Fórum Defesa Brasil

Lembram do programa de off-sets proposto pelos alemães?
Um deles seria a siderúrgica ThyssenKrupp?
Aqui dizíamos que isso era uma das maiores mentiras já ditas, pois se tratava de um projeto estratégico alemão, que entrava como off-set como enganação?
Pois é...

Empresas
ThyssenKrupp eleva investimento no Brasil para US$ 7,3 bi

A ThyssenKrupp informou nesta quinta-feira que seu conselho de administração elevou investimentos em usina siderúrgica no Brasil para 5,2 bilhões de euros (US$ 7,39 bilhões) ante 4,7 bilhões de euros anteriores, o segundo aumento em cinco meses.

A companhia também divulgou que a maior parte de seus negócios registrou lucro no primeiro trimestre fiscal, permitindo ao maior grupo siderúrgico da Alemanha olhar para os próximos meses com otimismo cauteloso.

O presidente-executivo, Ekkehard Schulz, disse em reunião anual com os acionistas que as metas de lucro do grupo no atual ano fiscal até setembro de 2010 devem ser atingidas, graças a agressivos cortes de custos e medidas de restruturação.

A empresa ainda elevou os investimentos em uma usina de aço inoxidável nos Estados Unidos em 10 por cento, para US$ 3,6 bilhões. Um investimento adicional de US$ 1,4 bilhão em uma usina de aço inoxidável adjacente nos EUA, que a empresa está adiando por dois anos, continua sem alterações.

Marino escreveu:Lembram do programa de off-sets proposto pelos alemães?
Um deles seria a siderúrgica ThyssenKrupp?
Aqui dizíamos que isso era uma das maiores mentiras já ditas, pois se tratava de um projeto estratégico alemão, que entrava como off-set como enganação?
Pois é...

Empresas
ThyssenKrupp eleva investimento no Brasil para US$ 7,3 bi

A ThyssenKrupp informou nesta quinta-feira que seu conselho de administração elevou investimentos em usina siderúrgica no Brasil para 5,2 bilhões de euros (US$ 7,39 bilhões) ante 4,7 bilhões de euros anteriores, o segundo aumento em cinco meses.

A companhia também divulgou que a maior parte de seus negócios registrou lucro no primeiro trimestre fiscal, permitindo ao maior grupo siderúrgico da Alemanha olhar para os próximos meses com otimismo cauteloso.

O presidente-executivo, Ekkehard Schulz, disse em reunião anual com os acionistas que as metas de lucro do grupo no atual ano fiscal até setembro de 2010 devem ser atingidas, graças a agressivos cortes de custos e medidas de restruturação.

A empresa ainda elevou os investimentos em uma usina de aço inoxidável nos Estados Unidos em 10 por cento, para US$ 3,6 bilhões. Um investimento adicional de US$ 1,4 bilhão em uma usina de aço inoxidável adjacente nos EUA, que a empresa está adiando por dois anos, continua sem alterações.

O tempo é o senhor da VERDADE meu amigo. Ela tarda, mas não falha. Certo?

Corsário01 escreveu:

Marino escreveu:Lembram do programa de off-sets proposto pelos alemães?
Um deles seria a siderúrgica ThyssenKrupp?
Aqui dizíamos que isso era uma das maiores mentiras já ditas, pois se tratava de um projeto estratégico alemão, que entrava como off-set como enganação?
Pois é...

O tempo é o senhor da VERDADE meu amigo. Ela tarda, mas não falha. Certo?

O problema é que ela TARDA......

Notícia correlata ao A-12 e SSN:


Pilotos navais chineses podem ser treinados no Brasil
(Da Redação, 21 de Janeiro de 2010)

