NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Essa tática é mais velha que andar pra frente.
Demonstrando o desespero batendo.
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"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Dilma: “Dar valor à democracia é importante”
Presidente brasileira sinalizou que poderá haver sanções contra o novo governo paraguaio: “Disso sai uma consequência”; governo vizinho poderá ser excluído de organismos multilaterais, como Unasul, OEA e Mercosul
22 de Junho de 2012 às 20:55
247 – No dia de encerramento da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff estava visivelmente irritada com a questão paraguaia, que acabou ofuscando a conferência ambiental. Numa rápida entrevista antes do encerramento do encontro, a presidente falou sobre o assunto, sinalizando que o país poderá sofrer sanções de seus vizinhos sul-americanos. “Disso sai uma consequência”, disse a presidente Dilma Rousseff.
Na visão dos diplomatas brasileiros, o que ocorreu no Paraguai foi um golpe branco. O pretexto foi o assassinato de camponeses numa zona rural. Dilma, que enviou o chanceler Antônio Patriota a Assunção, falou sobre a questão democrática no continente. “Nós passamos por um processo muito doloroso de golpe, passamos por um processo de retomada da democracia”, disse a presidente. “Dar valor a ela é algo muito importante”.
No Paraguai, o presidente Fernando Lugo aceitou a decisão do Congresso, que impôs seu impeachment num processo relâmpago, mas pesquisas internas apontam que mais de 65% da população condena a deposição.
Chanceleres de 12 países sul-americanos avaliam a possibilidade de propor a exclusão do Paraguai de organismos multilaterais como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do próprio Mercosul. Todas essas entidades têm cláusulas democráticas, que impõem a seus membros o respeito ao devido processo legal. Dilma falou sobre essa hipótese. “Posso dizer o que está previsto no protocolo, que é a não participação nos órgãos multilaterais".
Em: http://brasil247.com/pt/247/brasil/6615 ... %80%9D.htm
Um fraternal abraço,
Presidente brasileira sinalizou que poderá haver sanções contra o novo governo paraguaio: “Disso sai uma consequência”; governo vizinho poderá ser excluído de organismos multilaterais, como Unasul, OEA e Mercosul
22 de Junho de 2012 às 20:55
247 – No dia de encerramento da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff estava visivelmente irritada com a questão paraguaia, que acabou ofuscando a conferência ambiental. Numa rápida entrevista antes do encerramento do encontro, a presidente falou sobre o assunto, sinalizando que o país poderá sofrer sanções de seus vizinhos sul-americanos. “Disso sai uma consequência”, disse a presidente Dilma Rousseff.
Na visão dos diplomatas brasileiros, o que ocorreu no Paraguai foi um golpe branco. O pretexto foi o assassinato de camponeses numa zona rural. Dilma, que enviou o chanceler Antônio Patriota a Assunção, falou sobre a questão democrática no continente. “Nós passamos por um processo muito doloroso de golpe, passamos por um processo de retomada da democracia”, disse a presidente. “Dar valor a ela é algo muito importante”.
No Paraguai, o presidente Fernando Lugo aceitou a decisão do Congresso, que impôs seu impeachment num processo relâmpago, mas pesquisas internas apontam que mais de 65% da população condena a deposição.
Chanceleres de 12 países sul-americanos avaliam a possibilidade de propor a exclusão do Paraguai de organismos multilaterais como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do próprio Mercosul. Todas essas entidades têm cláusulas democráticas, que impõem a seus membros o respeito ao devido processo legal. Dilma falou sobre essa hipótese. “Posso dizer o que está previsto no protocolo, que é a não participação nos órgãos multilaterais".
Em: http://brasil247.com/pt/247/brasil/6615 ... %80%9D.htm
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.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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"de luto
(Com música, por favor...SONHAR NÃO CUSTA NADA...NÃO SE PAGA PRÁ SONHAR...)
