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Paisano escreveu:A manipulação de vídeo de chanceler venezuelano no Paraguai

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... o-paraguai

Enviado por luisnassif, qua, 04/07/2012 - 08:12

Por zanuja castelo branco

Do Opera Mundi

TV aponta manipulação em vídeo de encontro entre venezuelano e militares paraguaios

Dias atrás, Nicolás Maduro disse que acusações de ministra do novo governo do Paraguai não têm "reação com a realidade"

A rede multiestatal TeleSur publicou nesta terça-feira (03/07) a íntegra do vídeo usado pelo novo governo do Paraguai para acusar o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, de incentivar as Forças Armadas paraguaias a se rebelarem contra a cassação do presidente Fernando Lugo. Nas imagens, afirma a TeleSur, Maduro não aparece sozinho com os militares, como havia insinuado o material editado e transmitido por uma televisão paraguaia. Ele estava acompanhado de seus pares da Unasul (União de Nações Sul-americanas).



A ministra de Defesa do Paraguai, María Liz García, disse que recebeu ordens do novo presidente Federico Franco, que sucedeu Lugo em 22 de junho, de entregar à imprensa cópias da íntegra da gravação, que mostra os participantes do encontro entrando e saindo do local onde ocorreu a reunião. O vídeo editado, de um minuto e 50 segundos de duração, inclui fotos e nomes dos participantes. O governo do Paraguai disse que entregaria uma versão sem cortes a outros meios de comunicação do país.

Conforme informou a TeleSur, além dos chanceleres dos países do bloco regional estava também no encontro o secretário-geral, Alí Rodríguez. Na sexta-feira passada, García acusou Maduro de tentar incentivar um levante das forças armadas paraguaias, o que o tornou persona non grata do novo governo. O diplomata reiterou seu repúdio ao novo governo e afirmou que "não grato é o golpe dado contra o presidente Fernando Lugo”.

"Essas coisas que dizem essa pessoa de um governo ilegítimo como o que surgiu desse golpe de Estado te mostram o aspecto político e moral de quem acaba de dar um golpe e correm para acusar outros de dar golpes e contragolpes (…) Essa acusação não tem relação com a realidade", afirmou Maduro.

E agora José?

wagnerm25 escreveu:

FoxTroop escreveu: Porquê?

Olha, só para ficar no caso mais recente, a expropriação da YPF.

E porque é que a YPF não foi para a justiça internacional se o contracto foi quebrado pelos argentinos, supostamente sem razão? Porque é que se limitaram a gritar aqui D'el Rey que fazemos e acontecemos e depois ....... nada, comeram e calaram?

GustavoB escreveu:

Paisano escreveu:A manipulação de vídeo de chanceler venezuelano no Paraguai

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... o-paraguai

E agora José?

Os colorados tinham todas as condições para assegurar o assento da presidência nas próximas eleições, então a menos que faltem peças neste quebra-cabeça a deposição de Lugo da forma como ocorreu foi uma tremenda burrice.
Claro, isso afeta a todos, mas o principal prejudicado no momento é o próprio Paraguai. Se nosso governo tinha que refletir melhor antes de agir, eles mais ainda. Já estão politicamente isolados, se começarem a lançar mentiras que depois são facilmente desmascaradas perderão o pouco que resta da legitimidade e talvez nem consigam eleger um presidente daqui pouco mais de um ano.
Se é pra mentir tem que fazer bem feito, nem precisa muito se a principal vítima for o Chávez, afinal de contas todo mundo espera qualquer coisa dele.

Autor(es): César Felício
Valor Econômico - 04/07/2012


O ingresso da Venezuela no Mercosul aprofundou a crise dentro do governo do presidente do Uruguai, José Mujica. Depois das críticas feitas pelo chanceler Luis Almagro à entrada do país no bloco, decidida em uma reunião de Mujica com a presidente brasileira, Dilma Rousseff, e a presidente argentina, Cristina Kirchner, ontem foi a vez do vice-presidente uruguaio, Danilo Astori, condenar a iniciativa.

"Esta é a ferida institucional mais grave nos últimos 21 anos do Mercosul", disse Astori, em entrevista ao jornal uruguaio "El Observador". O ingresso da Venezuela deverá ser formalizado em uma cúpula extraordinária no Rio, este mês, e só se tornou possível depois da suspensão do Paraguai do bloco regional, em função da destituição pelo Senado daquele país do ex-presidente Fernando Lugo.

Mujica e Astori são de alas diferentes da Frente Ampla, o partido governista. O presidente é próximo do MPP, formado por ex-guerrilheiros tupamaros, enquanto Astori é ligado ao ex-presidente Tabaré Vásquez, de tendência moderada. Almagro é tido como alinhado a Mujica. Nas últimas eleições presidenciais, Tabaré tentou patrocinar a candidatura de Astori para a sua sucessão, mas Mujica o venceu no processo prévio interno da Frente Ampla para a definição do candidato.

