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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta segunda-feira que o processo de análise dos aviões que a Força Aérea Brasileira (FAB) comprará para modernizar a sua frota não levará em consideração a opinião da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
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Obviamente não percebe que o que está a ser feito são erros atrás de erros, as pressões que estão a acontecer são inconcebíveis. Por isso sempre defendi que um processo melindroso como esse, deve ser afastado da opinião publica.DBader escreveu:O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta segunda-feira que o processo de análise dos aviões que a Força Aérea Brasileira (FAB) comprará para modernizar a sua frota não levará em consideração a opinião da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
Isso aplica também à FAB que é um "terceiro" no processo de compra de caças pelo Governo Brasileiro!
[]s,
Douglas Bader
em letra grande para ver se percebem melhor!soultrain escreveu: Obviamente não percebe que o que está a ser feito são erros atrás de erros, as pressões que estão a acontecer são inconcebíveis. Por isso sempre defendi que um processo melindroso como esse, deve ser afastado da opinião publica.
Se eu fosse o vosso MD faria exactamente a mesma coisa ou pior. Pela primeira vez na História o Brasil está a ter um governo que entende a defesa e é este o tratamento que defendem por uma coisa sem grande importância de facto como são esses 36 caças, lamentável.
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![[009]](./images/smilies/009.gif){kind=small}
Vou colocar em vermelho para ver se você percebe melhor!P44 escreveu:em letra grande para ver se percebem melhor!soultrain escreveu: Obviamente não percebe que o que está a ser feito são erros atrás de erros, as pressões que estão a acontecer são inconcebíveis. Por isso sempre defendi que um processo melindroso como esse, deve ser afastado da opinião publica.
Se eu fosse o vosso MD faria exactamente a mesma coisa ou pior. Pela primeira vez na História o Brasil está a ter um governo que entende a defesa e é este o tratamento que defendem por uma coisa sem grande importância de facto como são esses 36 caças, lamentável.
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![[003]](./images/smilies/003.gif "Gargalhada"){kind=small}
ninjanki escreveu:Pronto, criou-se o mito de que a transferência de tecnologia da Saab é a melhor e a única que interessa. Essa era óbvia: Se o governo e a FAB estão falando o tempo todo que oque importa é ToTs, depois de muito bater a cabeça, a Saab finalmente descobriu como fazer a pressão pública trabalhar por ela: Falar que as ToTs dela são melhores que as da Dassault ou da Boeing!(isso porque até uma ou duas semanas atrás, a principal vantagem deles era o preço, quando o governo brasileiro disse que o preço do Rafale precisava cair)
Que mito é este? A única coisa que se fala é que para as empresas receptoras de tecnologia a proposta da SAAB é a melhor, só isso.
Quem falou q os ToTs da SAAB são melhores não foi ela mesma, mas sim as empresas brasileiras receptoras de tecnologia.
Ainda que sejam os mais capazes para analisar, não podemos aceitar a opinião das empresas brasileiras envolvidas sem a devida análise de dados e relatórios! Isso porque há claro interesse econômico delas no assunto. A escolha passa a ter outros critérios, como por exemplo valor econômico, utilidade dual da tecnologia, e sinergia com outros desenvolvimentos e problemas a serem resolvidos por essas empresas. Isso significa que mesmo o relatório que elas prepararam para a FAB, a pedido desta, precisa ser considerado nesse contexto, ou seja, analisado com certa desconfiança.
Não podemos aceitar a opinião delas, então vamos aceitar as de quem? Do Lula e do NJ?
O interesse econômico não é só das empresas, é do Brasil, por isso a FAB estipulou a transferência de tecnologia como sendo um de seus primeiros quesitos de avaliação. Este projeto é muito mais do que adquirir caças, é reimpulsionar a indústria bélica nacional, que é composta POR ESSAS EMPRESAS QUE OPINARAM.
