Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
MINUSTAH tem novo Force Commander
Porto Príncipe (Haiti) - No dia 27 de março, ocorreu a Passagem de Comando do Force Commander da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Diante de representações das unidades militares de todos os países que integram o Componente Militar da MINUSTAH, o General de Brigada Fernando Rodrigues Goulart, entregou o cargo de Force Commander da MINUSTAH ao General de Divisão Edson Leal Pujol.
O Componente Militar da MINUSTAH tem como principal missão contribuir para a manutenção de um ambiente seguro e estável na capital haitiana, além de apoiar o esforço internacional de ajuda humanitária.
A solenidade militar foi presidida pelo Representante Especial do Secretário Geral da ONU, Senhor Nigel Fischer, e contou com a presença do Embaixador do Brasil no Haiti, Senhor José Luiz Machado e Costa, do Chefe de Logística do Ministério da Defesa, General de Exército Adriano Pereira Junior, do Comandante de Operações Terrestes, General de Exército João Carlos Vilela Morgero, do Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da América (USSOUTHCOM), General de Exército John F. Kelly, e de autoridades civis e militares.
Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view#
Porto Príncipe (Haiti) - No dia 27 de março, ocorreu a Passagem de Comando do Force Commander da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Diante de representações das unidades militares de todos os países que integram o Componente Militar da MINUSTAH, o General de Brigada Fernando Rodrigues Goulart, entregou o cargo de Force Commander da MINUSTAH ao General de Divisão Edson Leal Pujol.
O Componente Militar da MINUSTAH tem como principal missão contribuir para a manutenção de um ambiente seguro e estável na capital haitiana, além de apoiar o esforço internacional de ajuda humanitária.
A solenidade militar foi presidida pelo Representante Especial do Secretário Geral da ONU, Senhor Nigel Fischer, e contou com a presença do Embaixador do Brasil no Haiti, Senhor José Luiz Machado e Costa, do Chefe de Logística do Ministério da Defesa, General de Exército Adriano Pereira Junior, do Comandante de Operações Terrestes, General de Exército João Carlos Vilela Morgero, do Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da América (USSOUTHCOM), General de Exército John F. Kelly, e de autoridades civis e militares.
Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view#
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Re: Missão de Paz no Haiti
Militares brasileiros no Haiti são condecorados com medalha da ONU
Porto Príncipe (Haiti) - No dia 21 de março, os militares do 17º Contingente Brasileiro no Haiti foram condecorados com a Medalha da Organização das Nações Unidas (ONU), em cerimônia militar realizada no pátio da Base General Bacellar.
O evento foi presidido pelo Deputy Special Representative of the Secretary-General da ONU, Senhor Carl Alexander, e contou com a presença do Force Commander da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), General de Brigada Fernando Rodrigues Goulart, do Deputy Force Commander da MINUSTAH, General de Brigada Gabriel Jorge Guerrero, do Exército Argentino, além de outras autoridades civis e militares e dos comandantes de Unidades integrantes da MINUSTAH.
Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... VzY4lcuAYA
Porto Príncipe (Haiti) - No dia 21 de março, os militares do 17º Contingente Brasileiro no Haiti foram condecorados com a Medalha da Organização das Nações Unidas (ONU), em cerimônia militar realizada no pátio da Base General Bacellar.
O evento foi presidido pelo Deputy Special Representative of the Secretary-General da ONU, Senhor Carl Alexander, e contou com a presença do Force Commander da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), General de Brigada Fernando Rodrigues Goulart, do Deputy Force Commander da MINUSTAH, General de Brigada Gabriel Jorge Guerrero, do Exército Argentino, além de outras autoridades civis e militares e dos comandantes de Unidades integrantes da MINUSTAH.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Militares brasileiros começam a sair do Haiti
Luiz Padilha Brasil Haiti MINUSTAH Ministério da Defesa MINUSTAH ONU Operações de Paz
Brasília – O governo do Brasil começou o processo de redução do efetivo militar no Haiti. Na semana passada, cerca de 300 homens deixaram o país percorrendo o caminho de volta. O Ministério da Defesa informou à Agência Brasil que o objetivo é manter um contingente de 1.450 militares brasileiros compondo a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Os cerca de 300 militares pertencem ao 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat 2) e atuam no setor de engenharia. Os homens foram enviados para o Haiti a fim de apoiar as ações de reconstrução no país, atingido em janeiro de 2010 por um terremoto que destruiu prédios públicos e privados, provocou 300 mil mortos e atingiu 1,5 milhão de pessoas.
