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Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 8:02 pm
por gral
Lord Nauta escreveu:Entre os alvos secundários dos USA no caso de uma guerra nuclear estão cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasilia. São alvos porque em um mundo pós guerra nuclear não seria permitido que um país como o Brasil ocupasse a liderança mundial. Esta e a logica dos estrategistas estadudinenses manifestada no auge da guerra fria. Claro que todos vão negar e afirmar que se trata de um grande absurdo. Talvez os colegas até acreditem que surtei. Entretanto esta e a verdade nua e crua. O Brasil e um alvo de maior grandeza.
Nunca encontrei nada sobre isto, seja na (pouca) literatura que li sobre o assunto ou na internet. Não duvido que seja verdade, porém, porque os soviéticos pretendiam fazer isso, com a mesma finalidade(sei de um caso que foi feito um exercício na Tailândia simulando um ataque a Bangkok com 2 artefatos de 500 kt - baseado num plano soviético de ataque).

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 8:28 pm
por Penguin
De qualquer forma, caso houvesse uma guerra nuclear, a capacidade das partes dava para destruir a Terra diversas vezes. Não sobraria nação e provavelmente sobreviventes humanos para reconstruir ou governar algo.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 8:46 pm
por Bourne
Essa visão apocalíptica de hollywood.

Na real se trabalhava com uma escalada de tensão. Primeiro com conflito convencional com a possibilidade de uso de armas táticas para parar as forças convencionais inimigas. Seguindo, se houver necessidade ou sem acordo, partir para os misseis para atacar alvos importantes em território continental da URSS e EUA. Seria uma guerra sangrenta, mas não significa o apocalipse e menos ainda o fim da humana moderna.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 10:01 pm
por Penguin
Bourne escreveu:Essa visão apocalíptica de hollywood.

Na real se trabalhava com uma escalada de tensão. Primeiro com conflito convencional com a possibilidade de uso de armas táticas para parar as forças convencionais inimigas. Seguindo, se houver necessidade ou sem acordo, partir para os misseis para atacar alvos importantes em território continental da URSS e EUA. Seria uma guerra sangrenta, mas não significa o apocalipse e menos ainda o fim da humana moderna.
Se uma guerra nuclear fosse limitada como vc descreve, países periféricos como o Brasil estariam fora dos seus efeitos diretos.

No auge da Guerra Fria, se vc não se lembra ou não viveu naquela época, os EUA e URSS chegaram a ter ~70.000 ogivas nucleares, os dois.

Se uma guerra nuclear total fosse desencadeada, a destruição mútua estava assegurada e pouco ou nada sobraria do resto.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 11:19 pm
por Marechal-do-ar
Penguin escreveu: No auge da Guerra Fria, se vc não se lembra ou não viveu naquela época, os EUA e URSS chegaram a ter ~70.000 ogivas nucleares, os dois.
Já vi estimativas de quantas vezes seria possível destruir o planeta com isso, mas essas estimativas me parecem muito exageradas, talvez destruir as 70.000 cidades mais importantes do planeta e ainda espalhar isótopos radioativos pelo resto do globo mas acho difícil que, mesmo assim, eliminassem completamente a humanidade.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Sáb Nov 02, 2013 11:35 pm
por Bourne
Se a Guerra Total nuclear hollywood fosse tão provável não existiria a necessidade de forças convencionais na Europa e Ásia. Mesmo uma Guerra Convencional não seria factível que chegasse a guerra total. Antes sairia um acordo ou cessar fogo.

Existe uma área cinza enorme de como um conflito de fato entre URSS e EUA chegaria. O caminho da destruição total assegurada com a extinção da humanidade é bem improvável.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 1:48 am
por Poti Camarão
Enquanto o arsenal nuclear estiver nas mãos das atuais potências podemos respirar um pouco despreocupados. O problema são países como o Paquistão, donde o Islã é uma ameaça real.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 1:56 am
por Marechal-do-ar
Brasileiros de uma forma geral não tem o que se preocupar com o islã, alias, de todas as nações com armas nucleares as islâmicas são as menos propensas a atacar o Brasil, não que as outras tenham nosso país na mira.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 9:37 am
por Poti Camarão
Quando falo no Islã me refiro ao início de uma guerra nuclear, não de sermos alvo direto de uma nação islâmica.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 10:09 am
por gral
Marechal-do-ar escreveu:
Penguin escreveu: No auge da Guerra Fria, se vc não se lembra ou não viveu naquela época, os EUA e URSS chegaram a ter ~70.000 ogivas nucleares, os dois.
Já vi estimativas de quantas vezes seria possível destruir o planeta com isso, mas essas estimativas me parecem muito exageradas, talvez destruir as 70.000 cidades mais importantes do planeta e ainda espalhar isótopos radioativos pelo resto do globo mas acho difícil que, mesmo assim, eliminassem completamente a humanidade.
Certa vez eu li um texto, de um cara que trabalhou com planejamento de geurra nuclear, falando sobre os efeitos de tal guerra. O texto trata mais dos EUA, porque o cara é americano. Basicamente o que ele fala é que a humanidade voltaria ao século XVII, por causa da perda de conhecimentos causada pela mortalidade nas cidades. Não seria o fim da humanidade, mas seria bem ruim.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 1:35 pm
por Bourne
É claro que seria ruim. Boa parte da capacidade produtiva que permite o nível de vida atual seria destruída. Incluindo as cidades e infraestrutura. Mais o menos, na mesma escala que aconteceu na Alemanha durante da Segunda Guerra Mundial com o país reduzido a escombros. A perda era tão grande que o conflito virou guerra de pressões e ações de facto em países periféricos.

