Re: Alternativas para fim do FX2
Enviado: Qua Set 25, 2013 9:15 am
Quanto drama para aviões que farão no máximo alguns exercícios, desfiles de 7 de setembro e muitas horas no chão.
A Thales disse isso também ANTES de ser escolhida para o cto. do satélite, vamos aguardar, por enquanto é uma questão de cresça ... e crença não dá pra discutir, né?Carlos Lima escreveu:
O que tem a ver o satellite com o Rafale?
Até agora não existe prova alguma que o Rafale tem dependências com relação ao ITAR e os franceses já disseram isso ínumeras vezes.
E se observar bem a reportagem, no caso do Satélite o que impediu o ITAR free foi preço. O que tem pouco a ver com um caça em produção em série.
Uma coisa é uma coisa... outra coisa é outra coisa.
Por enquanto pelo menos até que provem o contrário, o Rafale é ITAR free.
[]s
CB_Lima
E se tivéssemos inimigos, por que eles gastariam fábulas com industria bélica se poderiam muito facilmente comprar nossos políticos, sairia muito mais barato do que uma invasão militarMAJOR FRAGUAS escreveu:Graças a Deus, não temos inimigos declarados (a não ser alguns brasileiros que ja deveriam ter se mudado daqui, dado o fato que mais jogam contra do que a favor da Patria), Mas sempre temos que estar atentos ao jogo Geopolitico mundial!
Sds Coloradas!
Ainda no aguardo.Penguin escreveu:Depois com mais tempo respondo.
Resolveram muitos problemas em relação a vibração e buffeting, mas não vi nada em relação a performance.Penguin escreveu: Apenas para exemplificar o processo de aperfeiçoamento do SH, em 2004: http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 01843.html
Eu acompanhava as discussões do FX quando o "supertrunfo" foi mencionado pela primeira vez aqui, foi a muitos anos e havia um contexto, as aeronaves estavam sendo comparadas basicamente pela velocidade máxima, depois o termo pegou e passou a ser muito mais usado, hoje a utilização mais frequente é quando não se tem argumentos.Penguin escreveu: Em nenhuma parte se divulga a maioria dos dados e informações sobre desempenho de caças. Apenas alguns e incompletos dados em fichas que chamamos supertrunfo.
O governo não pediu muito mais do que sabemos mas pediu algo em especial, padronização, é o que um dos membros aqui apontou a poucos dias em relação ao alcance dos aviões, cada fabricante informa o alcance de um jeito, o governo canadense para que pudesse fazer a comparação exigiu que as informações fossem passadas por todos do mesmo jeito, especificando exatamente a que o alcance se refere.Penguin escreveu:Do que eu estou falando? Para exemplificar, o Governo canadense publicou os critérios técnicos e operacionais com certo nível de detalhamento para selecionar um caça. É muito, mas muito mais complexo do que qualquer dessas fichas supertrunfo disponíveis ao público e dos debates em fóruns. Deve ser similar ao tipo de informação avaliada pela FAB:
Ver a partir de "Mission Context":
http://www.tpsgc-pwgsc.gc.ca/app-acq/st ... l-eng.html
Dividi o trecho para poder comenta-lo, deixar claro o tom "o desempenho mas isso não importa" além de tentar olhar de forma positiva para os defeitos, basicamente coloquei o mesmo que você copiou depois, se isso te incomodou tanto acho que consegui mostrar o que queria.Penguin escreveu: Do trecho acima que vc citou, vou citá-lo novamente mas de uma forma mais completa (de 2000):
Para quem desqualificou o GAO e se contorce com qualquer nova informação porque tanta confiança em uma passagem da revista Força Aérea? E que alias, nem houve o tal supercruzeiro, seria uma dedução, e depois me critica por qualquer dedução...knigh7 escreveu:como é? Eu cheguei a escanear para mostrar para vc há pouco tempo atrás uma publicação com o voo de teste de um Coronel da FAB onde o caça estava armado com 6 mísseis...
Achei que você estivesse se referindo a algo oficial que foi publicado, mas não.knigh7 escreveu:página 9
http://carnegieendowment.org/files/Deco ... cision.pdf
In the case of the MMRCA, the comparisons
are necessarily more complicated
and obviously do not involve toilet
seats — but the principle at issue is the
same. The IAF, for example, specified
that all fighters worthy of consideration
should have a sustained turn rate of at
least 16 degrees per second. Assume,
for the sake of argument, that
t h e Eurofighter and the
F / A - 18E/F were equal
in all other respects
save sustained
turn rate, with
the former
demonstrating 16.2 degrees against the
latter’s 15 degrees at 5,000 feet.
Primeiro, não sei o que foi feito no AIM 120D para aumentar o alcance dele, e se, reduziram a velocidade?knigh7 escreveu:O AIM 120 voa a March 4, o dobro da velocidade máxima do Typhoon.
Que seja 105km, é o irrelevante alcance máximo, de resto ele é parecido com o AIM 120C7.knigh7 escreveu:Embora o fabricante do Meteor coloque um lacônico "excede" 100km, tendo como referência o alcance do AIM 120C, que pela sua ampla utilização em mais de 20 países e seu longo de uso facilmente se depreende que a versão "D" tenha um alcance significativamente maior que o europeu.
