NOTÍCIAS POLÍTICAS
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- gabriel219
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pra falar a verdade, prefiro o Luiz Phellipe como MRE do que Vice.
Mas o Brasil é um verdadeiro loop, sendo um Ladrão de Merenda cotado e até querido por alguns...
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- Rurst
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Carlos Andreazza
https://twitter.com/andreazzaeditor
Parece-me evidente que, depois de Janaína, o príncipe era - sob qualquer aspecto - a melhor opção. Mas parece também evidente que Bolsonaro sempre preferiu um general para vice.
A informação de que o general Mourão será vice de Bolsonaro vem de fontes jornalísticas próximas ao candidato. Mas ainda não foi confirmada pelo comando do PSL. Como o bolsonarismo tem usado a especulação sobre vice para se manter na cabeça do debate público, tudo é possível.
A escolha de Mourão é ruim. Não por ser militar. General Heleno, por exemplo, agregaria pouco eleitoralmente, mas é um homem com grandes serviços prestado ao país - inclusive humanitários. Mourão, por sua vez, notabilizou-se pelo discurso intervencionista.
Reforça, pois, imagem antidemocrática de que Bolsonaro deveria se afastar, isso se quiser ampliar o eleitor ao qual fala - algo de que precisará, isso se quiser vencer. A escolha do vice raramente ajuda, mas pode atrapalhar. Parece o caso.
Dizem que a escolha do general Mourão para vice teria a intenção de melindrar articulações para um impeachment de Bolsonaro. É uma bobagem. Mas até mesmo a bobagem depende de algo: ganhar a eleição antes. Para tanto, Mourão atrapalha.
https://twitter.com/andreazzaeditor
Parece-me evidente que, depois de Janaína, o príncipe era - sob qualquer aspecto - a melhor opção. Mas parece também evidente que Bolsonaro sempre preferiu um general para vice.
A informação de que o general Mourão será vice de Bolsonaro vem de fontes jornalísticas próximas ao candidato. Mas ainda não foi confirmada pelo comando do PSL. Como o bolsonarismo tem usado a especulação sobre vice para se manter na cabeça do debate público, tudo é possível.
A escolha de Mourão é ruim. Não por ser militar. General Heleno, por exemplo, agregaria pouco eleitoralmente, mas é um homem com grandes serviços prestado ao país - inclusive humanitários. Mourão, por sua vez, notabilizou-se pelo discurso intervencionista.
Reforça, pois, imagem antidemocrática de que Bolsonaro deveria se afastar, isso se quiser ampliar o eleitor ao qual fala - algo de que precisará, isso se quiser vencer. A escolha do vice raramente ajuda, mas pode atrapalhar. Parece o caso.
Dizem que a escolha do general Mourão para vice teria a intenção de melindrar articulações para um impeachment de Bolsonaro. É uma bobagem. Mas até mesmo a bobagem depende de algo: ganhar a eleição antes. Para tanto, Mourão atrapalha.
- Sterrius
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Combate a corrupção (Ao menos fingir que faz), mantendo democracia, e dando fix na economia eu to feliz.
Não estou mto exigente nessa eleição.
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- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Roda Viva com Bolsonaro.
Samuel Pessôa - Folha de São Paulo, 5.08.2018.
Na segunda-feira da semana passada (30), o programa de entrevistas Roda Viva recebeu Jair Bolsonaro (PSL). A sensação é que o candidato foi muito bem e que a bancada de jornalistas "perdeu".
Penso que houve diversos problemas. Alguns com solução, outros não.
O maior deles foi a insistência da bancada de jornalistas em temas ligados à ditadura: o golpe militar, se foi golpe, se houve tortura, as ações do ex-comandante do DOI-CODI de São Paulo, Carlos Alberto Brilhante Ustra, entre outros.
