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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Jun 13, 2014 9:33 pm
por Marechal-do-ar
sapao escreveu:Se é tão simples assim, porque não conseguimos fabricar aqui e temos que importar "commodities" dos outros?
Porque com esses commodities disponíveis aos montes por 5 dólares ou menos é muito mais barato importar.
sapao escreveu:Partindo do principio que iremos desenvolver algo confiável e que não estamos em guerra, meus componentes tem que ser certificados para operação aeronáutica militar, coisa que você não compra no mercado de qualquer um.
Para operação aeronáutica militar não existe nenhum requisito em especial, os processadores centrais que equipam o F-22 por exemplo (i960MX nos primeiros modelos acompanhado de um DSP e depois atualizado para um chip baseado no PowerPC 401) podem ser encontrados em impressoras, roteadores e controladoras RAID mais antigas, mas para que parar na nossa atmosfera? Em alguns minutos no Google encontrei o processador central do PROBA-II a venda na internet no site de um dos revendedores da Atmel, esse sim, certificado para operar no espaço com toda a proteção contra radiação.
sapao escreveu:Ou será que se eu colocar o processador do meu celular do lado de fora de uma avião ao pousar ele ainda vai estar funcionando?
Provavelmente, pode deixar ele ligado também.

Alias, o que te faz pensar que, para o celular, o lado de fora do avião é tão mais ameaçador que o lado de dentro?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Jun 13, 2014 10:15 pm
por Pedro Gilberto
Bourne escreveu:
LeandroGCard escreveu:De qualquer forma, parece que esta restrição da produção de processadores e afins está deixando de ser relevante:

http://politica.estadao.com.br/noticias ... es,1507408

Agora será importante criar demanda para esta fábrica, caso contrário corre-se o risco de vê-la fechada daqui a pouco tempo. Precisamos desenvolver e produzir mais mísseis, nem que seja só para ajudar :wink: .


Leandro G. Card
É a esquizofrenia da política de desenvolvimento tecnológico e industrial brasileiro. Se tem dinheiro, gente qualificada para montar o planejamento e a implementação, possíveis interessados são mais que conhecidos, mas o foco está errado. :x

Primeiro trazem a fábrica para depois achar à demanda. No fim das contas vai demorar mais, custar mais e tomar mais tempo para tentar criar um setor que use o que a fábrica vai produzir. É mais o menos como querer fabricar um carro, mas primeiro traz a fábrica de motores sem ter quem vá usar com a justificativa que é estratégico. Como se por mágica vão surgir empresas que vão justificar a produção do insumo. Mesmo sendo muito otimista vai demorar alguns anos, refletindo num enorme risco em potencial para manter o empreendimento aberto ou a conta vai para viúva da união.

O mais seguro e capaz de enraizar a fábrica era primeiro incentivar a proliferação de projetos e empresas que usem o produto. Mesmo que nos primeiros momentos fosse importado, seria irrelevante, pois estaria criando uma demanda interna e favorecendo todo um setor. Depois trabalhar para trazer à fábrica. De preferência, utilizando a demanda das empresas nacionais e multinacionais como atrativo e forma de reduzir incentivos e custos. No exemplo do carro, primeiro desenvolve o projeto e faz o modelo ser um sucesso, depois vai atrás de um motor com projeto nacional. Esse é o estilo Embraer e estratégia coreana e chinesa de criar produtos globais e reduzir gaps. A Hyundai não começou fazendo motor para depois fazer o carro.
Já tem algum tempo que o foi um programa governamental chamado CI-Brasil para desenvolvimento da indústria de microeletrônica no país. Pela linha de ação desenhada a instalação de uma indústria de semi-condutores foi o ultimo passo, não o primeiro. Cabe agora ao conjunto restante de indústrias de tecnologia aproveitarem essa cadeia criada para seu benefício.
Programa CI Brasil

Fruto de uma ação conjunta entre o governo federal, empresas e o setor acadêmico, o Programa CI Brasil tem como objetivo desenvolver um ecossistema em microeletrônica, capaz de inserir o país no cenário internacional de semicondutores.