Existem tecnologias que podem ser transferidas pelos franceses, e não pelos Suecos, que não dominamos, não temos nada parecido, não há aplicação dual e custaria uma fortuna para desenvolver, e sua utilidade é apenas para a FAB e para as FAs. Alguém aqui acha que as empresas consultadas dariam o devido valor estratégico à essa ToT? Com a provável excessão da Mectron, Polaris e Avibrás, eu duvido.(escolhí essas três porque elas trabalham focadas no mercado militar apenas)
Foi dito que todas as propostas preenchem os requisitos da FAB quanto a tranferência de tecnologia, por isso, me pergunto, quais são esses ToTs que só a França tem a oferecer? Suposições?
Será que o Gripen NG é tão bom assim, que traz mais ToTs, custa mais barato, tem maior mercado externo e ainda é mais fácil de operar para a FAB, sendo que nem mesmo saiu uma unidade da linha de produção??? Ninguém acha que tem algo de errado nessa coleção de qualidades, ou algum "atributo" escondido? Porque, francamente, parece que os suecos fizeram oque americanos, franceses, europeus, Russos e Chineses não foram capazes de fazer, inventaram a melhor solução do mundo para o Brasil!!! Vamos acordar gente, propaganda não enche barriga!!!!
"Traz mais ToTs" - Talvez não, talvez igual, porém oferece o diferencial da produção conjunta.
Tem maior mercado externo - Sim, além de ter um preço mais acsecível será a única das 3 propostas a ter livre comercialização em plataforma global.
É o mais fácil de operar para a FAB- Mais fácil não sei, agora com menos custos de manutenção é sim.
Não saiu mas está em vias de, e possue ja um Demo voando.
Cabe ao Brasil então aproveitar esta oportunidade, e não questionar e ficar cmo a "síndrome do vira-lata": é bom de mais pra ser verdade...
Allan
Franz Luiz escreveu:Boa tarde aos amigos
Apesar de não gostar nenhum pouco do tom adotado pelos foristas
que entraram aqui para defender a proposta sueca, acredito sim que
o Gripen NG possa ser um bom aparelho para o Brasil.
Será, quando voar e estiver sem bugs, um caça de 1ª. linha.
Bom radar AESA, bom motor, excelentes sistemas, possivelmente um bom
IRST, armas avançadas a serem integradas, boas oportunidades para a indústria
nacional. Enfim, um aparelho fantástico.
Mas o Rafale pode ser tudo isto também para nós. Qual o diferencial então
de um para o outro?
Segundo eles dizem que a parceria com os suecos pode fornecer um real desenvolvimento
tecnológico que somente o projeto desde o início (caso do NG) pode oferecer.
Apenas ainda não anunciaram aprevisão de gastos para finalizar o projeto.
Todos têm dito que não compensa o custo de implantação de uma linha de fabricação
no Brasil para apenas 36 caças ( Rafale ou F-18). Porquê compensaria
então o desenvolvimento com cifras vultosas para fabricar 36 caças.
Bem, levando-se em conta que o pessoal da SAAB está certo quanto à vantagem
de um projeto começado do zero para a indústria nacional, pergunto:
- Se vamos participar e pagar o desenvolvimento de um caça novo como o NG
visando o desenvolvimento nacional, para terminarmos em 2020 com um caça
de 4ª. Geração,então larguemos este F-X2 e entremos logo no projeto do PAK-FA.
Desenbolso por desembolso visando desenvolvimento da indústria e do poder aéreo
nacionais, vamos então empregar melhor nosso suado dinheirinho e investir em algo
muito mais promissor e avançado.
Senão, fiquemos mesmo com as tecnologias avançadas e a parceria estratégica
com a França. Que venha Rafale que já está maduro e com poucos riscos.
E logo, porquê já cansei desta história que
Parece sexta-feira 13. Isto não morre nunca. Só está faltando entrar mais gente
aqui agora para reviver a história de qual radar enxergará mais longe: SELEX ou Thomsom-CSF.