Para Reinaldo Azevedo, destituição de Lugo foi “constitucional e democrática”
Blogueiro da Abril argumenta que não houve golpe no Paraguai e diz que a diplomacia brasileira deu “vexame”
22 de Junho de 2012 às 21:11
247 – O polêmico blogueiro Reinaldo Azevedo argumenta que não houve golpe de estado no Paraguai, e sim um processo legal e democrático. Leia, abaixo, seu artigo:
Destituição de Lugo é constitucional e democrática; diplomacia brasileira, mais uma vez, dá vexame
Posso começar este novo artigo sobre a crise do Paraguai com o Artigo 225 daConstituição do país, que trata justamente do impedimento do presidente por mau desempenho? Vamos a ele:
El Presidente de la República, el Vicepresidente, los ministros del Poder Ejecutivo, los ministros de la Corte Suprema de Justicia, el Fiscal General del Estado, el Defensor del Pueblo, el Contralor General de la República, el Subcontralor y los integrantes del Tribunal Superior de Justicia Electoral, sólo podrán ser sometidos a juicio político por mal desempeño de sus funciones, por delitos cometidos en el ejercicio de sus cargos o por delitos comunes.
La acusación será formulada por la Cámara de Diputados, por mayoría de dos tercios. Corresponderá a la Cámara de Senadores, por mayoría absoluta de dos tercios, juzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de Diputados y, en caso, declararlos culpables, al sólo efecto de separarlos de sus cargos, En los casos de supuesta comisión de delitos, se pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.
O resultado, como sabem, foi bem superior a dois terços. Na Câmara, a denúncia foi acolhida por 73 votos a 1; no Senado, sua deposição foi decidida por 39 votos a 4. Isso é sinal de que o presidente, com o seu governo sem eixo, em franca colaboração com forças criminosas, havia perdido apoio parlamentar. Foi destituído de acordo com a Constituição democrática do país. Se não apelar para o vale-tudo, transfere o poder para seu vice, Federico Franco, e pronto. Em abril de 2013, estão previstas as eleições gerais.
Não adiantou a pressão da Unasul, com destaque para o papel equivocado de sempre da diplomacia brasileira, que tentou intimidar o Parlamento paraguaio. Escrevi hoje um post sobre um entendimento muito particular que as esquerdas latino-americanas passarama ter do seja “golpe”. Se o sistema não lhes dá licença para transgredir as leis, então elas gritam: “golpe!” Uma ova!
No Paraguai, triunfou a lei. É tão evidente a vinculação de Fernando Lugo com os ditos sem-terra, convertidos em força terrorista, que os dias a mais para a defesa não fariam diferença no mérito. No máximo, esticariam o tempo do impasse e dariam tempo para a articulação das tentações, estas sim, antidemocráticas que buscariam manter Lugo no poder na base do grito.
O melhor que este ex-bispo fazedor de filhos tem a fazer é cair fora sem resistência. O sistema democrático pode sobreviver sem ele. E que o novo presidente tenha coragem e força para apurar as circunstâncias do confronto que resultou na morte de 17 pessoas. O resultado da votação na Câmara e no Senado é muito expressivo. Os parlamentares não se deixaram intimidar pela pressão de governos do subcontinente ideologicamente alinhados com Lugo. Eles deveria ter-se lembrado — espero que o Itamaraty tenha feito a devida advertência a Dilma — que o Venezuela ainda não faz parte do Mercosul justamente porque o Senado paraguaio se nega a aceitar a companhia do Beiçola de Caracas.
Governos latino-americanos tentaram criar uma nova “Honduras”. Lembram-se da novela sobre a deposição do chapeludo Manuel Zelaya e da confusão armada por Celso Amorim? Pois é… Também naquele caso, um presidente eleito tentou atropelar a Constituição que o elegeu. E mereceu a devida resposta do Parlamento. Parlamento, reitero, que também representa a vontade do povo.
Cumpre aos governos latino-americanos — ao do Brasil, em especial, em razão de sua natural liderança — apoiar o novo governo do Paraguai, que se constitui segundo as leis. E a diplomacia brasileira recebe mais uma lição depois de um novo vexame: é preciso pensar um pouco antes de sair atirando. Ficamos sabendo que Dilma considerava “golpe” a ação legal contra Lugo. E agora?
Um governo que não sabe distinguir legalismo de golpismo chama de golpe o que é legal e acaba sendo obrigado a declarar legal o que acha ser golpe.
Em: http://brasil247.com/pt/247/mundo/66159 ... %80%9D.htm
Prá quem ainda tinha alguma dúvida, eis aí a verdadeira face da Veja e de seu porta-voz, o Sr. Reinaldo Azevedo.