São temas que chocam os jornalistas e muitas outras pessoas. Mas não chocam o candidato e seu eleitorado, boa parcela da população brasileira, além de serem assuntos sobre os quais o entrevistado gastou boa parte dos últimos 30 anos pensando. Responde com firmeza e facilidade.
Os jornalistas não serão capazes de alterar a visão de mundo do candidato, dos seus eleitores nem da população que não tem uma avaliação tão dura, seja da ditadura, seja da tortura, seja de que bandido bom é bandido morto. Entrevista de candidato não é curso de moral e cívica.
O erro dos jornalistas foi confundir a posição deles enquanto profissionais, cuja função é melhor informar a sociedade, com as suas próprias pessoas, suas visões de mundo e seus valores.
Perdemos oportunidade de saber as propostas do candidato sobre: a reforma da Previdência; a reforma de Temer que elimina a integralidade e a paridade com o salário dos ativos para servidor público ingressante no serviço público anteriormente a 2003 se não cumprir idade mínima no serviço público; aumento de impostos e a forma de zerar o déficit público em alguns anos, entre outros tantos temas mais prementes.
Houve também momentos em que os entrevistadores foram pegos despreparados. Por exemplo, o jornalista Leonencio Nossa fez uma pergunta pertinente em que aludia às evidências da participação de pessoas do gabinete do deputado, e de políticos ligados a ele, no episódio covarde e ilegal da greve da PM do Espírito Santo, no exato momento que o governador estava afastado em tratamento de saúde em São Paulo.
O fato foi noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo em 25 de fevereiro de 2017. Bolsonaro negou peremptoriamente. A formulação da questão teria de explicitar com mais clareza todas as evidências dessa participação.
Mas o episódio acima ilustra também um aspecto com o qual é difícil de se lidar. Como entrevistar pessoas que não se constrangem ao serem pegas mentindo deslavadamente, negando o que é claramente verdade? E se o eleitorado não fica chocado de a pessoa mentir livremente?
O jornalista Bernardo de Mello Franco perguntou sobre a atuação parlamentar do candidato. Bolsonaro respondeu que produziu mais de 500 projetos de lei. Mello Franco corrigiu. Mostrou que eram 172. Ficou por isso mesmo.
Nem o candidato se constrangeu por ter mentido deslavadamente nem deve ter perdido um único eleitor por demonstrar tão pouco apreço pela verdade em tema comezinho que certamente domina.
Quando a mentira simples, crua, clara e explícita deixa de causar constrangimento, estamos a meio caminho da degradação do processo político.
A nota triste para mim foi sentir a grande semelhança entre Bolsonaro defendendo a ditadura brasileira e José Eduardo Cardozo, por exemplo, afirmando há algum tempo em programa de Míriam Leitão que na Venezuela "há dois lados", no sentido de que são igualmente legítimos.
Samuel Pessôa - Folha de São Paulo, 5.08.2018.
Na segunda-feira da semana passada (30), o programa de entrevistas Roda Viva recebeu Jair Bolsonaro (PSL). A sensação é que o candidato foi muito bem e que a bancada de jornalistas "perdeu".
Penso que houve diversos problemas. Alguns com solução, outros não.
O maior deles foi a insistência da bancada de jornalistas em temas ligados à ditadura: o golpe militar, se foi golpe, se houve tortura, as ações do ex-comandante do DOI-CODI de São Paulo, Carlos Alberto Brilhante Ustra, entre outros.
São temas que chocam os jornalistas e muitas outras pessoas. Mas não chocam o candidato e seu eleitorado, boa parcela da população brasileira, além de serem assuntos sobre os quais o entrevistado gastou boa parte dos últimos 30 anos pensando. Responde com firmeza e facilidade.
Os jornalistas não serão capazes de alterar a visão de mundo do candidato, dos seus eleitores nem da população que não tem uma avaliação tão dura, seja da ditadura, seja da tortura, seja de que bandido bom é bandido morto. Entrevista de candidato não é curso de moral e cívica.