Aprovado em 15 de junho de 2005 pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CI Brasil integra o Programa Nacional de Microeletrônica - PNM Design, considerado prioritário na área de informática e automação nacional.

Sua importância destaca-se pelo significativo aumento na utilização de semicondutores em diversos setores da economia mundial, tornando a demanda por Circuitos Integrados (Cis) uma questão estratégica para o equilíbrio da balança comercial e independência tecnológica do país.

A fim de atingir seus objetivos, o CI Brasil estabeleceu três principais eixos de ações aos quais correspondem, respectivamente, três estratégias. Embora desenvolvidas em paralelo, essas ações atuam de forma integrada. Desta forma, os projetistas formados pelos CTs passam a atuar nas Design Houses que, por sua vez, tornam-se capazes de atender à demanda do mercado, alimentando o ecossistema de semicondutores no Brasil.


Estratégia de Ação do CI Brasil

Eixo:Incentivar a atividade econômica na área de projetos de Circuitos Integrados (CIs)
Estratégia: Apoia, a partir de 2005, a criação e desenvolvimento de 20 Design Houses distribuídas por todo o território nacional.

Eixo:Expandir a formação de projetistas de Circuitos Integrados (CIs)
Estratégia: É criada, em 2008, em parceria com a Cadence Design Systems, o Programa Nacional de Formação de Projetistas de Circuitos Integrados, com dois Centros de Treinamento (CT1 e CT2) que, desde então, já formaram mais de 500 projetistas em CI.

Eixo:Promover a criação de uma indústria nacional de semicondutores
Estratégia: A empresa Toshiba Microelectronics decide estabelecer sua DH no Brasil;

Em 2012, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada, conhecido por CEITEC, passa a operar em Porto Alegre, Rio Grande do Sul;

A Micron HT (joint venture entre a empresa sul-coreana Hana Micron Co e um consórcio brasileiro), conduz o projeto de instalação de uma nova fábrica de semicondutores, no Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul.

http://www.ci-brasil.gov.br/index.php/pt/o-ci-brasil

Design Houses

Uma das primeiras ações do programa CI-Brasil foi, a partir de 2005, apoiar a criação, instalação e atração para o país, de empresas que atuam no desenvolvimento de projetos de circuitos integrados: as Design Houses (DHs).

Como resultado, atualmente, existem 22 DHs distribuídas por todo o território nacional. Apoiadas parcialmente pelo programa, treze dessas organizações não possuem fins lucrativos. Em sua maioria, são spin-offs que surgiram ou estão conectadas à universidades ou instituições públicas de pesquisa.

Tendo originado-se a partir de empresas privadas nacionais, multinacionais ou startups locais, cinco dessas instituições possuem fins lucrativos e quatro, embora componham o cenário brasileiro de DHs, são completamente independentes do programa.

http://www.ci-brasil.gov.br/index.php/pt/design-houses
[]'s

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Jun 15, 2014 4:49 pm
por Penguin
Uma mercado a menos para a Avibras tentar vender seus motores para o Exocet...

Se probó con éxito un motor para Exocet desarrollado en el país
10-6-2014 | La ejecución del mismo está a cargo de CITEDEF con participación de profesionales de la Armada.
http://www.gacetamarinera.com.ar/nota.asp?idNota=6775

Imagem

Córdoba - En las instalaciones del Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF) en Villa María (Córdoba), se realizaron con éxito las pruebas en banco de un motor booster para misiles Exocet.

En dichas pruebas participó el personal de la Dirección de Proyectos, responsable del control del proyecto en dicho Instituto.

El mismo consiste en el diseño, fabricación de prototipos y ensayo de los motores del misil y constituye la base para el desarrollo futuro de otros motores misil nacionales.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Jun 15, 2014 4:57 pm
por Carlos Lima
Penguin escreveu:Uma mercado a menos para a Avibras tentar vender seus motores para o Exocet...

