NOTÍCIAS POLÍTICAS
Moderador: Conselho de Moderação
- Rurst
- Sênior
- Mensagens: 1150
- Registrado em: Dom Ago 21, 2016 10:45 pm
- Agradeceu: 152 vezes
- Agradeceram: 181 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Interessante:
https://www.facebook.com/luizphilippebr ... 22/?type=3

Voto Distrital: Esse poderia ser o mapa dos 513 distritos do Brasil. Cada distrito elege um deputado federal numa eleição majoritária em dois turnos.
É fácil de implementar e baratearia o custo eleitoral brutalmente permitindo que a classe média entrasse com mais facilidade para as assembléias. O candidato deve morar no distrito o que o aproximaria do seu eleitorado.
Os distritos seriam determinados por cada estado, todo ano, de acordo com a população e perfil social de cada microrregião. Distrito com muita gente é menor que distrito com população esparsa.
Como cada distrito tem a mesma população, todo voto vale igual, não importando a região. Isso acabaria por vez com essa distorção que votos de eleitores no sul e sudeste valem menos que norte e nordeste.
Os orçamentos e legislações seriam representadas por distritos para garantir serviços públicos relativos aos tributos cobrados.
Com o voto distrital dá pra se implementar o recall de mandato e dar ao povo local o "voto de não confiança" em deputados desafetos com muita rapidez.
Esse modelo não é novo. É o mais antigo modelo democrático do mundo ocidental. Os países que o retiveram e o aprimoraram são hoje países extremamente democráticos.
Os países que caíram no canto da sereia resolveram inventar novos modelos, hoje são menos democráticos. O Brasil foi um deles. Estou disponível nos comentários para esclarecer mais sobre esse modelo.
Se você, como eu, já está convencido compartilhe com seu candidato a deputado federal e EXIJA dele compromisso com esse modelo. Essa é a peça prioritária para qualquer reforma política.
https://www.facebook.com/luizphilippebr ... 22/?type=3

Voto Distrital: Esse poderia ser o mapa dos 513 distritos do Brasil. Cada distrito elege um deputado federal numa eleição majoritária em dois turnos.
É fácil de implementar e baratearia o custo eleitoral brutalmente permitindo que a classe média entrasse com mais facilidade para as assembléias. O candidato deve morar no distrito o que o aproximaria do seu eleitorado.
Os distritos seriam determinados por cada estado, todo ano, de acordo com a população e perfil social de cada microrregião. Distrito com muita gente é menor que distrito com população esparsa.
Como cada distrito tem a mesma população, todo voto vale igual, não importando a região. Isso acabaria por vez com essa distorção que votos de eleitores no sul e sudeste valem menos que norte e nordeste.
Os orçamentos e legislações seriam representadas por distritos para garantir serviços públicos relativos aos tributos cobrados.
Com o voto distrital dá pra se implementar o recall de mandato e dar ao povo local o "voto de não confiança" em deputados desafetos com muita rapidez.
Esse modelo não é novo. É o mais antigo modelo democrático do mundo ocidental. Os países que o retiveram e o aprimoraram são hoje países extremamente democráticos.
Os países que caíram no canto da sereia resolveram inventar novos modelos, hoje são menos democráticos. O Brasil foi um deles. Estou disponível nos comentários para esclarecer mais sobre esse modelo.
Se você, como eu, já está convencido compartilhe com seu candidato a deputado federal e EXIJA dele compromisso com esse modelo. Essa é a peça prioritária para qualquer reforma política.
- GIL
- Sênior
- Mensagens: 736
- Registrado em: Dom Dez 28, 2008 8:17 am
- Agradeceu: 97 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Curiosidade: o Nordeste em um 25% da população do pais
Qual o percentual de representatividade dessa região no congresso atualmente? Alguem saberia respoder a isso.
Qual o percentual de representatividade dessa região no congresso atualmente? Alguem saberia respoder a isso.
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62333
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6540 vezes
- Agradeceram: 6905 vezes
- Contato:
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
GIL escreveu: Ter Jul 17, 2018 2:53 pm Curiosidade: o Nordeste em um 25% da população do pais
Qual o percentual de representatividade dessa região no congresso atualmente? Alguem saberia respoder a isso.
Tu mesmo podes:
http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2 ... stado.html
No link está a lista de dePUTAdos federais eleitos por cada província na última eleição. Notar ainda que tem mais de 25% e é a região com o segundo maior volume de eleitores (só perde pro SE).
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- Rurst
- Sênior
- Mensagens: 1150
- Registrado em: Dom Ago 21, 2016 10:45 pm
- Agradeceu: 152 vezes
- Agradeceram: 181 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Nós pagamos a conta...
Grupo de doutores quer mudar regra que obriga bolsista do governo a voltar ao Brasil: 'Não é fuga de cérebros'
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44696692
https://www.facebook.com/bbcbrasil/post ... 8082442816
Resumo da notícia:
Pedro (nome fictício) fez doutorado na França, onde recebeu uma proposta de emprego. Foi obrigado a recusar a oferta para retornar ao Brasil e cumprir o período de "interstício", que se refere à temporada de permanência obrigatória de ex-bolsistas no país após a conclusão dos estudos no exterior. Está desempregado.
