Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
O futuro dos EUA vai ser decidido em agosto pelo visto. Ambas as opções são ruins, vejamos qual é o remedio ruim que sera tomado.
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Re: Crise Econômica Mundial
Penso que não chega a Agosto. As coisas vão ter de ser decididas ainda este mês ou, no máximo, até meados de Julho. Depois a janela de tempo fechou e o que pode acontecer, penso que nenhum economista será capaz de traçar e prever.
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- soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial
ASIA
Economia chinesa dá sinais de forte abrandamento
13 Junho 2011 | 11:31
AndreiaMajor - amajor@negocios.pt
Os empréstimos na China registaram uma queda em Maio e ficaram abaixo das estimativas dos analistas, o que indica um abrandamento do crescimento da segunda maior economia do mundo.
Os empréstimos na China recuaram em Maio e a oferta de dinheiro cresceu ao ritmo mais lento desde 2008, sinais de que a segunda maior economia do mundo poderá estar a abrandar.
Os empréstimos situaram-se ao nível de 551,6 mil milhões de ienes (59,21 mil milhões de euros), abaixo dos 650 mil milhões de ienes estimados pelos economistas consultados pela Bloomberg.
No período homólogo, a quantia disponibilizada para empréstimos foi de 639 mil milhões de ienes.
A bolsa Xangai deslizou 0,2%, pressionado pelos dados revelados que aumentam os receios que a subida das taxas de juro, para travar o avanço da inflação, irá causar um abrandamento da economia.
Amanhã será divulgado um relatório que poderá mostrar que a inflação subiu para 5,5% em Maio face ao ano anterior, o maior aumento em quase três anos, de acordo com a média estimada pelos economistas da Bloomberg.
“Isto fornece outros dados importantes que evidenciam o risco de crescimento”, declara Tao Dong, economista da Credit Suisse Group, à Bloomberg.
“Penso que a economia está a dirigir-se para uma leve descida na segunda metade de 2011, mas o risco de uma forte queda parece ser crescente”, acrescentou Tao Dong.
Nos primeiros cinco meses do ano os novos empréstimos totalizaram 3,55 biliões de ienes, 12% abaixo face ao mesmo período do ano anterior, e 40% inferior relativamente ao mesmo período de 2009, quando o crédito aumentou para amortecer o impacto da crise financeira global.
Um crescimento moderado da economia chinesa está a fomentar receios de que o crescimento global poderá estar hesitante.
Economia chinesa dá sinais de forte abrandamento
13 Junho 2011 | 11:31
AndreiaMajor - amajor@negocios.pt
Os empréstimos na China registaram uma queda em Maio e ficaram abaixo das estimativas dos analistas, o que indica um abrandamento do crescimento da segunda maior economia do mundo.
Os empréstimos na China recuaram em Maio e a oferta de dinheiro cresceu ao ritmo mais lento desde 2008, sinais de que a segunda maior economia do mundo poderá estar a abrandar.
Os empréstimos situaram-se ao nível de 551,6 mil milhões de ienes (59,21 mil milhões de euros), abaixo dos 650 mil milhões de ienes estimados pelos economistas consultados pela Bloomberg.
No período homólogo, a quantia disponibilizada para empréstimos foi de 639 mil milhões de ienes.
A bolsa Xangai deslizou 0,2%, pressionado pelos dados revelados que aumentam os receios que a subida das taxas de juro, para travar o avanço da inflação, irá causar um abrandamento da economia.
Amanhã será divulgado um relatório que poderá mostrar que a inflação subiu para 5,5% em Maio face ao ano anterior, o maior aumento em quase três anos, de acordo com a média estimada pelos economistas da Bloomberg.
“Isto fornece outros dados importantes que evidenciam o risco de crescimento”, declara Tao Dong, economista da Credit Suisse Group, à Bloomberg.
“Penso que a economia está a dirigir-se para uma leve descida na segunda metade de 2011, mas o risco de uma forte queda parece ser crescente”, acrescentou Tao Dong.
Nos primeiros cinco meses do ano os novos empréstimos totalizaram 3,55 biliões de ienes, 12% abaixo face ao mesmo período do ano anterior, e 40% inferior relativamente ao mesmo período de 2009, quando o crédito aumentou para amortecer o impacto da crise financeira global.
Um crescimento moderado da economia chinesa está a fomentar receios de que o crescimento global poderá estar hesitante.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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NJ
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Re: Crise Econômica Mundial
Não vai acontecer nada. Dessa vez nem precisa esperar muito, só uns três meses.
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Re: Crise Econômica Mundial
O profeta Roubini e a loucura europeia
15/06/11 00:04 | Bruno Proença
Durante muitos anos, Roubini foi rotulado de economista louco, daqueles que previa as piores desgraças. Tudo mudou com a crise do ‘subprime’.