Alguém diga prá essa coisa, prá esse porcaria, prá esse filho de uma... , que política se ganha no voto, NO VOTO...
Se ele e sua corja não têm competência para tal, que se mudem de mala e cuia para o Paraguai, o paraíso do que é falso ou de procedência duvidosa.
Um fraternal abraço,
Para Reinaldo Azevedo, destituição de Lugo foi “constitucional e democrática”
Blogueiro da Abril argumenta que não houve golpe no Paraguai e diz que a diplomacia brasileira deu “vexame”
22 de Junho de 2012 às 21:11
247 – O polêmico blogueiro Reinaldo Azevedo argumenta que não houve golpe de estado no Paraguai, e sim um processo legal e democrático. Leia, abaixo, seu artigo:
Destituição de Lugo é constitucional e democrática; diplomacia brasileira, mais uma vez, dá vexame
Posso começar este novo artigo sobre a crise do Paraguai com o Artigo 225 daConstituição do país, que trata justamente do impedimento do presidente por mau desempenho? Vamos a ele:
El Presidente de la República, el Vicepresidente, los ministros del Poder Ejecutivo, los ministros de la Corte Suprema de Justicia, el Fiscal General del Estado, el Defensor del Pueblo, el Contralor General de la República, el Subcontralor y los integrantes del Tribunal Superior de Justicia Electoral, sólo podrán ser sometidos a juicio político por mal desempeño de sus funciones, por delitos cometidos en el ejercicio de sus cargos o por delitos comunes.
La acusación será formulada por la Cámara de Diputados, por mayoría de dos tercios. Corresponderá a la Cámara de Senadores, por mayoría absoluta de dos tercios, juzgar en juicio público a los acusados por la Cámara de Diputados y, en caso, declararlos culpables, al sólo efecto de separarlos de sus cargos, En los casos de supuesta comisión de delitos, se pasarán los antecedentes a la justicia ordinaria.
O resultado, como sabem, foi bem superior a dois terços. Na Câmara, a denúncia foi acolhida por 73 votos a 1; no Senado, sua deposição foi decidida por 39 votos a 4. Isso é sinal de que o presidente, com o seu governo sem eixo, em franca colaboração com forças criminosas, havia perdido apoio parlamentar. Foi destituído de acordo com a Constituição democrática do país. Se não apelar para o vale-tudo, transfere o poder para seu vice, Federico Franco, e pronto. Em abril de 2013, estão previstas as eleições gerais.
Não adiantou a pressão da Unasul, com destaque para o papel equivocado de sempre da diplomacia brasileira, que tentou intimidar o Parlamento paraguaio. Escrevi hoje um post sobre um entendimento muito particular que as esquerdas latino-americanas passarama ter do seja “golpe”. Se o sistema não lhes dá licença para transgredir as leis, então elas gritam: “golpe!” Uma ova!
No Paraguai, triunfou a lei. É tão evidente a vinculação de Fernando Lugo com os ditos sem-terra, convertidos em força terrorista, que os dias a mais para a defesa não fariam diferença no mérito. No máximo, esticariam o tempo do impasse e dariam tempo para a articulação das tentações, estas sim, antidemocráticas que buscariam manter Lugo no poder na base do grito.
O melhor que este ex-bispo fazedor de filhos tem a fazer é cair fora sem resistência. O sistema democrático pode sobreviver sem ele. E que o novo presidente tenha coragem e força para apurar as circunstâncias do confronto que resultou na morte de 17 pessoas. O resultado da votação na Câmara e no Senado é muito expressivo. Os parlamentares não se deixaram intimidar pela pressão de governos do subcontinente ideologicamente alinhados com Lugo. Eles deveria ter-se lembrado — espero que o Itamaraty tenha feito a devida advertência a Dilma — que o Venezuela ainda não faz parte do Mercosul justamente porque o Senado paraguaio se nega a aceitar a companhia do Beiçola de Caracas.
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Cumpre aos governos latino-americanos — ao do Brasil, em especial, em razão de sua natural liderança — apoiar o novo governo do Paraguai, que se constitui segundo as leis. E a diplomacia brasileira recebe mais uma lição depois de um novo vexame: é preciso pensar um pouco antes de sair atirando. Ficamos sabendo que Dilma considerava “golpe” a ação legal contra Lugo. E agora?
