Rebocadores Poloneses para a Arábia Saudita
30 de outubro de
2015
Este pode vir a ser um dos maiores sucessos de exportação da indústria bélica Polonesa. A empresa SZ Veículos Especiais fornecerá rebocadores blindados à Arábia Saudita, a serem usados para evacuar veículos avariados acima de 32 toneladas do campo de batalha. Por enquanto serão construídas duas unidades e se elas passarem nos testes daquele exército do Oriente Médio, então será assinado um contrato que pode alcançar centenas de unidades.
A empresa é uma das líderes em viaturas especializadas no país. Em 2007 recebeu recursos (50%) do Ministério da Ciência e Educação Superior para desenvolver um protótipo para evacuação e resgate técnico (veículo-oficina) sobre rodas que foi chamado KWZT, apelidado Mamute, para preencher as necessidades das FFAA Polonesas. Em linhas gerais, pretende-se que a VTR seja usada para rebocar rapidamente transportes danificados do campo de batalha; no caso de ser necessário efetuar reparos no local, o veículo é equipado com um guindaste capaz de erguer até doze toneladas.
O protótipo do Mamute, pesando 37 toneladas, foi construído em 2009. A empresa o mostrou pela primeira vez em público na maior feira de armamentos do mundo, a Eurosatory 2010, em Paris. O interesse pelo veículo foi enorme, especialmente entre os Países da região do Golfo Pérsico, de acordo com o CEO da companhia. Eis a razão pela qual o Rebocador foi novamente exibido, desta vez na IDEX dos Emirados, e lá o primeiro interessado apareceu.
Representantes das FFAA da Arábia Saudita buscavam um rebocador blindado para suas forças terrestres, pois não tinham uma VTR deste tipo em serviço, segundo o CEO. No entanto, eles procuravam uma VTR um pouco diferente do Mamute, eles queriam uma VTR mais leve, capaz de lidar com veículos de peso superior a 32 toneladas no terreno difícil, arenoso da região, explicou.
Representantes do Oriente Médio observaram o Mamute várias outras vezes em feiras internacionais, ao mesmo tempo em que testavam outras soluções possíveis. Finalmente, com ano passado acabando
(ATENÇÃO: 2014!!!) o Mamute chegou aos campos de teste do deserto. Mesmo não tendo preenchido plenamente os ROB Sauditas, se saiu tão bem que na primavera deste ano
(ATENÇÃO: 2015!!!) os Saud decidiram assinar um contrato para duas VTRs reprojetadas para atender a 100% dos seus ROB/RTB.
O trabalho no agora chamado KWZT-2
(a VTR não possui/possuía nome próprio - EM 2015!!!) começou em agosto
(DE 2015!!!). O protótipo foi apresentado em setembro
(DE 2015!!!) na feira de armas de Kielce. Naquele momento, entretanto, os representantes da empresa se referiam ao veículo como voltado para a Arábia Saudita, sem mencionar que já havia um contrato assinado. Como admitem hoje
(CINCO ANOS ATRÁS), eles queriam antes completar os testes de fábrica, que eram a primeira fase do contrato e que foram concluídos há
(UNS CINCO ANOS E) poucos dias atrás.
Agora a VTR será
(FOI?) equipada por um subcontratado estrangeiro
(AÍ SIM, PODE/PODERIA SER A AVIBRAS, QUE NÃO É CITADA EM MOMENTO ALGUM) com uma cabine blindada de quatro portas para cinco pessoas, capaz de resistir a disparos, estilhaços de artilharia e detonação de IEDs no nível I da Norma STANAG 4569.
Em janeiro
(DE 2016!!!) a VTR completa deverá
(DEVERIA? FOI?) ser entregue ao Exército Saudita para provas e testes. Se eles forem
(FORAM? NÃO FORAM?) bem sucedidos, a companhia Polonesa pode receber
(RECEBEU???) uma encomenda para fornecer centenas de KWZT-2 para o Exército Saudita. Embora nem os Sauditas nem a empresa revelem os termos do contrato para o lote de testes, presume-se que o contrato para produção seriada valerá
(VALEU? VALERIA? VALE?) centenas de milhões de dólares.
Espera-se que o KMZT-2 pese em torno de 26 tons, sendo cerca de sete tons mais leve que seu antecessor, construído para cumprir com o desejado pelo Exército Polonês. Mesmo com a VTR sendo propelida pelo motor TATRA¹ de "apenas" 300 kW, a razão de potência é de 12 HP/ton. O Rebocador deverá ser
(DEVERIA? É?) usado para evacuar veículos pesando mais de 32 tons do campo de batalha, incluindo lançadores de foguetes² e APCs.
1 - ÚNICA menção direta à TATRA no texto todo.
2 - ÚNICA menção, e INDIRETA, à AVIBRÁS, que sequer é citada. O termo usado mais acima, foreign subcontractor, poderia ser referente a qualquer empresa, não necessariamente a AVIBRAS.
NOTA - Respondo pessoalmente pela precisão da tradução a partir do Inglês, bem como todos os negritos no texto são de minha responsabilidade.