A Minustah foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004, na tentativa de colaborar com o governo haitiano para a restauração da ordem no país. O Haiti sofre ainda as consequências de um longo período de instabilidade política, dificuldades econômicas e violência urbana.
A missão tem como metas estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas, colaborar com o desenvolvimento institucional e econômico do país. Porém, diante da estabilização política e o controle da violência, a Organização das Nações Unidas trabalha para a retirada gradativa dos militares estrangeiros do Haiti.
O Ministério da Defesa informou que a retirada dos brasileiros considera o calendário da ONU para a redução do contingente militar estrangeiro no país. Em fevereiro de 2012, a presidenta Dilma Rousseff foi a Porto Príncipe, capital do Haiti. Na ocasião, ela confirmou a intenção de reduzir o número de militares.
FONTE:Agência Brasil - Renata Giraldi
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=19212
Luiz Padilha Brasil Haiti MINUSTAH Ministério da Defesa MINUSTAH ONU Operações de Paz
Brasília – O governo do Brasil começou o processo de redução do efetivo militar no Haiti. Na semana passada, cerca de 300 homens deixaram o país percorrendo o caminho de volta. O Ministério da Defesa informou à Agência Brasil que o objetivo é manter um contingente de 1.450 militares brasileiros compondo a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Os cerca de 300 militares pertencem ao 2º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Brabat 2) e atuam no setor de engenharia. Os homens foram enviados para o Haiti a fim de apoiar as ações de reconstrução no país, atingido em janeiro de 2010 por um terremoto que destruiu prédios públicos e privados, provocou 300 mil mortos e atingiu 1,5 milhão de pessoas.
A Minustah foi criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004, na tentativa de colaborar com o governo haitiano para a restauração da ordem no país. O Haiti sofre ainda as consequências de um longo período de instabilidade política, dificuldades econômicas e violência urbana.
A missão tem como metas estabilizar o Haiti, pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes, promover eleições livres e informadas, colaborar com o desenvolvimento institucional e econômico do país. Porém, diante da estabilização política e o controle da violência, a Organização das Nações Unidas trabalha para a retirada gradativa dos militares estrangeiros do Haiti.
O Ministério da Defesa informou que a retirada dos brasileiros considera o calendário da ONU para a redução do contingente militar estrangeiro no país. Em fevereiro de 2012, a presidenta Dilma Rousseff foi a Porto Príncipe, capital do Haiti. Na ocasião, ela confirmou a intenção de reduzir o número de militares.
FONTE:Agência Brasil - Renata Giraldi
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Re: Missão de Paz no Haiti
http://www.youtube.com/watch?v=DFpjtdquYe4
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Re: Missão de Paz no Haiti
26/05/2013 - 21h46
Sucatão sofre acidente com militares brasileiros a bordo no Haiti
PUBLICIDADE
RENATO MACHADO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE PORTO PRÍNCIPE (HAITI)
Atualizado às 22h38.
Um avião com 143 militares brasileiros a bordo sofreu um acidente quando decolava na tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. Todos os passageiros são integrantes da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), que é comandada militarmente pelo Brasil. Não houve feridos.
Premiê haitiano pede que saída do Brasil seja gradual
Especial mostra atuação das tropas brasileiras no Haiti
O acidente aconteceu com o Boeing 707 de modelo KC-137. Trata-se do mesmo tipo de avião que recebeu o apelido de Sucatão, quando serviu à Presidência da República na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, e depois foi aposentado pelo Planalto.
O avião levava de volta ao Brasil 131 militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave eram da tripulação.
Por volta de 14h30, o avião decolava com destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso do avião quebrou e por isso ele se arrastou "de barriga" pela pista principal.
Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.
Renato Machado /Folhapress
O avião modelo Boeing 707, de matrícula KC-137, pousou de barriga após um problema em uma das turbinas, em Porto Príncipe (Haiti)
Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah confirmou que nenhum militar ficou ferido.
"As companhias de engenharia do Brasil e do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser deslocada para que o aeroporto seja reaberto", informou o coronel Marcos Santos, porta-voz do componente militar da missão.
Fontes ouvidas pela reportagem informaram que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum acontecimento anterior teve a mesma gravidade.
Um militar que pediu anonimato afirma que um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque foram necessários reparos.
A Minustah chegou ao Haiti em junho de 2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo Brasil, país que também detém o maior contingente --que está sendo reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.
