Fórum Defesa Brasil

Carlos Mathias escreveu:Bem, tomara que resolvam o radar pelo menos, né?

Contratar um oculista bom


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Tem uma coisa que não para de martelar minha ôca cabeça. Se dinheiro não é problemas, a Rússia já havia oferecido um armazém alfandegado com estoque para 10 anos, e vamos elaborar o contrato sabendo disso tudo, não seria melhor exigir uma disponibilidade mínima com multa em caso de cagada de alguém ao invés de pegarmos o avião "pior"?

O que seria mais caro e pior logisticamente? Ter duas linhas completamente diversas de caças e materiais, pagar caro(muito caro mesmo) na aquisição e manutenção, ou ter uma linha só para o 4ºG e para o 5ºG com os mesmos motores, radares, armas e aviônicos?
Será que, sendo dinheiro uma preocupação do passado, oferecendo um bom valor a Rússia não garantiria essa logística?
Isso tudo tomando como certo que o serviço russo é "péssimo" e que a KNAAPO vende muito por efeito espiritual ou alguma mandinga siberiana.

E aí?

Carlos Mathias escreveu:Tem uma coisa que não para de martelar minha ôca cabeça. Se dinheiro não é problemas, a Rússia já havia oferecido um armazém alfandegado com estoque para 10 anos, e vamos elaborar o contrato sabendo disso tudo, não seria melhor exigir uma disponibilidade mínima com multa em caso de cagada de alguém ao invés de pegarmos o avião "pior"?

O que seria mais caro e pior logisticamente? Ter duas linhas completamente diversas de caças e materiais, pagar caro(muito caro mesmo) na aquisição e manutenção, ou ter uma linha só para o 4ºG e para o 5ºG com os mesmos motores, radares, armas e aviônicos?
Será que, sendo dinheiro uma preocupação do passado, oferecendo um bom valor a Rússia não garantiria essa logística?
Isso tudo tomando como certo que o serviço russo é "péssimo" e que a KNAAPO vende muito por efeito espiritual ou alguma mandinga siberiana.

E aí?

Não dá para comparar ,Carlos!É evidente que esta afirmação não se sustenta na lógica.Como eu disse anteriormente,um bom gerenciamento de logística acaba com esta "argumentação".O que está escondido nas entrelinhas da afirmação é o que me preocupa.

Vou chutar o pau da barraca: como disseram que dinheiro não é problema, estou achando que os caras estão querendo pegar o Rafale e entrar no PAK, e o que está pegando é equalizar a coisa.


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Não meu caro, não é tão simples não. Há interesses e interesses, se é que me entende.

Carlos Mathias escreveu:Tem uma coisa que não para de martelar minha ôca cabeça. Se dinheiro não é problemas, a Rússia já havia oferecido um armazém alfandegado com estoque para 10 anos, e vamos elaborar o contrato sabendo disso tudo, não seria melhor exigir uma disponibilidade mínima com multa em caso de cagada de alguém ao invés de pegarmos o avião "pior"?

O que seria mais caro e pior logisticamente? Ter duas linhas completamente diversas de caças e materiais, pagar caro(muito caro mesmo) na aquisição e manutenção, ou ter uma linha só para o 4ºG e para o 5ºG com os mesmos motores, radares, armas e aviônicos?
Será que, sendo dinheiro uma preocupação do passado, oferecendo um bom valor a Rússia não garantiria essa logística?
Isso tudo tomando como certo que o serviço russo é "péssimo" e que a KNAAPO vende muito por efeito espiritual ou alguma mandinga siberiana.

E aí?

O problema é que essa proposta ninguém viu, é apenas especulação de uma proposta que uma fonte falou. Quero ver mesmo um contrato com peças de manutenção de 10 anos por aqui, isso seria um grande prejuízo para os russos.

Ter duas linhas de caças seria a segurança, caso o que se fala dos russos seja verdade. Porque, mesmo com um bom contrato, imagine a confusão. O que queremos é ter caças voando e bem mantidos, e não ficar brigando em tribunais.

Quanto ao avião ser pior , isso não é fato, afinal, os caças russos ainda não existem, um é protótipo e o outro uma promessa. Ou seja, como diria um certo estrategista, é a soma de todos os medos!

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Immortal Horgh escreveu:Vou chutar o pau da barraca: como disseram que dinheiro não é problema, estou achando que os caras estão querendo pegar o Rafale e entrar no PAK, e o que está pegando é equalizar a coisa.


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Se a grana não é problema, seria a melhor solução, ficaríamos garantidos, e vamos desenvolver um caça com os russos, aí daria para saber de fato, se eles tem sérios problemas, como alguns dizem ou não. Qualquer coisa é só pular do barco. Afinal, não estaríamos a pé, porque os Rafale fariam o tampão até que os novos rumos fossem definidos.

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Prick, você está duvidando da fonte que disse coisas ruins sobre o Rafale, mas aceita a mesma quando esta diz que querem o Rafale. Afinal, a fonte serve ou não serve? Você fala de propostas fantasiosas, de acordos que não valem nada, depois pega a mesma fonte e diz que devemos acatar a vontade da fonte comprando Rafale, inclusive aceitando como verdade a informação de que grana não é mais problema.