O economista norte-americano de origem turca falou nela em 2005, dois anos antes de rebentar. Desde aí, passou de louco a economista-chefe do oráculo. Tudo o que diz transformou-se em profecia semi-divina. Ontem, em artigo de opinião no "Financial Times", declarou mais uma bomba: dentro de cinco anos, os países da periferia europeia, incluindo Portugal, vão sair do euro.
Arrisco que desta vez Roubini vai falhar. Está muito optimista. Daqui a cinco anos, aposto eu que não haverá euro. Basta para isto que os líderes europeus mantenham o mesmo grau de loucura que apresentam hoje. Deixar que os problemas económicos - recessão prolongada e alto desemprego - e de financiamento dos países periféricos passem a crónicos é um suicídio colectivo para a União Económica e Monetária. Os efeitos de choque da queda financeira de Portugal, Grécia e Irlanda vão ser de tal ordem que nunca mais ninguém vai confiar no projecto europeu e no euro. Será um retrocesso de décadas e uma cicatriz que demorará dezenas de anos a fechar.
Por isto, é de salientar a sanidade do Banco Central Europeu e deve-se penalizar a loucura do presidente do Eurogrupo. A reestruturação da dívida é o primeiro passo para o precipício, portanto deve ser evitado a todo o custo, em qualquer dos casos. Independentemente do modelo, a reestruturação da dívida tem sempre uma consequência: quem investiu vai perder dinheiro. Por isso, as consequências são óbvias: os ratings vão descer, a desconfiança dos investidores vai subir e, logo, os custos de financiamento para os países vai continuar a subir para níveis cada vez mais incomportáveis. Assim, é incompreensível que alguém defenda a reestruturação da dívida grega, até porque teria desde logo um efeito de contágio para Portugal, Irlanda e a própria Espanha não ficaria a salvo. Será o princípio do fim.
O novo Governo nacional tem apenas dois caminhos. Para já, ser contra a reestruturação da dívida grega, até porque será uma antecipação do que os grandes países vão defender para Portugal. Depois, fazer tudo para se desmarcar da imagem grega. Lisboa não pode aparecer no mesmo mapa da desgraça de Atenas. E isto só se consegue com uma aplicação ao milímetro do acordo com a troika e com o pagamento da ajuda internacional antes do tempo definido. Vai ser difícil mas não é impossível. Caso contrário, e se os líderes europeus não acordarem da loucura, as profecias de Roubini vão parecer sonhos de Verão perante a realidade da depressão económica.
____
Bruno Proença, Director Executivo
bruno.proenca@economico.pt
http://economico.sapo.pt/noticias/o-pro ... 20616.html
15/06/11 00:04 | Bruno Proença
Durante muitos anos, Roubini foi rotulado de economista louco, daqueles que previa as piores desgraças. Tudo mudou com a crise do ‘subprime’.
O economista norte-americano de origem turca falou nela em 2005, dois anos antes de rebentar. Desde aí, passou de louco a economista-chefe do oráculo. Tudo o que diz transformou-se em profecia semi-divina. Ontem, em artigo de opinião no "Financial Times", declarou mais uma bomba: dentro de cinco anos, os países da periferia europeia, incluindo Portugal, vão sair do euro.
Arrisco que desta vez Roubini vai falhar. Está muito optimista. Daqui a cinco anos, aposto eu que não haverá euro. Basta para isto que os líderes europeus mantenham o mesmo grau de loucura que apresentam hoje. Deixar que os problemas económicos - recessão prolongada e alto desemprego - e de financiamento dos países periféricos passem a crónicos é um suicídio colectivo para a União Económica e Monetária. Os efeitos de choque da queda financeira de Portugal, Grécia e Irlanda vão ser de tal ordem que nunca mais ninguém vai confiar no projecto europeu e no euro. Será um retrocesso de décadas e uma cicatriz que demorará dezenas de anos a fechar.
Por isto, é de salientar a sanidade do Banco Central Europeu e deve-se penalizar a loucura do presidente do Eurogrupo. A reestruturação da dívida é o primeiro passo para o precipício, portanto deve ser evitado a todo o custo, em qualquer dos casos. Independentemente do modelo, a reestruturação da dívida tem sempre uma consequência: quem investiu vai perder dinheiro. Por isso, as consequências são óbvias: os ratings vão descer, a desconfiança dos investidores vai subir e, logo, os custos de financiamento para os países vai continuar a subir para níveis cada vez mais incomportáveis. Assim, é incompreensível que alguém defenda a reestruturação da dívida grega, até porque teria desde logo um efeito de contágio para Portugal, Irlanda e a própria Espanha não ficaria a salvo. Será o princípio do fim.
O novo Governo nacional tem apenas dois caminhos. Para já, ser contra a reestruturação da dívida grega, até porque será uma antecipação do que os grandes países vão defender para Portugal. Depois, fazer tudo para se desmarcar da imagem grega. Lisboa não pode aparecer no mesmo mapa da desgraça de Atenas. E isto só se consegue com uma aplicação ao milímetro do acordo com a troika e com o pagamento da ajuda internacional antes do tempo definido. Vai ser difícil mas não é impossível. Caso contrário, e se os líderes europeus não acordarem da loucura, as profecias de Roubini vão parecer sonhos de Verão perante a realidade da depressão económica.