Sucatão sofre acidente com militares brasileiros a bordo no Haiti
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Atualizado às 22h38.
Um avião com 143 militares brasileiros a bordo sofreu um acidente quando decolava na tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. Todos os passageiros são integrantes da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), que é comandada militarmente pelo Brasil. Não houve feridos.
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O acidente aconteceu com o Boeing 707 de modelo KC-137. Trata-se do mesmo tipo de avião que recebeu o apelido de Sucatão, quando serviu à Presidência da República na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, e depois foi aposentado pelo Planalto.
O avião levava de volta ao Brasil 131 militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave eram da tripulação.
Por volta de 14h30, o avião decolava com destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso do avião quebrou e por isso ele se arrastou "de barriga" pela pista principal.
Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.
Renato Machado /Folhapress
O avião modelo Boeing 707, de matrícula KC-137, pousou de barriga após um problema em uma das turbinas, em Porto Príncipe (Haiti)
Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah confirmou que nenhum militar ficou ferido.
"As companhias de engenharia do Brasil e do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser deslocada para que o aeroporto seja reaberto", informou o coronel Marcos Santos, porta-voz do componente militar da missão.
Fontes ouvidas pela reportagem informaram que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum acontecimento anterior teve a mesma gravidade.
Um militar que pediu anonimato afirma que um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque foram necessários reparos.
A Minustah chegou ao Haiti em junho de 2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo Brasil, país que também detém o maior contingente --que está sendo reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Ow vergonha...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
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Re: Missão de Paz no Haiti
http://www.youtube.com/watch?v=c0DmXFJ9L7k
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Re: Missão de Paz no Haiti
Aeronave foi desmontada em que se aproveitava, e carcaça foi abandonada......Renato Grilo escreveu:
SUCATÃO mesmo!!!!!!........
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Re: Missão de Paz no Haiti
Não consegue nenhuma imagem? Eu acho que a FAB devia divulgar, quem sabe não mostrava sua real situação ao público?eligioep escreveu:Aeronave foi desmontada em que se aproveitava, e carcaça foi abandonada......Renato Grilo escreveu:
SUCATÃO mesmo!!!!!!........
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
Cada uma que se vê. Tem gente abestada para tudo neste nundo.
abs.
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Re: Missão de Paz no Haiti
COBERTURA ESPECIAL - PANORAMA HAITI - TERRESTRE
21 de Outubro, 2013 - 09:23 ( Brasília )
5 ANOS APÓS PACIFICAR ÁREA VIOLENTA DO HAITI, BRASIL VOLTA A ENFRENTAR GANGUES
'Dei o 1º tiro', diz oficial brasileiro responsável pela segurança de Cité Soleil. Soldados do MS foram encurralados em tiroteio, em agosto, e revidaram.
Tahiane Stochero
Mais de cinco anos após pacificar Cité Soleil, área considera pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a mais pobre e violenta do Haiti, o Exército brasileiro voltou, em agosto deste ano, a enfrentar grupos armados. Em um dos tiroteios, soldados do Mato Grosso do Sul ficaram encurralados e tiveram que realizar 20 disparos de fuzil, o que não ocorria desde 2007.
Cité Soleil é reduto de rebeldes que apoiavam o ex-presidente Jean Bertrand-Aristides, e se tornou conhecida internacionalmente como uma "fortaleza" onde grupos armados impunham terror à população. Foi a queda de Aristides, em 2004, durante um princípio de conflito civil, que fez a ONU criar a missão de paz para estabilizar o país caribenho (chamada de "Minustah") O Exército brasileiro comanda a Minustah e possui o maior efetivo - cerca de 1.300 soldados - e é responsável por cuidar de Cité Soleil.
Entre 2006 e 2007, uma série de operações, comandadas pelo Brasil, prenderam e mataram vários criminosos. Desde então, a Polícia Nacional Haitiana (PNH) começou a atuar na região. A situação de relativa tranquilidade acabou entre junho e agosto de 2013. Diante da indefinição de um cronograma para as eleições, que devem ser realizadas em 2014 para o Senado e as prefeituras, grupos armados apoiados por grupos políticos voltaram a se enfrentar em Cité Soleil, preocupando a ONU.
Os assassinatos, considerados raros até então, passaram a ser frequentes. Foram de 5 a 10 por semana em uma área de 5 km quadrados. Corpos decapitados, comuns entre 2004 e 2007, voltaram a ser encontrados nas ruas, e tiros ouvidos todas as noites pelos 140 soldados brasileiros, que são originários de Mato Grosso do Sul e estão morando dentro da favela.