E a tal padronização que você defendia quando deveríamos, segundo você, comprar Rafales e M-2000C? Agora chuta o balde é vamos fazer mistureba?

Carlos Mathias escreveu:Não meu caro, não é tão simples não. Há interesses e interesses, se é que me entende.

Eu sei, interesses obscuros existem e sempre existirão, mesmo para o FX, onde nós, pessoas sensatas, sabemos muito bem que o avião da minha assinatura seria a melhor opção


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Carlos Mathias escreveu:Prick, você está duvidando da fonte que disse coisas ruins sobre o Rafale, mas aceita a mesma quando esta diz que querem o Rafale. Afinal, a fonte serve ou não serve? Você fala de propostas fantasiosas, de acordos que não valem nada, depois pega a mesma fonte e diz que devemos acatar a vontade da fonte comprando Rafale, inclusive aceitando como verdade a informação de que grana não é mais problema.

E a tal padronização que você defendia quando deveríamos, segundo você, comprar Rafales e M-2000C? Agora chuta o balde é vamos fazer mistureba?

CM,

Não existe arma perfeita, todas tem problemas, pontos fracos e pontos forte. Agora, é preciso separar fatos e versões lobistas, do mesmo modo que a crítica aos russo pode estar sendo exagerada, o que a FAB deve fazer é se garantir, vide os problemas com o AMX, entrar num programa da envergadura de um PAK, não será para ontem. Digamos que fique pronto para recebermos ele a partir de 2020. Estamos em 2008.

Creio que o caminho seja a simplificação dos modelos usados, com o PAK entrando no lugar dos F-5M, AMX e M-2000C, nessa ordem. No final teríamos Rafales e PAK, não podemos esquecer que o Rafale tem uma versão naval.

A padronização que ainda defendo, é caso optemos por não pensar em caças de 5ª geração agora. Pode até ser que recebamos mais um lote de M-2000C. Porém, frente a nova perspectiva, diria que a vinda do Rafale selaria o destino do M-2000 na FAB.

Os acordos são isto, não geram obrigação, não são executivos. Como o Tratado SOFA, eles nos dão diretrizes, caminhos, mas não tem qualquer poder de vinculação.

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orestespf escreveu:
Disseram também que o radar do Rafale é "sofrível" (o resto eu não ouso comentar), mas que mesmo assim é interessante ter este caça no País, pois poderemos trocar o radar a qualquer momento. Aí eu disse que isso não é tão simples e que haveriam mais custos. Resposta: não estamos mais preocupados com custos de compras, mas de manutenção/logística a médio e longo prazo.

Em suma, (minha leitura) o Rafale não é o que queremos (palavras deles), mas possivelmente dará menos "problemas" do que os demais concorrentes.


Sds,

Orestes


PS: não se trata de opinião do Orestes, apenas um "vazamento indevido" (mais uma vez. rsrsrs) do que ouvi de boca (e documentos) de terceiros. E que cada um acredite ou não no que eu disse, apenas relatei as coisa.

Olá Orestes

Para não perder a tradição, concordo mais uma vez com você.

Se ouvisse o que o pessoal do CTA falou do radar do rafaleco, teria motivos de risos para uma tarde toda.

A minha surpresa sobre tudo isso foi ver que o rafaleco será um caça que a maioria da FAB não quer.

Um Abraço!
Alfredo

O destino do M2000 já está traçado faz um bom tempo: ele ficará operacional até 2013.


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Tem uma coisa que não para de martelar minha ôca cabeça. Se dinheiro não é problemas, a Rússia já havia oferecido um armazém alfandegado com estoque para 10 anos, e vamos elaborar o contrato sabendo disso tudo, não seria melhor exigir uma disponibilidade mínima com multa em caso de cagada de alguém ao invés de pegarmos o avião "pior"?

Cuidado.

Esse papo de estoque para 10 de peças é pura lorota. Nada disso foi proposto por nenhuma oferta de qualquer concorrente.


Alfredo

Bem, se é lorota não sei, foi o que li e ouvi. Não tenho como certificar informações. No máximo ouvir os amigos daqui e tentar analisar pela lógica.

Immortal Horgh escreveu:

orestespf escreveu:
Ontem tive uma confirmação (novamente) que já sabemos aqui pelo "povo do mar", a MB não vai comprar nada que não esteja operacional no país de origem. Já a FAB... Bem, pelo menos esta determinação ela não tem, é aí que a coisa pega. Se esta visão existisse na FAB (não sei se existe ou não), então o Typhoon provavelmente estaria no páreo. Uma grande pena mesmo...


Abraços,

Orestes

Por essa linha de raciocínio, Professor, significaria que o Rafale também estaria fora e o páreo ficaria só com o F-35 e o PAK.


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Não, Marcos, acho que você não entendeu. Repito de outra forma, se a MB fosse a FAB, então ela ficaria restrita a Rafale, Gripen, F-16 e F-18, nem o SU-35 (antigo) estaria na lista, pois o país de origem não o opera. Caças não finalizados, como F-35, SU-35-1 e até o PAK-FA, não seriam sequer considerados. Sacou?


Abraços,

Orestes