Giovana (nome fictício) faz especialização na Inglaterra e, após a defesa da tese, deverá voltar ao Brasil a fim de cumprir as regras da agência federal de fomento, afastando-se de seu marido europeu e de seus três filhos.
Entre os signatários estão integrantes do Programa-Piloto para a Mobilidade de Profissionais Brasileiros Altamente Qualificados: Brasileiros pelo Avanço da Internacionalização do Conhecimento - Brain (que significa "cérebro" em inglês), uma rede de 158 bolsistas e ex-bolsistas de doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A articulação do Brain começou a partir de um grupo de pesquisadores brasileiros no Facebook. Em agosto de 2017, eles fizeram uma das primeiras reuniões por videoconferência, iniciando a elaboração de propostas para apresentar alternativas ao CNPq e à Capes em relação ao retorno obrigatório ao país.
"Não se trata de uma "fuga", mas uma circulação de cérebros", define Gilvano Dalagna, de 37 anos, que faz parte da diretoria do Brain.

'Queremos retribuir com a moeda que consideramos mais valiosa: nosso trabalho', diz Gilvano Dalagna, que vive em Portugal
Segundo os integrantes do grupo ouvidos pela BBC News Brasil, a obrigatoriedade de retorno ao país muitas vezes implica a recusa de propostas de trabalho e oportunidades de pós-doutorado no exterior. Além disso, os pesquisadores criticam a ausência de programas para reinserir os recém-doutores no mercado no Brasil – uma situação agravada pelo atual contexto econômico e por cortes no orçamento para a educação.
A posição do grupo não é, no entanto, unanimidade dentro da academia.
O biólogo Marcelo Hermes-Lima, de 53 anos, professor do Laboratório de Radicais Livres da Universidade de Brasília (UnB), discorda dos argumentos do Brain.
"É óbvio que eles devem voltar. Eles assinaram um contrato (com as agências de fomento). O povo brasileiro está pagando a educação deles. Então, é hora de ser adulto, cumprir o compromisso e voltar ao país. Eles devem crescer. Não compartilho dessa visão 'choramingosa' da comunidade científica", critica.
Como funciona hoje – e o que o grupo defende
Segundo as regras atuais, os ex-bolsistas da Capes devem regressar ao país até 60 dias após a defesa de suas teses; para o CNPq, o prazo é de 30 dias.
Nos dois casos, os ex-bolsistas devem residir novamente no Brasil por um período mínimo equivalente à estadia no exterior (um pesquisador que morou quatro anos fora, por exemplo, deverá passar quatro anos, no mínimo, no território brasileiro).
Se não retornarem ou não permanecerem o tempo previsto no país, ex-bolsistas estão sujeitos a processos administrativos e deverão devolver os valores recebidos pelas agências. E, se não devolverem, serão cobrados judicialmente a partir da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) – a dívida pode ultrapassar R$ 300 mil.
A proposta do Brain, de acordo com os integrantes ouvidos pela BBC Brasil, é apresentar uma alternativa de ressarcimento dos investimentos feitos na formação desses jovens doutores, que continuariam a contribuir com a ciência brasileira a distância.
Entre os participantes do Brain estão doutores (27,4%) e pós-graduandos prestes a concluir seus doutorados até 2019 (72,6%), de diversas áreas do conhecimento. Espalhados na Europa (84%), América do Norte (15%) e Austrália (1%), eles realizam assembleias periódicas por videoconferência.
Os integrantes enfatizam que reconhecem a necessidade de retribuição à ciência brasileira e admitem que as agências têm direito de exigir contrapartidas pelos investimentos feitos. Ao mesmo tempo, argumentam que é preciso repensar o formato das contrapartidas.
Radicado em Aveiro, ele ministrou cursos online e prestou consultoria para programas de pós-graduação de universidades brasileiras. Como exemplos de contribuição a distância, cita a possibilidade de ocupar posições estratégicas como "embaixadores" de universidades brasileiras, liderando projetos internacionais e promovendo intercâmbio para pesquisadores brasileiros.
Conversas
"O CNPq não tem conhecimento desta iniciativa, mas parece ser uma iniciativa interessante, pois a internacionalização da ciência é bandeira do CNPq", afirmou à BBC News Brasil o presidente do conselho, Mario Neto Borges.
Segundo ele, a nova diretoria já analisou o assunto e decidiu a favor da flexibilização. Trata-se da recente resolução normativa 007/2018.
"O fundamento principal desta flexibilização se baseia no fato de que o pesquisador, que por justa razão quiser permanecer no exterior, pode contribuir com o Brasil por meio das atividades propostas no termo da novação. Melhor assim que ser obrigado a voltar ao Brasil sem condições de exercer sua nova qualificação", conclui.
Grupo de doutores quer mudar regra que obriga bolsista do governo a voltar ao Brasil: 'Não é fuga de cérebros'
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44696692
https://www.facebook.com/bbcbrasil/post ... 8082442816
Resumo da notícia:
Pedro (nome fictício) fez doutorado na França, onde recebeu uma proposta de emprego. Foi obrigado a recusar a oferta para retornar ao Brasil e cumprir o período de "interstício", que se refere à temporada de permanência obrigatória de ex-bolsistas no país após a conclusão dos estudos no exterior. Está desempregado.