Um dos confrontos ocorreu quando 16 soldados brasileiros ficaram encurralados em Boston, uma das áreas disputadas pelos criminosos. “Eu dei o primeiro tiro”, diz o capitão Victor Bernardes Faria, de 32 anos, que comanda a companhia do Brasil em Cité Soleil.
Ele estava junto com os soldados em uma patrulha à noite quando a troca de tiros entre as gangues começou.
“Vi um homem de longe apontando uma arma na minha direção e depois vi o clarão do disparo dele”, conta o oficial, que estava com mais 8 soldados em um beco de uma rua. Mais à frente, na mesma rua, um sargento que comandava o restante do grupo também foi alvo de tiros e revidou.
O comandante lembra ter orientado o subordinado a não avançar, pois os bandidos estavam logo a frente e, se seus soldados saíssem do local onde estavam abrigados, estariam em perigo.
Faria pediu apoio de blindados dos Fuzileiros Navais e do Destacamento de Operações de Paz (DOPaz), a tropa de elite que o Exército possui no Haiti para ações de risco, para resgatar os soldados encurralados.
“Por sorte nenhum dos meus homens ficou ferido. Nossa maior preocupação é com efeito colateral (feridos ou mortos civis nos confrontos). Mas os soldados foram treinados e só atiram quando conseguem identificar e ver o alvo (um suspeito)”, afirma o capitão.
Estes foram os primeiros disparos reais na vida do oficial, que trabalha no 47º Batalhão de Infantaria, em Coxim, no Mato Grosso do Sul. Casado e sem filhos, Faria acredita que os disparos não foram direcionados contra a tropa do Brasil, mas sim, de um confronto entre os bandidos.
Ao contrário de 2007, quando a ONU autorizava o Exército a ter ações pró-ativas e atacar as gangues, hoje esta responsabilidade é da polícia haitiana. O Brasil só dá o apoio necessário. A ONU fez uma investigação sobre o caso e, segundo o capitão, encontrou cartuchos de fuzis e pistolas no local do confronto, tanto usados pelo Exército brasileiro quanto pelos criminosos.
População diz que violência voltou
“Os brasileiros entraram aqui em Cité Soleil em 2006 e 2007 e pacificaram, prenderam todos os bandidos. Antes a violência era ruim, os criminosos atiravam todas as noites, a gente não podia sair de casa. Os brasileiros acabaram com aquilo. Agora que os brasileiros passaram para nossa polícia agir, a situação voltou a piorar. Todos os dias os bandidos atiram aqui”, diz o aposentado Merat Jean, de 57 anos, que mora em Boston, área disputada por gangues.
Para poder patrulhar a região à noite, o Exército colocou em postes lâmpadas que são alimentadas por energia solar. O país não possui um sistema de distribuição de energia elétrica e boa parte da capital, Porto Príncipe, fica às escuras à noite.
A tropa brasileira é chamada diariamente para atender casos de brigas - algumas acabam em morte ou ferimentos graves, provocados por pedras e facas. "A população ainda não confia na PNH. O efetivo deles aqui é pequeno, são 6 a 8 policiais por dia, um carro e eles não fazem patrulhamento nas ruas. As pessoas confiam nos brasileiros para passar informações, mesmo a base da polícia sendo aqui do meu lado", diz o capitão.
"Mas agora a missão mudou e minhas tropas não podem atacar os bandidos, sou a terceira opção. Temos sempre que deixar a polícia haitiana e a polícia da ONU atuarem primeiro", acrescenta ele.
A previsão da ONU, conforme o comandante da Minustah, general brasileiro Edson Pujol, é que a missão chegue a cerca de 3.300 militares em 2016. Os soldados brasileiros devem ser os últimos a deixar a missão, que conta com tropas de 19 países.
"Estamos aqui basicamente para ajudar a PNH a manter um ambiente seguro para que as organizações tanto internas quanto externacionais possam trabalhar. Acho difícil chegar em 2016 e tirar toda a tropa, isso vai ser avaliado anualmente. Vai depender das condições do país de se autogerenciar. No caso da segurança, em especial as condições da polícia de assumir as responsabilidades", aponta.
http://www.defesanet.com.br/ph/noticia/ ... r-gangues/
21 de Outubro, 2013 - 09:23 ( Brasília )
5 ANOS APÓS PACIFICAR ÁREA VIOLENTA DO HAITI, BRASIL VOLTA A ENFRENTAR GANGUES
'Dei o 1º tiro', diz oficial brasileiro responsável pela segurança de Cité Soleil. Soldados do MS foram encurralados em tiroteio, em agosto, e revidaram.