Um abraço
Fran Luiz
os ingleses têm um ditado "You Must look at the BIGGER PICTURE..."DBader escreveu:Vou colocar em vermelho para ver se você percebe melhor!P44 escreveu: em letra grande para ver se percebem melhor!
O NJ entende de defesa!? O FX-2 não importante?! Fala sério!
[]s,
Douglas Bader
O que apenas enfatiza a visão cemercial e financeira da Embraer, já o governo tem um visão estratégica, ele quer um parceiro capaz de repassar o conhecimento inteiro de um caça, além de um parceiro para o presente e futuro, com capacidade global em matéria de tecnologia militar, não apenas os caças. Inclusive na área sensível dos armamentos ar-ar, algo que os Suecos abandonaram faz tempo.gomugomu escreveu:Masentão porque a Embraer declarou que a tecnologia adiquirida com a compra dos Gripen seria exelenete para a empresa, na fabricação de aviões comerciais e futuros aviões a jato? Enfatizando na manuseabilidade dos materiais compostos?
gomugomu escreveu:ninjanki escreveu:Pronto, criou-se o mito de que a transferência de tecnologia da Saab é a melhor e a única que interessa. Essa era óbvia: Se o governo e a FAB estão falando o tempo todo que oque importa é ToTs, depois de muito bater a cabeça, a Saab finalmente descobriu como fazer a pressão pública trabalhar por ela: Falar que as ToTs dela são melhores que as da Dassault ou da Boeing!(isso porque até uma ou duas semanas atrás, a principal vantagem deles era o preço, quando o governo brasileiro disse que o preço do Rafale precisava cair)
Que mito é este? A única coisa que se fala é que para as empresas receptoras de tecnologia a proposta da SAAB é a melhor, só isso.
Quem falou q os ToTs da SAAB são melhores não foi ela mesma, mas sim as empresas brasileiras receptoras de tecnologia.
E falaram porque? Porque tem interesse comercial no assunto! Se a FAB pediu à elas a sua análise das ToTs de cada concorrente noque lhes concerne, esperava ter uma resposta individualizada, e dado o carater sigiloso das propostas e do processo, que ficassem de bico calado até a FAB publicar seu relatório. Falaram poque querem ajudar a Saab a ganhar a briga, ou seja, trabalharam em conjunto com a Saab. Fingir que foi mera coincidência é excesso de inocência...
Ainda que sejam os mais capazes para analisar, não podemos aceitar a opinião das empresas brasileiras envolvidas sem a devida análise de dados e relatórios! Isso porque há claro interesse econômico delas no assunto. A escolha passa a ter outros critérios, como por exemplo valor econômico, utilidade dual da tecnologia, e sinergia com outros desenvolvimentos e problemas a serem resolvidos por essas empresas. Isso significa que mesmo o relatório que elas prepararam para a FAB, a pedido desta, precisa ser considerado nesse contexto, ou seja, analisado com certa desconfiança.
Não podemos aceitar a opinião delas, então vamos aceitar as de quem? Do Lula e do NJ?
O interesse econômico não é só das empresas, é do Brasil, por isso a FAB estipulou a transferência de tecnologia como sendo um de seus primeiros quesitos de avaliação. Este projeto é muito mais do que adquirir caças, é reimpulsionar a indústria bélica nacional, que é composta POR ESSAS EMPRESAS QUE OPINARAM.
Os ToTs não foi estipulado como principal quesito pela FAB pelo interesse econômico. O interesse da FAB é estimular a indústria ao mesmo tempo que ganha independência na operação dos meios! A FAB não precisa saber fazer caças, só opera-los sem pedir permissão para terceiros! Claro que o projeto ajuda a impulsionar a indústria bélica nacional, mas o desenvolvimento que nos interessa é o caça de 5a geração!!! Estão nos vendendo o desenvolvimento do caça de 4a geração como alternativa. Só que não é isso que queremos fazer...