Os governos do Brasil e da China estão conversando sobre um possível acordo militar-tecnológico que envolveria o treinamento de pilotos chineses no Brasil, com a Aviação Naval da Marinha do Brasil (AN-MB), para operações com aeronaves de asa fixa à bordo de porta-aviões; enquanto, em contrapartida, a China cederia tecnologia e apoio técnico para o desenvolvimento do reator nuclear a servir de fonte de propulsão para o futuro submarino nuclear de ataque brasileiro. Foi o que uma fonte estrangeira no Brasil contou à reportagem de ASAS.
A China, como se sabe, tem como um de seus "pontos de honra", como nova potência político-militar global, a operação de porta-aviões. O primeiro destes, aliás, já está em construção. Porém, a Marinha da China, que até pouco tempo era basicamente uma força de defesa de mar territorial, com aviões apenas baseados em terra, não tem qualquer base doutrinária ou de instrução para operações aéreas embarcadas - algo que a AN-MB possui, com uma história de mais de 50 anos. Além disso, aos chineses, a possibilidade de obter tal treinamento com o Brasil é algo muito mais possível do que com países como EUA, Rússia e França.
Por outro lado, o acordo do Brasil com a França, sobre os novos submarinos, prevê exatamente que o reator não será fornecido pelos franceses, cabendo à própria Marinha do Brasil o seu desenvolvimento. E, embora esta tenha de fato um programa neste sentido (iniciado mais de 20 anos atrás), a possibilidade de se agregar a tecnologia chinesa, já testada, é das mais atraentes.
O primeiro submarino chinês de propulsão nuclear (Classe Han), entrou em serviço em 1974.

http://www.revistaasas.com.br/index.php ... 6&LE=atual

>

Não sei se essa informação pode ser comfirmada por alguém ligado a MB, mas sem dúvida seria uma cooperação de alto-nível estratégico... Talvez seja um primeiro passo para relações mais profundas no futuro, inclusive materiais...

Enlil escreveu:Notícia correlata ao A-12 e SSN:


Pilotos navais chineses podem ser treinados no Brasil
(Da Redação, 21 de Janeiro de 2010)

Os governos do Brasil e da China estão conversando sobre um possível acordo militar-tecnológico que envolveria o treinamento de pilotos chineses no Brasil, com a Aviação Naval da Marinha do Brasil (AN-MB), para operações com aeronaves de asa fixa à bordo de porta-aviões; enquanto, em contrapartida, a China cederia tecnologia e apoio técnico para o desenvolvimento do reator nuclear a servir de fonte de propulsão para o futuro submarino nuclear de ataque brasileiro. Foi o que uma fonte estrangeira no Brasil contou à reportagem de ASAS.
A China, como se sabe, tem como um de seus "pontos de honra", como nova potência político-militar global, a operação de porta-aviões. O primeiro destes, aliás, já está em construção. Porém, a Marinha da China, que até pouco tempo era basicamente uma força de defesa de mar territorial, com aviões apenas baseados em terra, não tem qualquer base doutrinária ou de instrução para operações aéreas embarcadas - algo que a AN-MB possui, com uma história de mais de 50 anos. Além disso, aos chineses, a possibilidade de obter tal treinamento com o Brasil é algo muito mais possível do que com países como EUA, Rússia e França.
Por outro lado, o acordo do Brasil com a França, sobre os novos submarinos, prevê exatamente que o reator não será fornecido pelos franceses, cabendo à própria Marinha do Brasil o seu desenvolvimento. E, embora esta tenha de fato um programa neste sentido (iniciado mais de 20 anos atrás), a possibilidade de se agregar a tecnologia chinesa, já testada, é das mais atraentes.
O primeiro submarino chinês de propulsão nuclear (Classe Han), entrou em serviço em 1974.

http://www.revistaasas.com.br/index.php ... 6&LE=atual

>

Não sei se essa informação pode ser comfirmada por alguém ligado a MB, mas sem dúvida seria uma cooperação de alto-nível estratégico... Talvez seja um primeiro passo para relações mais profundas no futuro, inclusive materiais...

Olha eu posso garantir que qto. ao reator está tudo dominado. Um repasse de tecnologia chinesa só se fosse no que diz respeito a turbinas. Especulação minha.

Walter, a parte de blindagem/contenção radiológica também está dominada?

[]'s.

A MB não quer NADA nuclear de chineses, ou de quem quer que seja.
TÁ TUDO DOMINADO (by Walter).

Não poderia ser uma mera assessoria para a junção reator/casco do submarino?

Prezados Senhores,


Esqueçam esta questão relacionada a tecnologia chinesa em submarinos de propulsão nuclear brasileiros. A MB tem o dominio completo de todas as etapas do processo. O que e necessario e que não falte o fluxo adequado de recursos para que o conhecimento adquirido seja traduzido em realizações concretas.