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Re: Crise Econômica Mundial
o texto não é do roubini, é do director executivo do Diário Económico 
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Re: Crise Econômica Mundial
Otro charlatánP44 escreveu:o texto não é do roubini, é do director executivo do Diário Económico
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Re: Crise Econômica Mundial
Eu desconfio que o manuel é a Angela Merkel e nós estamos a descobrir-lhe a careca 
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agora mais a sério, da maneira que as coisas têm vindo a acontecer, não me admiro nada que o Euro esteja destinado a fracassar.
Ou isso, ou pelo menos os "PIGS" serão expulsos da moeda única.
Pelo menos é essa a vontade do Reich.
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agora mais a sério, da maneira que as coisas têm vindo a acontecer, não me admiro nada que o Euro esteja destinado a fracassar.
Ou isso, ou pelo menos os "PIGS" serão expulsos da moeda única.
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Re: Crise Econômica Mundial
El camino está claro: reestructuración de la deuda griega y Eurobonos. Cuanto antes se haga, mejor.
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Re: Crise Econômica Mundial
España no va a abandonar el Euro, ni de forma voluntaria ni de forma obligada. Nuestro nivel de deuda pública es perfectamente soportable, y la reducción del déficit no está en cuestión.P44 escreveu: agora mais a sério, da maneira que as coisas têm vindo a acontecer, não me admiro nada que o Euro esteja destinado a fracassar.
Ou isso, ou pelo menos os "PIGS" serão expulsos da moeda única.
Pelo menos é essa a vontade do Reich.
Portugal no tiene porque ser distinto si hace reformas y si privatiza sus empresas públicas
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Re: Crise Econômica Mundial
manuel.liste escreveu:El camino está claro: reestructuración de la deuda griega y Eurobonos. Cuanto antes se haga, mejor.
está-se a ver...
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http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=1878342Impasse na zona euro deixa Grécia à beira do precipício
por DN.pt Hoje
O encontro dos 17 ministros da Economia e Finanças da zona euro terminou "sem progressos" sobre um novo resgate à Grécia. De onde lado está a Alemanha, que insiste em envolver os investidores privados; do outro o Banco Central Europeu, a França e a Espanha, que defendem uma participação voluntária dos credores.
O encontro extraordinário dos ministros vai repetir-se no domingo. "Procuram uma solução de socorro a Atenas, com participação do sector privado, que não seja considerada pelos mercados como um incumprimento técnico disfarçado", descreve o El País.
O debate centrava-se em conseguir evitar um tsunami financeiro com o novo plano de resgate da Grécia. Mas as posições estavam à partida extremadas. A Alemanha quer obrigar os credores privados (em parte os seus próprios bancos) a participarem no adiamento e alargamento dos prazos de pagamento da dívida, o que "dá força à insolvência grega e às dúvidas sobre a zona euro por parte dos mercados". Do outro lado estão o Banco Central Europeu (BCE) e vários países, que rejeitam liminarmente o plano de Berlim e defendme uma participação voluntária e gradual dos credores no plano de resgate.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, entrou e saiu sem ceder um milímetro nas suas posições: "Não há resultados", disse. Berlim ajudará Atenas, mas garante que "a participação do sector privado é um elemento do programa adicional". O ministro luxemburguês, Luc Frieden, admite mesmo que as discussões poderão arrastar-se até Julho.
Certo é que o plano de resgate inicial não está a produzir os efeitos desejados, a economia grega está de rastos e o país não conseguirá regressar aos mercados no prazo previsto. Além dos 110 mil milhões de euros iniciais, fala-se que Atenas precisará de mais 105 mil milhões e do alargamento dos prazos de pagamento. Mario Draghi, presidente do Banco de Itália e próximo líder do BCE, lembrou que no início dos anos 90 a Itália sofreu uma crise ainda mais grave que a da Grécia e que se conseguiu salvar graças às reformas estruturais, mas estas necessitam tempo para produzir resultados.
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Re: Crise Econômica Mundial
Hace unos días se negaba cualquier posibilidad de default, ahora ya se discute sobre la mejor forma de llevarlo a cabo
La toma de decisiones en la UE es poco ágil, pero finalmente hay que hacer lo que hay que hacer: Cambiar bonos malos por bonos nuevos con quita, y que los bancos alemanes asuman pérdidas
Yo espero que Portugal no necesite seguir ese camino. Portugal no es Grecia y tiene que demostrarlo

La toma de decisiones en la UE es poco ágil, pero finalmente hay que hacer lo que hay que hacer: Cambiar bonos malos por bonos nuevos con quita, y que los bancos alemanes asuman pérdidas
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Yo espero que Portugal no necesite seguir ese camino. Portugal no es Grecia y tiene que demostrarlo