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"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
73 votos a 1 na Câmara e 39 votos a 4 no Senado não é pouca coisa. Foro de SP perdeu um aliado na região e agora começará a choradeira.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Já começou, a ultrademocrática Cris K, El Mariscal, Evil Morales, só gente das buenas...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Apesar de longe de ser fã do lugo ou de me interessar quem realmente esta no poder do paraguai. Não tenho como discordar que faltando apenas 1 ano pra eleições +posse essa destituição saiu estupidamente rápida e sem se importar muito com a opinião da população.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
NINGUÉM é santo em política, nem mamãe seria. Fulano é santo..., se entrar vai deixar de ser, essa é a vida real, aqui ou em qualquer LUGAR DO MUNDO. Quem não acreditar nisso não tem a mínima noção do que está falando.Túlio escreveu:Já começou, a ultrademocrática Cris K, El Mariscal, Evil Morales, só gente das buenas...
Se não ganhar NO VOTO, é golpe.
Justificaticas e razões, para um lado ou outro, sempre terão duas faces.
GOLPE puro e simples. O que fizeram no "paraguay" hoje foi isso. VERGONHA PARA A AMÉRICA DO SU
Editando: Naquela democracia apoiada pelos mesmos de sempre, o acusado, PRESIDENTE DE UM país, QUE FOI DEMOCRATICAMENTE ELEITO, TEVE DUAS GRANDES HORAS PARA SE DEFENDER DE UM CONGRESSO DE M... UM MANDATO DETONADO EM DUAS HORAS...
UMA BASE MILITAR URGENTE NO CANTINHO SUL DO NOSSO PAÍS.
Tò revoltado
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Editado pela última vez por Flávio Rocha Vieira em Sáb Jun 23, 2012 1:38 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E daí, poderia ser 100 a zero. o mané do Lugo foi ELEITO DEMOCRATICAMENTE. Se fez merda que seja cassado, "impichado", fuzilado em praça pública, DEPOIS DE JULGADO COM SERIEDADE. Bananice não.Quiron escreveu:73 votos a 1 na Câmara e 39 votos a 4 no Senado não é pouca coisa. Foro de SP perdeu um aliado na região e agora começará a choradeira.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Com os problemas do país crescendo rapidamente e os escândalos aparecendo coisa boa não iria sair.
Acredito que houve uma manobra política, mas fizeram seguindo as leis e os processos do país.
Houve audiência e votação, se o sistema é fraco possibilitando esse tipo de manipulação, então já é outro problema.
Os problemas internos aumentando mais e mais com certeza fizeram a decisão ficar bem mais rápida.
Mas no jogo da política sempre vai ser assim:
Esquerda tirando direita é IMPEACHMENT.
Direita tirando esquerda é GOLPE.
Acredito que houve uma manobra política, mas fizeram seguindo as leis e os processos do país.
Houve audiência e votação, se o sistema é fraco possibilitando esse tipo de manipulação, então já é outro problema.
Os problemas internos aumentando mais e mais com certeza fizeram a decisão ficar bem mais rápida.
Mas no jogo da política sempre vai ser assim:
Esquerda tirando direita é IMPEACHMENT.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E foi posto para fora por pessoas também eleitas democraticamente e segundo as leis do país. O resto é choro.Flávio Rocha Vieira escreveu:E daí, poderia ser 100 a zero. o mané do Lugo foi ELEITO DEMOCRATICAMENTE. Se fez merda que seja cassado, "impichado", fuzilado em praça pública, DEPOIS DE JULGADO COM SERIEDADE. Bananice não.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quando (estou falando em dias mesmo) você soube dessa questão no "paraguay "? Pense...
Não estou defendendo esse porcaria, ou não, do Lugo, sinceramente não tô nem aí para a pessoa do Lugo.
O caso é: na América do Sul, um presidente eleito ter duas horas EM PLENÁRIO para se defender de acusações que levaram a uma perda de um mandato DEMOCRÁTICO. É uma aberração. E não importa que quem cassou o mandado também tenha sido democraticamente eleito.
