Martin escreveu:soultrain escreveu:O NJ entende de defesa
Já agora um comentário a esta frase. Como é distraído não leu bem, eu escrevi: entende a defesa. Ele não precisa de saber de defesa, aliás não há uma só pessoa que possa avaliar uma aeronave de combate moderna e os seus desdobramentos, quem disser que sim é ignorante e vive num mundo à parte. Para isso há grupos de trabalho, multidisciplinares, que fazem assessoria para alguém tomar a decisão. Quem é esse alguém?
Por isso acho de uma prepotência e ignorância parva mesmo, quem aqui chega e tenha a certeza do que é melhor para o Brasil, se fosse assim tão simples a decisão tinha sido tomada há muito tempo. A não ser que essa pessoa tenha outros interesses e lhe afecte o bolso.
Há-de reparar que aqui há quem tenha paixões de criança, quase desde o começo do forum, a maioria tem a sua opinião e tenta debater e mostrar o que acha que é vantagem e desvantagem e por fim há quem apareça, estilo acto divino e determine o que é certo, tentando impor a todos o que acha por direito divino, sem argumentar nada, sabe de quem falo?
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F-X2 14. Ter, 29 de Setembro de 2009 19:07 (Martin)
Só não vê quem é cego...o melhor para o país é o Gripen NG
Melhor para indústria, para o país, para os contribuintes e para nosso futuro independente.
Aos franco-atiradores de plantão (ou de aluguel) faltam argumentos, e confiam na escolha "política" do Lula e Jobim (ou seria Jobam?). Depois eles saem do governos e o pepino fica com a FAB e com os contribuintes que vão pagar uma fábula para voar este "brinquedinho" caro. E engolir a francesada que vão deitar e rolar como já fizeram no passado no caso do Mirage e outros. Não se deve escolher pelo que tem mais glamour, mais motores, pintura mais brilhante, mas sim, deve-se procurar a "affordable solution" ou seja aquele que atende a todos os objetivos com menor custo de compra e operação (melhor custo-benefício). Pelo que sei o Brasil ainda é um país pobre, e e$$a diferença pela teimosia de alguns sangra muito dinheiro que poderia ir para saúde, educação e segurança (da população) que está mais crítica que a segurança nacional.
Tenho visto muitos blogs, mas este bate em todos em termos de bobagens e abobrinhas (com algumas raras e honrosas exceções!).
Parecem torcedores de futebol, um prefere o curintia, outro o parmera e um terceiro o sumpaulo!
Tão em blog errado, vão para o blog do Lance! ou Gazeta Esportiva!
Aos especialistas de internet, consultores do Dr. Google, se liguem, vão comprar aviãozinho da Ravell assim podem escolher o modelo mais caro, mais bodoso, mais glamouroso e com a bandeirola da França...ça va?
À bientôt
Tack så mycket
Embraer é favorável à compra de caças suecos
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Seg, 28 de Setembro de 2009 14:02
Empresa considera que Gripen NG seria a melhor opção em termos de transferência de tecnologia.
Virgínia Silveira
A Embraer considera o caça sueco Gripen, do ponto de vista de transferência de tecnologia, a melhor opção para a empresa estabelecer uma parceria estratégica no contexto do programa F-X2. O contrato, que prevê a aquisição de 36 aeronaves de combate, no valor de US$ 2 bilhões, também é disputado pela francesa Dassault, com o caça Rafale, e pela americana Boeing, com o F-18 Super Hornet.
"Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB e vimos que a oferta da empresa sueca Saab é a que vai assegurar ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia dentro da premissa "on the job doing", ou seja, aprender fazendo", disse o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto.
O executivo parte do princípio de que o Gripen NG, versão mais avançada do Gripen C/D, e que ainda não foi fabricado, é o único que oferece oportunidade para o Brasil começar o desenvolvimento de um caça do zero. "Não estamos interessados em fabricar peças. Buscamos o domínio de conhecimento que ainda não temos e que nos será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves."
A afirmação de Ferreira Neto é compartilhada por grande parte das empresas que compõem a cadeia aeroespacial de São José dos Campos. "Sairemos da condição de pequenas empresas dependentes da Embraer para um grupo consolidado verticalmente, capaz de fornecer estruturas integradas complexas, não só para a Embraer como para o mercado externo", afirma o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.
A Akaer faz parte da holding T-1, que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco e será responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas. A fuselagem do Gripen, segundo Silva, é a mais complexa já feita no Brasil, pois envolve sistemas de alta tecnologia, como ligas de última geração e materiais avançados, do tipo composto. "O preço que iremos pagar pelos caças agora retornará para as empresas brasileiras em forma de empregos e de novas tecnologias." Em cinco anos, segundo Silva, a T-1 estima que poderá exportar US$ 500 milhões e gerar 2.900 empregos diretos no Brasil.
Para a Embraer, o programa de um novo caça supersônico também irá trazer benefícios tecnológicos. "Temos interesse nas tecnologias envolvidas em um voo supersônico e na utilização de materiais avançados para fazer frente aos novos desafios que se impõem aos fabricantes de aeronaves", disse Ferreira Neto.
A tecnologia dos radares de última geração, presente nos caças de combate, segundo Ferreira Neto, também pode ter aplicação na Aviação civil. Outra área de aprendizado é a de sistemas que otimizam consumo de combustível. "O programa F-X2 pode trazer informações de desenvolvimento importantes, que terão aplicação na aeronave cargueira KC-390, que estamos fazendo para a FAB."
A capacitação da indústria nacional, segundo Ferreira Neto, é primordial para garantir a autonomia do país no futuro para fazer modificações nos aviões que a FAB vai adquirir e para construir um novo caça. "A proposta de transferência de tecnologia tem que estar baseada nesse tripé: autonomia, capacitação da indústria nacional e preparo para novos desafios."
A proposta do francês Rafale e do americano F-18, na opinião do executivo da Embraer, é de fornecimento de aeronaves já prontas, o que limita a participação da indústria em atividades de desenvolvimento de novas tecnologias.
Fonte: Valor Econômico
Matou a pau!!!!!! E é a Embraer que diz, não é um zé-mané qualquer!