Se probó con éxito un motor para Exocet desarrollado en el país
10-6-2014 | La ejecución del mismo está a cargo de CITEDEF con participación de profesionales de la Armada.
http://www.gacetamarinera.com.ar/nota.asp?idNota=6775

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Córdoba - En las instalaciones del Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF) en Villa María (Córdoba), se realizaron con éxito las pruebas en banco de un motor booster para misiles Exocet.

En dichas pruebas participó el personal de la Dirección de Proyectos, responsable del control del proyecto en dicho Instituto.

El mismo consiste en el diseño, fabricación de prototipos y ensayo de los motores del misil y constituye la base para el desarrollo futuro de otros motores misil nacionales.
Há controvérsias... :wink:

[]s
CB_Lima

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Jun 15, 2014 5:12 pm
por Penguin
Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu:Uma mercado a menos para a Avibras tentar vender seus motores para o Exocet...

Se probó con éxito un motor para Exocet desarrollado en el país
10-6-2014 | La ejecución del mismo está a cargo de CITEDEF con participación de profesionales de la Armada.
http://www.gacetamarinera.com.ar/nota.asp?idNota=6775

Imagem

Córdoba - En las instalaciones del Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF) en Villa María (Córdoba), se realizaron con éxito las pruebas en banco de un motor booster para misiles Exocet.

En dichas pruebas participó el personal de la Dirección de Proyectos, responsable del control del proyecto en dicho Instituto.

El mismo consiste en el diseño, fabricación de prototipos y ensayo de los motores del misil y constituye la base para el desarrollo futuro de otros motores misil nacionales.
Há controvérsias... :wink:

[]s
CB_Lima
Que controvérsia?
14 de maio de 2014
CITEDEF, da Argentina, testou motor do Exocet
http://www.segurancaedefesa.com/Citedef ... xocet.html

Em fins de maio, nas instalações do Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF), em Vila Maria (província de Córdoba), foram realizadas com sucesso as provas de banco de um motor de impulsão (“booster”) para mísseis Exocet. Os ensaios foram conduzidos sob o controle de pessoal da Dirección de Proyetos, o pelo programa dentro do Instituto. O programa engloba projeto, fabricação de protótipos e ensaios dos motores, e se constitui numa base para o desenvolvimento futuro de outros motores nacionais para mísseis. Para breve está prevista a realização de testes com o motor de sustentação do Exocet. Uma fábrica para a produção em série dos motores está sendo armada em Villa Maria, nas instalações da Fabricaciones Militares. O CITEDEF trabalha em escala de laboratório, e quando se considerar que os motores estão prontos para a produção em série, o programa passará para a responsabilidade da fábrica de Villa Maria. (Juan Carlos Cicalesi e Agustín Puetz)

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Jun 15, 2014 5:18 pm
por Penguin
Interessante que esse e outros programas estão em desenvolvimento faz tempo. Infelizmente a Argentina tem passado por situação financeira complicada.

Para mejorar capacidades

La Armada de Guerra Argentina presenta los misiles Exocet repotenciados
http://www.infodefensa.com/latam/2011/0 ... iados.html

18/08/2011

(Infodefensa.com) M. Boches, Buenos Aires - La Armada de Guerra Argentina, junto al Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF), está desarrollando el proyecto para mejorar las capacidades de combate, la posibilidad de fabricar sus motores propulsores en el país y la extensión de la vida útil del misil Exocet MM-38, tanto en sus versiones mar-mar, como en las de tierra-mar (adaptación creada por técnicos y militares argentinos para cubrir necesidades tácticas durante la Guerra de Malvinas, en 1982).

Si bien este proyecto data del año 2005, este año ha adquirido un nuevo impulso. Desde entonces la Armada inició diversos estudios sobre la familia de misiles Exocet MM-38, Am39 y los más modernos MM40, con los que cuenta la Argentina.