Tahiane Stochero
Mais de cinco anos após pacificar Cité Soleil, área considera pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a mais pobre e violenta do Haiti, o Exército brasileiro voltou, em agosto deste ano, a enfrentar grupos armados. Em um dos tiroteios, soldados do Mato Grosso do Sul ficaram encurralados e tiveram que realizar 20 disparos de fuzil, o que não ocorria desde 2007.
Cité Soleil é reduto de rebeldes que apoiavam o ex-presidente Jean Bertrand-Aristides, e se tornou conhecida internacionalmente como uma "fortaleza" onde grupos armados impunham terror à população. Foi a queda de Aristides, em 2004, durante um princípio de conflito civil, que fez a ONU criar a missão de paz para estabilizar o país caribenho (chamada de "Minustah") O Exército brasileiro comanda a Minustah e possui o maior efetivo - cerca de 1.300 soldados - e é responsável por cuidar de Cité Soleil.
Entre 2006 e 2007, uma série de operações, comandadas pelo Brasil, prenderam e mataram vários criminosos. Desde então, a Polícia Nacional Haitiana (PNH) começou a atuar na região. A situação de relativa tranquilidade acabou entre junho e agosto de 2013. Diante da indefinição de um cronograma para as eleições, que devem ser realizadas em 2014 para o Senado e as prefeituras, grupos armados apoiados por grupos políticos voltaram a se enfrentar em Cité Soleil, preocupando a ONU.
Os assassinatos, considerados raros até então, passaram a ser frequentes. Foram de 5 a 10 por semana em uma área de 5 km quadrados. Corpos decapitados, comuns entre 2004 e 2007, voltaram a ser encontrados nas ruas, e tiros ouvidos todas as noites pelos 140 soldados brasileiros, que são originários de Mato Grosso do Sul e estão morando dentro da favela.
Um dos confrontos ocorreu quando 16 soldados brasileiros ficaram encurralados em Boston, uma das áreas disputadas pelos criminosos. “Eu dei o primeiro tiro”, diz o capitão Victor Bernardes Faria, de 32 anos, que comanda a companhia do Brasil em Cité Soleil.
Ele estava junto com os soldados em uma patrulha à noite quando a troca de tiros entre as gangues começou.
“Vi um homem de longe apontando uma arma na minha direção e depois vi o clarão do disparo dele”, conta o oficial, que estava com mais 8 soldados em um beco de uma rua. Mais à frente, na mesma rua, um sargento que comandava o restante do grupo também foi alvo de tiros e revidou.
O comandante lembra ter orientado o subordinado a não avançar, pois os bandidos estavam logo a frente e, se seus soldados saíssem do local onde estavam abrigados, estariam em perigo.
Faria pediu apoio de blindados dos Fuzileiros Navais e do Destacamento de Operações de Paz (DOPaz), a tropa de elite que o Exército possui no Haiti para ações de risco, para resgatar os soldados encurralados.
“Por sorte nenhum dos meus homens ficou ferido. Nossa maior preocupação é com efeito colateral (feridos ou mortos civis nos confrontos). Mas os soldados foram treinados e só atiram quando conseguem identificar e ver o alvo (um suspeito)”, afirma o capitão.
Estes foram os primeiros disparos reais na vida do oficial, que trabalha no 47º Batalhão de Infantaria, em Coxim, no Mato Grosso do Sul. Casado e sem filhos, Faria acredita que os disparos não foram direcionados contra a tropa do Brasil, mas sim, de um confronto entre os bandidos.
Ao contrário de 2007, quando a ONU autorizava o Exército a ter ações pró-ativas e atacar as gangues, hoje esta responsabilidade é da polícia haitiana. O Brasil só dá o apoio necessário. A ONU fez uma investigação sobre o caso e, segundo o capitão, encontrou cartuchos de fuzis e pistolas no local do confronto, tanto usados pelo Exército brasileiro quanto pelos criminosos.