Sds

Lord Nauta

O Brasil pode querer na China a mesma coisa que eles querem aprender aqui.
Doutrina do SubNUC, assim como eles querem ado PA.

A doutrina de emprego de submarinos não é problema para a MB, sejam SSK ou SSN.
Lembrem: o meio muda, quem tem doutrina atualiza; quem não tem, chora.

Marino escreveu:A MB não quer NADA nuclear de chineses, ou de quem quer que seja.
TÁ TUDO DOMINADO (by Walter).

De repente não é sobre fazer um reator nuclear em si, mas sobre instalar em um submarino, fazer manutenção em um reator num submarino, segurança, etc, que devem ser muito diferentes de um reator instalado em terra ou em um laboratório.
Há muita coisa que a MB não domina e pode aprender com os outros na forma de know-how repassado. Não que eu acredite que eles irão passar isso, mas a MB receberia de braços abertos.


abraços]

Brasileiro escreveu:

Marino escreveu:A MB não quer NADA nuclear de chineses, ou de quem quer que seja.
TÁ TUDO DOMINADO (by Walter).

De repente não é sobre fazer um reator nuclear em si, mas sobre instalar em um submarino, fazer manutenção em um reator num submarino, segurança, etc, que devem ser muito diferentes de um reator instalado em terra ou em um laboratório.
Há muita coisa que a MB não domina e pode aprender com os outros na forma de know-how repassado. Não que eu acredite que eles irão passar isso, mas a MB receberia de braços abertos.


abraços]

Mas brasileiro tudo isso que tu falaste , será feito pelos franceses.

O Brasil já domina todas às fases importantes para concepção, projeto e "alimentação" do reator. O próprio combustível teve sua fase final recém saída do forno de laboratório para a projeção de fabrico industrial. Inclusive a experiência de operação de Angra 1 e 2 foi observada, e conta sim, ainda que operar um reator embarcado exija grau de complexidade bem maior. Mas o princípio é o mesmo.
Com a finalização do prédio para instalação do protótipo do reator para o SNA será possível simular as condições de operação a bordo, como: modulação de potência repetidas vezes e sem preparação antecipada, graus de inclinação com a conseqüente manutenção da pressão das bombas e tolerâncias das "pilhas" e integralidade do combustível, suporte às exigências maiores para às bombas de refrigeração (os limites de tolerância são exígüos), monitoramento triplamente redundantes principalmente nas aplicações máximas de potência etc.

Tudo isto será passível de ser testado no LABGENE (há expertise suficiente da MB para isto) que, como já foi explanado, basta não ter os recursos previstos oclusos.
Meu cunhado é engenheiro de Furnas e só uma coisa embatucou ele. Trata-se do desenho do vaso do reator, aliás do reator em si, que, segundo ele, limitaria um aumento de potência, pois o tamanho terminaria incompatível com o habitáculo de operação (no caso o Sub). Sem esquecer que o "habitáculo" (o Sub) fará opapel dado aqueles enormes edifícios de concreto que alojam os reatores nucleares. Só isto antevê a complexidade no domínio da proteção radiológica. E isto é um grande feito da MB, pois ninguém quer ver a população toda verde e brilhando no escuro quando ele estiver atracado
Mas, como no fundo no fundo tudo é raso, e ao redor tudo é beira, especulo que alguma coisa os chineses podem oferecer e nos interessar. Até porque o silogismo agradece a preferência, pois, se nós temos conhecimento face a experiência em operações embarcadas, logo...

Deixem suas mentes fluirem, podem destampar seus vidros de Hellman's. Bases estrangeiras perto de nós são o produto do grande pensamento estratégico, "over nós", que aponta variáveis de opções em um potencial conflito. Isto, devido ao risco em se avançar pelo mar onde nele tocaia um "lobo", rápido, e bem armado, requer um custo a pagar muito alto em troca. E vai que um dia chutamos o balde e põe-se o que está no livro na banca e da banca na ponta de um torpedo e... "Ai Jisus!!!"
Ganhar até ganham, mas vai ser "Flórida!"