Ahora, y debido a la experiencia alcanzada en estos estudios, se ha logrado la fabricación nacional de los motores para misiles Magic y Aspide, en servicio en la Armada.

Por otro lado, CITEDEF se encuentra desarrollando un programa referido al misil antiaéreo de baja cota SADEF (Superficie Aire para la Defensa). Concretamente, se trata de un vector veloz, ligero y de uso táctico orientado estrictamente a la defensa de instalaciones claves en el país, cuyas prestaciones irán escalando en nivel tecnológico a lo largo del programa.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Dom Jun 15, 2014 5:22 pm
por Carlos Lima
O problema é que eles não tem $$.

No fim, quando precisarem de resolver os problemas dos seus motores, será mais fácil ir falar com a Avibras pois fazer em casa (e não perder as garantias) custa mais caro.

Como você disse, eles tem ínumeras iniciativas, mas acabam em nada.

[]s
CB_Lima

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Seg Jun 16, 2014 11:06 pm
por SantaCatarinaBR

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Ter Jun 17, 2014 8:26 am
por Penguin
Duas tubeiras...

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Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qua Jun 18, 2014 8:35 pm
por Penguin
Artigo do Blog Indiano Live Fist sobre o Programa BrahMos:


Tuesday, June 17, 2014

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6 Things The Chief Of BrahMos Corp Must Do
http://www.livefistdefence.com/2014/06/ ... st-do.html

The Indo-Russian BrahMos missile joint venture gets a new boss, Dr Sudhir Kumar Mishra, in August. The senior missile scientist, currently posted at DRDO HQ in New Delhi, takes over from Dr. A. Sivathanu Pillai, who led the company and its operations for over a decade. BrahMos has a fat captive market in the three Indian armed forces. Thing is, Dr Mishra's to-do list is just as fat. A lot's been achieved, but there's plenty of work that the new boss needs to set a time-frame too. It won't hurt if he's the sort who'll make some hard decisions with the company's Russian partners too. Off the top of my head, here's what's on the new BrahMos CEO's immediate plate:

1) Get the air-launched version flying. The BrahMos-A, for launch off a modified Su-30 MKI has been slung onto a test aircraft. But that's it. Carriage tests in flight and a test firing are slated for this year. They were also slated for every year in the last eight. To be fair, it wasn't BrahMos' fault alone. But that's in the past. The missile needs to fly this year.

2) Speed up testing of the underwater-launched version. After a first test last year, the submarine-launched version of the BrahMos has gone quiet. At least publicly. As a principal tactical land-attack and anti-ship weapon for future conventional submarines, it needs to, well, get there faster.

3) Stop being a pushover to Russia. The current CEO, to be fair, has made efforts to whittle down Russia's hold over the partnership. Remember, beyond some ambivalent noises, Russia refuses even now to induct the BrahMos.

4) Spin off variants with larger Indian content. Russia currently calls all the shots in the partnership, because it supplies the engine and seeker for the BrahMos missile. As long as the Indian side restricts itself to only the inertial navigation guidance system and fire control system, it will never get to do what it really can with the BrahMos enterprise.

5) Focus energies to ensure the hypersonic BrahMos-II, BrahMos-M and new smaller anti-ship missile proceed on the timelines much quicker than the original variant.

6) Export the missile! The BrahMos hasn't signed a single export contract despite plenty of interest abroad. Several South East Asian and Latin American countries want the BrahMos, or have at least expressed interest in it. The BrahMos company has so far been throttled by an MoD (well, the Foreign Office, really) chronically timid about the 'message' that would be sent out if India was seen to be exporting missile systems. This needs to change. The BrahMos partnership was forged on the understanding that the missile would be made available for export to mutually agreed friendly countries. A definite list of such countries already exists. It isn't a long one.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Jun 19, 2014 11:33 pm
por Hermes
Problemas na parceria com a Rússia, pouco conteúdo indiano, países da América Latina interessados, quem seriam? Nos comentários da matéria original alguém reclama que quando o míssil é oferecido a alguém os russos vão lá e oferecem os deles com mais vantagens. Será isso tudo ou é artigo da PIG indiana?