República de banana. Rito sumário. Duas horas para a defesa é piada, seja para qual crime for. Imagine para um presidente de um país memso que seja o "paraguay".
Se a lei daquele país permite isso, a lei está moralmente errada. Pode ser legal, mas é IMORAL perante a quaquer tribunal sério deste mundo.
Na verdade, MAIS UM GOLPE NA AMÉRICA DO SUL. EM PLENO SÉCULOO XXI. VERGONHOSO.
Essa é minha opinião. E não tenho nada, absolutamente nada, a favor ou contra ao presidente daquele país.
Um fraternal abraço,
Não estou defendendo esse porcaria, ou não, do Lugo, sinceramente não tô nem aí para a pessoa do Lugo.
O caso é: na América do Sul, um presidente eleito ter duas horas EM PLENÁRIO para se defender de acusações que levaram a uma perda de um mandato DEMOCRÁTICO. É uma aberração. E não importa que quem cassou o mandado também tenha sido democraticamente eleito.
República de banana. Rito sumário. Duas horas para a defesa é piada, seja para qual crime for. Imagine para um presidente de um país memso que seja o "paraguay".
Se a lei daquele país permite isso, a lei está moralmente errada. Pode ser legal, mas é IMORAL perante a quaquer tribunal sério deste mundo.
Na verdade, MAIS UM GOLPE NA AMÉRICA DO SUL. EM PLENO SÉCULOO XXI. VERGONHOSO.
Essa é minha opinião. E não tenho nada, absolutamente nada, a favor ou contra ao presidente daquele país.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Já que estamos aqui para debater, na sua opinião quais foram os motivos que levaram à cassação desse presidente democraticamente eleito, por um congresso também democraticamente eleito?
Dê sua opinião.
Deixando de lado nossas ideologias ( ninguém é filho de chocadeira) vamos debater....
Um fraternal abraço,
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Editado pela última vez por Rodrigoiano em Sáb Jun 29, 2013 5:01 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
1. Pelo medo que abateu-se entre os paraguaios com o crescimento cada vez maior da guerrilha do EPP e as mortes ocorridas na emboscada, feita por eles, contra os policiais que cumpriam uma ordem de desocupação de terras. Esta guerrilha tem como líderes pessoas que eram próximas a Lugo quando ele era bispo ligado aos movimentos sociais de agricultores. Esta amizade continuou com Lugo presidente. Ele é acusado de ter tolerado o crescimento do EPP.Flávio Rocha Vieira escreveu:Já que estamos aqui para debater, na sua opinião quais foram os motivos que levaram à cassação desse presidente democraticamente eleito, por um congresso também democraticamente eleito?
Dê sua opinião.
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2. Pelos escândalos dos filhos que apareceram, isto fez ele perder o apoio da igreja católica e de membros mais tradicionais da igreja. Ninguém da igreja saiu em sua defesa.
3. Pela incompetência política, ao não conseguir apoio algum entre os representantes do povo. Apenas uma deputada votou a seu favor. Governar sem ligar para os deputados foi o que o Collor tentou aqui no Brasil e acabou cassado também.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lula + 20.
Ruy Fabiano - 23.06.12.
Há vinte anos, pouco depois da Eco-92, Luiza Erundina era expulsa do PT sob o argumento de que teria firmado uma aliança política espúria. Seu pecado: aceitara ser ministra da Administração do recém-empossado presidente Itamar Franco.
Na ótica do PT de então, que participara intensamente da deposição de Fernando Collor, ao lado dos demais partidos de oposição, Itamar Franco não estava moralmente à altura do partido. Era um político à velha moda, o que o tornava incompatível com a mensagem redentora para o país, de que o PT era portador.
O mesmo PT já havia expulsado, em 1984, três parlamentares que haviam cometido idêntica transgressão ao votar em Tancredo Neves no colégio eleitoral, contra Paulo Maluf.
Em 1988, o partido, mais uma vez se colocando acima do bem e do mal, recusara a “Constituição burguesa”, somente firmando-a sob protesto.
Em 1989, quando do segundo turno entre Lula e Fernando Collor, recusou o apoio de Ulysses Guimarães, desprezando o seu passado de líder maior na luta contra a ditadura.