Ontem, o Senado do Uruguai decidiu convocar Almagro para explicar porque ele discorda da entrada da Venezuela no bloco. A iniciativa foi da oposição, que controla 14 das 30 cadeiras da casa, mas os situacionistas não tentaram impedir a convocação. Os dezesseis senadores governistas, entre eles a primeira-dama do país, Lucía Topolansky, retiraram-se da sessão. No Uruguai, o vice-presidente comanda o Senado.

A oposição aposta no distanciamento entre Mujica e Astori para debilitar o governo no Congresso. "As desavenças entre o presidente e o chanceler podem ser um simples jogo interno, mas com Astori é diferente. É uma briga que provoca consequências", comentou o autor da convocação de Almagro, o senador Sérgio Abreu, do Partido Nacional, que foi chanceler do Uruguai no governo de Luis Lacalle (1990-95).

Abreu vai questionar Almagro sobre o fundamento jurídico para a inclusão da Venezuela no bloco. O senador parte da premissa de que a suspensão do Paraguai como membro pleno do bloco não se aplica para a hipótese da admissão de outro país como integrante, salvo se este país já houvesse cumprido com todos os requerimentos exigidos pelo Tratado de Assunção, de 1990. E o tratado exige a ratificação dos Parlamentos nacionais, o que não ocorreu no Paraguai.

Mas o parlamentar afirmou que o próprio Executivo uruguaio poderá dar uma guinada que crie obstáculos para o ingresso venezuelano. "Temos neste instante um presidente que foi convencido a aceitar uma situação colocada por Brasil e Argentina, um vice-presidente que é contra e um chanceler que se opõe publicamente ao que aconteceu. E todos são do mesmo partido", comentou.

Tá ficando cada vez mais complicado o negócio. E o sonho de hegemonia do Brasil na região, pelo que estamos vendo, não vai passar de sonho mesmo, haja vocação para entrar em canoa furada...

FoxTroop escreveu:

wagnerm25 escreveu: Olha, só para ficar no caso mais recente, a expropriação da YPF.

E porque é que a YPF não foi para a justiça internacional se o contracto foi quebrado pelos argentinos, supostamente sem razão? Porque é que se limitaram a gritar aqui D'el Rey que fazemos e acontecemos e depois ....... nada, comeram e calaram?

O fato é que uma empresa que foi adquirida por bilhões de dólares foi simplesmente "nacionalizada" em troca de ZERO dólares. Se vc acha que algo desse tipo não é quebra de contrato, então não tenho mais como argumentar.

Lembro também de uma área de exploração da Petrobrás que foi retomada por suposta "falta de investimentos", a moratória de 2001 que foi o maior calote de todos os tempos, enfim, exemplos de quebra de contrato é que não faltam. Poderia colocar aí até a invasão das Malvinas.

Tinha CONTRATO para as Falklands???

Se se considerar o direito internacional e a carta das nações unidas, um contrato...

Deixa ver se entendi: me botas uma arma engatilhada nas fuças e me dizes: "ASSINA AÍ QUE ESSA TERRA É MINHA!" significa que isso é um ato juridicamente válido? Ou, para variar, estou viajando?

Não, é o contrário. Pela carta das nações unidas, os países abdicam de resolver os conflitos entre si, sem ser por diplomacia e submetem-se ao arbítrio da instituição. Se eles invadiram (e não foram caso único), violaram o "contrato" com as Nações unidas. Pode ser visto dessa forma.

Sem querer ser chato, mas EUA e Inglaterra/UE não fazem parte da ONU?

Túlio escreveu:Sem querer ser chato, mas EUA e Inglaterra/UE não fazem parte da ONU?

Então amigo Túlio, acho que entendi onde o tflash quer chegar.

Se o direito internacional fosse seguido a risca, os EUA não teriam invadido o Iraque sem o consentimento da ONU e do CS. Então isto seria um exemplo de "quebra de contrato".

Porque uma vez que a ONU determinado que toda e qualquer intervenção de "imposição da paz" tenha que ter o consetimento do conselho de segurança. Então os EUA rasgou o contrato e agiu unilateralmente.

È uma comparação que tem um boa lógica ao meu ver.

Meu cupincha, a essa altura está valendo é a Lei da Selva, a meu ver...

wagnerm25 escreveu:
O fato é que uma empresa que foi adquirida por bilhões de dólares foi simplesmente "nacionalizada" em troca de ZERO dólares. Se vc acha que algo desse tipo não é quebra de contrato, então não tenho mais como argumentar.

Lembro também de uma área de exploração da Petrobrás que foi retomada por suposta "falta de investimentos", a moratória de 2001 que foi o maior calote de todos os tempos, enfim, exemplos de quebra de contrato é que não faltam. Poderia colocar aí até a invasão das Malvinas.

Se a informação não estiver errada (claro) desde maio foi aberto a arbitragem da Repsol x YPF no no Centro Internacional de Arbitragem para a Resolução de Disputas de Investimento do Banco Mundial.

Paraguai retira embaixador na Venezuela e expulsa embaixador Venezuelano do Paraguai.

Credo, essa posição de 'bobão' do Brasil ja ta passando do ridículo.. porque a coisa só piora...