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Qui Jul 31, 2014 10:49 pm
por andrelemos
Senhores,

Algum de vocês viu esta notícia aqui? O site original não está funcionando, tive que catar de um fórum de língua inglesa...

http://www.w54.biz/showthread.php?44-Ai ... ons/page63

SA and Brazil to collaborate on missiles post-A-Darter

Written by Guy Martin, Friday, 16 May 2014



With the South African-Brazilian A-Darter air-to-air missile heading for production next year, prime contractor Denel Dynamics is looking to further cooperate with Brazil in missile development, notably on the 100 km range Marlin radar-guided air-to-air weapon.

The A-Darter is in its final stage of development, with production expected to begin next year and the first missiles should be in service by 2016. Testing and integration has already been done on South African Air Force (SAAF) Gripen C/Ds, which should accelerate the integration of the weapon onto Brazilian Gripen NGs when these are delivered from 2018. Brazil had originally planned to integrate the A-Darter onto its fleet of F-5s but with the purchase of the Gripen NG this has been cancelled as the Gripen will replace the F-5 fleet.

In addition to the Gripen, Denel Dynamics is also integrating the A-Darter onto the SAAF’s Hawk Lead-In Fighter Trainer (LIFT), a process which will take around two years. There is also talk of integrating the infrared guided weapon onto Brazil’s AMX aircraft.

Components for the 20 km range missile are manufactured in South Africa and Brazil, with extensive technology transfer and integration between the industries of the two countries. As South Africa is the Original Equipment Manufacturer (OEM), it has done most of the development but ultimately production will take place in both countries on separate production lines.

Deon Olivier, Business Development Executive at Denel Dynamics, said that Brazil will initially buy a hundred missiles for its Gripens as part of an initial production run of around 250 missiles. He said that beyond South Africa and Brazil, other countries have expressed interest in the weapon.

Brazilian defence minister Celso Amorim visited South Africa in March and stopped by Denel Dynamics’ facilities in Centurion to see A-Darter progress first-hand. Whilst in the country he discussed further cooperation in the field of air-to-air missiles. Amorim and defence minister Nosiviwe Mapisa-Nqakula agreed to strengthen the relationship between the defence industries of both countries. One project that is moving forward is the joint development of a new air-to-air missile with a range of up to 100 km. Called Marlin by Denel Dynamics, the new weapon will feature a radar seeker head and will be developed into an all-weather surface-to-air missile (SAM) that can be used by South African and Brazilian Navies.

The Marlin technology demonstrator programme was contracted by the Department of Defence through Armscor and will result in a missile that is launched at a target in three to four years’ time. Marlin technology will subsequently be used for Navy, Army and Air Force applications, with synergy achieved due to common subsystems. The missile will use some subsystems and system architecture from Denel’s proven Umkhonto surface-to-air missile and the A-Darter.

Olivier told defenceWeb that South Africa and Brazil will develop missiles long after the A-Darter project. Tsepo Monaheng, CEO of Denel Dynamics, said that Denel is committed to its relationship with the Brazilian Air Force and Brazilian industry and noted that the success of the A-Darter collaboration will ensure that skills levels in both countries are sustained and improved. Monaheng said he was looking forward to the conclusion of a supplementary agreement that allows collaboration beyond A-Darter.

In addition to post-A-Darter work, Denel Dynamics is looking at collaborating with Brazil on a high speed target drone and a vertical takeoff and landing unmanned aerial vehicle (VTOL UAV).

Although the A-Darter is arguably Denel Dynamics’ most prestigious product, the company is also working on improving the other missiles in its stable. Last year it conducted firings of the Umkhonto SAM that engaged targets at 20 km, an improvement in range of 5 km. Ultimately the company wants to put a radar seeker head onto the Umkhonto and give it a range of up to 60 km.