O problema maior é quem vai ter condições de pagar e fornecer os insumos necessários para a reconstrução. Na Segunda Guerra quem bancou a reconstrução europeia e boa parte da industrialização soviética foram os americanos. Na terceira não teria esse grande mecenas intacto. A não ser que julgasse que países em desenvolvimento conseguissem dar o suporte. O que é complicado por não terem a capacidade produtiva necessária para atender as demandas de reconstrução. Pelo menos em um curto e médio prazo. Portanto, destruir cidades ao sul de um país relativamente amigo não seria lógico para uma estratégia de sobrevivência.

Outro problema seria a mortalidade de pessoas com conhecimentos importantes que fazem o setor produtivo funcionar.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 2:03 pm
por LeandroGCard
gral escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Já vi estimativas de quantas vezes seria possível destruir o planeta com isso, mas essas estimativas me parecem muito exageradas, talvez destruir as 70.000 cidades mais importantes do planeta e ainda espalhar isótopos radioativos pelo resto do globo mas acho difícil que, mesmo assim, eliminassem completamente a humanidade.
Certa vez eu li um texto, de um cara que trabalhou com planejamento de guerra nuclear, falando sobre os efeitos de tal guerra. O texto trata mais dos EUA, porque o cara é americano. Basicamente o que ele fala é que a humanidade voltaria ao século XVII, por causa da perda de conhecimentos causada pela mortalidade nas cidades. Não seria o fim da humanidade, mas seria bem ruim.
Das 70.000 (provavelmente um numero exagerado, uma estimativa mais realista seria algo como 30 mil americanas e 15 ou 20 mil soviéticas) ogivas a maioria eram táticas, com poder no máximo equivalente à de Hiroshima e instaladas em vetores de curto ou médio alcance (canhões, foguetes menores e bombas da aviação tática). Talvez umas 5 mil de cada lado seriam instaladas em mísseis e bombardeiros de longo alcance. Mas a grande maioria destas estaria instalada em sistemas MIRV, com múltiplas ogivas em um único míssil, e assim todas elas só poderiam atingir áreas próximas umas das outras, no máximo a uns 1000 km de um ponto ao outro nos casos mais extremos, geralmente bem menos.

Deve-se manter em mente que considerava-se pelo menos 10 a 20% de falhas dos mísseis em si (se foguetes espaciais super-monitorados falham em cerca de 5% dos lançamentos, imagine mísseis que ficavam anos e anos estocados com um mínimo de manutenção), então para garantir a destruição dos alvos mais importantes seriam disparados dois, três o mesmo mais mísseis contra cada um deles. Até porque para destruir uma grande cidade moderna uma só bomba muito grande não seria o mais eficiente, e sim diversas bombas menores espalhadas. Assim, a sobra de mísseis para "desperdiçar" em outros alvos não era tão grande como geralmente se imagina. E a grande maioria dos mísseis de primeiro ataque (os baseados em terra como o Minuteman, o Peacekeeper, o SS-18 e o SS-19) eram apontados basicamente contra os silos de mísseis do inimigo, e portanto iriam explodir basicamente no meio do nada. E se tudo desse certo o que conseguiriam seria justamente impedir que os mísseis do outro lado fossem lançados ou seja, reduziriam a quantidade total de explosões nucleares.

Ou seja, no final uma troca nuclear total faria um enorme estrago, mas não seria o fim do mundo porque haveria um grau muito grande de redundância na destruição (o mesmo ponto atingido diversas vezes) e de alvos em locais relevantes apenas para a própria estratégia de dissuasão nuclear. As estimativas de que a capacidade de destruição seria suficiente para destruir o mundo X vezes se baseavam na distribuição homogênea da energia liberada pelo total de explosões sobre as áreas habitadas do planeta, mas mesmo se houvesse um acordo entre as potências nucleares para destruir propositadamente toda a humanidade isso não seria tecnicamente possível.

É bem provável que no final os países mais afetados (EUA, Rússia, Europa, China) realmente voltassem alguns séculos no tempo em termos de civilização, com sua infra-estrutura destruída e sua sociedade mutilada. Mas para conseguir impingir este castigo uns aos outros eles não poderiam gastar muito de suas capacidades nucleares em alvos de países não-beligerantes. Quem sabe enviar os submarinos mais antigos para destruir as principais hidrelétricas e talvez a capital e as maiores cidades, mas não seria possível causar estragos maiores a menos que se deixasse de lado o verdadeiro inimigo.


Leandro G. Card


Leandro G. Card

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 2:16 pm
por Bourne
Como os países beligerantes vão se reconstruir sem apoio de países que não entraram em gerra?

Países como Brasil não tem uma estrutura produtiva de primeiro mundo, mas seriam essenciais para fornecer os insumos para a reconstrução. É muito mais simples e lógico cooptar esses países para se beneficiarem de um processo de reconstrução do que destruí-los.

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 5:59 pm
por FIGHTERCOM
Avança investigação contra a Embraer

http://br.financas.yahoo.com/noticias/a ... nance.html


Abraços,

Wesley

Re: NOTÍCIAS

Enviado: Dom Nov 03, 2013 6:30 pm
por FIGHTERCOM
USSOCOM vai receber C-27J

http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... c-27j.html
A USAF originalmente tinha planos para adquirir 30 aviões, porém após comprar 21 unidades, decidiu retirá-los de serviço devido ao seu custo de operação.
Não sei os custos de operação dos C-295 da FAB, mas não faz muito tempo uma turma aqui do DB andou criticando esta escolha. Segundo eles, a FAB deveria ter ido de C-27...


Abraços,

Wesley