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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 8:03 pm
por Lord Nauta
FIGHTERCOM escreveu:USSOCOM vai receber C-27J

http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... c-27j.html
A USAF originalmente tinha planos para adquirir 30 aviões, porém após comprar 21 unidades, decidiu retirá-los de serviço devido ao seu custo de operação.
Não sei os custos de operação dos C-295 da FAB, mas não faz muito tempo uma turma aqui do DB andou criticando esta escolha. Segundo eles, a FAB deveria ter ido de C-27...


Abraços,

Wesley


Que bom que a FAB não optou pelo C 27. Pelo menos quando o assunto e transporte nossa Força Aérea e especialista. :D


Sds


Lord Nauta

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 9:23 pm
por LeandroGCard
Bourne escreveu:Como os países beligerantes vão se reconstruir sem apoio de países que não entraram em gerra?

Países como Brasil não tem uma estrutura produtiva de primeiro mundo, mas seriam essenciais para fornecer os insumos para a reconstrução. É muito mais simples e lógico cooptar esses países para se beneficiarem de um processo de reconstrução do que destrui-los.
Na verdade muito provavelmente eles exigiriam apoio através de chantagem nuclear. Simplesmente não haveria recursos suficientes para atender a todos os necessitados após a troca nuclear total, e os mecanismos de comércio internacional normais não funcionariam. Imagine o custo que teriam os alimentos após a guerra, e o quanto valeriam moedas como o dólar, o euro ou o rublo :? . As potências nucleares afetadas dificilmente atacariam de imediato, mas exigiriam a entrega do que precisassem com vantagens comerciais ou mesmo gratuitamente, sob pena de ataque com o pouco que sobrasse de seus arsenais. Na situação deles não haveria muita escolha, a recusa de qualquer nação em ajudar na reconstrução seria considerada uma ameaça militar imediata e tratada como tal.

Por isso acho importante que o Brasil possua a capacidade de desenvolver a infra-estrutura e os conheciemntos para rapidamente criar uma capacidade nuclear militar crível, que possa levar ao desdobramento de um arsenal de mísseis estratégicos ou de cruzeiro baseados em submarinos no mínimo prazo de tempo se isso vier a ser necessário. Com isso a chantagem nuclear seria anulada, pois eles não poderiam entrar em outra guerra nuclear, mesmo de menor escala, enquanto estariam tentado se recuperar da primeira. Não acho que devemos ter estoque de bombas ou silos de foguetes estratégicos, mas sim um estoque de material físsil rapidamente aproveitável (vulgo depósitos de lixo radioativo :wink: ), instalações para a montagem das bombas (vulgo usina de tratamento e reaproveitamento de rejeitos nucleares 8-] ) e tecnologia de foguetes espaciais e de mísseis de cruzeiro.


Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 10:19 pm
por Bourne
Não estou falando em comercio internacional comum :?

Simplesmente a ameaça do tipo "me dá o que preciso ou faço boom" não funciona. Por dois motivos.

O primeiro é necessário que os países não beligerantes tenham incetivos a fornecer os insumos necessários para reconstrução. precisam ser pagos de alguma forma por que vão mobilizar a estrutura produtiva, possivelmente a ampliando. Além disso, são equipamentos complexos que exigem conhecimento, investimento, grande mobilização e de longo prazo. Mesmo commodities alimentares são de produção industrial e larga escala.

O segundo que o objetivo do país destruído é se reconstruir. Não é arranjar briga. Assim tende a ficar muito, mais solicito a negociações que permitam que ele se reerga. Atacar com armas nucleares não serve para conseguir o que necessários e nem dar meios para o país não-beligerante fornecer os insumos. A alternativa é colocar tropas em terras e tomar a força. O que um país que passou por uma guerra nuclear tenha condições físicas de fazer.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 12:02 am
por LeandroGCard
Bourne escreveu:O primeiro é necessário que os países não beligerantes tenham incetivos a fornecer os insumos necessários para reconstrução. precisam ser pagos de alguma forma por que vão mobilizar a estrutura produtiva, possivelmente a ampliando. Além disso, são equipamentos complexos que exigem conhecimento, investimento, grande mobilização e de longo prazo. Mesmo commodities alimentares são de produção industrial e larga escala.
O incentivo para isso tudo é muito simples: Não trago você para a mesma situação em que estou eu :wink: .