Denel Dynamics is adapting its Ingwe anti-tank missile to be fired from different launchers. It was originally designed to be launched from armoured vehicles but the company is working on a lighter launcher for integration on light helicopters and light vehicles. The aim is to have a missile that can be dismounted from a vehicle and fired from a tripod. This would make it more versatile – for instance it could be fired from ships or used to protect bases. According to Christo de Kock, Chief Operations Executive, Denel Dynamics is busy with an internally funded prototype. A working prototype is expected in the next six months.

De Kock said Mokopa and Ingwe are mature missiles in production, with the Ingwe selling internationally. Meanwhile, the Al Tariq guided bomb unit is in production for the United Arab Emirates Air Force through the Tawazun Dynamics company and has been integrated onto the Hawk and Mirage 2000. On the surface-to-air side, the Umkhonto was delivered to the Finnish and South African navies and is in production for an export customer.

De Kock said Denel Dynamics was looking at using common building blocks in adapting its missiles to suit various needs. It is running a programme to replace the infrared seeker in the Umkhonto with a radar seeker for all-weather operation, for example.

Some years ago Denel exhibited the Impi missile at Africa Aerospace and Defence as a lighter, smaller Mokopa that could be fired from UAVs. However, the company has suspended development of this weapon as it is focusing on using UAVs like the Seeker 400 for intelligence, surveillance and reconnaissance given the sensitivity about armed UAVs.

Looking forward, de Kock said it was important to stay on top of developments and keep an eye on areas of interest, such as improved sensors, modular subsystems, parts commonality, scalability of warheads and cost reduction and Denel Dynamics is exploring all these avenues.

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Ago 01, 2014 12:36 am
por cassiosemasas
looking at collaborating with Brazil on a high speed target drone and a vertical takeoff and landing unmanned aerial vehicle (VTOL UAV).

interessante isso!!!se rolar

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Ago 01, 2014 1:02 am
por Wingate
andrelemos escreveu:Senhores,

Algum de vocês viu esta notícia aqui? O site original não está funcionando, tive que catar de um fórum de língua inglesa...

http://www.w54.biz/showthread.php?44-Ai ... ons/page63

SA and Brazil to collaborate on missiles post-A-Darter

Written by Guy Martin, Friday, 16 May 2014



With the South African-Brazilian A-Darter air-to-air missile heading for production next year, prime contractor Denel Dynamics is looking to further cooperate with Brazil in missile development, notably on the 100 km range Marlin radar-guided air-to-air weapon.

The A-Darter is in its final stage of development, with production expected to begin next year and the first missiles should be in service by 2016. Testing and integration has already been done on South African Air Force (SAAF) Gripen C/Ds, which should accelerate the integration of the weapon onto Brazilian Gripen NGs when these are delivered from 2018. Brazil had originally planned to integrate the A-Darter onto its fleet of F-5s but with the purchase of the Gripen NG this has been cancelled as the Gripen will replace the F-5 fleet.

In addition to the Gripen, Denel Dynamics is also integrating the A-Darter onto the SAAF’s Hawk Lead-In Fighter Trainer (LIFT), a process which will take around two years. There is also talk of integrating the infrared guided weapon onto Brazil’s AMX aircraft.

Components for the 20 km range missile are manufactured in South Africa and Brazil, with extensive technology transfer and integration between the industries of the two countries. As South Africa is the Original Equipment Manufacturer (OEM), it has done most of the development but ultimately production will take place in both countries on separate production lines.

Deon Olivier, Business Development Executive at Denel Dynamics, said that Brazil will initially buy a hundred missiles for its Gripens as part of an initial production run of around 250 missiles. He said that beyond South Africa and Brazil, other countries have expressed interest in the weapon.

