrever que o F5 é ridiculo(sic) por depender de um avião radar de 70 milhões de dólares mais o KC-137 de custo operacional 100 vezes superior ao Rafale, vc está incorrendo numa falácia( tal qual nosso colega francófilo costuma fazer), pois TODOS os caças do FX dependerão destes dois aviões para operar plenamente.
Um abraço
Hélio
A realidade é um pouco diferente. Após a aquisição do Mirage III, a FAB necessitava de um caça-bombardeiro e deu inicio a um nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, em sua versão F-5E Tiger II.
Note que a FAB nem considerou o Mirage 5 (versão simplificada do Mirage III com orientação ar-terra), concorrente do F-5E.
Naquela época os americanos ofereceram o melhor financiamento, off sets tecnológicos (vide abaixo) e a possibilidade de construção do F-5E aqui se a encomenda atingisse um númer maior (vide link do artigo de 1973 abaixo).
[]sEm 1974, o Offset foi utilizado pelo então Ministério da Aeronáutica, na aquisição de aeronaves F-5E, por meio da transferência de tecnologia para a produção e montagem de estabilizadores verticais e de pilones das aeronaves F-5E pela Embraer. As tecnologias de materiais compostos (honeycomb bonding), de tratamentos térmicos e de usinagens especiais obtidas pela empresa foram transferidas para os novos projetos EMB-XIngu e EMB-120 Brasília, por efeito de spin off.
http://www.ifi.cta.br/desenvolvimento-i ... torico.php
OBS.: Artigo abaixo de 1973: http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 02081.html
Você não pode fazer uma leitura tão simplista Santiago, olhe par o FX2, veja que o RFI foi feito com o F-35, o que a LM ofereceu? Veja que o EF-2000 foi descartado (infelizmente ) nesta fase, veja que o Mirage V na altura era muito avançado tecnologicamente e caro.soultrain escreveu:[ quote="Santiago"]Gaitero,helio escreveu: Olá Gaitero
Permita-me contestar parte do que vc escreveu(grifei em vermelho)
O F5 quando foi oferecido foi aceita de bom grado pelo Brasil.
É claro que era inferior ao MIII, no quesito interceptação, entretanto tina capacidade sus alra mior e um maior leque de missões possivies, sendo adequado para reequipar os esquadrões de caça da FAB.
Se o F5 fosse tão ruim não teriamos adquirido em sucessivos lotes( o ultimo lote foi há 2 anos atrás) e nem teriamos gasto dinheiro com upgrade.
Entretanto ao escrever que o F5 é ridiculo(sic) por depender de um avião radar de 70 milhões de dólares mais o KC-137 de custo operacional 100 vezes superior ao Rafale, vc está incorrendo numa falácia( tal qual nosso colega francófilo costuma fazer), pois TODOS os caças do FX dependerão destes dois aviões para operar plenamente.
Um abraço
Hélio
A realidade é um pouco diferente. Após a aquisição do Mirage III, a FAB necessitava de um caça-bombardeiro e deu inicio a um nova disputa internacional, realizada a partir de 1971 para substituir os AT-33A, na qual participaram o Fiat G-91, MB-326K, Harrier Mk-50, Jaguar GR1 e A-4F, saiu vencedor o caça da Northrop, em sua versão F-5E Tiger II.
Note que a FAB nem considerou o Mirage 5 (versão simplificada do Mirage III com orientação ar-terra), concorrente do F-5E.
Naquela época os americanos ofereceram o melhor financiamento, off sets tecnológicos (vide abaixo) e a possibilidade de construção do F-5E aqui se a encomenda atingisse um númer maior (vide link do artigo de 1973 abaixo).
[]sEm 1974, o Offset foi utilizado pelo então Ministério da Aeronáutica, na aquisição de aeronaves F-5E, por meio da transferência de tecnologia para a produção e montagem de estabilizadores verticais e de pilones das aeronaves F-5E pela Embraer. As tecnologias de materiais compostos (honeycomb bonding), de tratamentos térmicos e de usinagens especiais obtidas pela empresa foram transferidas para os novos projetos EMB-XIngu e EMB-120 Brasília, por efeito de spin off.
http://www.ifi.cta.br/desenvolvimento-i ... torico.php
OBS.: Artigo abaixo de 1973: http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 02081.html
Mil perdões, mas compraram porque já existe toda uma estrutura para o avião, um kit de modernização padronizado pela EMBRAER/AEL/ETC, enfim, não ´da prá comprar um modelo de cada que aparecer na sucataria internacional.Sua utilidade até hoje é grande, tanto que adquiriram há poucos anos mais celulas usadas da Suiça para este fim.
CarlosCarlos Mathias escreveu:Mil perdões, mas compraram porque já existe toda uma estrutura para o avião, um kit de modernização padronizado pela EMBRAER/AEL/ETC, enfim, não ´da prá comprar um modelo de cada que aparecer na sucataria internacional.Sua utilidade até hoje é grande, tanto que adquiriram há poucos anos mais celulas usadas da Suiça para este fim.
O F-5E é sim muito fraquinho. Quanto voa um F-5E com quatro mísseis e um tanque?
Com 3000Kg de armas?
Velocidade máxima e razão de subida armado em missão de combate?
E armado não é com dois AIM-9B de mentirinha e mais nada, é armado mesmo.
É sim muito ruinzinho, a USAF descartou. Compramos porque desde aquela época a dimensão política, como sempre, falou alto, beeeem mais alto.
Abraços!
Nenhum caça decente.Embora compacta, a família GE J-85 teve uma ampla utilização no mundo aeronáutico:
Fairchild C-123 Provider
Canadair CL-41 Tutor
Cessna A-37 Dragonfly
Fiat G-91Y
North American T-2 Buckeye
Northrop F-5
Northrop T-38 Talon
Saab 105
Que seja então, acertei num alvo que não mirei.Carlos
Me referia a USAF como comprador de F5 da Suiça e não a FAB
Um abraço
Hélio
Em terra de A-1 bombardeiro estratégico, qualquer coisa é possível, até F-5 ser top fighter of the world.O preponderante F5E, tal qual a jabuticaba, uma exclusidade nossa ?
Salu2.
Olápafuncio escreveu:Confesso minha completa ignorância, mas em quais outros países havia o binômio Mirage III (interceptador - não falo dos -5 downgrade) e F-5E? Se não me engano, na Suíça os melhores e mais admirados pilotos manejavam os Mirages. E aqui ???
O preponderante F5E, tal qual a jabuticaba, uma exclusidade nossa ?
Salu2.
É isso aí!soultrain escreveu:Respondendo de uma forma geral,
Enganei-me estava a pensar no Mirage 50, que era a versão existente na altura.
O F-5 Tiger II não é um mau caça, não foi isso que eu disse, mas tem muitas limitações, não era claramente um caça de primeira linha.
Ele tem sim várias capacidades, especialmente dinâmicas pelo que ouvi dizer encaravam F-4. Mas tinham também muitas limitações em termos de payload, autonomia, electrónica embarcada etc. Mas eram baratos de comprar e operar, por isso o sucesso dos Talon que não precisavam de nada disso.
[[]]'s