Para quem já perdeu uma boa parte de sua população e vê dezenas ou centenas de milhões de seus próprios concidadãos à ponto de morrer de fome em poucos dias, de doenças em poucas semanas ou de frio em alguns meses, não há tempo para iniciar negociações complexas sobre novos mecanismos de comércio mundial que incentivem o que quer que seja no longo prazo, ou de contar com a boa vontade de quem quer que seja. É me dá o que eu preciso e me dá agora, ou eu vou te causar um prejuízo maior do que você terá se atender às minhas demandas imediatas. E depois conversamos.

O segundo que o objetivo do país destruído é se reconstruir. Não é arranjar briga. Assim tende a ficar muito, mais solicito a negociações que permitam que ele se reerga. Atacar com armas nucleares não serve para conseguir o que necessários e nem dar meios para o país não-beligerante fornecer os insumos. A alternativa é colocar tropas em terras e tomar a força. O que um país que passou por uma guerra nuclear tenha condições físicas de fazer.
Antes de pensar em se reconstruir eles terão que sobreviver ao pós-guerra imediato. E para isso não terão tempo ou disposição de negociar nada, pelo menos nos primeiros meses ou anos. Se algum país ainda não afetado tiver disponível comida, petróleo ou qualquer outro produto de primeira necessidade se tornará imediatamente alvo de forte pressão, inclusive militar. E a única capacidade militar ainda crível de alguma potência devastada por um ataque nuclear maciço seria o que restou do seu próprio arsenal nuclear. Para quem já destruiu parte considerável da civilização humana e incinerou dezenas ou centenas de milhões de pessoas ameaçar novamente com mais meia dúzia de explosões não é nada, a menos que a vitima potencial possa revidar :wink: . Imagine se após a SGM o Japão e a Alemanha estivessem no estado de destruição em que estavam, mas sem opositores no mundo e com algumas armas nucleares sobrando. Eles iriam abrir complexas negociações com os países menores que não tivessem se envolvido no conflito ou simplesmente exigiriam o que precisassem para ontem?

Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 4:49 am
por Bourne
O mundo não funciona como se fosse um jogo de "war".

Escrevi acima que não tem a ver com comércio internacional. As negociações são em outros termos bem mais pesados. São necessidades e objetivos que precisam ser cumpridos. Não estamos falando de um feudo roubando a colheira do outro por ameaça da força. O mundo moderno é muito mais complicado pela complexidade técnica e escala das ações.

A força não funciona por que é necessária a cooperação de outros países. A resposta dos países menores pode ser não. Por ter condições de atender a demanda e não ser o "escravo" do país com as bombas. Atacar com armas nucleares será o mesmo que dizer para um desnutrido caquético que deve correr 100 km ou levará um tiro na cabeça. Seria a maior imbecilidade possível após começar a terceira guerra mundial.

A ameça não é crível. Existem objetivos que precisam ser cumpridos e a força não é uma opção levará ao cumprimento. Os países não são comandados por adolescentes que se empolgam com chavões e com birras. Os grandes e fortes não trabalham assim. Não acredite em Hollywood nem para o holocausto, nem na burrice de seus líderes. Além de internamente um país destroçado ter uma possibilidade elevada de algum grupo destruir a organização interna e tentar tomar o poder. Atacar um país desarmado pode ser muito mal visto e ser um pretexto para derrubar um governo sanguinário, mesmo que eleito democraticamente.

A Europa Pós-1945 demorou uma década para se ver livre dos problemas de abastecimento e ter uma estrutura mínima para o bem-estar da população. Só realmente se reconstruiu nos anos 1970. Eles tiveram como grandes parceiros os americanos que forneceram de insumos alimentares básicos e maquinas e equipamentos, basicamente dados. É claro que motivados por interesse próprio para a economia e evitar a onda soviética na europa.

Voltando a Segunda Guerra Mundial. Se Japão e Alemanha estivessem destrupidos por opositores e com armas nucleares pouco mudaria. Não teriam o que fazer. Ou acha que firam "me deem máquinas, equipamentos, alimentos ou jogo bomba em vocês". Ninguém aceitaria. Por que eles são fracos e não tem condições de impor nada. Não podem roubar por que não dá para levar no navio o que eles querem. Precisa de trabalho, investimento e tempo para ficarem prontos.

A maior força da Alemanha Nazista seria conquistar mentes e corações dos parceiros para se reconstruir como estava previsto originalmente. Seja na América do Sul, África, Oriente Médio e Europa Oriental. Isso que era formar parcerias de longo prazo. Seriam tão fortes que teriam como isolar os norte-americanos.

