Página 174 de 357

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 9:10 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu:Essa notícia publicada ontem acaba favorecendo o AH-1Z Viper na concorrência do EB:
Parlamento Italiano dá sinal verde para o substituto do helicóptero A129 Mangusta
http://www.cavok.com.br/blog/parlamento ... -mangusta/
Até onde entendo, isso é uma boa notícia para nós. E para os italianos também. Existem dois fatos a saber.
Um, é que a AW tem na Embraer uma potencial parceira para desenvolver este novo helo, que de novo mesmo não é/será tudo isso que se possa pensar.
Dois, é que não temos grana agora e nem no curto prazo para fechar este negócio de helo de ataque, posto que no EB a prioridade agora é a aviação de asa fixa.
Neste sentido, a ideia de oferecer uma parceria no desenvolvimento do novo helo de ataque italiano pode ser considerado um fator atrativo do ponto de vista da defesa da END em relação aos investimentos em produtos de defesa com ganhos tecnológicos e industriais.
A ABIMBDE e a BID tem muito o que dizer sobre isso, e mais ainda a defender este tipo de investimento.
No mais, é como eu tenho insistido. Os custos financeiros deste negócio podem até ser proibitivos no curto prazo, mas no médio e longo, são a melhor oportunidade que temos de angariar um helo de ataque ao nosso gosto.
O pessoal da assessoria parlamentar e da secretaria de produtos de defesa do MD tem que se mexer para tentar garantir a melhor escolha. Seja ela qual for.

abs.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 9:28 pm
por knigh7
O Mangusta foi o primeiro heli que o EB testou na concorrência. Foi em julho de 2013. Foi a versão turca, a T129, mas foi na Itália o teste. Aliás, a matéria que fala sobre isso, a revista ASAS, publicana no fim de 2013, edição núm 75, o EB nem sequer tinha testado os outros.

Para ver a atenção do EB sobre o T129...

Mas é aquela coisa: O Mangusta nem sequer está sendo cogitada pela Itália e esse novo projeto nem há ideia de como vai ser pois o desenvolvimento vai começar agora.

Nós estamos embarcando em projetos de desenvolvimento demais. Enquanto isso, sob o aspecto material, as 3 Forças estão ruins. Uma certa dose de operacionalidade faz bem.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 11:32 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu:O Mangusta foi o primeiro heli que o EB testou na concorrência. Foi em julho de 2013. Foi a versão turca, a T129, mas foi na Itália o teste. Aliás, a matéria que fala sobre isso, a revista ASAS, publicana no fim de 2013, edição núm 75, o EB nem sequer tinha testado os outros.

Para ver a atenção do EB sobre o T129...

Mas é aquela coisa: O Mangusta nem sequer está sendo cogitada pela Itália e esse novo projeto nem há ideia de como vai ser pois o desenvolvimento vai começar agora.

Nós estamos embarcando em projetos de desenvolvimento demais. Enquanto isso, sob o aspecto material, as 3 Forças estão ruins. Uma certa dose de operacionalidade faz bem.
A resposta para essa sua questão está aqui:
O pessoal da assessoria parlamentar e da secretaria de produtos de defesa do MD tem que se mexer para tentar garantir a melhor escolha. Seja ela qual for.
E aqui:
A ABIMBDE e a BID tem muito o que dizer sobre isso, e mais ainda a defender este tipo de investimento.
Funciona assim também nos países ricos onde recursos e verba não são exatamente um problema para a defesa.

Podemos começar fazendo o nosso dever de casa começando a imitar os bons exemplos que possam vir lá de fora.

abs.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 11:42 pm
por Marechal-do-ar
knigh7 escreveu:Nós estamos embarcando em projetos de desenvolvimento demais. Enquanto isso, sob o aspecto material, as 3 Forças estão ruins. Uma certa dose de operacionalidade faz bem.
Certo, vamos falar de operacionalidade, passamos a vida toda sem helicópteros de ataque, ai vamos comprar helicópteros de ataque de fabricantes diferentes em pequenos lotes em um período de poucos anos.

Pronto, já falamos sobre operacionalidade.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 11:43 pm
por FCarvalho
Uma observação interessante é que na T&D com reportagem do Kaiser Conrad, em entrevista com o cmte da aviação do exercito italiano foi falado que a AW não vai reinventar a roda quando a este projeto do novo helo de ataque, e que o ponto de partida será o T-129, que nada mais é do que um A-129 anabolizado.

Penso que provavelmente a AW vai partir do que já tem em relação à experiência, por exemplo, com o projeto de seus modelos maiores como o AW-149/189, e fazer os inputs necessários para o novo helo.

Se a data na reportagem acima tem alguma coerência com a realidade, 2020 é bem logo ali. Mesmo com todo o dinheiro disponível, não se projeta um novo helo e se faz voar um protótipo em menos de 5 anos. Em todo caso, dependendo obviamente dos parâmetros estabelecidos, isto pode ser possível.

Vamos ver se este é realmente o caso. Isto com certeza seria muito interessante, e importante, para o EB em termos de retorno operacional e de investimento industrial e econômico já que tudo por aqui só funciona no curto prazo.

https://en.wikipedia.org/wiki/TAI/AgustaWestland_T129 - especificações técnicas do T-129.

O novo helo de ataque italiano tende a ser pouco maior que este modelo.