Para o PT de então, a política, em seu conjunto, era uma coisa só, deletéria e perversa. E não hesitava em misturar no mesmo saco Paulo Maluf e Tancredo Neves, José Sarney e Ulysses Guimarães, Fernando Collor e Itamar Franco.
O partido não se cansava de repetir que era possível – e indispensável - um novo mundo e que a receita era monopólio seu. Mesmo líderes esquerdistas como Leonel Brizola e Miguel Arraes eram vistos como indesejáveis na construção do Paraíso pelo simples fato de que pertenciam a uma tradição que precisava ser banida. O partido deixava claro que era preciso refundar o país.
Duas décadas depois, Lula, supremo comandante da legião redentora, deixa-se fotografar num efusivo aperto mão no jardim da casa de Paulo Maluf, ao lado de seu candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
O simbolismo da fotografia, estampada com destaque nos telejornais, jornais e na internet, colocou-o numa situação que, em política, é um desastre: precisou explicar-se. Pior: não conseguiu.
Erundina, hoje no PSB, aproveitou a deixa para uma saída triunfal, um acerto de contas com o que lhe fizeram no passado. Mas não deixou de trair certa cumplicidade com a lambança.
Disse que havia aceitado a coligação na expectativa de alguma discrição. Seria uma aliança com forças conservadoras, sem foco em nenhuma personalidade, muito menos Paulo Maluf, que se tornou um arquétipo do mal na política brasileira, ainda que, sob alguns aspectos já tenha sido ultrapassado por uma penca de discípulos mais jovens.
A política tradicional, que o PT e Erundina abominavam, previa esse tipo de parceria circunstancial, entre contrários. Erundina topara a ela se associar, mas, diante da foto, ficou também sem explicações a dar. Preferiu faturar o episódio.
Entre a rejeição a Tancredo e Ulysses, a chegada ao poder e o abraço em Maluf, o PT mostrou-se, nas palavras do próprio Lula, uma metamorfose ambulante. O detalhe é que se metamorfoseou sempre naquilo que considerava o mal.
O governo Lula seria condenado pelo Lula dos anos 80 e 90. Manteve a política econômica que considerava lesiva ao país e exibiu práticas que o próprio Maluf não teria a audácia de fazê-lo.
De Waldomiro Diniz aos aloprados, passando pelo Mensalão, tem-se um corolário inédito de ataques ao erário, a princípio discretos, depois escrachados. Também aí houve uma transição.
Ao tomar posse, Lula recusou uma aliança formal com o PMDB, proposta por José Dirceu. Optou pelo que Erundina chamaria de aliança discreta com forças conservadoras. O PMDB seria (e foi) como a amante, que se frequenta pela porta dos fundos.
No segundo governo, o partido já optara claramente pelo fim da encenação. Se com Mensalão e tudo Lula fora reeleito, que vergonha poderia ter do PMDB? O partido de Sarney e Renan Calheiros, impedido de casar na igreja, atraiu o PT para um casamento no Bataclan da política.
Lula, sentindo-se um orixá, não teme coisa alguma, mesmo quando o tiro lhe sai pela culatra. Escalou o ministério de Dilma e preparou-se para continuar governando por controle remoto, mas, em seis meses, seis dos ministros que indicara haviam sido demitidos por corrupção.
Concebeu uma CPI para, simultaneamente, vingar-se da oposição e criar uma cortina de fumaça para o Mensalão, que queria fora de pauta este ano.
Não conseguiu, mesmo assediando ministros do STF. O efeito negativo da foto com Maluf, porém, oferece a síntese mortal de desconstrução de um discurso que, na prática, em vez de levar ao Paraíso, confirmou o inferno como instância real (e tradicional) da política brasileira.
Ruy Fabiano - 23.06.12.
Há vinte anos, pouco depois da Eco-92, Luiza Erundina era expulsa do PT sob o argumento de que teria firmado uma aliança política espúria. Seu pecado: aceitara ser ministra da Administração do recém-empossado presidente Itamar Franco.
Na ótica do PT de então, que participara intensamente da deposição de Fernando Collor, ao lado dos demais partidos de oposição, Itamar Franco não estava moralmente à altura do partido. Era um político à velha moda, o que o tornava incompatível com a mensagem redentora para o país, de que o PT era portador.