Sugiro que lei a tese de Phd do Henry Kissinger. Ali tem coisas muito interessante sobre como funciona as relações entre países, estruturas de poder e como se dá o conflito político e militar. Existe uma racionalidade e interação muito forte, não perceptível se der a primeira olhada. E principalmente existem objetivos que devem ser cumpridos e "dar um tiro na cabeça" por heroísmo não é considerado.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 8:18 am
por Penguin
Bourne,

Vc está se prendendo às estruturas e às relações políticas do mundo atual.
O que restaria disso após um holocausto nuclear mundial?
Como seria o Brasil se de repente Brasilia, capitais e principais cidades, a infra-estrutura, o poder constituído, o comércio exterior, a organização econômica desaparecessem do mapa? A ordem seria mantida? E nas cidades do interior e zona rural? Dá um baita exercício de ficção.

[]s

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 8:45 am
por LeandroGCard
Bourne, fico com a posição do Santiago.

Se a troca nuclear total chegou a acontecer, é porque caras como Kissinger já foram vozes vencidas, e a vez é dos falcões tresloucados. E sob a ameaça de ver seus países simplesmente se desintegrarem em feudos medievais porque o governo central não tem como atender às demandas mais básicas da sociedade e nem mesmo como prometer atendê-las em um futuro previsível (antes que a maioria morra de fome, doenças e frio) por falta de recursos, estes recursos serão buscados onde for possível, e com o argumento que estiver disponível. E um dos poucos argumentos que vai sobrar será justamente a bomba H, ou os americanos, europeus e russos devastados por uma guerra nuclear teriam exatamente o que a oferecer aos países ainda em condições de produzir alimentos, energia e matérias primas em troca destes bens, quando o mundo inteiro agora precisa deles desesperadamente?

É claro que a colocação deles não seria a de um ataque maciço imediato, mas simplesmente de colocar uma pressão crescente. Se por exemplo o Brasil se negasse a fornecer digamos 1/4 de toda a carne que produzisse à Rússia em troca de créditos resgatáveis em 50 anos, apareceriam interessantes sinais de periscópios e radares ao largo de nosso litoral. Se ainda tentássemos insistir na negativa, um estranho objeto hipersônico cruzaria os céus de Brasília em grande altitude e cairia em algum lugar inacessível da Amazônia. E se mesmo assim não começássemos a embarcar a carne (e é interessante notar que a frota mundial de navios mercantes seria pouco afetada por uma troca nuclear total) alguma cidadezinha no interior, muito provavelmente de importância sentimental a algum de nossos dirigentes mais importantes, deixaria de existir após um estranho e violentíssimo fenômeno termo-luminoso inexplicável. E após muito lamentar o estranho evento os negociadores russos deixariam claro que se a carne não fosse enviada rápido eles não teriam como garantir que outros eventos como este não se repetiriam, quem sabe até em cidades maiores... :twisted: .

E não há porque achar que além dos russos também os americanos, ingleses, franceses ou chineses não agiriam da mesma forma, nas circunstâncias extraordinárias e desesperadas de um pós apocalipse nuclear.


Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 8:57 am
por Penguin
LeandroGCard escreveu:Bourne, fico com a posição do Santiago.

Se a troca nuclear total chegou a acontecer, é porque caras como Kissinger já foram vozes vencidas, e a vez é dos falcões tresloucados. E sob a ameaça de ver seus países simplesmente se desintegrarem em feudos medievais porque o governo central não tem como atender às demandas mais básicas da sociedade e nem mesmo como prometer atendê-las em um futuro previsível (antes que a maioria morra de fome, doenças e frio) por falta de recursos, estes recursos serão buscados onde for possível, e com o argumento que estiver disponível. E um dos poucos argumentos que vai sobrar será justamente a bomba H, ou os americanos, europeus e russos devastados por uma guerra nuclear teriam exatamente o que a oferecer aos países ainda em condições de produzir alimentos, energia e matérias primas em troca destes bens, quando o mundo inteiro agora precisa deles desesperadamente?