População diz que violência voltou
“Os brasileiros entraram aqui em Cité Soleil em 2006 e 2007 e pacificaram, prenderam todos os bandidos. Antes a violência era ruim, os criminosos atiravam todas as noites, a gente não podia sair de casa. Os brasileiros acabaram com aquilo. Agora que os brasileiros passaram para nossa polícia agir, a situação voltou a piorar. Todos os dias os bandidos atiram aqui”, diz o aposentado Merat Jean, de 57 anos, que mora em Boston, área disputada por gangues.
Para poder patrulhar a região à noite, o Exército colocou em postes lâmpadas que são alimentadas por energia solar. O país não possui um sistema de distribuição de energia elétrica e boa parte da capital, Porto Príncipe, fica às escuras à noite.
A tropa brasileira é chamada diariamente para atender casos de brigas - algumas acabam em morte ou ferimentos graves, provocados por pedras e facas. "A população ainda não confia na PNH. O efetivo deles aqui é pequeno, são 6 a 8 policiais por dia, um carro e eles não fazem patrulhamento nas ruas. As pessoas confiam nos brasileiros para passar informações, mesmo a base da polícia sendo aqui do meu lado", diz o capitão.
"Mas agora a missão mudou e minhas tropas não podem atacar os bandidos, sou a terceira opção. Temos sempre que deixar a polícia haitiana e a polícia da ONU atuarem primeiro", acrescenta ele.
A previsão da ONU, conforme o comandante da Minustah, general brasileiro Edson Pujol, é que a missão chegue a cerca de 3.300 militares em 2016. Os soldados brasileiros devem ser os últimos a deixar a missão, que conta com tropas de 19 países.
"Estamos aqui basicamente para ajudar a PNH a manter um ambiente seguro para que as organizações tanto internas quanto externacionais possam trabalhar. Acho difícil chegar em 2016 e tirar toda a tropa, isso vai ser avaliado anualmente. Vai depender das condições do país de se autogerenciar. No caso da segurança, em especial as condições da polícia de assumir as responsabilidades", aponta.
http://www.defesanet.com.br/ph/noticia/ ... r-gangues/
Carpe Diem
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Re: Missão de Paz no Haiti
Soldado brasileiro se mata em missão no Haiti
O soldado brasileiro Geraldo Barbosa Luiz, 21, do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti, morreu na madrugada desta sexta-feira.
Segundo informou o Exército por meio de nota, o soldado disparou contra a própria cabeça com um fuzil dentro do quartel em Porto Príncipe. Ele foi encaminhado com vida ao hospital e morreu 45 minutos depois.
Antes de ir ao Haiti, o militar trabalhava no 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Ponta Porá (MS). Segundo o Exército, a família do militar já foi informada do fato e está recebendo apoio.
"As providências administrativas visando ao translado do corpo já foram iniciadas. Será instaurado um inquérito policial militar para apurar o fato", diz a nota do Exército.
Em nome do governo, o Itamaraty lamentou o ocorrido. "O governo brasileiro lamenta, com grande pesar, o falecimento, no dia de hoje, do soldado. O governo brasileiro transmite suas manifestações de consternação e tristeza aos familiares do soldado pela perda pessoal que sofreram e reitera seu compromisso de longo prazo com o Haiti".
Em janeiro de 2006, o general Urano da Matta Bacellar, então comandante das tropas da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti), suicidou-se no hotel onde morava.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... aiti.shtml
O soldado brasileiro Geraldo Barbosa Luiz, 21, do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti, morreu na madrugada desta sexta-feira.
Segundo informou o Exército por meio de nota, o soldado disparou contra a própria cabeça com um fuzil dentro do quartel em Porto Príncipe. Ele foi encaminhado com vida ao hospital e morreu 45 minutos depois.
Antes de ir ao Haiti, o militar trabalhava no 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Ponta Porá (MS). Segundo o Exército, a família do militar já foi informada do fato e está recebendo apoio.
"As providências administrativas visando ao translado do corpo já foram iniciadas. Será instaurado um inquérito policial militar para apurar o fato", diz a nota do Exército.
Em nome do governo, o Itamaraty lamentou o ocorrido. "O governo brasileiro lamenta, com grande pesar, o falecimento, no dia de hoje, do soldado. O governo brasileiro transmite suas manifestações de consternação e tristeza aos familiares do soldado pela perda pessoal que sofreram e reitera seu compromisso de longo prazo com o Haiti".
Em janeiro de 2006, o general Urano da Matta Bacellar, então comandante das tropas da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti), suicidou-se no hotel onde morava.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... aiti.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa