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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Ter Out 29, 2013 11:10 pm
por FABIO
Amigo Jauro alguma informação sobre a compra de obuses de 155mm como o M-777?e sobre os m109 a5 comprados soa EUA quando chegam?
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Ter Out 29, 2013 11:30 pm
por jauro
Confesso que estou preocupado é com a demora dos M 109. Quanto aos outros, nem preocupado dá para ficar. Não há nada definido se será CAESAR ou M 777. O mais provável para definição é o último.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 5:36 pm
por jauro
Artilharia Leve
O apoio de fogo nas operações aeromóveis é provido principalmente por obuseiros leves 105 mm que também são transportados por aeronaves de asa rotativa (helicópteros)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 6:52 pm
por gabriel219
Cel. Jauro, se tivéssemos meios adequados de transporte, como helicópteros pesados (CH-47 ou Mi-26) e cargueiros pesados (C-17 ou Il-78), o M-777 e o CAESAR poderia ser uma boa opção? E sobre o M109A2, o que o Senhor (se me permitir) acha?
Abs.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 7:08 pm
por jauro
gabriel219 escreveu:Cel. Jauro, se tivéssemos meios adequados de transporte, como helicópteros pesados (CH-47 ou Mi-26) e cargueiros pesados (C-17 ou Il-78), o M-777 e o CAESAR poderia ser uma boa opção? E sobre o M109A2, o que o Senhor (se me permitir) acha?
Abs.
Acredito que mesmo não tendo meio de transporte, Hlcpt P, eles (CAESAR e M 777) não deixam de ser uma excelente opção. Temos que melhorar o alcance, a rapidez de entrada em posição e o apoio cerrado dos fogos de artilharia. Não tem como apoiar uma tropa mecanizada (10 Bda) com material rebocado e com alcance de 10 km.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 7:25 pm
por FCarvalho
jauro escreveu:Acredito que mesmo não tendo meio de transporte, Hlcpt P, eles (CAESAR e M 777) não deixam de ser uma excelente opção. Temos que melhorar o alcance, a rapidez de entrada em posição e o apoio cerrado dos fogos de artilharia. Não tem como apoiar uma tropa mecanizada (10 Bda) com material rebocado e com alcance de 10 km.
Falando em apoio de artilharia para as Bgdas Mec, o que pensas sobre esta alternativa da Denel sobre um VBTP Guarani 8x8? Seria viável, e mais adequado do ponto de vista da mobilidade/logística?
http://www.denellandsystems.co.za/artil ... 105mm.html /
http://www.army-guide.com/eng/product3167.html
abs.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 7:30 pm
por gabriel219
Correção: me desculpe, não é M109A2 e sim M119A2.
Escrevendo no celular.
Mas obrigado Cel.Jauro.
Um abraço.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qua Out 30, 2013 10:42 pm
por jauro
FCarvalho escreveu:jauro escreveu:Acredito que mesmo não tendo meio de transporte, Hlcpt P, eles (CAESAR e M 777) não deixam de ser uma excelente opção. Temos que melhorar o alcance, a rapidez de entrada em posição e o apoio cerrado dos fogos de artilharia. Não tem como apoiar uma tropa mecanizada (10 Bda) com material rebocado e com alcance de 10 km.
Falando em apoio de artilharia para as Bgdas Mec, o que pensas sobre esta alternativa da Denel sobre um VBTP Guarani 8x8? Seria viável, e mais adequado do ponto de vista da mobilidade/logística?
http://www.denellandsystems.co.za/artil ... 105mm.html /
http://www.army-guide.com/eng/product3167.html
abs.
Sempre acho tudo muito bonitinho, jeitoso, taticamente eficazes e muito eficientes, mas há que se pensar em:
São apropriados ao nosso meio?
São os mais econômicos?
Por quanto tempo vamos querê-los?
Vai gerar dependência por quanto tempo?
Enfim, é bom ver toda parte abaixo da linha d'água (iceberg) para que as surpresas sejam mínimas.
Talvez fosse interessante manter-se na linha da KMW? Parece que os custos são salgados!
Manter-se na linha NA dos M109 da FMC/UD-BAE Systems? Mais baratos e mais dependência!
De apropriado mesmo o que vejo, é que paralelamente a tudo isso, a nossa BID tem que começar a agir neste setor.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Out 31, 2013 9:33 am
por FCarvalho
Tentando responder...
jauro escreveu:Sempre acho tudo muito bonitinho, jeitoso, taticamente eficazes e muito eficientes, mas há que se pensar em:
São apropriados ao nosso meio?
Uma vez que a torre está em desenvolvimento, e a mesma, segundo a empresa, pode ser adaptada aos mais variados bldos SR atualmente em uso, inclusive o VBTP Guarani, que por sua vez, tem sua versão 8x8 em projeto neste momento, o que em tese torna ainda mais favorável a aplicação da torre dentro do seu conceito de desenvolvimento, com a participação da BID sob nossos próprios requisitos logísticos, operacionais, institucionais e de P&D, torna esta opção a mais adequada, a meu ver, inclusive quanto a questão econômica. Esta torre mantem todas as características dos requisitos de mobilidade e flexibilidade do bldo nacional em questão, operando com calibre de munição já dominada, acrescendo-se maior e melhor qualidade operacionais do tubo.
São os mais econômicos?
Na relação custo x benefício no longo prazo, penso que sim, pois ganharemos em termos de manutenção, logística e operacionalidade, ao manter a maior comunalidade possível nas OM's de cavalaria e infantaria mecanizada com um mesmo veiculo base e calibre da munição no nível Bgda, que também poderá vira ser fabricada no Brasil, inclusive as especiais. Comparativamente, este sistema, adequadamente nacionalizados, podem ter seus custos de desenvolvimento e operação diluídos no médio/longo prazo, não só por manterem em estreito controle e previsão os custos operacionais e de manutenção, por meio de sua nacionalização, como evitando-se a alteração radical com a adoção de calibres e sistemas diferenciados dos hora em uso e planejados para as futuras bgdas mec.
Por quanto tempo vamos querê-los?
Bem, uma vez adquirido o projeto, e feitas as tratativas legais para a sua produção sob licença, assim como os acertos comerciais para os desenvolvimentos futuros que vierem a ser implementados, penso que até o fim de suas vidas operacionais planejadas pelo EB.
Vai gerar dependência por quanto tempo?
Se a END for seguida em seus prescritos sob a questão da P&D nacional e aquisição de material para defesa, neste presente caso, entendo que a mínima possível.
Enfim, é bom ver toda parte abaixo da linha d'água (iceberg) para que as surpresas sejam mínimas.
Talvez fosse interessante manter-se na linha da KMW? Parece que os custos são salgados!
Manter-se na linha NA dos M109 da FMC/UD-BAE Systems? Mais baratos e mais dependência!
Estas questões, penso, estão sendo elaboradas, e respondidas, pelo EME e pelo cmdo do EB. E a julgar pelas últimas notícias por estes tempos, acredito que chegaremos a um bom termo. Mesmo que a artilharia continue não sendo prioridade para a força. Mas as oportunidades estão aparecendo. E na maior parte das vezes, estamos conseguindo aproveitá-las. Espero que isso possa se repetir também com a artilharia. E no caso dos GAC's das futuras Bgdas Inf/Cav Mec, penso que a solução da Denel Land Systems é a mais coerente com os nossos requisitos políticos, legais, industrias e militares.
De apropriado mesmo o que vejo, é que paralelamente a tudo isso, a nossa BID tem que começar a agir neste setor.
Até neste ponto, esta proposta de torre da Denel em minha opinião cabe melhor e mais adequadamente as nossas necessidades e pretensões.
Jauro, uma nota a mais. A Denel também estaria estudando/projetando, uma versão ultra-light do seu LEO 105, com um peso de cerca de 2000 kg. Só precisam, como no caso dos mísseis, de alguém que se interesse pela parceria e co-desenvolvimento do produto. Em nossa caso, a julgar pelas nossas necessidades neste item, como já discutindo anteriormente neste mesmo tópico, temos uma demanda em torno de umas 250/300 peças neste calibre. Então, demanda não nos falta. Inclusive para bancar o desenvolvimento do primeiro obuseiro leve de campanha "brasileiro".