O mesmo PT já havia expulsado, em 1984, três parlamentares que haviam cometido idêntica transgressão ao votar em Tancredo Neves no colégio eleitoral, contra Paulo Maluf.
Em 1988, o partido, mais uma vez se colocando acima do bem e do mal, recusara a “Constituição burguesa”, somente firmando-a sob protesto.
Em 1989, quando do segundo turno entre Lula e Fernando Collor, recusou o apoio de Ulysses Guimarães, desprezando o seu passado de líder maior na luta contra a ditadura.
Para o PT de então, a política, em seu conjunto, era uma coisa só, deletéria e perversa. E não hesitava em misturar no mesmo saco Paulo Maluf e Tancredo Neves, José Sarney e Ulysses Guimarães, Fernando Collor e Itamar Franco.
O partido não se cansava de repetir que era possível – e indispensável - um novo mundo e que a receita era monopólio seu. Mesmo líderes esquerdistas como Leonel Brizola e Miguel Arraes eram vistos como indesejáveis na construção do Paraíso pelo simples fato de que pertenciam a uma tradição que precisava ser banida. O partido deixava claro que era preciso refundar o país.
Duas décadas depois, Lula, supremo comandante da legião redentora, deixa-se fotografar num efusivo aperto mão no jardim da casa de Paulo Maluf, ao lado de seu candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.
O simbolismo da fotografia, estampada com destaque nos telejornais, jornais e na internet, colocou-o numa situação que, em política, é um desastre: precisou explicar-se. Pior: não conseguiu.
Erundina, hoje no PSB, aproveitou a deixa para uma saída triunfal, um acerto de contas com o que lhe fizeram no passado. Mas não deixou de trair certa cumplicidade com a lambança.
Disse que havia aceitado a coligação na expectativa de alguma discrição. Seria uma aliança com forças conservadoras, sem foco em nenhuma personalidade, muito menos Paulo Maluf, que se tornou um arquétipo do mal na política brasileira, ainda que, sob alguns aspectos já tenha sido ultrapassado por uma penca de discípulos mais jovens.
A política tradicional, que o PT e Erundina abominavam, previa esse tipo de parceria circunstancial, entre contrários. Erundina topara a ela se associar, mas, diante da foto, ficou também sem explicações a dar. Preferiu faturar o episódio.
Entre a rejeição a Tancredo e Ulysses, a chegada ao poder e o abraço em Maluf, o PT mostrou-se, nas palavras do próprio Lula, uma metamorfose ambulante. O detalhe é que se metamorfoseou sempre naquilo que considerava o mal.
O governo Lula seria condenado pelo Lula dos anos 80 e 90. Manteve a política econômica que considerava lesiva ao país e exibiu práticas que o próprio Maluf não teria a audácia de fazê-lo.
De Waldomiro Diniz aos aloprados, passando pelo Mensalão, tem-se um corolário inédito de ataques ao erário, a princípio discretos, depois escrachados. Também aí houve uma transição.
Ao tomar posse, Lula recusou uma aliança formal com o PMDB, proposta por José Dirceu. Optou pelo que Erundina chamaria de aliança discreta com forças conservadoras. O PMDB seria (e foi) como a amante, que se frequenta pela porta dos fundos.
No segundo governo, o partido já optara claramente pelo fim da encenação. Se com Mensalão e tudo Lula fora reeleito, que vergonha poderia ter do PMDB? O partido de Sarney e Renan Calheiros, impedido de casar na igreja, atraiu o PT para um casamento no Bataclan da política.
Lula, sentindo-se um orixá, não teme coisa alguma, mesmo quando o tiro lhe sai pela culatra. Escalou o ministério de Dilma e preparou-se para continuar governando por controle remoto, mas, em seis meses, seis dos ministros que indicara haviam sido demitidos por corrupção.
Concebeu uma CPI para, simultaneamente, vingar-se da oposição e criar uma cortina de fumaça para o Mensalão, que queria fora de pauta este ano.
Não conseguiu, mesmo assediando ministros do STF. O efeito negativo da foto com Maluf, porém, oferece a síntese mortal de desconstrução de um discurso que, na prática, em vez de levar ao Paraíso, confirmou o inferno como instância real (e tradicional) da política brasileira.