Giovana (nome fictício) faz especialização na Inglaterra e, após a defesa da tese, deverá voltar ao Brasil a fim de cumprir as regras da agência federal de fomento, afastando-se de seu marido europeu e de seus três filhos.
Entre os signatários estão integrantes do Programa-Piloto para a Mobilidade de Profissionais Brasileiros Altamente Qualificados: Brasileiros pelo Avanço da Internacionalização do Conhecimento - Brain (que significa "cérebro" em inglês), uma rede de 158 bolsistas e ex-bolsistas de doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A articulação do Brain começou a partir de um grupo de pesquisadores brasileiros no Facebook. Em agosto de 2017, eles fizeram uma das primeiras reuniões por videoconferência, iniciando a elaboração de propostas para apresentar alternativas ao CNPq e à Capes em relação ao retorno obrigatório ao país.
"Não se trata de uma "fuga", mas uma circulação de cérebros", define Gilvano Dalagna, de 37 anos, que faz parte da diretoria do Brain.

'Queremos retribuir com a moeda que consideramos mais valiosa: nosso trabalho', diz Gilvano Dalagna, que vive em Portugal
Segundo os integrantes do grupo ouvidos pela BBC News Brasil, a obrigatoriedade de retorno ao país muitas vezes implica a recusa de propostas de trabalho e oportunidades de pós-doutorado no exterior. Além disso, os pesquisadores criticam a ausência de programas para reinserir os recém-doutores no mercado no Brasil – uma situação agravada pelo atual contexto econômico e por cortes no orçamento para a educação.
A posição do grupo não é, no entanto, unanimidade dentro da academia.
O biólogo Marcelo Hermes-Lima, de 53 anos, professor do Laboratório de Radicais Livres da Universidade de Brasília (UnB), discorda dos argumentos do Brain.
"É óbvio que eles devem voltar. Eles assinaram um contrato (com as agências de fomento). O povo brasileiro está pagando a educação deles. Então, é hora de ser adulto, cumprir o compromisso e voltar ao país. Eles devem crescer. Não compartilho dessa visão 'choramingosa' da comunidade científica", critica.
Como funciona hoje – e o que o grupo defende
Segundo as regras atuais, os ex-bolsistas da Capes devem regressar ao país até 60 dias após a defesa de suas teses; para o CNPq, o prazo é de 30 dias.
Nos dois casos, os ex-bolsistas devem residir novamente no Brasil por um período mínimo equivalente à estadia no exterior (um pesquisador que morou quatro anos fora, por exemplo, deverá passar quatro anos, no mínimo, no território brasileiro).
Se não retornarem ou não permanecerem o tempo previsto no país, ex-bolsistas estão sujeitos a processos administrativos e deverão devolver os valores recebidos pelas agências. E, se não devolverem, serão cobrados judicialmente a partir da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) – a dívida pode ultrapassar R$ 300 mil.
A proposta do Brain, de acordo com os integrantes ouvidos pela BBC Brasil, é apresentar uma alternativa de ressarcimento dos investimentos feitos na formação desses jovens doutores, que continuariam a contribuir com a ciência brasileira a distância.
Entre os participantes do Brain estão doutores (27,4%) e pós-graduandos prestes a concluir seus doutorados até 2019 (72,6%), de diversas áreas do conhecimento. Espalhados na Europa (84%), América do Norte (15%) e Austrália (1%), eles realizam assembleias periódicas por videoconferência.
Os integrantes enfatizam que reconhecem a necessidade de retribuição à ciência brasileira e admitem que as agências têm direito de exigir contrapartidas pelos investimentos feitos. Ao mesmo tempo, argumentam que é preciso repensar o formato das contrapartidas.
Radicado em Aveiro, ele ministrou cursos online e prestou consultoria para programas de pós-graduação de universidades brasileiras. Como exemplos de contribuição a distância, cita a possibilidade de ocupar posições estratégicas como "embaixadores" de universidades brasileiras, liderando projetos internacionais e promovendo intercâmbio para pesquisadores brasileiros.
Conversas
"O CNPq não tem conhecimento desta iniciativa, mas parece ser uma iniciativa interessante, pois a internacionalização da ciência é bandeira do CNPq", afirmou à BBC News Brasil o presidente do conselho, Mario Neto Borges.
Segundo ele, a nova diretoria já analisou o assunto e decidiu a favor da flexibilização. Trata-se da recente resolução normativa 007/2018.
"O fundamento principal desta flexibilização se baseia no fato de que o pesquisador, que por justa razão quiser permanecer no exterior, pode contribuir com o Brasil por meio das atividades propostas no termo da novação. Melhor assim que ser obrigado a voltar ao Brasil sem condições de exercer sua nova qualificação", conclui.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
É o exemplo de que Brasil tem uma das elites mais iletradas do mundo e que as políticas de governo e educacionais refletem essas limitações.
