Fórum Defesa Brasil

Pensando em como um legionário romano marchava Kms com seu equipamento completo um FAL não pode fazer tanta diferença assim e não será a diferença entre a vitória e derrota de um Exército principalmente no que tange a artilharia.

jauro escreveu:Em 1975 havia unidades de artilharia em SP que ainda não haviam recebido o FAL. É só uma questão de prioridade e urgência.

Perdoe-me Jauro, mas o que é que não é urgente e prioritário no EB hoje em dia?
Daqui a pouco estamos entrando na segunda década do séc. XXI e ainda vamos estar operando, às centenas, obuseiros, CC's, fuzis, e até caminhões, da primeira metade do século passado.
E não vai ser só porque artilharia não é prioridade. Os motivos são bem outros.

abs.

EDSON escreveu:Pensando em como um legionário romano marchava Kms com seu equipamento completo um FAL não pode fazer tanta diferença assim e não será a diferença entre a vitória e derrota de um Exército principalmente no que tange a artilharia.

Isto estaria correto se a nossa artilharia tivesse ultrapassado as tecnologias utilizadas na GM II. Mas este não é bem o nosso caso.

abs.

Os Obuses não ficariam ali no seu ponto fixo durante um conflito?, ou se moveriam com a ajuda de caminhões?

Não, são móveis. O principio da artilharia é sua mobilidade e flexibilidade no apoio de fogo. Os obuseiros AP movem-se sobre seus próprios meios, sejam lagartas ou rodas, e os AR atrelados a seus veículos tratores.

abs.

FCarvalho escreveu:

jauro escreveu:Em 1975 havia unidades de artilharia em SP que ainda não haviam recebido o FAL. É só uma questão de prioridade e urgência.

Perdoe-me Jauro, mas o que é que não é urgente e prioritário no EB hoje em dia?
Daqui a pouco estamos entrando na segunda década do séc. XXI e ainda vamos estar operando, às centenas, obuseiros, CC's, fuzis, e até caminhões, da primeira metade do século passado.
E não vai ser só porque artilharia não é prioridade. Os motivos são bem outros.

abs.

O EB depende de recursos do GF. Simples assim. Tudo está planejado, é só comprar ou mandar fazer.

irlan escreveu:Os Obuses não ficariam ali no seu ponto fixo durante um conflito?, ou se moveriam com a ajuda de caminhões?

Os obuses tem que manter uma certa distâcia da linha de frente (Linha de Contato -LC). Porém essa distância de apoio tem de ser mantida. Se a tropa avança, a Art avança, se a tropa retrai, a artilharia retrai, mantendo sempre a distância de apoio.

jauro escreveu:

FCarvalho escreveu: Perdoe-me Jauro, mas o que é que não é urgente e prioritário no EB hoje em dia?
Daqui a pouco estamos entrando na segunda década do séc. XXI e ainda vamos estar operando, às centenas, obuseiros, CC's, fuzis, e até caminhões, da primeira metade do século passado.
E não vai ser só porque artilharia não é prioridade. Os motivos são bem outros.
abs.

O EB depende de recursos do GF. Simples assim. Tudo está planejado, é só comprar ou mandar fazer.

Pois é, na teoria...

abs.

Acho que estão a misturar alhos com bugalhos, a preocupação principal em relação às unidades de Artilharia deve ser a quantidade e a qualidade dos canhões auto-propulsados, obuses, etc; e não se os militares andam ou não de FAL. Isso é bastante mais relevante em unidades de Infantaria.

Sim, fuzis são a última coisa importante para unidades de artilharia, concordo.

Mas o que se discute aqui, é o fato de que, como mostrado na foto, tudo na artilharia nacional não recebe a prioridade ou urgência necessárias.

Ou será que adentrarmos o Séc. XXI com obuseiros do tempo de nossos avós pode ser considerado algo normal, trivial, e portanto, dispensável de qualquer prioridade ou urgência?

Se fazem isso com o que de mais importa à artilharia de campanha, imagine-se então o resto de que ela precisa, e que não são só fuzis...

abs

Não seja tão negativista, o fórum já tem o seu P44!

Vocês já estiveram bem pior e pelo que tenho lido vem aí muita coisa nova para as unidades de Artilharia. Como um certo General Brasileiro disse, o tempo em que a preocupação era sobreviver acabou, agora é ir desenvolvendo os vossos programas de reequipamento militar e dar tempo para que as coisas tomem o seu rumo. Pior estamos nós por cá que está tudo parado, excepto a FAP.

Cabeça, tu como bom português e conhecedor da nossa história nacional deves saber que o brasileiro, antes de mais nada, é um otimista.

Então, cá por estes lados, mesmo que as coisas vão más, sempre teremos aquele intuito de que, como diria a letra da música "... tudo, tudo vai dar pé."

Mesmo que os obuses se atrasem, as munições se acabem, os tiros passem além da medida...

abs.

8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista – Exercício final

Rio de Janeiro
De 23 a 24 de outubro, os alunos do Curso de Formação de Cabos do 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista realizaram o exercício final de coroamento do curso, tendo uma patrulha de resgate, seguida de tiro com a Metralhadora .50 e uma missão de tiro de artilharia.

Que morteiro é esse, sera o de 120mm francês??