É claro que a colocação deles não seria a de um ataque maciço imediato, mas simplesmente de colocar uma pressão crescente. Se por exemplo o Brasil se negasse a fornecer digamos 1/4 de toda a carne que produzisse à Rússia em troca de créditos resgatáveis em 50 anos, apareceriam interessantes sinais de periscópios e radares ao largo de nosso litoral. Se ainda tentássemos insistir na negativa, um estranho objeto hipersônico cruzaria os céus de Brasília em grande altitude e cairia em algum lugar inacessível da Amazônia. E se mesmo assim não começássemos a embarcar a carne (e é interessante notar que a frota mundial de navios mercantes seria pouco afetada por uma troca nuclear total) alguma cidadezinha no interior, muito provavelmente de importância sentimental a algum de nossos dirigentes mais importantes, deixaria de existir após um estranho e violentíssimo fenômeno termo-luminoso inexplicável, e após muito lamentar o estranho evento os negociadores russos deixariam claro que se a carne não fosse enviada rápido eles não teriam como garantir que outros eventos como este não se repetiriam, quem sabe até em cidades maiores... :twisted: .

E não há porque achar que além dos russos também os americanos, ingleses, franceses ou chineses agiriam da mesma forma, nas circunstâncias extraordinárias e desesperadas de um pós apocalipse nuclear.


Leandro G. Card
Haveria também problemas sérios de representatividade e interlocução. Quem "negociaria" com quem?

[]s

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 9:02 am
por Alcantara
Eu acho que as potências nucleares tentariam manter as suas reservas intelectuais/produtivas transferindo-as para territórios que não sejam "ostensivamente hostis" e/ou "beligerantes". De lá, tentar produzir e abastecer os seus territórios.

Agora, como conseguir isso, não sei. Com "softpower"? Talves. Ameaças veladas? Também... na Segunda Guerra Mundial o Brasil foi perssuadido a juntar-se aos Aliados mas, caso isso não tivesse acontecido, os EUA já tinham um plano de contigencia (invasão do nordeste) para que o seu objetivo maior não fosse prejudicado (VENCER a guerra).

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 9:11 am
por LeandroGCard
Alcantara escreveu:Eu acho que as potências nucleares tentariam manter as suas reservas intelectuais/produtivas transferindo-as para territórios que não sejam "ostensivamente hostis" e/ou "beligerantes". De lá, tentar produzir e abastecer os seus territórios.

Agora, como conseguir isso, não sei. Com "softpower"? Talves. Ameaças veladas? Também... na Segunda Guerra Mundial o Brasil foi perssuadido a juntar-se aos Aliados mas, caso isso não tivesse acontecido, os EUA já tinham um plano de contigencia (invasão do nordeste) para que o seu objetivo maior não fosse prejudicado (VENCER a guerra).
Pois é, a diplomacia é muito legal quando se tem tempo para praticá-la e dá resultados. Mas quando não, bem, os grandes porretes estão aí para isso mesmo.

Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 2:41 pm
por FIGHTERCOM
GSI informa que operações de contrainteligência obedeceram à legislação brasileira
Segundo reportagens publicadas hoje, diplomatas russos envolvidos em negociações de equipamentos militares foram fotografados e seguidos em viagens.
http://br.noticias.yahoo.com/gsi-inform ... 07637.html


Abraços,

Wesley

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 4:31 pm
por Penguin
..

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Seg Nov 04, 2013 5:39 pm
por henriquejr
Isso é para os que acham que a Abin não funciona. Com relação ao vazamento destas informações, fica a duvida se foi um concursado ou um recrutado. Pode parecer um detalhe sem relevância, mas isto remete àquela birra que sempre vem a tona, dos concursados geralmente terem funções secundárias dentro da agencia.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Nov 07, 2013 6:49 pm
por Penguin
07 de Novembro, 2013 - 01:50 ( Brasília )
Geopolítica

COLÔMBIA – KFIRS DA FAC INTERCEPTAM TU-160 RUSSOS QUE INVADIRAM ESPAÇO AÉREO
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... aco-aereo/

Imagem
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Bombardeiro Estratégico russo Tupolev TU-160 Blackjack na mira dos Kfir da Fuerza Aérea de Colombia


Nota DefesaNet

Os dois incidentes em poucas horas com os bombardeiros estratégicos Tu-160 Blackjack, merecem uma análise mais acurada.

Recomendamos a leitura do texto Entendendo a Dissuasão - Espaço Aéreo Link

Lembramos que neste mesmo período os russos realizaram uma demonstração de força no Mar Báltico. E no Japão caças são enviados para interceptar avião de inteligência Il-20.