Primeiro, trata o doutor e mestre como aluno privilegiado que por bondade ganha uma bolsa sem vergonha, que não tem direitos trabalhistas, férias, plano de saúde e previdência. Depois, quando está na casa dos 30 e poucos e doutor, não tem vaga nas universidade e precisa enfrentar processos de seleção bizarros. E se passa não tem estrutura para tocar a pesquisa. Esse pessoal é altamente especializado e tem conta para pagar.
O "excesso" da oferta de doutores bombou na última década. E doutores formados em ótimas universidades brasileiras (UFRJ, UFF, UFMG, UnB) e áreas aplicadas (biomedicina, farmácia, engenharias, e outras) estão desempregados. Já que universidades não contratam mais professores e a opção de posdoc paga mixaria. Aliás, o valor de posdoc é 4500 (4100 de bolsa e 400 de bancada pa desenvolver a pesquisa) que também foram cortadas em boa parte. É menos que um graduado nas áreas citadas acima. A universidades brasileiras são extremamente fechadas. O resultado é que tem doutor em biomedicina trabalhando como corretor de imóveis, que vai ficar defasado rápido e não vai conseguir voltar. Já que nas áreas aplicadas se não trabalha, tem material e laboratórios fica para trás muito o. O governo literalmente jogou uns 2-3 milhões de reais no lixo. Esse é mais o menos o custo de formar um doutor que recebeu investimento por uns 10-15 anos. Ainda que relativamente barato em relação aos outros países. É o que está acontecendo ao criar uma geração perdida.
Segundo, o pessoal que fez doutorado no exterior foi lá se envolver em pesquisar em grandes e boas universidades. Geralmente existem propostas para permanecer mais alguns anos já que a pesquisa demora bem mais que o doutorado e as universidades e centros de pesquisa estrangeiros precisam de gente. Já que o "peão de obra" da ciência é fundamental. Além disso, as áreas aplicadas precisam de estrutura e dinheiro que os centros estrangeiros que contratam fornecem. Assim um dia acabam voltando ou fazendo pontes para outros interagiram com suas áreas. É a tal internacionalização que o CNPQ tanto quer, mas não diz como. E a estratégia da Ásia para modernizar e ampliar os conhecimentos de pesquisa em geral.
A Capes/CNPQ força o jovem voltar e ficar o mesmo tempo que esteve fora no Brasil. Só que não se importa se é sendo corretor de imóveis, em subempregos nas uniesquinas ou assistindo netflix. Não tem nenhum programa de recolocação no mercado nacional. Ou seja, aguarde um concurso de professor que não quase não tem ou posdoc com bolsa que não paga as contas que estão rareando. O resultado jogou fora o investimento na formação do doutor.
Terceiro, a culpa é do governo, agências e regulamentação. Porque as universidades são fechadas e só contratam o professor batman (publica, dá aula e tem experiência) que simplesmente não existe. O recém doutor sai do doutorado com uma pesquisa semi-acabada. Vai precisa de uns 5-10 anos para se adequar e virar o batman. Tanto que no exterior tem os programas de pesquisador assististe e outros que fazem essa ponte e tratam o jovem como profissional.
As universidades privadas que seriam válvulas de escape tem uma regulamentação que mantém baixa a exigência de doutores. Assim as universidade privadas contratam graduados que são muito mais baratos e dão a versão baby das matérias. Aliás, teve uma onda nesses últimos anos de demissão de doutores de universidades privadas, fizeram uma limpa. Hoje só tem novinhos ou profissionais querendo um bico para complementar renda. As exceções seriam as universidades privadas ricas como FGV, Insper, alguns departamentos da PUC e acabou.
A estrutura de financiamento também é problemática. Porque depende das agências do governo. Doações e parcerias com empresas privadas são um parto. Assim como regras de competição por recursos. Assim como prêmios por produtividade, meritocracia nas promoções entre outros.
Senhores, conheço a situação de uma área privilegiada que é economia. Meus coleguinhas da USP estão boa parte subempregados ou desempregados. O privilegiados porque sempre pode ir para a elite da burocracia federal/estadual ou se vender ao mercado financeiro. Coisa que outras áreas e universidades terão muitas dificuldades.
Primeiro, trata o doutor e mestre como aluno privilegiado que por bondade ganha uma bolsa sem vergonha, que não tem direitos trabalhistas, férias, plano de saúde e previdência. Depois, quando está na casa dos 30 e poucos e doutor, não tem vaga nas universidade e precisa enfrentar processos de seleção bizarros. E se passa não tem estrutura para tocar a pesquisa. Esse pessoal é altamente especializado e tem conta para pagar.
O "excesso" da oferta de doutores bombou na última década. E doutores formados em ótimas universidades brasileiras (UFRJ, UFF, UFMG, UnB) e áreas aplicadas (biomedicina, farmácia, engenharias, e outras) estão desempregados. Já que universidades não contratam mais professores e a opção de posdoc paga mixaria. Aliás, o valor de posdoc é 4500 (4100 de bolsa e 400 de bancada pa desenvolver a pesquisa) que também foram cortadas em boa parte. É menos que um graduado nas áreas citadas acima. A universidades brasileiras são extremamente fechadas. O resultado é que tem doutor em biomedicina trabalhando como corretor de imóveis, que vai ficar defasado rápido e não vai conseguir voltar. Já que nas áreas aplicadas se não trabalha, tem material e laboratórios fica para trás muito o. O governo literalmente jogou uns 2-3 milhões de reais no lixo. Esse é mais o menos o custo de formar um doutor que recebeu investimento por uns 10-15 anos. Ainda que relativamente barato em relação aos outros países. É o que está acontecendo ao criar uma geração perdida.