A ver.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Qui Nov 03, 2016 11:50 pm
por FCarvalho
Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Nós estamos embarcando em projetos de desenvolvimento demais. Enquanto isso, sob o aspecto material, as 3 Forças estão ruins. Uma certa dose de operacionalidade faz bem.
Certo, vamos falar de operacionalidade, passamos a vida toda sem helicópteros de ataque, ai vamos comprar helicópteros de ataque de fabricantes diferentes em pequenos lotes em um período de poucos anos. Pronto, já falamos sobre operacionalidade.
Por isso acredito que a proposta italiana é a mais benéfica para nós. A possibilidade de a MB também embarcar nisso é de média para grande no longo prazo.

E veja, se EB e MB começarem a operar com o mesmo tipo de helo de ataque, e ainda por cima com um marketing do tipo "made in Brasil", quanto tempo tu achas que os Mi-35 resistem na FAB?

abs.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 12:03 am
por CFB
knigh7 escreveu:Em termos de armamento antitanque, o Hellfire é vendido até para países como a Tunísia, Líbano, Singapura, Egito. O Tow, então, nem se fala. Não sei se os americanos aceitariam vender o AIM 9X. Mas o "M", sim. E para a atividade de um heli de ataque, o sindewinder "M' está bom demais.

Em termos de armamento, não vejo problema.
Tendo em vista isto, acredito que estaríamos fazendo uma excelente aquisição, que melhorará muito a capacidade da Aviação do nosso Exército.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 12:48 am
por knigh7
2 links com boas informações à respeito das capacidades do AH-1Z:

http://aviationweek.com/awin/usmc-ah-1z ... -late-2011

http://www.bellhelicopter.com/military/bell-ah-1z

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 3:00 am
por knigh7
É a matéria da T&D que o Carvalho estava falando.

Tirei uma foto da página que fala sobre a proposta da AW ao EB
Imagempc screenshot
Imagempic host

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 3:28 am
por knigh7
Não deixa de ser uma proposta boa...

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 3:31 am
por knigh7
Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:Nós estamos embarcando em projetos de desenvolvimento demais. Enquanto isso, sob o aspecto material, as 3 Forças estão ruins. Uma certa dose de operacionalidade faz bem.
Certo, vamos falar de operacionalidade, passamos a vida toda sem helicópteros de ataque, ai vamos comprar helicópteros de ataque de fabricantes diferentes em pequenos lotes em um período de poucos anos.

Pronto, já falamos sobre operacionalidade.
Vc está pensando ou na solução do Mi35 ou do Mil Mi28NE. A primeira, nem sequer foi considerada pelo EB para a concorrência.
A segunda opção já tem um substituto, que está em testes, que não possui o mesmo motor e rotores do N e NE. Essa nova versão pouco em comum tem com o Mi35.

Com qq um dos concorrentes de helis do EB (Mi28-provavelmente a versão NM-isso se eles não foram mesmo descartados da short-list,o AH-1Z Cobra e o Mangusta), com o Mi35 da FAB, qualquer escolhido pelo EB "vamos comprar helicópteros de ataque de fabricantes diferentes em pequenos lotes em um período de poucos anos."

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 5:51 am
por Carlos Lima
Mais "benéfico" hoje é o AH-1Z e o motivo é o FMS.

[]s
CB

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 11:32 am
por Marechal-do-ar
knigh7 escreveu:Vc está pensando ou na solução do Mi35 ou do Mil Mi28NE. A primeira, nem sequer foi considerada pelo EB para a concorrência.
A segunda opção já tem um substituto, que está em testes, que não possui o mesmo motor e rotores do N e NE. Essa nova versão pouco em comum tem com o Mi35.
Ainda assim, a logística deles seria mais fácil que de qualquer outro de outro fabricante, não concorda?
knigh7 escreveu:Com qq um dos concorrentes de helis do EB (Mi28-provavelmente a versão NM-isso se eles não foram mesmo descartados da short-list,o AH-1Z Cobra e o Mangusta), com o Mi35 da FAB, qualquer escolhido pelo EB "vamos comprar helicópteros de ataque de fabricantes diferentes em pequenos lotes em um período de poucos anos."
Se o EB nem cogitou o equipamento que a FAB já possui e eliminou o Mi-28 da short list, isso só mostra que eles não estão tão preocupados assim com a operacionalidade.

Pelas notícias o que me parece é que a prioridade do EB nessa compra é dizer que tem, mesmo que nem voem.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 1:04 pm
por FCarvalho
Operacionalidade nunca foi exatamente uma das maiores preocupações do EB, afinal.

abs.

Re: Aviação do Exército

Enviado: Sex Nov 04, 2016 1:09 pm
por FCarvalho
knigh7 escreveu:Não deixa de ser uma proposta boa...
A meu ver a mais indicada para o nosso momento. Se soubermos aproveitar a oportunidade, será um trabalho comparável ao que a FAB está fazendo no Gripen e, porque não dizer, no que foi feito no projeto H-X com os H225M, que mal ou bem, estão trazendo inúmeros benefícios para o setor que orbita ao redor da Helibrás.

Como disse, é uma opção em acordo com a questão de longo prazo que precisa ser equalizada. A princípio serão 36, que podem virar 48 e até 72 undes caso a Avex evolua a sua estrutura de tal forma que consiga dispor de um Bavex para cada cmdo de área, o que hoje seria a necessidade mínima para dar-lhe uma capacidade real e efetiva de apoio ao EB como um todo, e não apenas parcial e isolada como é hoje.

E se a MB abraçar a chance também... 8-]

abs.