O erro dos jornalistas foi confundir a posição deles enquanto profissionais, cuja função é melhor informar a sociedade, com as suas próprias pessoas, suas visões de mundo e seus valores.
Perdemos oportunidade de saber as propostas do candidato sobre: a reforma da Previdência; a reforma de Temer que elimina a integralidade e a paridade com o salário dos ativos para servidor público ingressante no serviço público anteriormente a 2003 se não cumprir idade mínima no serviço público; aumento de impostos e a forma de zerar o déficit público em alguns anos, entre outros tantos temas mais prementes.
Houve também momentos em que os entrevistadores foram pegos despreparados. Por exemplo, o jornalista Leonencio Nossa fez uma pergunta pertinente em que aludia às evidências da participação de pessoas do gabinete do deputado, e de políticos ligados a ele, no episódio covarde e ilegal da greve da PM do Espírito Santo, no exato momento que o governador estava afastado em tratamento de saúde em São Paulo.
O fato foi noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo em 25 de fevereiro de 2017. Bolsonaro negou peremptoriamente. A formulação da questão teria de explicitar com mais clareza todas as evidências dessa participação.
Mas o episódio acima ilustra também um aspecto com o qual é difícil de se lidar. Como entrevistar pessoas que não se constrangem ao serem pegas mentindo deslavadamente, negando o que é claramente verdade? E se o eleitorado não fica chocado de a pessoa mentir livremente?
O jornalista Bernardo de Mello Franco perguntou sobre a atuação parlamentar do candidato. Bolsonaro respondeu que produziu mais de 500 projetos de lei. Mello Franco corrigiu. Mostrou que eram 172. Ficou por isso mesmo.
Nem o candidato se constrangeu por ter mentido deslavadamente nem deve ter perdido um único eleitor por demonstrar tão pouco apreço pela verdade em tema comezinho que certamente domina.
Quando a mentira simples, crua, clara e explícita deixa de causar constrangimento, estamos a meio caminho da degradação do processo político.
A nota triste para mim foi sentir a grande semelhança entre Bolsonaro defendendo a ditadura brasileira e José Eduardo Cardozo, por exemplo, afirmando há algum tempo em programa de Míriam Leitão que na Venezuela "há dois lados", no sentido de que são igualmente legítimos.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Em entrevista recente, o General Mourão comentou que ele e Bolsonaro se conhecem há anos. O príncipe chegou agora na política e comentou que se encontrou com Bolsonaro umas 4 ou 5 vezes apenas. Não tem como você apontar como vice uma pessoa que você mal conhece. Acredito que o desapontamento maior venha da parte dos monarquistas que estavam excitados demais com o Luiz Philippe como vice, vendo nisso a monarquia de volta ao poder.
Mourão é um excelente nome. Conhece o Brasil inteiro, traz consigo o prestígio das FAs, entende-se muito bem com o Bolsonaro e é um homem de confiança, sem contar que para se tornar um General como ele são necessários anos e anos de estudos de alto nível nas costas.
Mourão é um excelente nome. Conhece o Brasil inteiro, traz consigo o prestígio das FAs, entende-se muito bem com o Bolsonaro e é um homem de confiança, sem contar que para se tornar um General como ele são necessários anos e anos de estudos de alto nível nas costas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O jornalista poderia ter consultado o página da câmara:Clermont escreveu: Seg Ago 06, 2018 9:05 am Roda Viva com Bolsonaro.
Samuel Pessôa - Folha de São Paulo, 5.08.2018.
O jornalista Bernardo de Mello Franco perguntou sobre a atuação parlamentar do candidato. Bolsonaro respondeu que produziu mais de 500 projetos de lei. Mello Franco corrigiu. Mostrou que eram 172. Ficou por isso mesmo.
Nem o candidato se constrangeu por ter mentido deslavadamente nem deve ter perdido um único eleitor por demonstrar tão pouco apreço pela verdade em tema comezinho que certamente domina.