Segundo, o pessoal que fez doutorado no exterior foi lá se envolver em pesquisar em grandes e boas universidades. Geralmente existem propostas para permanecer mais alguns anos já que a pesquisa demora bem mais que o doutorado e as universidades e centros de pesquisa estrangeiros precisam de gente. Já que o "peão de obra" da ciência é fundamental. Além disso, as áreas aplicadas precisam de estrutura e dinheiro que os centros estrangeiros que contratam fornecem. Assim um dia acabam voltando ou fazendo pontes para outros interagiram com suas áreas. É a tal internacionalização que o CNPQ tanto quer, mas não diz como. E a estratégia da Ásia para modernizar e ampliar os conhecimentos de pesquisa em geral.
A Capes/CNPQ força o jovem voltar e ficar o mesmo tempo que esteve fora no Brasil. Só que não se importa se é sendo corretor de imóveis, em subempregos nas uniesquinas ou assistindo netflix. Não tem nenhum programa de recolocação no mercado nacional. Ou seja, aguarde um concurso de professor que não quase não tem ou posdoc com bolsa que não paga as contas que estão rareando. O resultado jogou fora o investimento na formação do doutor.
Terceiro, a culpa é do governo, agências e regulamentação. Porque as universidades são fechadas e só contratam o professor batman (publica, dá aula e tem experiência) que simplesmente não existe. O recém doutor sai do doutorado com uma pesquisa semi-acabada. Vai precisa de uns 5-10 anos para se adequar e virar o batman. Tanto que no exterior tem os programas de pesquisador assististe e outros que fazem essa ponte e tratam o jovem como profissional.
As universidades privadas que seriam válvulas de escape tem uma regulamentação que mantém baixa a exigência de doutores. Assim as universidade privadas contratam graduados que são muito mais baratos e dão a versão baby das matérias. Aliás, teve uma onda nesses últimos anos de demissão de doutores de universidades privadas, fizeram uma limpa. Hoje só tem novinhos ou profissionais querendo um bico para complementar renda. As exceções seriam as universidades privadas ricas como FGV, Insper, alguns departamentos da PUC e acabou.
A estrutura de financiamento também é problemática. Porque depende das agências do governo. Doações e parcerias com empresas privadas são um parto. Assim como regras de competição por recursos. Assim como prêmios por produtividade, meritocracia nas promoções entre outros.
Senhores, conheço a situação de uma área privilegiada que é economia. Meus coleguinhas da USP estão boa parte subempregados ou desempregados. O privilegiados porque sempre pode ir para a elite da burocracia federal/estadual ou se vender ao mercado financeiro. Coisa que outras áreas e universidades terão muitas dificuldades.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A realidade é essa meus jovens. Aí aparece aqueles professor velho que tem os esquemas ou riquinhos dizendo que tudo isso é choro.
O bonitão loiro ele sabe que se não achar nada, logo está fora da área. O investimento jogado no lixo. E ele vai acabar em subemprego até conseguir algo no mercado privado. Ou fazer concurso para ser servidor da justiça federal.

O bonitão loiro ele sabe que se não achar nada, logo está fora da área. O investimento jogado no lixo. E ele vai acabar em subemprego até conseguir algo no mercado privado. Ou fazer concurso para ser servidor da justiça federal.
Após pós-doutorado na Inglaterra, biólogo vira figurante e tenta bico de modelo nu para se sustentar no Brasil
"Não tinha mais nenhum real na conta", lembra o biólogo paranaense Rodrigo Fernando Moro Rios, de 32 anos.
Graduado em ciências biológicas, mestre e doutor em zoologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ele estudou na Universidade de Illinois, nos EUA, e fez pós-doutorado na Universidade Durham, na Inglaterra, em 2015.
Ainda é pesquisador associado do Departamento de Antropologia da instituição inglesa, mas, desde que retornou ao Brasil, em 2016, o zoólogo trabalhou como garçom, barman, figurante de filmes, entregador de Uber Eats e se ofereceu para ser modelo nu em cursos de arte.
Rios não está sozinho. Assim como o biólogo, muitos jovens doutores brasileiros enfrentam dificuldades de inserção no mercado e vivem num limbo profissional.
"Sou forçado a uma série de atividades, de barman a professor de surfe, para muitas vezes conseguir menos que o equivalente a um salário mínimo por mês", diz o cientista.
Atualmente, o salário mínimo no país é R$ 954.
Investimento
Nascido em Cascavel, mas residente em Curitiba, Rios desenvolve estudos sobre primatas modernos.