Existem tecnologias que podem ser transferidas pelos franceses, e não pelos Suecos, que não dominamos, não temos nada parecido, não há aplicação dual e custaria uma fortuna para desenvolver, e sua utilidade é apenas para a FAB e para as FAs. Alguém aqui acha que as empresas consultadas dariam o devido valor estratégico à essa ToT? Com a provável excessão da Mectron, Polaris e Avibrás, eu duvido.(escolhí essas três porque elas trabalham focadas no mercado militar apenas)
Foi dito que todas as propostas preenchem os requisitos da FAB quanto a tranferência de tecnologia, por isso, me pergunto, quais são esses ToTs que só a França tem a oferecer? Suposições?
Sim, só posso trabalhar com suposições, afinal, não conheço as propostas. Os ToTs mínimos que a FAB pediu, e que todos os concorrentes atendem, são referentes à independência de operação e integração de armas.São os ToTs que foram oferecidos além dos que a FAB pediu que podem dar mais ou menos valor a uma proposta. Alguns deles são do interesse das empresas de estruturas nacionais, como a Embraer e a Akaer. Outros podem interessar empresas nascentes, como a Polaris ou a outra, cujo nome não me lembro, desenvolvedora de radares e, futuramente, de cabeças de busca...(sim a tecnologia dos módulos AESA pode ter esse fim...) Alguns podem interessar à FAB, e ser totalmente irrelevante às empresas(aquilo que não for comercialmente viável ou não tiver uso dual), e ainda podem haver ofertas de tecnologias relacionadas que fogem totalmente ao escopo da FAB, mas que são interessantes para a planta tecnológica brasileira... Essas são possibilidades realistas.
Será que o Gripen NG é tão bom assim, que traz mais ToTs, custa mais barato, tem maior mercado externo e ainda é mais fácil de operar para a FAB, sendo que nem mesmo saiu uma unidade da linha de produção??? Ninguém acha que tem algo de errado nessa coleção de qualidades, ou algum "atributo" escondido? Porque, francamente, parece que os suecos fizeram oque americanos, franceses, europeus, Russos e Chineses não foram capazes de fazer, inventaram a melhor solução do mundo para o Brasil!!! Vamos acordar gente, propaganda não enche barriga!!!!
"Traz mais ToTs" - Talvez não, talvez igual, porém oferece o diferencial da produção conjunta.
Tem maior mercado externo - Sim, além de ter um preço mais acsecível será a única das 3 propostas a ter livre comercialização em plataforma global.
É o mais fácil de operar para a FAB- Mais fácil não sei, agora com menos custos de manutenção é sim.
Não saiu mas está em vias de, e possue ja um Demo voando.
Cabe ao Brasil então aproveitar esta oportunidade, e não questionar e ficar cmo a "síndrome do vira-lata": é bom de mais pra ser verdade...
Desconfiar que é bom demais para ser verdade não é sindrome de vira-lata, é ter o pé no chão. São raríssimas as vezes em que algo realmente é superlativo em todos os aspectos, incluindo o baixo custo e a adequação às nossas necessidades. Os riscos de atrasos, a falta de controle dos suecos de diversas tecnologias inclusas e necessárias ao NG, o radar AESA que ainda é projeto, nem protótipo tem, e o prazo da FAB de ter aviões entregues a partir de 2015 já para operar! Como a Saab pode oferecer o Gripen NG pelo preço que falam, com tudo que ainda falta desenvolver, produzido no Brasil(custos bem maiores) com um monte de componentes importados de terceiros, e no prazo?????
Allan
Mas repassar o conhecimento pra quem? Pra FAB construir?PRick escreveu: O que apenas enfatiza a visão cemercial e financeira da Embraer, já o governo tem um visão estratégica, ele quer um parceiro capaz de repassar o conhecimento inteiro de um caça, além de um parceiro para o presente e futuro, com capacidade global em matéria de tecnologia militar, não apenas os caças. Inclusive na área sensível dos armamentos ar-ar, algo que os Suecos abandonaram faz tempo.
[]´s