http://www.camara.gov.br/internet/sileg ... 1&Limite=N
- J.Ricardo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sim, mas só nasceu em SP, mas vida pública foi construída no RJ, inclusive sua família é toda carioca.Túlio escreveu: Sex Ago 03, 2018 6:11 pmJ.Ricardo escreveu: Sex Ago 03, 2018 6:05 pm Túlio, o Bolsonnaro é do RJ, então seria SP X RJ, o que também não reflete muita coisa, tivemos nos últimos anos, presidente do MA, AL, MG, SP, PE, MG de novo e agora SP e foi tudo a mesma porcaria, todos brigando apenas para se manter no poder e aumentar o patrimônio pessoal e de seus laranjas.
Ô cupincha, CAMPINAS agora fica no RJ???![]()
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https://www.ebiografia.com/jair_bolsonaro/
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Rurst
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Leandro Ruschel e a maioria da base ativa do eleitorado do Bolsonaro são monarquistas ? Acho que não...Quiron escreveu: Seg Ago 06, 2018 10:33 am Em entrevista recente, o General Mourão comentou que ele e Bolsonaro se conhecem há anos. O príncipe chegou agora na política e comentou que se encontrou com Bolsonaro umas 4 ou 5 vezes apenas. Não tem como você apontar como vice uma pessoa que você mal conhece. Acredito que o desapontamento maior venha da parte dos monarquistas que estavam excitados demais com o Luiz Philippe como vice, vendo nisso a monarquia de volta ao poder.
Mourão é um excelente nome. Conhece o Brasil inteiro, traz consigo o prestígio das FAs, entende-se muito bem com o Bolsonaro e é um homem de confiança, sem contar que para se tornar um General como ele são necessários anos e anos de estudos de alto nível nas costas.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Até Paulo Martins foi reclamar com o núcleo da campanha do Bolsonaro sobre a escolha do VICE
- Rurst
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Primeiro dia do Mourão como VICE do Bolsonaro e vira manchete
General Heleno ou Luiz Philippe de Orléans e Bragança eram bem melhores.
Vice de Bolsonaro: país herdou indolência do índio e malandragem do negro
Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/rio-gran ... -do-negro/

O candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta segunda-feira, 6, que o Brasil herdou a “indolência” dos indígenas e a “malandragem” dos africanos. Ele participou da reunião-almoço da Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, cidade da Serra Gaúcha, o primeiro evento público seu na condição de candidato. O general também afirmou ser favorável à democracia e voltou a dizer que “intervenção militar não é varinha mágica”.
Mourão estava apresentando as condições de subdesenvolvimento e conflitos políticos e sociais da América Latina, que chamou de “condomínio de países periféricos”. Ao mencionar a “malandragem” dos africanos, desculpou-se com o vereador negro Edson da Rosa (MDB), que estava na mesa de autoridades.
“E o nosso Brasil? Já citei nosso porte estratégico. Mas tem uma dificuldade para transformar isso em poder. Ainda existe o famoso ‘complexo de vira-lata’ aqui no nosso país, infelizmente. Nós temos que superar isso. Está aí essa crise política, econômica e psicossocial. Temos uma herança cultural, uma herança que tem muita gente que gosta do privilégio. Mas existe uma tendência do camarada querer aquele privilégio para ele. Não pode ser assim. Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem, Edson Rosa [vereador negro presente na mesa], nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Então, esse é o nosso cadinho cultural. Infelizmente gostamos de mártires, líderes populistas e dos macunaímas”, disse Mourão.
O general, entretanto, defendeu políticas sociais para resolver o problema da violência e do tráfico de drogas, argumentando que só repressão não é suficiente. Entre as políticas sociais para diminuir a insegurança, Mourão citou a criação de escolas e a urbanização de comunidades, onde o tráfico e a milícia controlam serviços como água, luz e internet.
General Heleno ou Luiz Philippe de Orléans e Bragança eram bem melhores.