O biólogo dedicou mais de dez anos à sua formação acadêmica, de 2003 a 2015, emendando pesquisas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado, com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"Vi como um plano de carreira, pois a ciência satisfaz minhas aspirações profissionais. Era um caminho certo, estável. Pensei que poderia atuar como biólogo profissional ou professor, mas, depois que voltei da Inglaterra, isso se provou um erro", conta.
Entre o doutorado e o pós-doutorado, ele fez trabalhos técnicos e estudos de impacto ambiental relacionados, por exemplo, a fauna silvestre, mineração e terras indígenas.
Antes de retornar ao Brasil, o pesquisador prolongou o estágio pós-doutoral na Universidade Durham: pediu 12 meses de prorrogação, mas obteve seis meses apenas. Seu projeto de pesquisa foi considerado promissor, mas inviável por uma questão técnica.
De volta ao país, cumprindo as regras atuais das agências federais, ele pretendia dar continuidade à investigação científica com apoio do programa Jovens Talentos, voltados para pesquisadores de áreas prioritárias do programa Ciências Sem Fronteiras, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação.
Porém, prestes a se mudar para Florianópolis para realizar essas atividades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o programa foi cancelado. "Estava tudo certo, mas a bolsa deixou de existir", lamenta.
"Fiquei muito inseguro. A rede de contatos para consultoria ambiental, que eu tinha construído antes, começou a se desmanchar. Não tinha informações sobre outros pós-doutorados. Não tinha concursos abrindo."
Rios conseguiu contratos temporários como professor visitante em universidades particulares paranaenses, como a Faculdade Assis Gurgacz (FAG), em Toledo, e a Uniamérica, em Foz do Iguaçu, ministrando cursos de curta duração.
Atualmente associado como pesquisador à Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, e à Universidade Durham, continua atuando como cientista, oferecendo cursos de extensão, orientações e palestras, sem receber remuneração ou ajuda de custo.
Segue ainda escrevendo artigos para publicações acadêmicas, que contam pontos nos processos seletivos para docente de ensino superior, e está escrevendo um livro de biologia intitulado Longas Caminhadas, Sombra e Água Fresca: As Raízes Evolutivas de Nosso Bem-estar.
"Estou mandando currículo para tudo que é lado, procurando várias opções de área para não perder nenhuma oportunidade."
Bicos
Sem oportunidades na área em que se especializou, Rios teve de buscar outras alternativas para se sustentar.
"No fim do ano passado, não tinha disciplina para dar, não tinha consultoria. Não tinha dinheiro. Morava sozinho desde o fim da graduação; agora, voltei para a casa da minha mãe. Eu tenho uma mãe e um teto – sei que tem gente não tem nem casa nem família, mas não penso que é papel dela ficar me sustentando a essa altura", considera.
Foi neste contexto que o pesquisador passou a fazer freelance como barman num bar de Curitiba, entregar encomendas via Uber e dar aulas de surfe na Ilha do Mel, no litoral paranaense. Também tentou dar aulas de inglês num cursinho e se inscreveu para uma vaga de secretário em uma empresa de engenharia.
No meio tempo entre as disciplinas ministradas, que duram apenas uma ou duas semanas, ele continua contando com "bicos".
"Já fiz, ou busco fazer, um pouco de tudo desde que defendi minha tese, fora lecionar, publicar e orientar. Fui figurante de cinema, graças a um colega meu, também doutor em zoologia, que virou câmera. Outro colega, que trabalha com marketing digital, está fazendo curso de pintura. Precisa de modelo? Topo. Afinal, mesmo doutores, às vezes a gente não ganha R$ 100 por quatro horas (de trabalho)", relata.
Rios se dispôs a posar nu para um curso de pintura, mas ainda não acertou a data. O último trabalho artístico do biólogo foi uma figuração para uma série investigativa gravada em Curitiba, na qual desempenhou três papéis diferentes num bar: "Um fingia que estava tomando uma cachaça lendo o jornal; outro estava com a namorada na mesa; outro estava conversando com um amigo no balcão. Ganhei R$ 80 por cerca de 11 horas de trabalho".
Em meados de junho, o pesquisador levou uma turma de alunos do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) para trabalho de campo, parte de um curso de método de inventário de fauna, que ensina técnicas para posicionar armadilhas de pequenos mamíferos, montar pontos de observação e reconhecimento de rastros de animais.
"São altos e baixos. Fico animado com a interação com os alunos, é o que me motiva. Mas fico ressabiado porque várias vezes não deu certo (a contratação nas universidades). Não desconsidero nada. Sabe aquele negócio 'fazer minha arte e vender na praia'? Sei fazer camiseta com técnica de estêncil, talvez faça para levar a uma feirinha de Curitiba."
O biólogo não menospreza outras ocupações, mas afirma que seu potencial está sendo subutilizado nos trabalhos informais.
"Uma subutilização de tanto investimento, tanto dinheiro público, tanto tempo e dedicação para se formar um cientista que vai para outra atividade porque não tem inserção no mercado. É horrível pensar que todo esse investimento não serviu para nada."
Competitividade
Neste ano, o biólogo ministrou a palestra "Seria a Natureza Humana Competitiva?" para estudantes na UFPR e na UNILA.