O Editor



A Colômbia vai enviar uma carta de protesto à Rússia depois que dois aviões de combate russos entraram duas vezes no espaço aéreo da nação andina sem autorização quando voavam entre Venezuela e Nicarágua na semana passada, disse o presidente Juan Manuel Santos na terça-feira (05NOV13).

Santos disse que os dois aviões cruzaram o espaço aéreo colombiano na sexta-feira (01NOV13), voando da Venezuela para a Nicarágua. Eles voltaram a entrar em território colombiano na viagem de volta, mas voaram fora da zona quando interceptados por dois aviões militares da Colômbia.

"Como são aviões militares e do governo, necessitavam de permissão, mas não o fizeram a solicitação. Simplesmente pedimos que o Ministério das Relações Exteriores faça a respectiva notificação ao governo russo", disse Santos a repórteres depois de uma reunião do governo sobre questões de segurança.

Fontes militares afirmaram que os aviões eram bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-160 Blackjack de fabricação russa, e que voavam da cidade venezuelana costeira de Maiquetia para a capital da Nicarágua, Manágua. As fontes disseram que os bombardeiros entraram no espaço aéreo colombiano sobre o arquipélago de San Andres y Providencia, no mar caribenho.

De acordo com fontes da Fuerza Aérea Colombiana (FAC), os dois bombardeiros tinham os registros XM94115 e XM94104.

O general Guillermo León León, comandante da Fuerza Aérea Colombiana, informou que os sobrevoos tem ocorrido com regularidade, tendo sido expedidas autorizações para cinco sobrevoos de aviões russos na mesma rota entre Venezuela e Nicarágua.

O Ministério da Defesa da Rússia declarou que os bombardeiros percorreram uma distância de mais de 10.000 km, em um voo de 13 horas sem escalas. Em seu caminho para a Venezuela foram reabastecidos por Il-78. No dia 28 de Outubro ao sobrevoarem as águas próximas à Noruega foram acompanhados por caças F-16 da Base de Bodo.

A RAF também monitorou o voo dos dois TU-160 ao cruzaram próximos das ilhas inglesas.

O envio dos Tu-160 Blackjack à Venezuela e Nicaragua eran parte do programa da visita do Conselheiro de Segurança da Federação Russa, Nikolay Patrushev.

Tribunal de Haia

No ano passado, o Tribunal de Justiça Internacional em Haia rejeitou uma reivindicação da Nicarágua sobre as ilhas colombianas no arquipélago, mas estendeu a zona econômica e plataforma continental da Nicarágua até águas próximas das ilhas, que são ricas em peixes e que podem ter grandes reservas de petróleo.

A Colômbia considerou o veredicto do tribunal como inaplicável e continua exercendo controle sobre as águas, aumentando tensão com a Nicarágua.

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:shock:
Senador colombiano pede derrubada de aviões de guerra russos
Exame
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp

Senador governista pediu ao governo da Colômbia que, se aviões de guerra russos voltarem a sobrevoar o espaço aéreo do país sem permissão, sejam derrubados

Bogotá

O senador governista Roy Barreras pediu nesta quarta-feira ao governo da Colômbia que, se aviões de guerra russos voltarem a sobrevoar o espaço aéreo do país sem permissão, como aconteceu na semana passada, "sejam derrubados pela Força Aérea" do país sul-americano.o Ministério das Relações Exteriores, é preciso advertir claramente ao governo russo que se aviões de guerra voltarem a passar sem permissão sobre o espaço colombiano, serão derrubados", disse Barreras, que foi presidente do Senado entre 2012 e 2013.
O político, do Partido de la U, de governo, acrescentou que os aviões de guerra Kfir e equipamentos comprados para a Força Aérea "custam milhões" à Colômbia, que não os adquire "para desfilar", mas para "defender" o país quando for necessário.
Segundo o Ministério da Defesa, na semana passada foram registrados dois incidentes com aviões russos, o primeiro quando bombardeiros Tupolev 160 de matrícula XM94104 e XM94115 entraram no espaço aéreo colombiano quando voavam da Venezuela à Nicarágua, países aliados da Rússia na região. Depois, estes bombardeiros violaram de novo o espaço aéreo colombiano quando fizeram o mesmo trajeto, desta vez de volta.
Este incidente fez com que o governo colombiano enviasse uma nota de protesto a Moscou.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Qui Nov 07, 2013 7:05 pm
por gabriel219
A Colômbia não é doida :shock: :shock: .

Devem achar que o EUA irá protege-los de tudo.