http://www.army-guide.com/eng/product1940.html
abs.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Out 31, 2013 1:02 pm
por jauro
16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado – Operação Jacuí / Fase Farroupilha
São Leopoldo (RS)
De 17 e 25 de outubro, o 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado participou da Operação Jacuí no Campo de Instrução Barão de São Borja, (Rosário do Sul/RS), a fim de adestrar-se em operações defensivas e ofensivas, sincronizando seus subsistemas de artilharia e realizando todas as fases do estudo de situação, de forma a cumprir todas as missões recebidas. Na fase Farroupilha dessa Operação, o Grupo apoiou o Comando da AD/6 na atualização de conhecimentos dos Pelotões de Morteiro Pesado 120mm dos Regimentos de Cavalaria Mecanizados, ministrando instruções e acompanhando a realização dos trabalhos de suas centrais de tiro e linhas de fogo durante o tiro real diurno e noturno com aquele material. Além disso, o Grupo realizou o seu próprio tiro real de artilharia, empregando munições auto-explosivas, iluminativas e fulmigenas.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Ter Nov 05, 2013 11:30 pm
por jauro
Astros II do 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes - Formosa/GO - durante exercício em conjunto da 3ª e 6ª Divisões de Exército no Campo de Instrução Barão de São Borja em Rosário do Sul/RS.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Nov 09, 2013 1:43 pm
por FCarvalho
Home | Internacional | Ásia | Norinco AH4 L/39 Howitzer
Norinco AH4 L/39 Howitzer
Por César Antônio 07/11/2013 22:11:00
Conheça o rival chinês do M-777.
De Brasília
Há muito está sendo aventado o interesse do Exército Brasileiro de substituir as suas peças de artilharia rebocada M-114, obsoletas, por modelos M-777 da Bae Systems. O interesse por esta arma, em especial, se daria pelo fato de serem obuses leves, isso devido ao uso extenso de titânio em sua composição, o que resultou em 4.400 kg de massa (M-777 A2). A leveza dessa peça permitiria o helitransporte da mesma pelos novos EC-725, que exibem a capacidade de levar 4.750 kg em cargas externas.
No entanto, o que o M-777 possui de excelente reflete-se em seu preço, o que levou a empresa chinesa Norinco a produzir um rival: AH-34/L-39 Howitzer.
Arma com cano de 39 calibres, exibe alcance de 24 km, ou de 30 km com munição assistida. Necessita de uma equipagem de sete artilheiros, com uma cadência máxima inicial de 6 disparos por minuto. Todavia, o AH-34, por apresentar em sua composição muito menos partes nobres em titânio que o seu rival, exibe um aumento de massa em relação a este... O AH-34 possui 5.100 kg.
O helitransporte do AH-34 está assegurado por helicópteros pesados como o Chinook, ou Mi-26, mas estaria vedado para os EC-725, que agora ingressam nos inventários das nossas Forças Armadas, por isso, no caso do Brasil, estas peças seriam utilizadas exclusivamente como armas rebocadas, já que não existe nas armas brasileiras a presença de helicópteros pesados.
O AH-34/L-39 é apenas uma das opções de obuses da empresa Norinco, que oferece ao mercado outras peças, tal como o Howitzer PLL-01/L45 (155 mm).
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... itzer.html
Solução para o EB, e quiçá demais ffaa's em relação ao proposto obuseiro:
Mil Mi-38-2
http://www.russianhelicopters.aero/en/h ... tures.html
Capacidade de Carga interna de 6 toneladas, e externa de 7 toneladas.
ps: a Avex vai à Russia testar o Mi-28/Mi-17. O que impede de fazer o mesmo com o Mi-38?
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Nov 09, 2013 5:39 pm
por jauro
Deslocamento do 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado - Cruz Alta/RS - durante a Operação Farroupilha realizada no Campo de Instrução Barão de São Borja.
Foto: RP 29 GAC/AP
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Nov 09, 2013 6:15 pm
por gabriel219
Seria uma excelente opção. Teríamos uma boa padronização de peças, pois o Mi-38-2, Mi-28N e Mi-35M usam quase todas as mesmas peças.
Outro heli que deveria ser olhado pelo EB deveria ser o Mi-26T2. Também há o Ka-52, um ótimo heli para acompanhar tropas blindadas, como RCC's e RCB's, deixando o Mi-28N apoiando Brigadas de Infantaria. A MB também poderia olhar direitinho para este heli, pois, caso haja desfecho da aquisição de meios para Assalto Anfíbio, o Ka-52 possuirá uma versão naval.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Nov 09, 2013 6:51 pm
por Lirolfuti
Me desculpem mais os amigos estão partindo dum ponto errado. Vocês estão pressupondo que o EB ira comprar o obuseiro e então correr atrás de um heli que possa transportalo ( ou vice versa ), sendo que no seu inventario ele ja conta com um heli ( ec-725 ) que pode fazer o trabalho com a M-777. Se vier algum heli devera ser algum de ataque.