Pode ser, o que é irrelevante se o Typhoon não entrar no alcance efetivo dos mísseis.knigh7 escreveu:E mais uma vez acrescentando, a suíte eletrônica na arena ar-ar do SH é mais avançada que a do Typhoon.
São 1915km/h do SH contra 2495km/h do Typhoon de acordo com o governo da Áustria: http://www.bmlv.gv.at/waffen/waf_eurofighter.shtmlknigh7 escreveu:O caça americano tem uma velocidade máxima de 1,8 contra 2 (em mach) do Typhoon.
E cade o SH voando com a F-414 EPE? Ninguém compra aviões as cegas, primeiro mostra o SH com motor mais potente e depois o cliente escolhe ele, o mesmo argumento poderia ser usado em relação a EJ2x0.knigh7 escreveu:E o operador do SH pode optar pela F-414 mais potente...
Algumas falhas corrigidas sem indícios de alteração no desempenho.knigh7 escreveu: Segue o link de um scanner de um documento de 1998, 2 anos depois do documento do GAO que vc está utilizado (inclusive para tirar deduções próprias) para demonstrar que a F-414 (não as subversões) ainda 2 anos depois estava em desenvolvimnento:
http://ftp.rta.nato.int/public//PubFull ... 008-46.pdf
Você está levando para o lado pessoal.knigh7 escreveu:É previsível, pois vc apenas vai continuar a dar prosseguimento a uma de suas táticas rasteiras.
Pelo jeito aquela história de "TOT irrestrita", digamos, não é bem assim.26/09/2013 às 00h00
Após espionagem, Dilma adia decisão sobre caças
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Por Daniel Rittner e Leandra Peres | De Brasília
A não ser que haja uma reviravolta na atitude do governo americano em relação ao escândalo de espionagem eletrônica, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças para a Força Aérea (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato.
A decisão em favor da americana Boeing estava perto de ser tomada, segundo auxiliares diretos da presidente. Mesmo com as manifestações de junho e as dificuldades orçamentárias, Dilma estava disposta a fechar negócio para adquirir um lote inicial de 36 caças F-18 Super Hornet, avaliado em pelo menos US$ 5 bilhões. A revelação de que ela teria sido alvo direto de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA) americana mudou completamente o humor de Dilma, que confidenciou a assessores sua intenção de não assinar nenhum contrato nos próximos meses.
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Nas palavras de um auxiliar, se o presidente Barack Obama "tivesse entregado uma pasta com todas as escutas e e-mails interceptados" de Dilma e da Petrobras, teria sido mantida a visita de Estado a Washington e havia possibilidades reais de levar adiante o negócio. Só uma mudança radical de postura da Casa Branca será capaz de reabrir logo a última janela para um acordo com a Boeing. Mas a chance de avanços em 2014 é "zero", porque "não se anuncia compra de caças em ano eleitoral", segundo fontes do Palácio do Planalto. Com isso, a decisão fica para 2015.
O novo cenário do FX-2, porém, não faz a balança pender para o lado dos franceses. Dilma recebeu a informação de que o governo indiano, após acordo para adquirir até 126 caças Rafale em dez anos, enfrenta dificuldades na absorção de tecnologia pela Dassault. O Planalto recebeu relatos de que já houve um mal-estar pelo mesmo motivo entre a francesa DCNS e a Marinha no contrato para a construção de quatro submarinos de propulsão convencional.
Lamentável usar essa desculpa esfarrapada para adiar esse projeto por mais 2 anos, no mínimo. Infelizmente não podemos recriminar quando alguma figura internacional diz que o Brasil não é um país sério. Viva a eleição, os protestos, a copa regada a cerveja, o carnaval, o bolsa família, as cotas, etc.BrasilPotência escreveu:GAME OVER
Após espionagem, Dilma adia decisão sobre caças
A não ser que haja uma reviravolta na atitude do governo americano em relação ao escândalo de espionagem eletrônica, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças para a Força Aérea (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato.
http://www.valor.com.br/brasil/3284036/ ... obre-cacas
Certamente os parâmetros de desempenho e requisitos técnicos e logísticos norteiam a avaliação de um sistema de armas como é uma aeronave de caça. Não é a toa que a FAB montou uma equipe com seus principais especialistas para avaliar as aeronaves do finado F-X2. A competência da Força Aérea na atividade de ensaios em voo é irrefutável, sendo um dos poucos países do mundo com reconhecimento internacional para certificação de aeronaves. Acredito que os voos e os requisitos solicitados aos fabricantes foram realizados em consonância com as missões esperadas para emprego desta aeronaves na FAB. Deve ser por isso que o processo tem milhares de páginas com comprovação de resultados, análises, plano de provas, garantias do fabricante, requisitos mínimos, etc. Os resultados provavelmente estavam lá, ponto a ponto. Pena não podermos ter acesso, principalmente ao primeiro relatório, anterior as interferências políticas e mudanças de padrões de avaliação para atender outras necessidades, determinada por outros "especialistas" na arte de cumprimento de requisitos e desempenho em voo...gabriel219 escreveu:Sinceramente, não consigo ver outro modo de comparação de aeronaves a não ser por velocidade, manobrabilidade, radar, aviônica, alcance e etc, falar que isso é irrelevante é errado.
Prefiro fazer comparações assim do que fazer comparações ideológicas, só porque uma aeronave é de determinado país, automaticamente é superior, isso eu não concordo.