Vice de Bolsonaro: país herdou indolência do índio e malandragem do negro
Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/rio-gran ... -do-negro/
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O candidato a vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Antonio Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta segunda-feira, 6, que o Brasil herdou a “indolência” dos indígenas e a “malandragem” dos africanos. Ele participou da reunião-almoço da Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, cidade da Serra Gaúcha, o primeiro evento público seu na condição de candidato. O general também afirmou ser favorável à democracia e voltou a dizer que “intervenção militar não é varinha mágica”.
Mourão estava apresentando as condições de subdesenvolvimento e conflitos políticos e sociais da América Latina, que chamou de “condomínio de países periféricos”. Ao mencionar a “malandragem” dos africanos, desculpou-se com o vereador negro Edson da Rosa (MDB), que estava na mesa de autoridades.
“E o nosso Brasil? Já citei nosso porte estratégico. Mas tem uma dificuldade para transformar isso em poder. Ainda existe o famoso ‘complexo de vira-lata’ aqui no nosso país, infelizmente. Nós temos que superar isso. Está aí essa crise política, econômica e psicossocial. Temos uma herança cultural, uma herança que tem muita gente que gosta do privilégio. Mas existe uma tendência do camarada querer aquele privilégio para ele. Não pode ser assim. Essa herança do privilégio é uma herança ibérica. Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem, Edson Rosa [vereador negro presente na mesa], nada contra, mas a malandragem é oriunda do africano. Então, esse é o nosso cadinho cultural. Infelizmente gostamos de mártires, líderes populistas e dos macunaímas”, disse Mourão.
O general, entretanto, defendeu políticas sociais para resolver o problema da violência e do tráfico de drogas, argumentando que só repressão não é suficiente. Entre as políticas sociais para diminuir a insegurança, Mourão citou a criação de escolas e a urbanização de comunidades, onde o tráfico e a milícia controlam serviços como água, luz e internet.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Veio Túlio, a família do Bolsonaro fez a vida no Vale do Ribeira e estão lá até hoje. Aquela bela região entre a serra do azeite e serra do café que separam Curitiba e São Paulo.J.Ricardo escreveu: Seg Ago 06, 2018 12:01 pmSim, mas só nasceu em SP, mas vida pública foi construída no RJ, inclusive sua família é toda carioca.Túlio escreveu: Sex Ago 03, 2018 6:11 pm
Ô cupincha, CAMPINAS agora fica no RJ???![]()
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https://www.ebiografia.com/jair_bolsonaro/
E a família Bolsonaro tem muitos negócios comerciais e produzem bananas. Não pense bobagem com as bananas. A região do Vale do Ribeira tem duas coisas: vários tipos de minérios; e fazendas de banana.
- Túlio
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Bourne escreveu: Seg Ago 06, 2018 6:45 pm
Veio Túlio, a família do Bolsonaro fez a vida no Vale do Ribeira e estão lá até hoje. Aquela bela região entre a serra do azeite e serra do café que separam Curitiba e São Paulo.
E a família Bolsonaro tem muitos negócios comerciais e produzem bananas. Não pense bobagem com as bananas. A região do Vale do Ribeira tem duas coisas: vários tipos de minérios; e fazendas de banana.
Eu sei, caro jovem, até entrevista com a Mãe dele eu li. O cara foi pro Rio simplesmente porque não tem AMAN em outro lugar, e não se vai para lá criancinha. Não sou leviano a ponto de dizer que um candidato não presta pra mim sem ter pesquisado antes.
Parei de responder porque vi que havia uma tentativa de me vender peixe que não pretendia nem pretendo comprar e aparentemente minha capacidade de pesquisar em fuentes tão buenas quanto qualquer outro (conforme o caso, até melhores) não foi levada em consideração.
Seguir com a charla era só para dar palanque pra gago, não valia nem vale a pena...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Esse aí é um bom nome, só apontar a mandioca do comunismo que ele vai correndo atrás.