"A natureza é competitiva, mas também é cooperativa e empática. Se há desequilíbrios na competição, rompem-se as relações essenciais da cooperação. Como fenômeno biológico, a competição é relacionada à disponibilidade de recursos. Menos recursos, mais pressões, o que leva a interações negativas. Isso acontece no mundo natural, e está acontecendo no mundo acadêmico. É a lógica do ditado: se a farinha é pouca, meu pirão primeiro", comenta.
"Não concordo com a ideia: 'se você tentar ser forte o suficiente, você consegue e o resto é mimimi'. Não é assim que funciona, ou que deveria funcionar."
Participando de processos seletivos para instituições de ensino superior, o pesquisador também enfrenta dificuldades com a concorrência acirrada. Segundo sua leitura, muitos editais são ambíguos e complexos, por falta de informação ou de transparência nas seleções.
"Além disso, preciso botar na ponta do lápis o quanto custa para viajar para prestar concurso. Deixei de ir a uma seleção em outro Estado, pois o edital previa a prova escrita num dia e a prova didática dois meses depois. Cada viagem custaria mais de R$ 2 mil, é totalmente inviável. Outros processos só aceitam inscrição presencial e não tenho condições, não tenho R$ 500 para viajar a outra cidade só para me inscrever. Atualmente, só tenho gastos tentando encontrar trabalho", diz.
Para aprimorar o currículo para as seleções, o pesquisador diz que está priorizando periódicos acadêmicos que contam mais pontos nas avaliações. "A gente entra em uma lógica de produtividade a qualquer custo, para ter uma voz maximizada pelos números e não necessariamente pela relevância ou pelo interesse científico", diz.
"Sempre pesquisei macacos, mas tive a sorte de encontrar uma espécie de arraia em uma poça de maré na Praia Brava, de Arraial do Cabo (RJ). Nós, biólogos, sempre olhamos para os bichos à nossa volta. Sete anos depois dessa viagem, postei essas fotos e uma amiga especialista na área me procurou, dizendo que eu tinha registrado um episódio raro e de muito interesse científico. Não é minha área, mas estou escrevendo um artigo para a revista Fish Biology, de alto fator de impacto", exemplifica.
As pressões sobre jovens doutores brasileiros também envolvem a imagem de "eterno estudante", que se resume na máxima "só estuda, não trabalha". "Ouvi outro dia em uma reunião profissional: 'você tem 32 anos, veja só, doutor, pós-doutor, nunca trabalhou, não?' Me surpreende que as instituições não considerem um pesquisador como um profissional. Sou cientista, é claro que estou sempre estudando", responde.
"Lemos notícias sobre os níveis de ansiedade e depressão no doutorado, e depois do doutorado? As pressões podem ser bastante perigosas para a saúde mental dos acadêmicos. Tivemos um desenvolvimento sem precedentes na formação de doutores nos últimos anos no Brasil, mas que não foi acompanhado por uma compreensão sobre o papel desses doutores depois de formados", adiciona o biólogo.
Segundo um estudo publicado recentemente na Nature Biotechnology, por exemplo, os pós-graduandos têm seis vezes mais chance de desenvolver depressão e ansiedade do que a população geral.
Em busca de outros projetos e oferecimento de cursos, Rodrigo teme desistir de vez da ciência. "Não tenho nada fixo e não sei como vai ser amanhã. Se nada der certo, vou trabalhar num cruzeiro, vou tentar dar mais aulas de surfe, vou viver a vida. Fazer o quê?"
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-4 ... w_facebook
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62333
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6540 vezes
- Agradeceram: 6905 vezes
- Contato:
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Judiciário refém da política?
O número de eleitores que anunciam, segundo as pesquisas, que vão votar nulo ou branco é muito preocupante, conforme expus no post abaixo, mas há outras coisas que me preocupam bastante. O Judiciário é uma delas. José Dirceu, condenado em 2 ª instância, foi solto por ofício pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo. E no domingo, dia 8, um desembargador de plantão tentou soltar Lula. Sobre isso me manifestei pelas redes sociais. Só que a coisa não terminou.
Não sei se vocês assinam a revista semanal digital Crusoé ( https://goo.gl/3rBbXq ), mas a edição desta semana traz bombástica reportagem com Eliana Calmon, ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, segunda maior Corte do país, e ex-presidente do Conselho Nacional de Justiça. Sem papas na língua, ela diz que o ministro Dias Toffoli também vai soltar Lula. E prevê que isso ocorrerá quando Toffoli assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, em setembro!!!
Na ampla reportagem, Eliana Calmon descortina as entranhas do Judiciário brasileiro, com declarações estarrecedoras, entre elas que se não julga juízes corruptos (“bandidos de toga”) e que os ministros do Supremo “estão acima do bem e do mal”, que a única coisa que os atinge é o impeachment levado a cabo pelo Senado, “mas está todo mundo com o rabo preso”.
A ex-ministra diz que “as forças ocultas do Judiciário estão unidas a políticos para enterrar a Lava Jato”, e que isso vai acontecer, prevê ela. Por fim, perguntada se há solução para o País, declara: “Compre uma passagem e saia do Brasil. Eu estou perdendo minhas esperanças”.