Brazilian defence minister Celso Amorim visited South Africa in March and stopped by Denel Dynamics’ facilities in Centurion to see A-Darter progress first-hand. Whilst in the country he discussed further cooperation in the field of air-to-air missiles. Amorim and defence minister Nosiviwe Mapisa-Nqakula agreed to strengthen the relationship between the defence industries of both countries. One project that is moving forward is the joint development of a new air-to-air missile with a range of up to 100 km. Called Marlin by Denel Dynamics, the new weapon will feature a radar seeker head and will be developed into an all-weather surface-to-air missile (SAM) that can be used by South African and Brazilian Navies.

The Marlin technology demonstrator programme was contracted by the Department of Defence through Armscor and will result in a missile that is launched at a target in three to four years’ time. Marlin technology will subsequently be used for Navy, Army and Air Force applications, with synergy achieved due to common subsystems. The missile will use some subsystems and system architecture from Denel’s proven Umkhonto surface-to-air missile and the A-Darter.

Olivier told defenceWeb that South Africa and Brazil will develop missiles long after the A-Darter project. Tsepo Monaheng, CEO of Denel Dynamics, said that Denel is committed to its relationship with the Brazilian Air Force and Brazilian industry and noted that the success of the A-Darter collaboration will ensure that skills levels in both countries are sustained and improved. Monaheng said he was looking forward to the conclusion of a supplementary agreement that allows collaboration beyond A-Darter.

In addition to post-A-Darter work, Denel Dynamics is looking at collaborating with Brazil on a high speed target drone and a vertical takeoff and landing unmanned aerial vehicle (VTOL UAV).

Although the A-Darter is arguably Denel Dynamics’ most prestigious product, the company is also working on improving the other missiles in its stable. Last year it conducted firings of the Umkhonto SAM that engaged targets at 20 km, an improvement in range of 5 km. Ultimately the company wants to put a radar seeker head onto the Umkhonto and give it a range of up to 60 km.

Denel Dynamics is adapting its Ingwe anti-tank missile to be fired from different launchers. It was originally designed to be launched from armoured vehicles but the company is working on a lighter launcher for integration on light helicopters and light vehicles. The aim is to have a missile that can be dismounted from a vehicle and fired from a tripod. This would make it more versatile – for instance it could be fired from ships or used to protect bases. According to Christo de Kock, Chief Operations Executive, Denel Dynamics is busy with an internally funded prototype. A working prototype is expected in the next six months.

De Kock said Mokopa and Ingwe are mature missiles in production, with the Ingwe selling internationally. Meanwhile, the Al Tariq guided bomb unit is in production for the United Arab Emirates Air Force through the Tawazun Dynamics company and has been integrated onto the Hawk and Mirage 2000. On the surface-to-air side, the Umkhonto was delivered to the Finnish and South African navies and is in production for an export customer.

De Kock said Denel Dynamics was looking at using common building blocks in adapting its missiles to suit various needs. It is running a programme to replace the infrared seeker in the Umkhonto with a radar seeker for all-weather operation, for example.

Some years ago Denel exhibited the Impi missile at Africa Aerospace and Defence as a lighter, smaller Mokopa that could be fired from UAVs. However, the company has suspended development of this weapon as it is focusing on using UAVs like the Seeker 400 for intelligence, surveillance and reconnaissance given the sensitivity about armed UAVs.

Looking forward, de Kock said it was important to stay on top of developments and keep an eye on areas of interest, such as improved sensors, modular subsystems, parts commonality, scalability of warheads and cost reduction and Denel Dynamics is exploring all these avenues.
O Brasil precisa urgentemente firmar acordos de cooperação militar com a África do Sul. Isto porque ambos possuem posições estratégicas vitais no Atlântico Sul nos acessos ao Pacífico e Índico e para a Antártida. Além disso, tanto o Brasil como África do Sul tem grande potencial para desenvolverem mutuamente soluções na área de defesa.

Wingate

Re: Mssilhouse do Brasil

Enviado: Sex Ago 01, 2014 1:15 am
por Bolovo
Somos dos BRICS, fabricamos armamentos juntos, temos (quase) o mesmo caça... tá na hora de rolar uma integração maior entre nós, afinal o que nos separa é somente um monte de água.