Chocante, né? Ela desce a lenha no Judiciário, chama alguns juízes de “medíocres” e partidários. Ela viveu lá dentro e deve saber o que diz. Eu sou a favor do cargo por meritocracia e não por indicação e defendo a Reforma do Judiciário. A caixa preta precisa ser aberta. E as tais “forças ocultas”, que ela diz estarem agindo no Judiciário, somente serão desmascaradas e punidas se a gente mudar esse jogo político que tanto mal fez ao país. Eu não vou seguir o conselho dela de comprar uma passagem e sair do Brasil. Eu tenho esperança, eu acredito na mudança. Eu não vou desistir do meu país. E vocês?
http://diariodeumadeputadafederal.com.b ... -politica/
O número de eleitores que anunciam, segundo as pesquisas, que vão votar nulo ou branco é muito preocupante, conforme expus no post abaixo, mas há outras coisas que me preocupam bastante. O Judiciário é uma delas. José Dirceu, condenado em 2 ª instância, foi solto por ofício pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo. E no domingo, dia 8, um desembargador de plantão tentou soltar Lula. Sobre isso me manifestei pelas redes sociais. Só que a coisa não terminou.
Não sei se vocês assinam a revista semanal digital Crusoé ( https://goo.gl/3rBbXq ), mas a edição desta semana traz bombástica reportagem com Eliana Calmon, ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, segunda maior Corte do país, e ex-presidente do Conselho Nacional de Justiça. Sem papas na língua, ela diz que o ministro Dias Toffoli também vai soltar Lula. E prevê que isso ocorrerá quando Toffoli assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, em setembro!!!
Na ampla reportagem, Eliana Calmon descortina as entranhas do Judiciário brasileiro, com declarações estarrecedoras, entre elas que se não julga juízes corruptos (“bandidos de toga”) e que os ministros do Supremo “estão acima do bem e do mal”, que a única coisa que os atinge é o impeachment levado a cabo pelo Senado, “mas está todo mundo com o rabo preso”.
A ex-ministra diz que “as forças ocultas do Judiciário estão unidas a políticos para enterrar a Lava Jato”, e que isso vai acontecer, prevê ela. Por fim, perguntada se há solução para o País, declara: “Compre uma passagem e saia do Brasil. Eu estou perdendo minhas esperanças”.
Chocante, né? Ela desce a lenha no Judiciário, chama alguns juízes de “medíocres” e partidários. Ela viveu lá dentro e deve saber o que diz. Eu sou a favor do cargo por meritocracia e não por indicação e defendo a Reforma do Judiciário. A caixa preta precisa ser aberta. E as tais “forças ocultas”, que ela diz estarem agindo no Judiciário, somente serão desmascaradas e punidas se a gente mudar esse jogo político que tanto mal fez ao país. Eu não vou seguir o conselho dela de comprar uma passagem e sair do Brasil. Eu tenho esperança, eu acredito na mudança. Eu não vou desistir do meu país. E vocês?
http://diariodeumadeputadafederal.com.b ... -politica/
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14050
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 783 vezes
- Agradeceram: 2465 vezes
- GIL
- Sênior
- Mensagens: 736
- Registrado em: Dom Dez 28, 2008 8:17 am
- Agradeceu: 97 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E para que tu pensas que existem as ONGs?gabriel219 escreveu: Qua Jul 18, 2018 12:51 pm Agora vá ver se não existe verba pra ideologices e parada gay...
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14050
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 783 vezes
- Agradeceram: 2465 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pra dar a bunda e chupar dinheiro público. Não servem pra além disso.
Claro que falo das "ONG's" - que de "não-governamental não tem nada - politiqueiras.
Claro que falo das "ONG's" - que de "não-governamental não tem nada - politiqueiras.
- GIL
- Sênior
- Mensagens: 736
- Registrado em: Dom Dez 28, 2008 8:17 am
- Agradeceu: 97 vezes
- Agradeceram: 131 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Me amarro quando Bolsonaro diz que vai deixar de dar dinheiro para as ONGs, mais de um vagabundo deve de estar perdendo o sono com isso.gabriel219 escreveu: Qua Jul 18, 2018 2:27 pm Pra dar a bunda e chupar dinheiro público. Não servem pra além disso.
Claro que falo das "ONG's" - que de "não-governamental não tem nada - politiqueiras.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14050
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 783 vezes
- Agradeceram: 2465 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O Coroné xingou um promotor de filho da put@ depois do mesmo te-lo processado por injúria racial contra Holiday, depois de chamar o Holiday de "Capitãozinho do mato".
Quantas "ONG's" vão se manifestar? E o Movimento Negro? Que aliás não se pronuncia desde que ele xingou o Holiday.
Agora imaginem se o Bolsonaro fala uma coisa dessa...
Quantas "ONG's" vão se manifestar? E o Movimento Negro? Que aliás não se pronuncia desde que ele xingou o Holiday.
Agora imaginem se o Bolsonaro fala uma coisa dessa...
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 14050
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 783 vezes
- Agradeceram: 2465 vezes
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não sei se aqui é o melhor tópico, mas alguém viu a matéria NOJENTA da Globonews tentando relativizar a Pedofilia?